“Tecnoferência”: como a distração dos pais ao celular impacta os filhos?
A distração dos pais ao celular ou ao computador enquanto estão perto dos filhos já ganhou um nome: tecnoferência, termo que traduz a interferência da tecnologia na vida familiar. E cada vez mais estudos sugerem que ela afeta o comportamento infantil.
Os autores chegaram a essa conclusão após avaliar a percepção de crianças e pré-adolescentes sobre o uso de dispositivos tecnológicos pelos pais. Num período de três anos (2020 a 2022), aplicaram questionários a 1.303 voluntários em três momentos: quando tinham 9, 10 e 11 anos.
A avaliação continha afirmações como “gostaria que meus pais gastassem menos tempo no celular” ou “fico frustrado quando meus pais estão no celular em vez de passarmos tempo juntos”. Os participantes também responderam sobre sintomas de ansiedade, depressão, hiperatividade e falta de atenção. Os resultados mostraram níveis elevados desses transtornos na faixa dos 9 e 10 anos, associados a altas pontuações de “tecnoferência”.
Para os autores, quando as necessidades físicas e emocionais dos mais novos são consistentemente ignoradas ou respondidas de forma inapropriada, há maior risco de eles desenvolverem problemas comportamentais. De fato, estudos anteriores sugerem que essa interferência está associada a menor engajamento entre pais e filhos, menor habilidade em reconhecer as necessidades da criançs, menos tempo interações e mais respostas negativas ao comportamento infantil.
“Isso é um fenômeno atual e com certeza tem impacto nas relações humanas, provavelmente interferindo na educação”, diz o pediatra Claudio Schvartsman, do Hospital Israelita Albert Einstein. No entanto, o especialista ressalta que o fato de a coleta de dados ter sido feita durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, pode gerar um viés nos resultados.
Nesse sentido, os autores reconhecem que as percepções subjetivas das crianças também podem limitar as conclusões – por exemplo, jovens com sintomas de ansiedade podem perceber seus pais como mais distantes. Ainda assim, é importante discutir o uso da tecnologia com pais e filhos como parte dos cuidados rotineiros.
Cientistas identificam vulcão misterioso que resfriou a Terra em 1831
Um vulcão desconhecido entrou em erupção de forma tão explosiva em 1831 que resfriou o clima da Terra. Agora, quase 200 anos depois, cientistas identificaram o “vulcão misterioso”.
A erupção foi uma das mais poderosas do século 19, lançando tanto dióxido de enxofre na estratosfera que as temperaturas médias anuais no Hemisfério Norte caíram cerca de 1 grau Celsius (1,8 graus Fahrenheit). O evento ocorreu durante os últimos suspiros da Pequena Era do Gelo, um dos períodos mais frios da Terra nos últimos 10.000 anos.
Embora o ano desta erupção histórica fosse conhecido, a localização do vulcão não era. Pesquisadores recentemente resolveram esse quebra-cabeça analisando núcleos de gelo na Groenlândia, observando através das camadas dos núcleos para examinar isótopos de enxofre, grãos de cinza e minúsculos fragmentos de vidro vulcânico depositados entre 1831 e 1834.
De acordo com a análise, o vulcão misterioso era o Zavaritskii (também grafado Zavaritsky) na Ilha Simushir, parte do arquipélago das Ilhas Kuril, uma área disputada pela Rússia e Japão. Antes das descobertas dos cientistas, a última erupção conhecida do Zavaritskii foi em 800 a.C.
“Para muitos dos vulcões da Terra, particularmente aqueles em áreas remotas, temos uma compreensão muito pobre de sua história eruptiva”, disse o autor principal do estudo, Dr. William Hutchison, pesquisador principal da Escola de Ciências da Terra e Ambientais da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido.
“O Zavaritskii está localizado em uma ilha extremamente remota entre o Japão e a Rússia. Ninguém vive lá e os registros históricos se limitam a alguns diários de navios que passavam por essas ilhas a cada poucos anos”, disse Hutchison à CNN por e-mail.
Com poucas informações disponíveis sobre a atividade do Zavaritskii durante o século XIX, ninguém suspeitava anteriormente que ele pudesse ser um candidato para a erupção de 1831. Em vez disso, os pesquisadores consideravam vulcões mais próximos ao equador, como o vulcão Babuyan Claro nas Filipinas, segundo o estudo.
“Esta erupção teve impactos climáticos globais, mas foi erroneamente atribuída a um vulcão tropical por um longo período”, disse o Dr. Stefan Brönnimann, líder da unidade de climatologia da Universidade de Berna, na Suíça. “A pesquisa agora mostra que a erupção ocorreu nas Kurils, não nos trópicos”, disse Brönnimann, que não participou do estudo.
“Um genuíno momento eureka”
O exame de núcleos de gelo na Groenlândia forneceu pistas sobre o “vulcão misterioso” que entrou em erupção em 1831 • Michael Sigl via CNN Newsource
O exame dos núcleos de gelo da Groenlândia revelou que em 1831, a precipitação de enxofre – um sinal de atividade vulcânica – era cerca de 6,5 vezes maior na Groenlândia do que na Antártida. Essa descoberta sugeriu que a fonte era uma grande erupção de um vulcão de latitude média no Hemisfério Norte, relataram os pesquisadores.
A equipe do estudo também analisou quimicamente cinzas e fragmentos de vidro vulcânico medindo não mais que 0,0008 polegada (0,02 milímetro) de comprimento. Quando os cientistas compararam seus resultados com conjuntos de dados geoquímicos de regiões vulcânicas, as correspondências mais próximas estavam no Japão e nas Ilhas Kuril. As erupções vulcânicas no Japão do século 19 foram bem documentadas, e não havia registros de uma grande erupção em 1831. Mas colegas que haviam visitado anteriormente vulcões nas Ilhas Kuril forneceram amostras que levaram os pesquisadores a uma correspondência geoquímica com a caldeira Zavaritskii.
“O momento no laboratório analisando as duas cinzas juntas – uma do vulcão e outra do núcleo de gelo – foi um genuíno momento eureka”, disse Hutchison em seu e-mail. A datação por radiocarbono de tefra, ou depósitos de cinzas vulcânicas, na Ilha Simushir os situou nos últimos 300 anos Além disso, a análise do volume da caldeira e dos isótopos de enxofre sugere que a cratera se formou após uma erupção massiva entre 1700 e 1900, fazendo de Zavaritskii “o principal candidato” para a misteriosa erupção em 1831, escreveram os autores.
“Ainda me surpreende que uma erupção deste tamanho não tenha sido reportada”, acrescentou Hutchison. “Talvez existam relatos de queda de cinzas ou fenômenos atmosféricos ocorridos em 1831 que residam em um canto empoeirado de uma biblioteca na Rússia ou no Japão. O trabalho de seguimento para mergulhar nesses registros realmente me empolga.”
O final da Pequena Era do Gelo
A erupção de 1831 ocorreu no vulcão Zavaritskii na Ilha Simushir. A explosão gerou uma caldeira de 1,87 milhas de largura, revelando camadas vermelhas, pretas e brancas compostas de depósitos eruptivos passados • Oleg Dirksen via CNN Newsource
Junto com Zavaritskii, outros três vulcões entraram em erupção entre 1808 e 1835. Eles marcaram o declínio da Pequena Era do Gelo, uma anomalia climática que durou do início dos anos 1400 até cerca de 1850. Durante este período, as temperaturas anuais no Hemisfério Norte caíram em média 1,1 graus Fahrenheit (0,6 graus Celsius). Em alguns lugares, as temperaturas eram 3,6 graus Fahrenheit (2 graus Celsius) mais frias que o normal, e o resfriamento persistiu por décadas.
Duas das quatro erupções foram previamente identificadas: o Monte Tambora na Indonésia explodiu em 1815, e Cosegüina entrou em erupção na Nicarágua em 1835. O vulcão que produziu a erupção de 1808/1809 permanece desconhecido. A adição de Zavaritskii destaca o potencial dos vulcões nas Ilhas Kuril para perturbar o clima da Terra, relataram os autores do estudo.
Após a erupção de 1831, condições mais frias e secas emergiram no Hemisfério Norte. Relatos de fome e dificuldades generalizadas logo se seguiram, com fomes assolando a Índia, o Japão e a Europa, afetando milhões de pessoas. “Parece plausível que o resfriamento climático vulcânico tenha levado à falha nas colheitas e à fome”, disse Hutchison. “Um foco da pesquisa em andamento é entender até que ponto essas fomes foram causadas pelo resfriamento climático vulcânico ou por outros fatores sociopolíticos.”
Ao fornecer uma peça há muito perdida de informação sobre os vulcões do século 19 que resfriaram o clima da Terra, “o estudo talvez fortaleça nossa confiança no papel das erupções vulcânicas para a última fase da Pequena Era do Gelo”, disse Brönnimann.
Como Zavaritskii, muitos vulcões em todo o mundo estão em lugares isolados e são mal monitorados, tornando desafiador prever quando e onde a próxima erupção de grande magnitude pode ocorrer, acrescentou Hutchison. Se há uma lição a ser aprendida com a erupção de 1831, é que a atividade vulcânica em locais remotos pode ter consequências globais devastadoras — para as quais as pessoas podem não estar preparadas para enfrentar.
“Não temos realmente uma comunidade internacional coordenada para entrar em ação quando a próxima grande erupção acontecer”, disse Hutchison. “Isso é algo que precisamos pensar tanto como cientistas quanto como sociedade.”
US Steel critica veto de Biden à fusão com siderúrgica do Japão; entenda
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu que iria bloquear a fusão entre a US Steel e a japonesa Nippon Steel, por US$ 14,3 bilhões.
“Como já disse muitas vezes, a produção de aço – e os trabalhadores que produzem aço – são a espinha dorsal da nossa nação”, disse Biden em comunicado.
“Uma forte indústria siderúrgica de propriedade e operação nacional representa uma prioridade essencial da segurança nacional e é fundamental para cadeias de fornecimento resilientes.”
A mudança não é uma surpresa, mas pode ter implicações para futuros investimentos estrangeiros em empresas norte-americanas. Biden há muito tempo disse que se opõe ao acordo, que foi anunciado há um ano.
O presidente eleito Donald Trump também disse que não concorda com o acordo e que também o bloquearia quando assumir o cargo.
“A ação do presidente Biden hoje é vergonhosa e corrupta”, rebateu David Burritt, CEO da US Steel, em um comunicado.
“Ele deu uma vingança política a um chefe do sindicato fora de contato com seus membros, enquanto prejudica o futuro da nossa empresa, nossos trabalhadores e nossa segurança nacional. Insultou o Japão, um aliado vital para a economia e a segurança nacional, e colocou em risco a competitividade americana. Os líderes do Partido Comunista Chinês em Pequim estão dançando nas ruas. E Biden fez tudo isso enquanto se recusava a nos encontrar para conhecer os fatos.”
“Nossos funcionários e comunidades merecem melhor. Precisávamos de um presidente que soubesse como conseguir o melhor acordo para a América e trabalhar duro para fazer isso acontecer. Não se engane: este investimento é o que garante um grande futuro para a US Steel, nossos funcionários, nossas comunidades e nosso país. Nós pretendemos lutar contra a corrupção política do presidente Biden,” complementa Burritt.
O acordo tem sido politicamente carregado desde que foi anunciado em dezembro de 2023, suscitando a oposição política bipartidária ao controle estrangeiro de um componente que antes era a chave do poder industrial dos EUA, que enfraqueceu após tempos difíceis.
Bloquear o acordo pode ser politicamente popular no país, mas pode afastar o investimento estrangeiro em outras empresas dos EUA. Também poderia matar de fome a US Steel do investimento que diz precisar.
No final do mês passado, o Comitê para o Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS) notificou Biden de que não havia chegado a um consenso sobre se a venda da US Steel à Nippon representaria ou não um risco para a segurança nacional.
Por fim, o Comitê deixou a decisão ao presidente para determinar se bloqueará ou não o acordo por razões de segurança nacional.
O sindicato dos metalúrgicos tem se oposto fortemente ao acordo desde o momento em que foi anunciado, argumentando que a Nippon não deu garantias suficientes de que iria proteger os empregos sindicalizados em algumas das fábricas mais antigas da empresa com funcionários sindicalizados.
Mas a oposição de Biden ao acordo pode não ser a última palavra. US Steel e Nippon Steel emitiram uma declaração conjunta prometendo lutar contra isso no tribunal.
“Estamos consternados com a decisão do presidente Biden”, disse o comunicado.
“A declaração e ordem do presidente não apresentam qualquer evidência crível de uma questão de segurança nacional, deixando claro que esta foi uma decisão política. Não nos resta outra escolha senão tomar todas as medidas apropriadas para proteger nossos direitos legais.”
Já o sindicato elogiou a decisão. “Não temos dúvidas de que é a jogada certa para nossos membros e nossa segurança nacional”, disse o sindicato em um comunicado.
A siderúrgica norte-americana disse que poderia ser forçada a fechar as usinas representadas pelo sindicato se não receber os US$ 2,7 bilhões em investimento planejado pela Nippon Steel como parte da sua proposta de compra. A declaração conjunta das empresas na sexta-feira repetiu esse argumento.
“Bloquear esta transação significa negar bilhões de investimento comprometido para prolongar a vida das instalações envelhecidas da US Steel e colocar em risco milhares de empregos sindicais bem remunerados e que sustentam famílias”, disse o comunicado.
O sindicato disse na sexta-feira que a empresa pode continuar operando com lucro essas usinas sem o investimento da Nippon.
“Estamos confiantes de que, com uma gestão responsável, a US Steel continuará apoiando bons empregos, comunidades saudáveis e segurança nacional e econômica robusta no futuro”, ressalta o sindicato.
Decisão política
A compra proposta era destinada a ser impopular. US Steel foi uma vez um símbolo de poder industrial americano. Foi a empresa mais valiosa do mundo e a primeira a valer US$ 1 bilhão logo após sua criação em 1901. Também foi crucial para a economia dos EUA e os carros, aparelhos, pontes e arranha-céus que indicaram de forma tangível essa força.
Mas sofreu décadas de declínio desde o seu auge pós-segunda guerra mundial. Já não é nem mesmo o maior produtor de aço dos EUA, e um empregador relativamente menor, com 14 mil funcionários no país – 11 mil dos quais são membros do sindicato de metalúrgicos.
Mas ainda não é uma empresa que os políticos que gostam de falar sobre a grandeza americana querem ver cair em mãos estrangeiras – particularmente no estado politicamente significativo da Pensilvânia.
Embora não empregue quase tantas pessoas como costumava, a US Steel relata que tem cerca de 18 mil aposentados e beneficiários recebendo de seus fundos de pensão. E há centenas de milhares cujos pais, avós ou até bisavós trabalharam na US Steel em um determinado momento.
Demonstrando que bloquear o acordo parece ser de natureza política, Trump se opôs à compra da US Steel pela Nippon, mas recentemente recebeu um investimento de US$ 100 bilhões do Softbank do Japão, incluindo fundos para investimento em tecnologia de inteligência artificial dos EUA – sem dúvida, muito mais importante para a segurança nacional.
Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, toma posse em janeiro; republicano havia afirmado que barraria proposta • REUTERS
Se a compra da US Steel por uma empresa japonesa representa uma ameaça à segurança nacional, alguns investidores estrangeiros podem pensar duas vezes sobre o gasto em fusões e aquisições ou investimentos em empresas americanas.
Vários funcionários familiarizados com a revisão expressaram preocupação à CNN Internacional de que a decisão seria vista como um momento decisivo para o Comitê sobre Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos, que tem autoridade para avaliar fusões por motivos de segurança nacional.
As conclusões dos membros políticos do gabinete que compõem o Comitê são informadas pelo trabalho de cerca de 100 profissionais encarregados de avaliar um acordo quanto aos seus méritos, sem influência política.
“Má decisão”, disse um alto funcionário da administração sobre a ação de Biden para bloquear o acordo. “Não protege os empregos dos sindicatos e pode matar a empresa.”
Jason Furman, um dos mais importantes economistas do governo Obama, foi ainda mais franco na sua crítica à decisão.
“O presidente Biden alegando que o investimento do Japão em uma empresa siderúrgica americana é uma ameaça à segurança nacional é uma medida patética e covarde para interesses especiais que farão a América menos próspera e segura”, escreveu Furman em um post no X.
President Biden claiming Japan’s investment in an American steel company is a threat to national security is a pathetic and craven cave to special interests that will make America less prosperous and safe. I’m sorry to see him betraying our allies while abusing the law.
“Sinto muito vê-lo traindo nossos aliados enquanto abusa da lei.”
Furman, professor de política econômica na Universidade de Harvard, serviu como presidente do Conselho de Conselheiros Econômicos sob o presidente Barack Obama. Atualmente é consultor sênior no Asia Group.
Atrás dos concorrentes
Ao longo dos séculos XIX e XX, os trabalhadores foram para Pittsburgh e outras cidades da região do chamado Rust Belt, o Cinturão da Ferrugem, para buscar empregos bem remunerados em fábricas.
Os altos-fornos operados pela US Steel e seus concorrentes americanos levantaram lajes de aço, vigas e trilhos, juntamente com lucros massivos e poluição atmosférica intensa.
De acordo com uma história no Pittsburgh Post-Gazette sobre o 100º aniversário da US Steel em 2001, o pico de emprego da empresa de 340.000 chegou em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, quando desempenhou um papel crítico nos esforços de guerra das forças aliadas
O mesmo artigo diz que a produção de aço da empresa atingiu 35,8 milhões de toneladas em 1953, enquanto os siderúrgicos na Europa e no Japão ainda estavam lutando para se recuperar da guerra.
Em comparação, a US Steel transportou apenas 11,3 milhões de toneladas de aço de suas operações nos EUA nos 12 meses que terminaram em setembro, utilizando pouco menos de dois terços da capacidade de suas usinas siderúrgicas mais antigas, representadas pelo sindicato.
Após o seu pico, a empresa começou a ficar atrás de concorrentes emergentes, tanto estrangeiros quanto nacionais. Primeiro, ficou para trás dos concorrentes no Japão e na Alemanha, que foram forçados a se reconstruir do zero após a Segunda Guerra Mundial e a usar novas tecnologias que exigiram muito menos trabalho e energia.
A US Steel e outras siderúrgicas americanas eventualmente seguiram esses concorrentes estrangeiros para atualizar fábricas e equipamentos, mas ainda usaram em grande parte os métodos mais antigos para fazer aço derretendo matérias-primas, como minério de ferro em altos-fornos gigantes.
Os “integrados” logo ficaram atrás dos chamados “mini-mills”, ou mini-moinhos, concorrentes não sindicais que usam fornos de arco elétrico mais eficientes para transformar sucata de aço de carros descartados e outros produtos em novos produtos siderúrgicos.
Um pioneiro desta tecnologia de mini-moinhos, a Nucor, com sede em Charlotte, tem uma capitalização de mercado de US$ 26,9 bilhões, em comparação com o valor da US Steel de pouco mais de US$ 7 bilhões.
A US Steel “atingiu o pico em 1916”, disse o analista da indústria siderúrgica Charles Bradford à CNNInternacional em 2023, logo após a empresa anunciar que consideraria ofertas para comprá-la. “Tem sido descendente desde então. A saída do pico foi nos anos 70. Não fez nada por décadas.”
Bradford disse que a US Steel e outros concorrentes da siderurgia americana e outros nomes históricos como Bethlehem Steel, Inland Steel e LTV Steel subestimaram o desafio competitivo que enfrentaram no exterior e em mini-usinas domésticas. Os rivais Bethlehem, Inland e LTV entraram em falência nos últimos 30 anos e viram seus ativos fechados ou vendidos para outras empresas.
Contudo, o que resta dos ativos dessas empresas é parte da Cleveland-Cliffs, uma siderúrgica integrada sindicalizada que também passou pela US Steel em capacidade e produção.
Cleveland-Cliffs disse que está pronta para comprar qualquer usina que a US Steel queira fechar, mas tal movimento poderia enfrentar seus próprios problemas de concorrência devido à oposição de clientes de aço, como fabricantes de automóveis que ainda dependem de aço feito de matérias-primas em vez de sucata.
Nippon disse que não pretende fechar as usinas integradas, e que honrará todos os contratos de trabalho com o sindicato além de fazer o investimento em fábricas onde os membros do sindicato trabalham.
Mas o sindicato insiste que os planos da Nippon também colocariam em risco esses empregos sindicalizados. Disse que a Nippon pretende transferir a produção de usinas integradas, representadas pelo sindicato na Pensilvânia e Indiana para a própria operação da US Steel no Texas.
Berta é traída por pessoa inesperada em ‘Mania de Você’
Berta (Eliane Giardini) planeja oficializar sua união estável com Sirley (David Junior) em uma cerimônia especial. Após se casarem em Las Vegas, o casal se prepara para uma nova celebração, mas segredos ameaçam desestabilizar a relação. Enquanto a mansão é decorada para o evento, Tomás (Paulo Mendes) descobre uma verdade desconcertante: Sirley, companheiro de sua avó, é pai de Evelyn (Gi Fernandes) e marido de Leidi (Thalita Carauta).
Apesar disso, Ísis (Mariana Ximenes) o convence a manter o segredo. “A gente vai mesmo mentir pra minha avó?”, ele questionará a mãe e os farsantes. “Vamos apenas resguardar ela desse sofrimento”, garantirá a loira, em suma. “Mas ela vai se casar com o Sirlei hoje!”, disparará o rapaz, apontando a casa ser arrumada para a festa.
“Mais um motivo! Imagina sofrer uma decepção dessas às vésperas de se casar? Justo a sua avó, que nunca teve outro homem depois da morte do seu avô? Eu sempre sou a favor da verdade, você sabe. Mas, nesse caso, sinceramente, acho melhor deixar tudo como está”, dirá Ísis, em síntese. “E eu amo a Berta de verdade!”, garantirá Sirley.
Berta única enganada na própria casa
“Confia na sua mãe. Estou fazendo o melhor pra todos, principalmente pra sua avó e pra você também. O que não tem remédio, remediado está!”, dirá então a mãe de Tomás. Poucos dias antes da cerimônia, Sirley romperá com Leidi e aceitará as condições impostas para a união: separação total de bens.
A decisão enfurece Leidi, que não esconde seu ódio. Bertão, porntanto, segue a ser a única sem saber de nada que acontece dentro a própria casa. Enquanto isso, Ísis protege os farsantes para evitar a revelação de outro segredo: Tomás não seria o herdeiro legítimo de Berta. As informações são da colunista Márcia Pereira, do site Notícias da TV.
“Mania de Você” é uma novela criada e escrita por João Emanuel Carneiro, com colaboração de Vincent Villari, Marcia Prates, Eliane Garcia, Marina Luísa Silva e Zé Dassilva, e pesquisa de texto de Marta Rangel. A novela tem direção artística de Carlos Araujo, direção geral de Noa Bressane e direção de Walter Carvalho, Guilherme Azevedo, Philippe Barcinski e Igor Verde. A produção é de Gustavo Rebelo, Luís Otávio Cabral e Lucas Zardo, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
A fila andou! Amaury Nunes, ex de Karina Bacchi, é flagrado com ex-atriz da Globo
Amaury Nunes, empresário e ex-marido de Karina Bacchi, fez a fila literalmente andar e com uma nova loira. O ex-jogador de futebol surgiu bem acompanhado, diretamente da Praia dos Carneiros, em Pernambuco. Segundo fontes, o homem de negócios estava com a atriz Sofia Starling, conhecida pela passagem por “Malhação” e “Vai na Fé” durante o Réveillon. A artista ocupou o lugar de Rafa Kalimann na trama, encarando o papel da ex-BBB Gisela, dando em cima de José Loreto na ficção.
Essa foi a primeira vez que Amaury surgiu publicamente com uma mulher, após o término conturbado. Quem estava presente acompanhou de perto o novo casal do pedaço, que não se desgrudavam por nada no Ano Novo. Já existe até torcida pela famosa da série “Xeque Mate” e o atleta. A virada, que até então era entre amigos, ganhou um tempero a mais, com a dupla de pombinhos se permitindo ao romance.
Nunes e Bacchi, que se casaram em 2018, confirmaram o divórcio em maio de 2022. A polêmica envolvendo o filho de Karina, Enrico, também deu o que falar e pautou a imprensa na época. A celebridade é mãe do garoto desde 2017, que nasceu por meio de uma fertilização in vitro. Depois do rompimento, enfrentou o esportista em uma batalha judicial, que buscava o reconhecimento da paternidade socioafetiva.
Veja dicas para evitar problemas de gestão financeira nos negócios em 2025
Alguns arranjos que envolvem desafios logísticos, tributários e fiscais podem tornar a missão de empreender em algo burocrático e dificultoso.
Contudo, algumas ações práticas podem facilitar o dia a dia de empresários que, apesar do pouco conhecimento, tornam-se capazes de navegar em cenários complexos e incertos, a começar pela organização financeira.
De acordo com uma pesquisa elaborada pela Fundação Dom Cabral (FDC) em parceria com o Estímulo, fundo de impacto social de apoio a pequenos empreendedores, a gestão financeira é atualmente o principal desafio para donos de micro e pequenas empresas no Brasil.
O estudo, intitulado “Matriz da Maturidade Empreendedora” revela que a dificuldade em elaborar um planejamento financeiro e fiscal é atualmente uma das principais dores do público empreendedor.
Outras queixas apontadas são a dificuldade em atrair novos clientes e a falta de conhecimento específico na área de marketing.
Segundo Elisângela Furtado, professora da Fundação Dom Cabral e especialista em gestão de empresas, alguns comportamentos justificam o despreparo de empreendedores em relação ao controle financeiro de suas empresas. Entre eles está a ausência da separação entre gastos do negócio e gastos pessoais, especialmente entre os nano e micro empresários.
“Somente esse fator já é suficiente para impedir que o empreendedor seja capaz de analisar a viabilidade da sua atividade, identificar desperdícios e aumentar a produtividade”, avalia.
Outro erro comum, ela afirma, é a falta de investimento em ferramentas para controle financeiro. Com isso, a gestão manual se torna uma vilã nesse cenário, cooperando para que a organização financeira seja uma tarefa arcaica e suscetível a erros.
Já no caso das empresas de pequeno e médio porte, o problema passa a ser a ênfase exclusiva no curto prazo. “Quando o planejamento da gestão financeira não é capaz de ultrapassar o curto prazo, os empresários tendem a operar ‘apagando incêndios’”, diz.
Para mudar esse cenário, a especialista elenca seis dicas primordiais para que empreendedores possam romper com o paradigma da gestão financeira como um problema e alcancem o sucesso em 2025. Veja abaixo:
Cinco dicas para uma gestão financeira de sucesso
1. Revisite seu planejamento
Uma avaliação constante do mercado em que o negócio atua é vital. A afirmação contrapõe uma lógica comum ao universo empreendedor: a crença de que uma análise de mercado é necessária apenas nas etapas iniciais que antecedem a abertura da empresa.
O tema, ao que tudo indica, é urgente: a mesma pesquisa da Fundação Dom Cabral e Estímulo, por sua vez, mostra que o desinteresse em realizar análises de mercado está presente em mais da metade (57,6%) dos empreendedores brasileiros.
2. Priorize a qualificação
Características comuns à grande parte dos empreendedores brasileiros, a criatividade e a improvisação podem ser, na realidade, prejudiciais aos pequenos negócios.
De acordo com Elisângela, esses atributos não podem tomar o lugar da necessidade contínua de capacitação, algo que deve estar no radar de pequenos empresários de forma perene.
“O uso de conhecimentos válidos retira os empreendedores do jogo de tentativa e erro, que no médio prazo significa inviabilidade financeira. Mudar essa chave não é fácil, já que é uma característica cultural. Porém, aqueles que conseguem mudar a mentalidade, ampliam drasticamente a eficiência e eficácia do negócio”, afirma.
Instituições como o Estímulo e a Fundação Dom Cabral atuam nessa frente, oferecendo cursos e capacitações a empreendedores em temas relevantes como finanças, tecnologia e marketing. A FDC, por exemplo, possui o Pra>Frente Play, uma espécie de Netflix para nano e microempreendedores.
3. Avalie o cenário macro
Algumas movimentações esperadas no cenário macroeconômico, especialmente em 2025, podem influenciar a maneira como as PMEs gerenciam seus negócios.
Por isso, é essencial que os empreendedores estejam sempre atentos às principais tendências em curso. Entre elas, a incorporação da tecnologia aos negócios e a incursão da sustentabilidade como fator decisivo na matriz de gestão — em alta para 2025.
Para os empreendedores, conhecer e compreender essas mudanças pode ser uma forma interessante de formular estratégias capazes de combinar as tendências de forma vantajosa para o negócio, defende a especialista.
“Quanto mais planejada, maior a capacidade de o empreendedor se antecipar a aprender a identificar oportunidades de ampliar resultados positivos diante do contexto social e econômico no país e no mundo”, afirma.
4. Disciplina é a chave do sucesso
Disciplina é uma palavra de ordem para gestores de pequenas e médias empresas. Seja no pagamento de obrigações tributárias, fiscais ou até mesmo nos parcelamentos de empréstimos e cartão de crédito, honrar prazos é essencial, e evita o descontrole.
A professora também destaca o controle orçamentário adequado à realidade do negócio, ou seja, um e a precificação correta de produtos e serviços como fatores.
“Em termos mais simples, falamos de consciência dos custos, disciplina nos pagamentos e consistência no orçamento”, resume.
5. Tenha tecnologia como principal aliada
A tecnologia é a principal aliada dos empreendedores, já que encurta a curva de aprendizado, otimiza o tempo, cruza informações e possibilita análises de forma rápida, avalia Elisângela.
Com isso, a variedade de ferramentas disponíveis no mercado, das mais simples às mais sofisticadas, pode auxiliar PMEs a tomarem decisões mais estratégicas, ágeis e baseadas em dados.
O segredo para um uso bem-sucedido dessas ferramentas, avalia Elisângela, está na escolha correta e baseada no custo-benefício. “Com tanta opção, a estratégia para não errar é adequar o nível do investimento em uma solução ao orçamento do negócio”, afirma.
González diz que irá à Venezuela para posse, mas não revela plano para evitar prisão
Edmundo González, ex-candidato opositor da Venezuela, afirmou neste sábado (4) que irá a Caracas para tomar posse como presidente no dia 10 de janeiro, mas não revelou que estratégia seguirá para não ser preso pelo governo chavista.
“É uma data carregada de emoções, não somente pelo que representa minha presença em Caracas nesse dia, mas por todas as circunstâncias”, expressou o opositor sobre a data da posse, em coletiva de imprensa na Argentina, após se reunir com o presidente Javier Milei.
González disse não poder dar detalhes de como fará para entrar na Venezuela em meio a ameaças do governo de Nicolás Maduro.
Nos últimos dias, autoridades venezuelanas espalharam anúncios em aeroportos e postos de controle do país, oferecendo uma recompensa de US$ 100 mil por informações que levem à captura de González, contra quem pesa um mandado de prisão, pela publicação de supostas atas eleitorais.
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, pontuou anteriormente que, caso o opositor decida voltar ao país, haverá policiais esperando por ele no aeroporto.
“Não vou revelar mais do que já disse, que minha intenção é ir à Venezuela simplesmente para tomar posse do mandato que os venezuelanos me deram”, ponderou.
Questionado sobre como seria a cerimônia de posse, o ex-candidato opositor comentou não poder “adiantar”, já que “as circunstâncias hoje são muito complicadas”.
González visita a Argentina e se reúne com Milei
As declarações foram dadas ao lado do chanceler argentino, Gerardo Werthein, e da ministra da segurança de Milei, Patricia Bullrich.
Questionada sobre como a Argentina ajudará González na intenção de voltar à Venezuela, ela destacou que seu país apoia o “triunfo democrático” do opositor e que “a metodologia, as formas e a decisão de como será feita essa posse estão nas mãos de quem ganhou as eleições”.
O poder eleitoral do país atribuiu a vitória do pleito a Maduro, mas nunca publicou as atas com os resultados detalhados que comprovam os votos por cada mesa eleitoral. O líder chavista afirma que no dia 10 de janeiro dará início ao seu terceiro mandato presidencial.
A Argentina foi o primeiro país visitado por González em um giro pelas Américas que o opositor realiza antes do início do próximo mandato presidencial da Venezuela. Neste sábado, além de se reunir com Milei, o ex-candidato venezuelano também se encontrou com o uruguaio Luis Lacalle Pou, em Montevidéu.
O Brasil não foi incluído no tour de González, que embarca ainda neste sábado para os Estados Unidos, onde terá um encontro com o presidente Joe Biden e líderes do Congresso do país. O opositor disse que um encontro com o presidente eleito Donald Trump ainda não está definido.
González também afirmou que antes do dia 10 de janeiro irá para o Panamá e para a República Dominicana, países com os quais o governo chavista está em conflito pelas declarações em repúdio à atribuição da vitória eleitoral a Maduro e a convalidação do suposto resultado pelo Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela.
Fernanda Paes Leme desabafa sobre insegurança do corpo pós-parto
A atriz Fernanda Paes Leme, 41, desabafou sobre inseguranças e mudanças do corpo após dar à luz Pilar, nascida em abril de 2024. A criança é fruto do relacionamento da artista com o empresário Victor Sampaio.
De férias em Fernando de Noronha, a atriz contou que levou mais maiôs do que biquínis. Esse comportamento, segundo ela, difere das vezes anteriores nas quais visitou a ilha — ou seja, quando vestia mais biquínis.
“Estou insegura com meu corpo. Quando falo isso, muita gente vai falar: ‘Imagina, olha como você está! Você está ótima’. Eu sei disso, mas estou dividindo um sentimento meu do que eu via no espelho antes e do que vejo agora”, começou a Fernanda em uma sequência de stories no Instagram neste sábado (4).
A atriz continuou que, mesmo sendo uma mulher “esclarecida e empoderada”, não está sendo tão generosa consigo mesma após o nascimento da filha. Ela ainda revelou uma preocupação com os paparazzi em Fernando de Noronha, que fotografam famosos com roupas de banho.
“Que loucura isso, né? A gente cresceu nesse lugar de pressão: a mulher está sempre sendo pressionada ou se pressionando aos padrões e corpos surreais e inalcançáveis”, completou.
Fernanda também contou que, no passado, usou uma injeção para emagrecer, mas descobriu ser intolerante ao medicamento. Por isso, não pode mais utilizar o método.
Assista aos vídeos abaixo:
Fernanda Paes Leme fala sobre suas inseguranças de ter um corpo pós-parto (parte 1) pic.twitter.com/LmNh06UNBK
Vídeo! Karol Conká surge em nova chamada do BBB 25
Karol Conká é um dos nomes mais marcantes que passou pela história do Big Brother Brasil. Considerada uma das maiores vilãs do reality show, não há quem não lembre dela e ela apareceu em nova chamada para a edição de 2025.
Karol Conká deixou sua marca no Big Brother Brasil 21, sendo eliminada no quarto paredão com 99,17% dos votos, a maior rejeição da história do programa. A votação contou com mais de 200 milhões de participações e também registrou a menor porcentagem para um participante em disputa.
A artista enfrentou Arthur Picoli e Gil do Vigor no paredão que decretou sua saída. A trajetória de Karol no programa ficou marcada por diversas discussões e atitudes que geraram reações negativas do público.
Conflitos no BBB21
Karol acumulou desavenças com vários participantes, como Carla Diaz, Camilla de Lucas e Juliette Freire. Contudo, sua relação conturbada com Lucas Penteado foi o estopim para que sua permanência no reality fosse rejeitada por tantos espectadores
Mulher revela traição de amigo de Thiaguinho: ‘Tudo que imaginar’
Christiane Moura, esposa de Saymon Saz, violonista e vocalista parceiro da banda de Thiaguinho desde 2012, revelou episódios de traição e comportamentos inaceitáveis por parte do marido. Segundo Christiane, ela descobriu provas incontestáveis no e-mail de Saymon, incluindo vídeos e fotos comprometedoras.
“Não acho justo o que eu estou passando. O Saymon não é essa pessoa que vocês acham. Ele não é essa pessoa fenomenal, maravilhosa […] Eu tô indo na Igreja porque eu tô tendo problemas com a minha filha e eu pedi pra Deus me dar uma orientação. Por algum motivo resolvi mexer no e-mail dele e eu vi que ele tinha um aplicativo de nuvem, onde se guarda foto, coisas que ninguém pode ver”, relatou ela.
O conteúdo encontrado incluiu casos com mulheres próximas, como amigas e esposas de amigos de Saymon: “Eu abri esse aplicativo, consegui baixar porque eu tenho a senha do e-mail. E eu não desejo pra ninguém o que eu vi. Saymon tem caso com a maioria das mulheres dos amigos dele, com a minha amiga de infância a Pâmela, esposa de um amigo dele também, o Diego. Eu desconfiei algumas vezes, mas ele falava que eu era louca, que não tinha nada a ver. Os telefones [das mulheres] eram gravados [no celular] com nome de homem, e-mails com mulheres falando: ‘Não me manda mensagem no Insta que a minha mulher tem a senha’, [caso com] fãs. Tudo o que você imagina”.
Fotos da filha baixadas no celular de Saymon
Além das traições, Christiane revelou que o marido armazenava fotos de sua filha e de outras mulheres da família em situações desconfortáveis. “Umas fotos que não pegava o rosto da minha filha. Foto da minha filha abaixada, fotos das minhas irmãs, pessoas da minha família que estavam de short, um monte de fotos da academia, da Fran, da minha personal, um monte de vídeos dele transando com um monte de mulheres diferentes, tinha foto até de homem, de homem de sunguinha”, contou ela.
“Eu tento demonstrar [que ele a sustenta] pra que ele tenha mais fãs, mais carreira, mas não é nada disso. Nossa viagem pros Estados Unidos eu paguei metade, tudo o que a gente tem eu ajudo a pagar”, revelou ela. Chris desabafou também sobre as dificuldades com a filha, que está em um relacionamento desaprovado pela mãe. “Ele [Saymon] tinha fotos da minha filha. Ela tá namorando com um cara errado, saiu de casa, será que tenh culpa? Será que ela sentiu isso [sobre as fotos] e eu não vi?”, disse a mulher o músico, abalada.
Em meio às lágrimas, Christiane lamentou a situação: “Isso não pode ficar assim. O cara não me procurava em casa, tomava tadalafila, viagra, o tempo todo. E eu achando que era a bipolaridade [dele], sempre apoiei […] Não me arrependo, não sei o que tenho que fazer, me perdoem”, finalizou Christiane, por fim.