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Guerra às drogas consumiu R$ 7,7 bilhões em 2023, diz estudo

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Guerra às drogas consumiu R$ 7,7 bilhões em 2023, diz estudo

A guerra às drogas consumiu cerca de R$ 7,7 bilhões no ano de 2023 em seis unidades federativas brasileiras, segundo dados divulgados pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), nesta terça-feira (10).

O estudo “Efeito Bumerangue: o custo da proibição das drogas”, levantou informações de seis unidades federativas, como Bahia, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Essas localidades gastaram juntas tal valor com a intenção de implementar a Lei de Drogas (11.343/06).

A pesquisa revela a parcela de trabalho dedicado à proibição das drogas no âmbito de sete instituições do Sistema de Justiça Criminal, sendo elas as Polícias Civil e Militar, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, Sistema Penitenciário e o Sistema Socioeducativo. As informações foram obtidas através da Lei de Acesso à Informação (LAI).

A coordenadora do CESeC e do projeto, Julita Lemgruber, destaca que a guerra às drogas pode impactar alguns grupos sociais em específico. “A guerra às drogas se assemelha a uma jogada de bumerangue amadora e sem estratégia, mas o objeto aqui é um montante bilionário de dinheiro público, que se volta contra a população, com impactos devastadores, principalmente para a juventude negra e periférica”, comenta.

Mais de R$ 4,5 bilhões foram gastos somente em duas instituições, sendo elas a Polícia Militar e o Sistema Penitenciário, de acordo com a pesquisa.

Além disso, a Bahia, o Distrito Federal, o Pará, o Rio de Janeiro e São Paulo gastaram juntos quase R$ 1 bilhão com o Sistema Socioeducativo no último ano. Tais gastos foram direcionados em privação e restrição de liberdade de adolescentes por infrações relacionadas à Lei de Drogas.

Vale destacar que o estado catarinense não se inclui a esta soma, porque o Sistema Socioeducativo dele faz parte da Secretaria de Estado de Administração Prisional e Socioeducativa.

Falta de transparência

A pesquisa também destaca a falta de transparência no que se refere a informações fundamentais que possam estimar os custos reais da implementação da Lei de Drogas.

Como mostrado no estudo, um exemplo desta falta de transparência está presente nas informações fornecidas pelas Polícias Militares, em que parte dos trabalhos direcionados aos crimes relativos às drogas não são registrados ou publicados. Ações cotidianas de revistas nas ruas só geram registros quando alguma quantidade de entorpecente é apreendida.

O processo que já começa com pouca transparência compromete todo o sistema. As polícias militares fazem operações muito custosas para o Estado e que devastam a vida e o futuro de milhares de jovens negros das periferias, seja pela letalidade da sua ação, seja pelo encarceramento ou pelas limitações impostas à vida cotidiana, como a impossibilidade de ir à escola ou a um centro de saúde. Em resumo, sob qualquer ponto de vista o custo da proibição também significa um prejuízo imenso para a sociedade


Julita Lemgruber, coordenadora do CESeC

Além disso, a comparação dos gastos do Sistema de Justiça Criminal analisados no estudo revela diferenças significativas entre as unidades federativas analisadas.

Com base no indicador da PM, 26,3% das ocorrências registradas na Bahia em ações de patrulhamento e/ou flagrantes estão relacionados à Lei de Drogas. Nos outros estados citados e no Distrito Federal, este número varia entre 3,5% e 8,2%.

Dentro disso, destaca-se que no Rio de Janeiro e em São Paulo, do total de adolescentes atendidos pelos sistemas socioeducativos, 40,0% cumprem medidas de restrição e privação de liberdade por atos análogos aos crimes previstos na Lei de Drogas.

A situação é inversa no Pará, onde este número representa 3,9% do total de jovens nessas instituições.

“Essa estratégia de guerra às drogas não reduz o consumo e não traz mais segurança para a população. Nós precisamos rever isso”, comenta Lemgruber à CNN.

Serviços essenciais

Segundo o estudo, a destinação do orçamento na guerra às drogas compromete o que poderia ser investido em serviços essenciais. Com os R$ 7,7 bilhões gastos, a pesquisa indica que poderia ter sido construídas 954 novas escolas públicas, além da manutenção, durante um ano, de 396 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

O que dizem as unidades federativas

O estado de São Paulo informou em nota que o “combate ao tráfico de drogas é uma das prioridades da Secretaria da Segurança Pública desde o começo da gestão” e disse que “foram apreendidas 435,2 toneladas de drogas” entre 2023 e 2024.

O Pará relatou que em 2024, o “trabalho integrado das forças de segurança resultou na apreensão de mais de 12 toneladas de entorpecentes e na prisão de 1.766 integrantes de facções criminosas em mais de 70 operações realizadas até novembro.”

À CNN, o Distrito Federal comentou que, no ano de 2023, “não recebeu recursos exclusivamente destinados ao combate às drogas no âmbito do sistema prisional do DF.”

Procurados para um posicionamento sobre o assunto, os governos da Bahia, Rio de Janeiro e Santa Catarina não nos retornaram até a publicação desta matéria.

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Como fazer? Veja 10 dúvidas que mais ficaram em alta na web em 2024

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Como fazer? Veja 10 dúvidas que mais ficaram em alta na web em 2024

Um levantamento divulgado pelo Google nesta terça-feira (10) revelou as dez pesquisas virtuais que mais cresceram no Brasil em 2024 na categoria “como fazer”. Confira lista abaixo.

O primeiro lugar foi ocupado por um costume que bombou nas escolas do Brasil neste ano: o Dia da Mochila Maluca.

É possível que a posição tenha sido proporcionada por mães e pais preocupados com a customização do acessório.

Também apareceram outras dúvidas recorrentes, relacionadas, por exemplo, ao cálculo da média de nota do Enem, imposto de renda e título de eleitor online.

Dez buscas de “como fazer” que mais cresceram em 2024

  1. Como fazer uma mochila maluca?
  2. Como fazer a média do Enem?
  3. Como fazer figurinha no iPhone?
  4. Como fazer para justificar o voto?
  5. Como fazer prova do laço?
  6. Como fazer sangue artificial?
  7. Como fazer empréstimo do Bolsa Família?
  8. Como fazer pegadas de coelho no chão?
  9. Como fazer Imposto de Renda?
  10. Como fazer título de eleitor online?

A lista mostra as principais tendências de busca dentro deste recorte (a categoria “como fazer”). O ranking foi selecionado com base nos termos de pesquisa que tiveram o maior aumento de interesse neste ano em comparação com o ano anterior.

Os termos da lista não foram, necessariamente, os mais pesquisados em números no ano de 2024.

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Kate Middleton confessa que enganou a própria filha

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Kate Middleton confessa que enganou a própria filha

Durante o concerto de Natal – Together At Christmas – da família real, celebrado esta semana, Kate Middleton revelou à cantora Paloma Faith que os filhos estavam ansiosos pelo evento, e que um dos detalhes do culto, que ela decidiu manter em segredo para surpreender a Princesa Charlotte, foi a apresentação do Royal Ballet.

Kate Middleton admite que não estava preparada para o ano que teve

Como a menina adora balé, a Princesa de Gales não contou nada à filha que o grupo de dançarinos iria se apresentar no culto, porém, algo que não estava em seus planos aconteceu: Príncipe Louis soube e então Middleton lhe pediu para não dizer nada à irmã.

Ela contou que durante duas semanas ele conseguiu manter o segredo: “Ele guardou o segredo por, o quê, quase duas semanas agora.”

“Muito desafiador”, Paloma concordou.

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“Para uma criança de seis anos”, respondeu Kate. “E então esta manhã ele disse ‘Mamãe, por favor, posso contar a ela – estou explodindo’. Eu adormeci e ele realmente queria contar a ela. Acho… espero que ele tenha cumprido”, sorriu.

Charlotte mais tarde se iluminou ao ver os dançarinos durante o culto, sugerindo que seu irmão mais novo tinha sido fiel à sua palavra.

A princesa herdou o amor de sua falecida avó, a princesa Diana, pela dança e começou a ter aulas desde pequena.

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Fonte: OFuxico

Senna: Sophia Turini chama atenção por semelhança com Viviane Senna 

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Senna: Sophia Turini chama atenção por semelhança com Viviane Senna 

Aos 8 anos, Sophia Turini já conquista um espaço de destaque no mundo das artes com uma estreia de grande impacto na série “Senna”, da Netflix. Interpretando Viviane Senna na infância, Sophia impressiona não apenas pela sua atuação envolvente, mas por uma semelhança física extraordinária com a irmã do ícone Ayrton Senna quando criança.

A coincidência de que Sophia mora na zona norte de São Paulo, região que também foi lar da família Senna, só torna o fato ainda mais encantador.

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A série, que estreou no catálogo da Netflix na sexta-feira, 29 de novembro, é uma homenagem detalhada à vida e carreira de Ayrton Senna, dirigida por Vicente Amorim e Julia Rezende, com um roteiro repleto de nuances elaborado por Álvaro Campos, Gustavo Bragança, Rafael Spínola, Thais Falcão e Álvaro Mamute. A produção traz não apenas a história do piloto, mas também um olhar sobre sua vida pessoal, capturando a humanidade por trás do mito.

O processo de seleção de Sophia foi minucioso e emocionante. Ela começou com testes online, seguidos pelos presenciais, até que, na mesma semana, foi informada que havia sido escolhida para interpretar Viviane Senna. “Foi um sonho! Eu passei por uma preparação de elenco, onde conheci o Antônio (que interpreta o Ayrton Senna criança), e ensaiamos juntos. Além disso, fiz uma transformação no meu visual, cortando a franja para ficar mais parecida com a Viviane. Foi uma experiência incrível!”, conta a atriz, com um brilho nos olhos.

Além das cenas que marcaram sua jornada, como as da escola e da fábrica, a atriz teve a oportunidade de visitar o Instituto Ayrton Senna, onde se emocionou ao ver de perto itens tão representativos, como o capacete, o macacão e o próprio carro do piloto. “Ver o que ele representou para o Brasil foi muito especial. Meu pai e minha mãe estavam comigo e me senti muito grata por viver essa experiência”, revela Sophia, emocionada com a chance de conhecer mais sobre o legado de Ayrton Senna.

Apesar de sua pouca idade, Sophia já tem uma visão admirável sobre o papel que interpreta. “No futuro, não quero apenas parecer fisicamente com a Viviane Senna. Quero carregar a força, a coragem e o espírito de caridade que marcaram sua trajetória”, afirma a atriz com uma maturidade que impressiona para alguém tão jovem.

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Fonte: OFuxico

Lula passa por cirurgia em São Paulo após dores de cabeça

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Lula passa por cirurgia em São Paulo após dores de cabeça

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez uma cirurgia em São Paulo na noite de segunda-feira (9) após sentir dor de cabeça. Ele segue estável e internado no Hospital Sírio-Libanês.

Segundo o boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, Lula deu entrada em Brasília para um exame de imagem após sentir o incômodo. A ressonância então indicou uma hemorragia intracraniana devido à queda que ele sofreu em 19 de outubro.

O presidente foi transferido para a unidade de São Paulo onde foi submetido à uma craniotomia para drenagem de hematoma.

Ainda de acordo com a declaração, a cirurgia transcorreu bem e Lula está sob monitoração em leito de UTI.

Em atualização.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Lula passa por cirurgia em São Paulo após dores de cabeça no site CNN Brasil.



Fonte: CNN

Tatá Werneck passa por cirurgia em SP: “Sou bem medrosa”

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Tatá Werneck passa por cirurgia em SP: “Sou bem medrosa”

Tatá Werneck surpreendeu os fãs nesta segunda-feira (9/12) ao revelar que passou por uma cirurgia em São Paulo. A apresentadora compartilhou a notícia nas redes sociais com uma foto ao lado da cardiologista Ludhmila Hajjar e aproveitou para agradecer à equipe médica que a acompanhou no hospital Rede D’Or Vila Nova Star, na zona sul da cidade.

Apesar de Ludhmila Hajjar não ter realizado o procedimento, Tatá explicou que a médica esteve presente para dar apoio: “A doutora Ludhmila não me operou, ela estava acompanhando a cirurgia porque eu sou uma pessoa complicada. Tenho muito medo de anestesia. Para ter uma noção, quando uma pessoa vai me furar para glicose eu mesma pego e me furo, sou bem medrosa mesmo.”

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Tatá Werneck pede orações para a vó, dona Vera, que está internada

Tatá Werneck reage após polêmica sobre a festa da filha
Tatá Werneck chora ao expor que sofreu abuso e foi descredibilizada
Tata Werneck faz piada sobre momento “íntimo” com Rafael Vitti
Tatá Werneck faz piada ao comemorar 7 anos com Rafa Vitti
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“Lúcida, curada e feliz”, comemora Tatá Werneck após alta da avó

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Tatá Werneck pede orações para a vó, dona Vera, que está internada

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Tatá Werneck reage após polêmica sobre a festa da filha

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Tatá Werneck chora ao expor que sofreu abuso e foi descredibilizada

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Tata Werneck faz piada sobre momento “íntimo” com Rafael Vitti

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Tatá Werneck faz piada ao comemorar 7 anos com Rafa Vitti

Instagram/Reprodução

Tatá revelou que a cirurgia estava planejada há tempos, mas só agora conseguiu conciliar com sua agenda. “Está tudo bem. Estava com essa cirurgia marcada há muito tempo, mas não tinha tempo de folga e recuperação. A princípio, seriam dois dias de recuperação, mas fiquei com medo de operar antes e não conseguir fazer o prêmio [Multishow]”, escreveu.

Sem detalhar o tipo de procedimento realizado, a apresentadora tranquilizou os seguidores, garantindo que está ótima. “Um pouco inchada de soro… Vou passar em Aparecida para agradecer.”

Por fim, Tatá não poupou elogios à equipe e à estrutura do hospital: “Não sou uma paciente fácil. Sou muito medrosa. E vocês são uma equipe incrível em um hospital maravilhoso! Parece que estamos em um hotel (tirando o fato de acordar de fralda) […] Quando preciso em São Paulo, é no Vila Nova que eu vou. Isso não é uma publicidade. É gratidão mesmo.”

Ludhmila Hajjar é conhecida por atender outros famosos como Virginia Fonseca, Joelma, Daniela Mercury, Mauro Machado (pai de Anitta), Gusttavo Lima e Leonardo. Ela também já foi cotada para assumir o Ministério da Saúde no governo de Jair Bolsonaro em um momento crítico da pandemia de Covid-19.



Fonte: Metrópoles

Inflação em 2024: como petistas avaliam o risco de estouro da meta

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Inflação em 2024: como petistas avaliam o risco de estouro da meta

Expoentes do Partido dos Trabalhadores (PT) têm começado a reagir ao aumento da inflação neste ano e ao risco de estouro (ou seja, descumprimento) da meta de 3% em 2024. Estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que reúne o Ministério da Fazenda, o Ministério do Planejamento e Orçamento e o Banco Central (BC), a meta de inflação deste ano é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, podendo oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).

Os mais de 100 analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central esperam que a inflação estoure o teto da meta e aumentaram, nesta semana, a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Eles esperam que o índice que mede a inflação oficial do país encerre o ano em 4,84%. O próprio BC também já admitiu o descumprimento da meta de inflação em 2024.

Para 2025, a projeção do mercado para o IPCA subiu de 4,40% para 4,59% — o que significa que os analistas financeiros estimam que o índice deve estourar o teto de 4,5% da meta inflacionária pelo segundo ano consecutivo.

Em 2023, a inflação foi de 4,62%, 1,37 ponto percentual (p.p.) acima da meta para a inflação de 3,25%. Embora elevada, ela continuou dentro do intervalo de tolerância estabelecido pelo CMN.

O que dizem os petistas

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi uma das vozes mais críticas à meta. Em 2023, antes da mudança na sistemática da meta de inflação (entenda mais sobre isso abaixo), Gleisi defendeu que o CMN mudasse o centro da meta, que ela disse ter sido fixado “irrealisticamente” antes do atual governo Lula. O próprio presidente da República defendia uma revisão da meta de inflação para cima, mas acabou convencido pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento).

Recentemente, pelas redes sociais, Gleisi colocou em dúvida o que chamou de “projeções pessimistas da inflação para pressionar os juros”. Já em discurso na abertura do seminário nacional do PT, na última quinta-feira (5/12), em Brasília, ela questionou:

“Se for para deixar que os preços dos combustíveis, da energia e dos serviços públicos essenciais sejam definidos com base no lucro de empresas privadas ou privatizadas, para que serviria o PT?”.

Dias depois, no sábado (7/12), resolução do diretório nacional do PT trouxe que “é preciso combater a alta dos preços dos alimentos, que refletem os efeitos da crise climática sobre a cadeia produtiva”.

Outro expoente do PT, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, defendeu que a inflação não seja controlada apenas com alta da taxa de juros e restrição ao crédito. Em evento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro em agosto, Marinho considerou que há outras formas de controlar o aumento de preços, como a ampliação da produção.

“O Banco Central precisa aprender que, combater inflação, não tem só um jeito, que é o jeito de restrição de crédito e de aumento de juros. Controla-se inflação também com oferta, com mais produção, mais capacidade aquisitiva da classe trabalhadora do país. Porque há espaço para isso. Nós vimos nos governos Lula 1 e 2, que controlamos a inflação com mais produção”, afirmou o auxiliar do presidente Lula.

Na semana passada, o ex-ministro da Fazenda de governos petistas (entre os anos de 2006 e 2014) Guido Mantega classificou a meta de inflação de “errada”. “O Brasil não consegue ter uma inflação de 3% em condições normais, só se estiver em estagnação ou se despencassem todos os preços das commodities” disse ele em entrevista ao UOL, classificando a meta atual de “um problema”.

Mantega desiste de ir para a Vale em movimento articulado pelo governo

Nesse sentido, Mantega e outros petistas e nomes ligados à esquerda começam a defender uma mudança no atual patamar da meta, por considerá-la de difícil cumprimento. Essa defesa, porém, ainda tem sido feita de forma tímida e circunscrita aos bastidores. Há, na equipe econômica, uma avaliação, às vezes representada na forma de torcida, para que a inflação fique dentro da meta, próxima ao limite superior.

Em revisão da Fazenda, inflação de 2024 avança para 4,40%

IPCA de novembro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta terça-feira (9/12) o IPCA do mês de novembro. Os preços subiram 0,56% em outubro — o que representa alta de 0,12 ponto percentual (p.p.) em comparação a setembro (0,44%). Com isso, o Brasil teve inflação acumulada de 4,76% nos 12 meses — 0,26 ponto percentual acima do teto da meta para 2024. No ano, o IPCA acumulado é de 3,88%.

A inflação de novembro deve desacelerar em relação a outubro, tendo como principais contribuições os preços de energia elétrica, devido à mudança para a bandeira amarela, e do grupo de saúde e cuidados pessoais, em razão dos descontos de Black Friday. No entanto, em contrapartida, economistas e consultorias esperam que os grupos de alimentação no domicílio e despesas pessoais amorteçam a queda.

Em caso de descumprimento da meta, o BC precisa divulgar uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando as razões para o estouro. Isso porque a autoridade monetária é que faz o controle da inflação, através da taxa básica de juros (Selic), definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) a cada 45 dias. A nova Selic será anunciada nesta quarta-feira (11/12).

Meta contínua

Em meados deste ano, houve mudança na sistemática da meta de inflação, que passou de ano-calendário para meta contínua, sendo definida com três anos de antecedência. Essa sistemática, porém, só será efetivamente adotada a partir do próximo ano.

De 1999 até 2024, a meta se refere à inflação do ano-calendário. Entre 1999 e 2018, o CMN definia em junho a meta para a inflação de dois anos-calendário à frente e, entre 2019 e 2023, para três anos-calendário à frente.

A partir de janeiro de 2025, visando se adequar às melhores práticas e à experiência internacional, a meta se refere à inflação acumulada em doze meses, apurada mês a mês, conhecida como “meta contínua”. Por exemplo, em janeiro de 2025, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Em fevereiro seguinte, o mesmo procedimento, e assim por diante. Assim, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrito ao mês de dezembro de cada ano.

Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, é considerado descumprimento da meta. A utilização desse período evita a caracterização de descumprimento em situações de variações temporárias na inflação. Esse é o caso, por exemplo, de um choque em preços de alimentos que faça com que a inflação fique fora do intervalo de tolerância por apenas alguns meses.



Fonte: Metrópoles

Jay-Z pressiona Justiça para revelar identidade de autora do processo de estupro

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Jay-Z pressiona Justiça para revelar identidade de autora do processo de estupro

O rapper Jay-Z vem sendo acusado de estuprar uma menina de 13 anos, nos anos 2000, junto com o Sean Diddy Combs, mais conhecido como P. Diddy. Após as alegações, o rapper solicitou que o tribunal revelasse o nome da suposta vítima do caso, a autora do processo.

A mulher anônima foi identificada como Jane Doe. O suposto crime teria ocorrido em 2000 em uma festa que ocorreu após a premiação MTV Video Music Awards (VMA), em Nova York. A ação civil foi aberta em outubro e tinha Combs como réu, mas foi reaberta no domingo para a inclusão do nome do marido de Beyoncé, de acordo com informações da NBC.

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Vini Jr. tira foto ao lado do rapper Jay-Z (Foto: Reprodução Instagram)
Vini Jr. tira foto ao lado do rapper Jay-Z (Foto: Reprodução Instagram)
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Após tomar conhecimento da acusação, Jay-Z solicitou ao tribunal que a identidade da acusadora fosse revelada e acusou o advogado dela, Tony Buzbee, de conduzir uma “campanha de extorsão” contra ele. “O sr. Carter não deveria ter que se defender sob os holofotes contra um acusador que fica na escuridão completa” , afirmou Alex Spiro, advogado do rapper, em um documento obtido pela Billboard.

A equipe de defesa do rapper também acusou Tony Buzbee de tentar extorquir dinheiro dele. “Essa campanha foi cínica e calculada para forçar o pagamento de uma quantia exorbitante de dinheiro, o réu teria que pagar X milhões de dólares, independente da verdade”, afirmou outro trecho do documento, este obtido pelo Page Six.

Além disso, o time de advogados alegou “falta de jurisdição e legitimidade”, e solicitou que o processo fosse arquivado.



Fonte: Portal LEODIAS

Giovanna Ewbank explica venda de mansão milionária: “Estou quase chorando”

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Giovanna Ewbank explica venda de mansão milionária: “Estou quase chorando”

A atriz e apresentadora Giovanna Ewbank compartilhou, nesta segunda-feira (9/12), os motivos que levaram sua família a vender a mansão avaliada em R$ 25 milhões, localizada no Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O imóvel, onde ela morava com o marido, Bruno Gagliasso, e os filhos Títi, Bless, e Zyan, foi negociado após a decisão de investir em um novo projeto de vida.

Durante uma interação com os seguidores no Instagram, Giovanna respondeu à pergunta: “Por que vocês mudaram de casa?”, e revelou sua conexão emocional com o antigo lar. “Eu achei que nunca fosse sair da minha antiga casa, porque eu realmente amava muito ela. Mas quando compramos ela, éramos só eu, Bruno e Títi”, explicou.

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Reprodução/Instagram
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Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank e Day MacCarthyReprodução / Instagram
Reprodução / Redes Sociais
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Com o crescimento da família, a casa passou por reformas para acomodar mais quartos, mas a descoberta de um “terreno dos sonhos” mudou os planos do casal. “Encontramos por acaso um terreno no meio da natureza e decidimos que era ali que queríamos passar o resto das nossas vidas”, contou a artista. Giovanna também compartilhou que a nova etapa começará no próximo ano, quando a família dará início à construção do novo lar.

Sobre a mudança, ela admitiu ter enfrentado desafios emocionais. “Estou assim: destruída. O dia inteiro fazendo caixa e arrumando a casa para mudança. Estou quase chorando porque gosto muito dessa casa, mas vai ser para melhor”, disse, refletindo sobre a despedida do local que marcou tantos momentos especiais.



Fonte: Portal LEODIAS

Carga viral indetectável: o que significa o termo na luta contra o HIV

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Carga viral indetectável: o que significa o termo na luta contra o HIV

Em 2012, a poeta e cineasta Marina Vergueiro, de 41 anos, descobriu que tinha contraído o vírus HIV. Alguns meses depois, a carga viral dela era indetectável, ou seja, a quantidade de vírus circulando no sangue era tão pequena que exames foram incapazes de determiná-la. Em 2017, após um consenso científico, veio uma boa notícia: estando indetectável, o vírus não poderia ser transmitido.

Embora o HIV siga incurável, ele já não é responsável por tantas mortes como no início dos anos 1980. As informações sobre a transmissão do vírus, a adoção de métodos para evitá-lo e os tratamentos para debelá-lo sofreram avanços notáveis de lá para cá. O que ainda persiste como um inimigo resistente à luta contra a aids é a sorofobia, o preconceito.

O vírus HIV é considerado indetectável no paciente quando há menos de 50 cópias dele circulando a cada ml de sangue analisado. Esse é o status de 85% das pessoas que estão em tratamento no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) distribui gratuitamente os remédios para controle do vírus e há várias opções para serem usadas no tratamento.

“Ter um diagnóstico rápido e iniciar o tratamento imediatamente é fundamental para se tornar indetectável o mais rápido possível”, explica o infectologista Celso Granato, da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML). “Quanto menor a carga viral inicial, mais rápido se chega ao nível indetectável. Pacientes que são diagnosticados cedo e começam o tratamento logo podem chegar a esse nível em apenas um mês. Quem não consegue, demora mais para alcançar esse estágio”, resume.

Falta de acesso para o tratamento

Segundo os dados do último boletim epidemiológico sobre o HIV no Brasil, divulgados em 3 de dezembro pelo Ministério da Saúde, duas de cada dez pessoas que receberam o diagnóstico positivo para o vírus no Brasil não estão fazendo o tratamento e permanecem com o vírus ativo no organismo.

O percentual de pessoas que inicia o tratamento na mesma semana que recebe o diagnóstico, cenário considerado ideal, representa 42% dos infectados. Cerca 5% só começam o tratamento seis meses após o diagnóstico.

O diretor geral da Aids Healthcare Foundation (AHF) no Brasil, Beto de Jesus, considera que o atraso no diagnóstico e tratamento reflete exclusões sociais sistêmicas do Brasil. “Nos últimos 40 anos, o tratamento de HIV avançou drasticamente. Mas ainda há dificuldades para o diagnóstico e o tratamento de pessoas empobrecidas e com piores condições de trabalho, de vida e de moradia. Via de regra, as pessoas LGBTQIA+ que são negras e periféricas costumam sofrer muito mais com essa exclusão”, resume o especialista.

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A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids

Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico
O uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas
O tratamento é uma combinação de medicamentos que podem variar de acordo com a carga viral, estado geral de saúde da pessoa e atividade profissional, devido aos efeitos colaterais
Em 2021, um novo medicamento para o tratamento de HIV, que combina duas diferentes substâncias em um único comprimido, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
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HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida

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A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids

Anna Shvets/Pexels

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Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico

Hugo Barreto/Metrópoles

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O uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas

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O tratamento é uma combinação de medicamentos que podem variar de acordo com a carga viral, estado geral de saúde da pessoa e atividade profissional, devido aos efeitos colaterais

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Em 2021, um novo medicamento para o tratamento de HIV, que combina duas diferentes substâncias em um único comprimido, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Hugo Barreto/Metrópoles

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A empresa de biotecnologia Moderna, junto com a organização de investigação científica Iavi, anunciou no início de 2022 a aplicação das primeiras doses de uma vacina experimental contra o HIV em humanos

Arthur Menescal/Especial Metrópoles

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O ensaio de fase 1 busca analisar se as doses do imunizante, que utilizam RNA mensageiro, podem induzir resposta imunológica das células e orientar o desenvolvimento rápido de anticorpos amplamente neutralizantes (bnAb) contra o vírus

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Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças aprovou o primeiro medicamento injetável para prevenir o HIV em grupos de risco, inclusive para pessoas que mantém relações sexuais com indivíduos com o vírus

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O Apretude funciona com duas injeções iniciais, administradas com um mês de intervalo. Depois, o tratamento continua com aplicações a cada dois meses

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O PrEP HIV é um tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) feito especificamente para prevenir a infecção pelo vírus da Aids com o uso de medicamentos antirretrovirais

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Esses medicamentos atuam diretamente no vírus, impedindo a sua replicação e entrada nas células, por isso é um método eficaz para a prevenção da infecção pelo HIV

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É importante que, mesmo com a PrEP, a camisinha continue a ser usada nas relações sexuais: o medicamento não previne a gravidez e nem a transmissão de outras doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia, gonorreia e sífilis, por exemplo

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Exclusão que prejudica o tratamento

Apesar de viver em um bairro privilegiado e de ter acesso à informação sobre saúde, o diagnóstico de Marina foi tardio. “Estava me sentindo muito mal e fui internada em um hospital em 2012. Por mais remédios que tomasse, só piorava. Foi quando um exame detectou o HIV. Minha carga viral já estava bastante alta e a minha quantidade de linfócitos baixa”, relembra.

No caso dela, o medo de fazer o teste do HIV tinha permitido que a doença evoluísse. “Sempre me protegi e achava que tinha uma vida de pouco risco. Mas uns anos antes, no meu primeiro namoro sério, deixei a camisinha de lado. Hoje sei que deveríamos ter feito testes disso, mas eu, na verdade, não imaginava que isso aconteceria comigo”, reconhece.

Marina iniciou imediatamente o tratamento contra a doença e conquistou o status de indetectável meses depois. Entretanto, permaneceu por anos com dificuldades de se relacionar afetivamente. “Usei a poesia, a arte para escapar disso, para entender que poderia ser acolhida”, lembra.

Uma poesia de Marina sobre a luta dela contra o HIV viralizou na web na última semana ao ser interpretada pela atriz Bruna Linzmeyer. O texto reflete a jornada de superação vivida pela cineasta na luta contra o vírus. A pacificação definitiva só veio em 2017, quando ela soube que o diagnóstico de indetectável representava que ela era incapaz de transmitir o vírus.

“O preconceito e a discriminação começaram no dia que recebi o diagnóstico. Quando a gente sabe que tem o vírus, inevitavelmente, entra em um quadro de depressão. A sociedade nos afasta, nos enche de preconceitos, de fake news. A gente passa a sentir que não pode mais amar, nem sentir prazer. Então, imagina o alívio que foi descobrir que “os indetectáveis” não transmitem o vírus”, afirma.

Na segunda-feira (9/12), Marina lançou um performance contra o preconceito chamada de Clube do Carimbo. No vídeo, o corpo dela é carimbado com as frases que ela sempre tem de reproduzir: “Pessoas que vivem com HIV, em tratamento, não transmitem o vírus!”, “Não pega!” e “Não passa!”.

Estar indetectável é estar curado?

O status de indetectável é uma grande conquista do tratamento, mas ele não representa a cura. Os medicamentos impedem que o vírus se multiplique, o que poderia adoentar o indivíduo e infectar outras pessoas.

Entretanto, o HIV é um vírus altamente resistente, capaz de esconder cópias de suas informações genéticas dentro de cromossomos das pessoas soropositivas, o que impede que as defesas do corpo o detenham. Essa é uma das particularidades do vírus que mais dificultam a descoberta de uma cura para a condição.

Por isso, as pessoas com HIV indetectável ainda possuem algumas restrições de saúde: precisam manter o tratamento de forma contínua, não podem doar sangue e as mães com o vírus não podem amamentar, já que o leite materno é potencialmente contaminante para o bebê.

 

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De quanto em quanto tempo é feito o exame periódico?

O Ministério da Saúde recomenda realizar exames de CD4 e carga viral de três a quatro vezes por ano. Essa frequência ajuda a identificar possíveis resistências aos medicamentos. Esses exames são oferecidos gratuitamente pelo SUS aos pacientes em tratamento.

Já para a população em geral, a periodicidade dos testes diagnósticos varia de acordo com as práticas sexuais. Caso aconteça exposições sexuais de risco como o sexo sem uso de preservativo ou uma violência sexual, é recomendado buscar serviços de saúde para testagem e PEP (profilaxia pós-exposição) em 72 horas. Os medicamentos entregues ajudam a diminuir o risco de contágio do HIV.

Em pessoas com frequentes exposições de risco, como homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e trabalhadores do sexo, é recomendada a testagem regular a cada 4 meses e o uso da PrEP (profilaxia pré-exposição). Estes medicamentos tomados regularmente também diminuem o risco de contágio do HIV.

Fora dessas circunstâncias, é recomendada a testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) na população sexualmente ativa anualmente.

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Fonte: Metrópoles