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Ex-ministro de Bolsonaro diz que governo é gastador, mas elogia Haddad

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Ex-ministro de Bolsonaro diz que governo é gastador, mas elogia Haddad

Adolfo Sachsida, ex-secretário de Paulo Guedes e ministro de Minas e Energia do último ano do governo Jair Bolsonaro (PL), disse ao Metrópoles que enxerga uma coerência na agenda econômica tocada pelo governo Lula (PT).

Segundo ele, ao tratar o Estado como indutor do crescimento econômico, ao invés de delegar essa tarefa para o setor privado, o governo tem gastado mais e precisado recorrer a aumentos de impostos para cobrir essa ampliação. “Não é questão de vontade, você tem que bancar o gasto. E aí o governo está fazendo esse tipo de coisa. Ele pode chamar de correção, o que for”.

“Quando você gasta menos, você tributa menos. Quando você gasta mais, tributa mais. Política econômica é mais ou menos igual a você ir no McDonald´s. Você escolhe o combo, você consegue com muita sorte trocar o guaraná por um suco de laranja, falar que não quer picles, mas o miolo é a mesma coisa, não tem como mudar. Ao fazer uma escolha, você escolhe uma série de outras coisas junto”, compara Sachsida.

“Nesse modelo [atual], o governo gasta mais. Nada de errado. Ele está sendo consistente. Em que sentido? Se eu quero gastar mais, eu tenho que tributar mais. Então, é isso que está acontecendo”, completa.

Ajuste fiscal exige “muita negociação e muita paciência”, diz Haddad

O ex-ministro enxerga como problema a resistência na aprovação de medidas arrecadatórias. De acordo com ele, apesar do relativo sucesso em aumentar o gasto, elevar tributos hoje no país não está fácil, porque há resistência maior por parte não só do Congresso, mas da sociedade como um todo.

Sachsida trata algumas medidas da pasta chefiada por Fernando Haddad como bem-sucedidas. “Ao contrário do que muita gente vê, eu vejo que a agenda micro está indo bem”, elogia. “Todo mundo quer acertar.” Ele cita a redução do spread bancário (diferença entre a taxa de captação e a de empréstimo dos bancos) e o acesso a crédito mais barato para o microempreendedor individual como exemplos.

“Agendas técnicas do ministério [da Fazenda], como mercado de crédito, garantias e seguros, não tem espaço para paixão. Isso são tecnicalidades. Elas andaram muito de 2016 a 2019 e de 2019 e 2022 e parecem que estão dando resultado agora também. Mostra que existe uma grande agenda que não tem paixões”, defende o ex-ministro.

Livro escrito a quatro mãos

Sachsida lançou na última quinta-feira (17/10), em Brasília, o livro “A Política Econômica Brasileira no período 2019-2022” (Editora LVM), escrito a quatro mãos, por ele e Paulo Guedes, que chefiou o superministério da Economia durante todo o governo Bolsonaro. Antes de assumir o MME, Sachsida foi secretário de Política Econômica da pasta de Guedes (de 2019 a 2022).

Entre os presentes no lançamento em Brasília, estavam o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o ex-secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, e o ex-secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys. Guedes não esteve presente por dificuldade em compatibilizar as agendas, de acordo com Sachsida.

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Carlos Bolsonaro e Sachsida

Adolfo Sachsida, ex-secretário de Política Econômica e ex-ministro de Minas e Energia
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Paulo Guedes e Adolfo Sachsida

Edu Andrade/Ascom Ministério da Economia

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Carlos Bolsonaro e Sachsida

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Adolfo Sachsida, ex-secretário de Política Econômica e ex-ministro de Minas e Energia

Anderson Riedel/PR

Em conversa com a reportagem, Sachsida nega que o livro, de 288 páginas, tenha o intuito de fazer uma defesa do governo anterior. “É um registro histórico. O livro não está desenhado para ser defesa. Ele está desenhado para ser um registro histórico do que aconteceu”, diz ele, afirmando que a ideia é que a obra seja usada em cursos de economia e administração em disciplinas como histórica econômica e formação econômica do Brasil. “Você tem todo o direito do mundo de discordar. Mas vamos olhar os dados”, argumenta.

“Tem uma frase que eu gosto muito que diz o seguinte: ‘Eu acredito em Deus, todos os demais devem apresentar dados’. Então, o convite que eu faço não é A ou B, vamos olhar o Brasil, cara. Vamos olhar o que está dando certo e vamos manter”, sustenta Sachsida. “Honestamente, prefiro olhar dados e segue o jogo.”

Segundo ele, o livro não quer criar polêmica. “Chega de polêmica, ninguém aguenta mais isso. Em vez de a gente ficar procurando onde a gente difere, vamos começar a procurar onde a gente tem consenso? O livro é esse convite”.

Pandemia, teto de gastos e Temer

Tratada em um capítulo próprio do livro, a pandemia de Covid-19 é citada como “um dos piores choques negativos enfrentados pela economia brasileira”, ao lado do desastre ambiental de Brumadinho (MG) e da invasão da Ucrânia pela Rússia, que acarretaram em aumento “explosivo” nos preços de energia e no “maior ciclo de aumento da taxa de juros americana desde 1980”.

“Resta evidente que o período de 2019-2022 foi um dos mais desafiadores da história recente. Acrescente-se a isso que o Brasil vinha da mais forte recessão econômica de sua história (2015-2016)”, sustentam os autores. Eles ainda escrevem que Bolsonaro recebeu um país “já abalado por recessões, produtividade estagnada, escândalos de corrupção e endividamento elevado”.

Guedes e Sachsida rechaçam a alcunha de dream team (time dos sonhos), alegando que o time econômico “lutava com todas as forças não para ser campeão da Champions League [Liga dos Campeões da Europa], mas simplesmente para não ser rebaixado à terceira divisão do campeonato brasileiro”.

Sachsida discorda que o teto de gastos, a regra de controle dos gastos públicos introduzida pelo governo Michel Temer (MDB), tenha sido desmontado. O livro, inclusive, faz uma defesa do governo do emedebista.

“Com efeito, o governo Temer conseguiu aprovar uma série importante de reformas”, diz um trecho, que adiciona que boa parte dessas reformas foram mantidas e aprimoradas.

Os ex-auxiliares de Bolsonaro defendem ainda a agenda de privatizações e concessões e a aprovação da lei de autonomia do Banco Central (BC), que tem criado ruídos para o governo petista desde 2023. Sobre a autonomia do BC, Sachsida afirma que “essa é uma contribuição que veio para ficar” e que a diluição do poder leva um ganho para a sociedade como um todo.

Nas dedicatórias, Guedes é sucinto e faz apenas um agradecimento a Bolsonaro e à equipe que o acompanhou. Já Sachsida oferece a obra à Nossa Senhora de Cimbres, distrito que fica na cidade de Pesqueira em Pernambuco. “Nossa Senhora fez diversas aparições em Cimbres entre 1936 e 1937, nosso país precisa conhecer mais nossa bela e iluminada história.”



Fonte: Metrópoles

Ministros articulam para firmar reajuste dos servidores da CGU em 2024

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Ministros articulam para firmar reajuste dos servidores da CGU em 2024

As gestões da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) se movimentam nos bastidores para que o acordo de reajuste salarial dos servidores públicos da carreira de finanças e controle do órgão seja firmado antes do fim de 2024.

Segundo fontes consultadas pelo Metrópoles, o comando da CGU teria indicado que a discussão sobre os níveis da carreira seja retirada da proposta inicial e siga sendo debatida em um grupo de trabalho a ser estabelecido.

Os servidores do órgão estão em greve desde agosto. Na terça-feira (15/10), o Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) informou que os auditores e técnicos federais, lotados na CGU e no Tesouro Nacional, paralisarão as atividades às terças e quintas-feiras por tempo indeterminado.

O assunto já começou a ser tratado entre os integrantes do primeiro escalão nesta semana. Fontes indicaram ao Metrópoles que um dos assuntos levados à mesa na reunião, realizada na terça-feira (15/10), entre a ministra da Gestão, Esther Dweck, e o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, foi o acordo do governo com os servidores. Ela também participou de reunião com o titular da Fazenda, Fernando Haddad, no mesmo dia.

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Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck

O chefe da Casa Civil criticou as bets
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O ministro da CGU, Vinicius de Carvalho

Agência Senado

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Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)

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O chefe da Casa Civil criticou as bets

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Atualmente, a carreira de finanças e controle pede a negociação dos seguintes três pontos:

  • cumprimento integral do acordo firmado em 2015, que prevê a exigência de nível superior para o cargo de técnico federal de Finanças e Controle;
  • manutenção dos atuais 13 níveis da tabela de progressão; e
  • correção de assimetrias salariais com carreiras de mesmo nível na administração federal.

Contudo, com a nova postura dos ministérios, a ideia é que seja encaminhada para as mesas de negociação entre servidores da CGU e do MGI somente uma proposta sobre o reajuste salarial, sem citar a questão de níveis da carreira.

Sobre o nível da carreira (que define o tempo em que o servidor levará para atingir o topo da profissão), a proposta da pasta da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos sugere ampliar a tabela de progressão dos atuais 13 níveis para 20.

Como o reajuste entra no Orçamento?

Os servidores da carreira de finanças e controle, lotados na Controladoria-Geral da União e no Tesouro Nacional, são os únicos que não assinaram acordo com o governo federal antes do envio da peça orçamentária de 2025.

Caso ambas as partes cheguem a um consenso sobre o incremento no salário da carreira, a proposta poderá ser incorporada ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 por meio de emenda. Dessa forma, o novo impacto na folha de pagamentos do efetivo federal poderá ser corrigido antes de a peça ser votada no Congresso Nacional.

Acordos com os servidores

Neste ano, o MGI firmou 46 acordos de reajuste salarial nas mesas de negociação específicas e temporárias, em reajustes que serão válidos para os anos de 2025 e 2026. O mais recente foi assinado com os servidores da Advocacia-Geral da União (AGU).

Em 2024, a maioria das categorias teve reajuste zero, mas o governo Lula (PT) fez uma correção de 52% no auxílio-alimentação, bem como um acréscimo na assistência à saúde complementar (auxílio-saúde) e na assistência pré-escolar (auxílio-creche).

Confira como ficou a correção:

  • auxílio-alimentação: passa de R$ 658 para R$ 1 mil (aumento de 51,9%);
  • assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde): passa de R$ 144 para R$ 215 (aumento de 49,30%); e
  • assistência pré-escolar (auxílio-creche): passa de R$ 321 para R$ 484,90 (aumento de 51,05%).

O aumento salarial dos servidores do Poder Executivo federal terá impacto de R$ 16,8 bilhões no Orçamento do próximo ano, segundo o PLOA  — o texto traz informações sobre o reajuste e a correção dos benefícios do auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche.



Fonte: Metrópoles

TSE recebeu 1,2 mil denúncias de propaganda irregular no segundo turno

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TSE recebeu 1,2 mil denúncias de propaganda irregular no segundo turno

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já recebeu 1.290 denúncias de propaganda irregular no segundo turno das eleições deste ano.

As ocorrências foram registradas por meio do aplicativo Pardal – ferramenta gratuita desenvolvida pela Justiça Eleitoral.

A principal novidade para as eleições 2024 é a inclusão de uma funcionalidade no aplicativo para apontar irregularidades nas campanhas eleitorais na internet.

Paraíba é a unidade da federação com mais denúncias. Foram 395 até a noite desta sexta-feira (25). Em seguida, aparecem Ceará (238) e São Paulo (216).

O Pardal Móvel permite que os usuários denunciem propaganda eleitoral irregular, seja na internet ou em outras formas de mídia, utilizando um smartphone ou tablet. Uma portaria regula a utilização do aplicativo, estabelecendo que denúncias sejam encaminhadas ao juízo eleitoral competente para ação.

Casos de irregularidade em campanha na internet somam 7% do total. Problemas em propagandas com o uso de banners, cartazes e faixas chegam a 12%. E as reclamações que se referem à publicidade em bens públicos 14%.

As denúncias relacionadas às candidaturas e ao contexto local da disputa são encaminhadas ao juízo eleitoral competente, a fim de exercer o poder de polícia eleitoral.

Para evitar acusações incorretas ou infundadas, o aplicativo fornece a descrição específica sobre o que pode e não pode com relação ao tópico em questão. Com base na avaliação do usuário, são oferecidas as opções “Prosseguir” ou “Encerrar”. Quem faz a denúncia é responsável por preencher os dados e anexar os arquivos sobre a irregularidade apontada.

Se a acusação estiver relacionada a casos de desinformação, a pessoa será direcionada para o Sistema de Alerta de Desinformação Eleitoral (Siade) e, se o assunto tratar de crime ou ilícito eleitoral, para o Ministério Público Eleitoral.

A CNN acompanha, em tempo real, a apuração dos votos em todas as 51 cidades do Brasil que disputam o segundo turno neste domingo (27).

Este conteúdo foi originalmente publicado em TSE recebeu 1,2 mil denúncias de propaganda irregular no segundo turno no site CNN Brasil.



Fonte: CNN

Fumar durante a gravidez pode piorar o desempenho acadêmico da criança

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Fumar durante a gravidez pode piorar o desempenho acadêmico da criança

Fumar faz mal à saúde, mas o hábito durante a gravidez pode ser nocivo tanto para a gestante quanto para o bebê que ainda nem nasceu. Os impactos do tabagismo são bem conhecidos: risco de malformação congênita, maior taxa de abortamento (perda do bebê até a 20ª semana de gestação), risco de óbito intrauterino, prematuridade e restrição de crescimento. O cigarro ainda pode causar outras repercussões graves ao longo da vida da criança, como alterações neurológicas que afetam o desenvolvimento cognitivo e psicomotor.

Segundo um estudo recente, fumar na gravidez também pode reduzir o desempenho acadêmico em crianças expostas ao tabagismo pré-natal. O levantamento foi liderado por pesquisadores da Austrália e publicado em junho no periódico Addictive Behaviors.

Uma revisão sistemática conduzida pela equipe levantou dados de 19 estudos que envolviam 1,25 milhão de participantes, e encontrou a associação do tabagismo com a piora no desempenho acadêmico. O grupo também realizou uma meta-análise, com dados de oito pesquisas envolvendo mais de 723 mil pessoas, e constatou que crianças expostas ao cigarro pela mãe tinham um risco 49% maior de baixo desempenho acadêmico, em comparação com aquelas que não foram expostas ao fumo no útero.

Em um dos trabalhos, feito na Austrália, foi relatada piora no desempenho das crianças que eram filhas de mães fumantes nos domínios envolvendo ortografia, escrita e literatura e matemática. Em outro trabalho, esse realizado na Islândia, os resultados apontam pontuações de 5% a 7% menores no desempenho acadêmico de crianças entre 10 e 16 anos expostas ao cigarro na gestação. Já uma pesquisa nos Estados Unidos reforça que o tabagismo pré-natal foi associado à piora no desempenho em literatura, ortografia e aritmética.

“Uma meta-análise bem-feita, como é o caso deste estudo, é a maior evidência científica que temos na literatura. Esse resultado vem demonstrar, de forma incisiva, uma piora do desempenho escolar relacionado ao tabagismo.

Isso abre um sinal de alerta para indicar que outros problemas podem estar relacionados também”, avalia o ginecologista e obstetra Rômulo Negrini, coordenador-médico da Obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Problema de saúde pública

Apesar de todos os esforços e campanhas antitabagismo realizados no mundo, o cigarro continua sendo um problema de saúde pública global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 7% das mulheres fumam todos os dias, sendo que 2% delas o fazem durante a gravidez.

No Brasil, mesmo com a redução significativa na quantidade de fumantes nos últimos 35 anos, o número de tabagistas continua alto. Em 1989, 27% das mulheres e 43% dos homens fumavam; em 2023, esse percentual caiu para 9,6% das mulheres e 15,9% dos homens, de acordo com o Ministério da Saúde.

“Melhorou muito em relação ao que era, mas ainda tem muito a melhorar. Se pensarmos que uma em cada dez mulheres fuma, isso ainda é bem preocupante. Não temos dados específicos de tabagismo na gestação, mas deve girar em torno dos 2% que a OMS calcula”, analisa Negrini.

Efeitos deletérios de fumar na gestação

Os efeitos nocivos do tabagismo na gestação são estudados desde a década de 1980, com vários trabalhos demonstrando os efeitos deletérios do cigarro. A fumaça do tabaco tem cerca de 7 mil compostos tóxicos, que afetam o desenvolvimento fetal.

Essas substâncias atuam estreitando os vasos, o que dificulta a circulação sanguínea. Ao mesmo tempo, o monóxido de carbono presente na fumaça do cigarro ocupa o lugar do oxigênio na hemoglobina, fazendo chegar menos sangue e menos oxigênio para o bebê, que não consegue crescer adequadamente. “Estima-se que cerca de 10% dos casos de prematuridade sejam decorrentes de tabagismo na gestação. Além disso, o tabagismo materno é responsável por quase 20% dos casos de bebês que nascem com baixo peso”, alerta Negrini.

Outro risco é o de gravidez nas trompas, a chamada gravidez ectópica. Isso acontece porque as substâncias do tabaco alteram a motilidade de pequenos cílios presentes nas trompas, que são os responsáveis por levar o embrião para dentro do útero. “Sem a motilidade adequada, o embrião se implanta dentro das trompas e essa gravidez não poderá seguir. Na maioria das vezes, é preciso operar para reduzir o risco materno”, explica o ginecologista e obstetra.

Bebês com restrição de crescimento — seja devido ao tabagismo materno, seja por outras questões — ainda são mais propensos a ter diabetes e hipertensão. Negrini ressalta, no entanto, que a maioria dos ginecologistas e obstetras não relaciona o tabagismo ao desenvolvimento da criança a longo prazo. O que se reforça no pré-natal, na maioria das vezes, é a questão do risco de aborto, restrição de crescimento e prematuridade.

“Ter um estudo como esse pode ajudar a abrir os olhos não somente dos obstetras, mas também das mães tabagistas, pensando nos riscos acadêmicos dessas crianças. A decisão de cada mulher é individual, mas cabe a nós, médicos, fazermos essa ponte entre a literatura científica e a vida real”, observa o especialista.

Fonte: Agência Einstein

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Fonte: Metrópoles

Vitamina K retarda a progressão de câncer de próstata em estudo

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Vitamina K retarda a progressão de câncer de próstata em estudo

Pesquisadores dos Estados Unidos descobriram que um suplemento da vitamina K3 retarda a progressão do câncer de próstata. O estudo preliminar foi feito em camundongos e pode representar uma opção de tratamento para a doença no futuro.

A vitamina K é comumente encontrada em vegetais com folhas verde-escuras, como o espinafre, brócolis e alguns tipos de alface. Ela é conhecida principalmente pelo seu papel benéfico na coagulação sanguínea e é encontrada em quatro formas: filoquinona (K1), dihidrofiloquinona (dK), menaquinona (K2) e menadiona (K3).

Para o estudo, os pesquisadores focaram em um suplemento pró-oxidante de menadiona (K3). A equipe do professor  Lloyd Trotman, do CSHL, descobriu que a menadiona mata células de câncer de próstata ao encontrar e acabar com um lipídio chamado PI(3)P. Sem ele, as células param de reciclar materiais recebidos e eventualmente explodem.

A estratégia fez com que a progressão do câncer diminuísse significativamente nos camundongos. “É como um aeroporto. Se todos os aviões que entram perderem sua identificação imediatamente, ninguém sabe para onde eles devem ir em seguida. Aeronaves novas continuam chegando, e o centro de transporte começa a inchar. Isso, em última análise, leva ao estouro da célula”, explica Trotman.

Os pesquisadores acreditam que o modelo do estudo pode ser replicado em humanos. O público-alvo seriam homens que fizeram biópsias e têm uma forma precoce da doença diagnosticada. “Nós nos perguntamos se seremos capazes de retardar essa doença com o suplemento”, avalia o líder da pesquisa.

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Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença

A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.
Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago
A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão
Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é uma das quatro principais causas de morte antes dos 70 anos em diversos países. Por ser um problema cada vez mais comum, o quanto antes for identificado, maiores serão as chances de recuperação

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Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença

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A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.

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Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago

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A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão

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Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido

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A presença de sangue nas fezes ou na urina pode ser sinal de câncer nos rins, bexiga ou intestino. Além disso, dor e dificuldades na hora de urinar também devem ser investigados

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Dores sem motivo aparente e que durem mais de quatro semanas, de forma frequente ou intermitente, podem ser um sinal da existência de câncer. Isso porque alguns tumores podem pressionar ossos, nervos e outros órgãos, causando incômodos

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Azia forte, recorrente, que apresente dor e que, aparentemente, não passa, pode indicar vários tipos de doenças, como câncer de garganta ou estômago. Além disso, a dificuldade e a dor ao engolir também devem ser investigadas, pois podem ser sinal da doença no esôfago

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Esperança para miopatia miotubular

Ao estudar a menadiona, os cientistas observaram que a vitamina também pode ser eficaz contra a miopatia miotubular, uma doença genética congênita incurável que impede o crescimento muscular de crianças. Os pacientes com a condição raramente vivem além da primeira infância.

Ao acabar com o PI(3)P com menadiona, eles conseguiram dobrar a expectativa de vida de camundongos com a condição. Se os mesmos benefícios forem vistos em humanos, isso pode significar maior longevidade das crianças diagnosticadas com miopatia miotubular.

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Fonte: Metrópoles

Tebet diz sofrer mais pressões de liberais do que do PT

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Tebet diz sofrer mais pressões de liberais do que do PT

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse, nesta sexta-feira (1º/9), que se sente mais pressionada pelos liberais do que por alas divergentes do partido do presidente Lula, o PT.

“Eu sinto a pressão pela ala dos liberais, que me veem como aquela que tem condições de contribuir num equilíbrio na discussão da economia entre os liberais e os heterodoxos. Então, às vezes, eu sinto mais a pressão nesse lado”, afirmou Tebet em entrevista à BandNews.

A ministra, que já foi senadora pelo MDB do Mato Grosso do Sul, se classificou como uma pessoa de centro e disse ter dificuldade de dialogar apenas com os extremos. “Eu só não consigo dialogar com a extrema direita e com a extrema esquerda, porque a meu ver elas se encontram lá atrás. Elas são irmãs siamesas na ideia de governo autoritário e ditatorial.”

Ex-candidata a presidente da República, Tebet também reforçou que faz parte de um governo de “frente ampla” e não do PT. Ela se disse bem acolhida pela equipe econômica e pelo grupo político do presidente Lula, apesar de pensar diferente em alguns aspectos. “Nós trabalhamos na convergência”, frisou.

Orçamento de 2024

A respeito do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, apresentado na quinta-feira (31/8), Tebet reforçou o compromisso do governo com a meta de déficit fiscal zero.

Segundo ela, com base nas despesas contratadas e nas receitas consolidadas, não há razão para se mudar a meta agora, apesar de se revelar uma tarefa difícil, mas salientou: “Não temos problema em discutir a meta em qualquer momento”.

Tebet ainda disse que agora não é o momento de se discutir corte de despesas, pois o país saiu da pandemia com um “déficit social”. “Não temos que falar de cortes de gastos públicos esse ano”, disse.

Por fim, ela afirmou que o momento de tratar da reforma administrativa possivelmente será após a aprovação da reforma tributária. E defendeu que essa reforma seja tratada em parceria e sintonia com o Congresso Nacional.



Fonte: Metrópoles

“Sem número inflado”, diz número 2 da Fazenda sobre Orçamento de 2024

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“Sem número inflado”, diz número 2 da Fazenda sobre Orçamento de 2024

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse, nesta quinta-feira (31/8), que não há número inflado no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, entregue nesta quinta-feira (31/8) ao Congresso Nacional pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em coletiva à imprensa, Durigan citou “muito ruído” e “alguma tensão” durante o período que antecedeu a entrega do primeiro Orçamento do governo Lula 3. Nos últimos dias, petistas e ministros da área política passaram a questionar a já anunciada meta de déficit zero, considerada ambiciosa demais. O grupo defendeu um déficit para o próximo ano de algo entre 0,5% e 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB).

Venceu, porém, a tese da equipe econômica do governo, comandada pelo ministro Fernando Haddad. A peça orçamentária final foi encaminhada com meta de déficit fiscal zero, ou seja, com despesas equiparadas às receitas.

O governo ressalta que, apesar da meta de resultado primário ser zero, o respeito ao limite máximo de despesas estabelecido pelo novo Marco Fiscal resultou em previsão de superávit primário no valor de R$ 2,8 bilhões nas contas do governo central, que compreende o Tesouro Nacional, o Banco Central (BC) e a Previdência Social. Esse valor atende à meta fiscal, porque equivale a praticamente 0% do PIB.

“A gente reafirma com tranquilidade, com todas as palavras, com toda segurança, do ponto de vista técnico, que o Orçamento está fechado com equilíbrio, inclusive com um pouco de superávit, mas com o compromisso de zerar, sem criatividade, sem qualquer número inflado”, disse Durigan à imprensa no início da noite.

Segundo ele, o compromisso não se dá por “capricho” e tem uma razão de fundo. “A equipe está comprometida e esse resultado primário vai ser perseguido desde já até o último dia do ano que vem”, completou o secretário.

Durigan salientou ainda que a equipe chefiada por Fernando Haddad já algo semelhante em São Paulo, na gestão do petista na prefeitura da capital paulista (2013-2016). “Essa é uma equipe testada, a gente já fez isso”, frisou o número dois da Fazenda.

Ele ainda disse que o ceticismo com o cumprimento da meta será superado. “O ceticismo mais uma vez vai ser superado, porque a convicção da equipe técnica é uma convicção sólida de que a gente vai zerar o déficit público no ano que vem.”

Sobre as medidas para trazer receitas adicionais, em especial as que visam taxar a alta renda, Durigan disse que elas foram preparadas com “cuidado, diligência e razoabilidade”.

“É preciso incluir o rico no Imposto de Renda, ao passo em que o pobre passa a ter vez no Orçamento, mas é preciso fazer isso com razoabilidade, com diálogo, respeitando os trâmites todos do país e a soberania do Congresso Nacional”.

Lula assina MP para taxar super-ricos; governo quer arrecadar R$ 24 bi

Haddad diz que taxação dos super-ricos não é “ação Robin Hood”



Fonte: Metrópoles

Assistente de palco Roque segue internado e sem previsão de alta

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Assistente de palco Roque segue internado e sem previsão de alta

Gonçalo Roque, ex-braço direito de Silvio Santos, segue internado no Hospital São Luiz, da Rede D’Or, localizado em Itaim, São Paulo. De acordo com o boletim médico, ele segue estável, mas ainda sem previsão de alta. O famoso chegou ao local no dia 1º de outubro, com um quadro de infecção pulmonar.

“O paciente segue estável, acordado, sem necessidade de suplementação de oxigênio ou qualquer outro suporte orgânico. Está internado aos cuidados da equipe de cardiologia, sem previsão de alta”, declarou.

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Roque, braço direito de Silvio Santos, é internado às pressas na UTI

O ex-assistente de Silvio Santos, Roque é internado com sangramento, em maio
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Internado, Roque segue estável, mas ainda sem previsão de alta

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Roque, braço direito de Silvio Santos, é internado às pressas na UTI

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O ex-assistente de Silvio Santos, Roque é internado com sangramento, em maio

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Roque, ex-assistente de Silvio Santos, é internado na UTI com tumor

O ex- assistente de palco de Silvio Santos, Gonçalo Roque, voltou a ser internado na UTI. Em abril deste ano ele foi diagnosticado com um tumor no cérebro e, desde então, tem sofrido com a saúde debilitada. Segundo o filho do diretor de caravanas do SBT, o estado dele é estável atualmente.

Segundo o filho, Roque vem enfrentando dificuldades para se alimentar. Por isso, ao chegar ao hospital, precisou ser encaminhado para a UTI.

Vale destacar que em maio, Roque já havia sido internado após ter um mal-estar e desmaiar durante um almoço em família. Ele teve um sangramento intracraniano na parte frontal.



Fonte: Metrópoles

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