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Durante evento voltado a geração de empregos, Gladson apresenta propostas para crescimento da economia

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“Ele fez um grande trabalho como presidente da Federação das Indústrias e, como deputado federal, vai trabalhar muito mais pelo desenvolvimento nosso estado”, afirmou o candidato à reeleição ao governo do Acre, Gladson Cameli, durante o Pacto pelo Emprego, evento promovido pelo candidato a deputado federal José Adriano.

A reunião ocorreu no Buffet Afa Jardim, em Rio Branco, na noite desta terça-feira, 23. Na presença de empresários, lideranças do setor produtivo, do candidato ao Senado Ney Amorim e apoiadores, foram discutidas propostas que contribuam com a economia acreana por meio da geração de emprego e renda.

“Entendemos que teremos um estado forte quando priorizarmos e darmos os mecanismos necessários para que o setor produtivo cresça. Com a experiência que adquiri na Fieac, me sinto preparado para dar a minha contribuição e trabalhar muito pelo Acre”, enfatizou Adriano.

Fortalecer políticas públicas voltadas a criação de novos postos de trabalho será prioridade no segundo mandato do governador Gladson Cameli. Em seu plano de governo, há uma série de propostas que beneficia a iniciativa privada. Destaque para a busca de novos empreendimentos, criação de programa para que micro e pequenas empresas tenham acesso facilitado a linhas de crédito, assim como a implantação do Programa Estadual de Qualificação Profissional.

“Um dos maiores desafios que teremos em nosso segundo mandato é a geração de emprego e renda. Estamos saindo de uma pandemia, que acabou prejudicando a nossa economia. Com essa página praticamente virada, é hora de trabalhar ainda mais para criar as condições necessárias para que mais empresas se instalem no Acre”, declarou Gladson.

Morre de câncer o empresário dono do Bazar Chefe, em Rio Branco

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O empresário Tancredo Ferreira de Souza, mais conhecido como “Chefe”, morreu na noite desta terça-feira, 23, no Unacom (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia), em Rio Branco. Recentemente o empresário descobriu um câncer no fígado e realizava tratamento intensivo.

A reportagem apurou que na segunda-feira, 22, Chefe passou mal e foi internado às pressas.

O empresário era bastante conhecido na cidade. Há quase 50 anos trabalhava na Praça da Bandeira, na Rua Epaminondas Jacome, no Centro da Cidade. Cuidava pessoalmente do seu Bazar Chefe, um dos comércios mais tradicionais de Rio Branco, e de outras empresas de sua propriedade.

Até o fechamento deste artigo não havia informações sobre local de velório e o sepultamento.

Com rodeio desde a primeira, Expoacre Juruá se inicia no próximo dia 1º

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A Expoacre Juruá, em seu 17º ano, é sediada tradicionalmente em Cruzeiro do Sul, após a edição de Rio Branco. O evento será realizado no início de setembro, entre quinta-feira, 1º, e domingo, 4, com muitas atrações.
“O rodeio acontece durante os primeiros três dias do evento e tem como premiação uma motocicleta Honda CG 160 Start. O prêmio é um incentivo a mais para os competidores”, conta o organizador da exposição, Júlio César Farias.
Segundo Farias, o principal diferencial desta edição é o evento de MMA, realizado no estádio Arena Juruá, no domingo. O ingresso para o espetáculo é um quilo de alimento não perecível.

“O MMA vai ser um diferencial, pois, assim como o rodeio, tem grande adesão de público. A nossa Expoacre Juruá vai ser uma festa linda”, afirma.

Mãe e filho são alvejados várias vezes, na Baixada da Sobral; Imagens fortes

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[videopress TCgBEXGo]

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Maria Gelciane Albuquerque, de 39 anos, mais conhecida como “Gil”, foi alvejada a tiros, há pouco, na Rua Ruenda, Bairro Cabreuva, na Baixada da Sobral. Imagens enviadas por internautas mostram a mulher caída, no portão da casa.

Bandidos passaram de motocicleta e efetuaram vários disparos. Testemunhas disseram que “foram vários disparos”. O filho de 19 anos estava ao lado da mãe quando ela abria o portão e foi alvejada. Ele também tomou um tiro de raspão na cabeça. Vizinhos fizeram orações pela vida da mulher, que estava conscientes, embora perdendo muito sangue.

Os criminosos fugiram e estão sendo procurados pela polícia.

Mãe e filhos foram levados ao Pronto-Socorro.

As imagens acima são fortes.

O presidente mentiroso: servidores do Banco Central repudiam fala de Bolsonaro sobre Pix e ameaçam greve

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Do Metrópoles

Os servidores do Banco Central (BC) divulgaram nota de repúdio, nesta terça-feira (23/8), sobre o “uso eleitoral do Pix por certos grupos políticos”. Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) reforçou que o sistema foi criado e implementado por servidores de Estado, e “não pelo atual governante ou por qualquer outro governo”.

A nota foi divulgada após o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmar, durante sabatina no Jornal Nacional de segunda-feira (22/8), que “criou o Pix tirando dinheiro de banqueiros”.

Ao contestar a informação, a entidade sindical afirmou que o atual governo criou “muitos obstáculos, tanto contra a implementação do Pix pelo BC quanto contra outros projetos da autarquia”.

“Primeiramente, é importante ressaltar que o início do projeto do Pix é bem anterior ao mandato do atual presidente da República. A portaria do Banco Central n. 97.909, que instituiu o grupo de trabalho para desenvolver uma ferramenta interbancária de pagamento instantâneo, foi publicada em 3 de maio de 2018, muito antes da eleição do atual governo”, declarou a entidade sindical.

 

Rio Branco terá show de humor com Paulinho Gogó; Saiba mais

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O humorista Paulinho Gogó se apresentará no teatro da Ufac, em Rio Branco, nos dias 26 e 27 deste mês.  A compra de ingressos e mais informações sobre o evento podem ser através dos conta no card acima.

No Gogó do Paulinho, solo de stand up do comediante Maurício Manfrini, traz ao palco histórias de seu personagem de maior sucesso na televisão.

Humorista, locutor, dublador e cantor, ele iniciou sua carreira artística há 25 anos, ilustrando o imaginário dos ouvintes do programa “Patrulha da Cidade”, na Super Rádio Tupi, líder de audiência no segmento. Na televisão estreou no programa “Na Boca do Povo”, do apresentador Wagner Montes, e logo em seguida foi convidado a integrar a maior escola de humor que o Brasil já teve, “Escolinha do Prof. Raimundo”, liderada pelo mestre do humor Chico Anysio.

Fez parte da “Praça é Nossa” com Carlos Alberto de Nóbrega por 16 anos, onde interpretava o personagem de maior destaque no programa. A exposição da mídia e a repercussão o levaram aos programas de Silvio Santos, maior apresentador da televisão brasileira, e ao “De frente com Gabi”, apresentado por ninguém menos que a incontestável Marília Gabriela.

Em 2018 estreou no cinema nacional com o filme “Os Farofeiros”, sucesso de publico e critica. Sendo visto por mais de 4 milhões de pessoas.

 

Estado vistoria obras que beneficiarão mais de 500 famílias no Ramal São Francisco, em Assis Brasil

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Em Assis  Brasil, o Estado do Acre, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), realizou visita técnica às obras de piçarramento no Ramal São Francisco, que estão sendo realizadas a partir do convênio para obras de infraestrutura, firmado com a prefeitura do município, visando melhorias de acesso ao local.
“As obras são de suma importância para o sustento de centenas de famílias, pois facilitam o acesso dos produtores e, consequentemente, o escoamento da produção para os mercados”, ressaltou o assessor jurídico e representante da Seinfra, Gabriel Gomes.
O  prefeito Jerry Correia informou que sete quilômetros do ramal serão piçarrados, assegurando melhora na trafegabilidade de um dos pontos de maior movimentação da zona rural.
“A obra beneficiará mais de 500 famílias que moram na região, produtores rurais, crianças que vão para escola e pessoas que saem em busca de atendimento na saúde, entre outras situações”, relatou o gestor.
A líder comunitária do Ramal São Francisco, Débora Silva, agradeceu o empenho da parceria entre Estado e Município. “É o desenvolvimento que chega na nossa região, que tem muito potencial produtivo. Estamos muito satisfeitos”, comemorou.

Quem são os empresários bolsonaristas alvos da PF que tramam golpe de estado caso Lula seja eleito

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Alexandre de Moraes atendeu a pedidos da Polícia Federal, no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, para agir nesta terça-feira (23/8) contra empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado, caso Lula saia vitorioso nas urnas

O ministro também oficiou a Procuradoria-Geral da República, ontem, abrindo possibilidade para que os procuradores acompanhassem e sugerissem as diligências, caso desejassem.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências de Afrânio Barreira Filho, dono do grupo Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; Luciano Hang, do grupo Havan; André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, da Mormaii; Meyer Nigri, da Tecnisa; e José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro.

Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, das contas dos empresários nas redes sociais, a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.

Saiba quem são os alvos da operação:

  • Luciano Hang (Havan)
Empresário catarinense Luciano Hang — Foto: Redes Sociais/Divulgação

Empresário catarinense Luciano Hang — Foto: Redes Sociais/Divulgação

Dono da rede de lojas de departamento Havan, o catarinense Luciano Havan, de 59 anos e nascido em Brusque, no Vale do Itajaí, é considerado uma das pessoas mais ricas do país. Ele foi listado em 2022 como o 10º brasileiro mais rico no ranking de bilionários da “Forbes”. A fortuna dele divulgada pela publicação foi de US$ 4,8 bilhões, o que o coloca na 586ª posição na lista de mais ricos do mundo.

Hang é um dos mais ferrenhos defensores de Bolsonaro e chegou a ser alvo de investigações da CPI da Covid, no Senado, por suposto envolvimento em esquemas de disseminação de informações falsas, principalmente sobre tratamentos ineficazes contra a Covid.

  • Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu)
Afrânio Barreira Filho, do Grupo Coco Bambu — Foto: Agência Diário

Afrânio Barreira Filho, do Grupo Coco Bambu — Foto: Agência Diário

Engenheiro de formação, o cearense Afrânio Barreira Filho é dono de uma das maiores redes de restaurantes do país, o Grupo Coco Bambu. Especializado em frutos do mar, o empreendimento começou após Barreira Filho reformar uma mansão antiga que era de seu avô e transformá-la em uma área comercial com salas e lojas alugadas, que incluía uma pequena pastelaria criada por ele e a esposa.

  • Marco Aurelio Raymundo (Mormaii)
Marco Aurélio Raymundo — Foto: Divulgação

Marco Aurélio Raymundo — Foto: Divulgação

Nascido em Guaíba (RS), Marco Aurélio Raymundo é médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Morongo, como o empresário é conhecido, fundou a Mormaii, empresa de vestuário e artigos de surfe, nos anos 1970, em Garopaba (SC), para onde se mudou com a então esposa.

Em 2011, recebeu da Assembleia Legislativa do estado o título de ‘Cidadão Catarinense’ – revogado, no entanto, quatro anos depois. Na lei que concedeu o título, Raymundo é descrito como “médico, empresário, músico, piloto de helicóptero, surfista e velejador”.

  • José Isaac Peres (Rede Multiplan)
José Isaac Peres, empresário e sócio-fundador da Multiplan, durante homenagem pela Associação Comercial do Rio de Janeiro como Empresário do Ano, em abril de 2022 — Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

José Isaac Peres, empresário e sócio-fundador da Multiplan, durante homenagem pela Associação Comercial do Rio de Janeiro como Empresário do Ano, em abril de 2022 — Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Sócio-fundador da rede Multiplan de shopping centers, o empresário José Isaac Peres é de Ipanema, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, e criou sua primeira empresa, a incorporadora Veplan, aos 22 anos. Na época, ele era estudante da antiga Faculdade Nacional de Economia, atual Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Também esteve à frente do lançamento do primeiro condomínio residencial de alto padrão da América Latina com campo de golfe iluminado, além de ciclovia, heliponto e clube de lazer, o Barra Golden Green, na Barra da Tijuca.

  • Meyer Joseph Nigri (Tecnisa)

 

Meyer Joseph Nigri durante evento beneficente em prol da Unibes com a Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, em São Paulo, em junho de 2013 — Foto: Juan Guerra/Estadão Conteúdo/Arquivo

Meyer Joseph Nigri durante evento beneficente em prol da Unibes com a Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, em São Paulo, em junho de 2013 — Foto: Juan Guerra/Estadão Conteúdo/Arquivo

Meyer Joseph Nigri é engenheiro civil e fundador da Tecnisa, empresa do setor imobiliário, fundada em 1977 em São Paulo. Nigri é hoje vice-presidente do Conselho de Administração da companhia, que é presidida atualmente por seu filho, Joseph Meyer Nigri.

  • Ivan Wrobel (W3 Engenharia)

 

Ivan Wrobel, da W3 Engenharia — Foto: Reprodução/LinkedIn

Ivan Wrobel, da W3 Engenharia — Foto: Reprodução/LinkedIn

Ivan Wrobel é dono da W3 Engenharia, fundada em 1977. A construtora tem foco principalmente em empreendimentos na zona sul do Rio de Janeiro. Em sua página na internet, a empresa diz ter atuado em mais de cem empreendimentos, entre shopping centers e edifícios comerciais e residenciais.

Em comunicado divulgado após vir a público as mensagens golpistas de Wrobel no grupo de WhatsApp, o advogado dele afirmou que o empresário, descendente de família polonesa judia, foi convidado a se retirar do IME (Instituto Militar de Engenharia) em 1968, após se manifestar contra o AI-5.

  • Luiz André Tissot (Grupo Sierra)

Fundador Grupo Sierra, rede de imóveis de luxo, Luiz André Tissot vem de uma família com tradição na manufatura de artigos de madeira na Serra Gaúcha. Em Gramado, onde o empreendimento possui um showroom, o negócio cresceu junto com o turismo na cidade.

Aberta em 1990 como importadora de móveis de alto luxo com assinatura de designers italianos, o que começou como Sierra Móveis hoje fabrica itens como cadeiras, sofás e poltronas. Há mais de 70 unidades no país e também pontos de vendas em países como Chile, Argentina e Panamá.

Em 2018, a empresa de Tissot foi alvo de processo no qual o Ministério Público do Trabalho (MPT) descreveu ter havido coação eleitoral. O empresário, segundo o MPT, encaminhou carta aos empregados manifestando sua intenção de voto e indicando motivos para votarem em seu candidato, assim como motivos para não votar em candidatos de outras correntes políticas.

Segundo o MPT, “o teor da carta [do empresário a funcionários] transmite a mensagem de que não votar no candidato apontado pelo empregador seria prejudicial ao país, à empresa e aos empregos dos colaboradores, não concordando com as posições defendidas por partidos políticos não alinhados com a ideologia propagada pelo candidato defendido”.

  • José Koury (Barra World Shopping)

José Koury é dono do Barra World Shopping, um empreendimento comercial e de lazer localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O empreendimento se intitula “o primeiro shopping temático do mundo, que reproduz a arquitetura e os principais monumentos de vários países”, como a torre Eiffel e o Big Ben, e possui mais de 400 lojas.

Do G1 e Metrópoles

Desempenho de Bolsonaro no JN racha alas política e ideológica de sua campanha

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O desempenho de Jair Bolsonaro na entrevista ao Jornal Nacional nesta segunda-feira (22/8) dividiu integrantes das alas política e ideológica do governo e da campanha à reeleição do presidente.

Enquanto ministros e políticos aliados avaliaram o saldo final como “positivo”, integrantes do governo e da campanha mais radicais reclamaram que o presidente “não animou” a militância.

Nos bastidores, integrantes da ala política comemoraram o fato de o presidente ter mantido o controle na entrevista e não ter insistido em temas “polêmicos” ligados à pauta de costumes.

“O presidente sobreviveu bem à entrevista. Não foi rude e fugiu das armadilhas. O saldo foi positivo”, avaliou à coluna um estrategista da campanha mais alinhado ao entorno político de Bolsonaro.

Já aliados mais ideológicos reclamaram do fato de o presidente ter se mantido na defensiva durante praticamente toda a entrevista, o que, na avaliação desse grupo, frustra a militância bolsonarista.

“Como o presidente não contra-atacou, não teve nenhum momento que deve viralizar e contagiar a militância com empolgação”, comentou à coluna um aliado tido como mais ideológico.

Também houve reclamações dessa ala da falta de ataques mais duros de Bolsonaro ao PT e ao ex-presidente Lula, principal adversário do atual chefe do Palácio do Planalto nas eleições este ano.

No fim das contas, Bolsonaro saiu no “zero a zero”. Não animou a base bolsonarista, ao se manter controlado, mas também não conseguiu “furar sua bolha”, ao acenar para o eleitorado de centro.

Metrópoles

Bolsonaro na Globo contou uma mentira a cada três minutos; veja

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O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, repetiu informações enganosas sobre a pandemia de covid-19 e a integridade do processo eleitoral na entrevista exibida pelo Jornal Nacional. Errou ao citar dados de desemprego da época da ex-presidente Dilma Rousseff e distorceu informações sobre a situação e preservação do meio ambiente sob seu governo.

Durante 40 minutos de entrevista com os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcelos, o presidente apresentou ao menos 13 informações falsas ou enganosas. Não foi possível checar todas as alegações feitas por ele. Confira a seguir a checagem do Estadão Verifica.

Ataques contra ministros do STF

O que Bolsonaro disse: que nunca xingou ministros do Supremo Tribunal Federal.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Em mais de uma situação, o presidente insultou os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral até o primeiro semestre deste ano, e Alexandre de Moraes, responsável por inquéritos que envolvem o presidente e seus aliados.

Em uma manifestação no dia 7 de Setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro ameaçou não mais respeitar decisões do STF. Ele chamou Alexandre de Moraes de “canalha” e pediu que ele deixasse o cargo. Dois dias depois, criticou o inquérito dos atos antidemocráticos, comandado por Moraes, e xingou o ministro de “otário”.

Diante de apoiadores, na mesma data, Bolsonaro declarou que Luís Roberto Barroso era um “imbecil” por defender o sistema eleitoral eletrônico do País. “Resposta de um imbecil, lamento falar isso de uma autoridade do STF, só um idiota para fazer isso.”

Em 6 de agosto de 2021, Bolsonaro foi além e chamou Barroso de “aquele filho da puta” diante de apoiadores em Santa Catarina. Sua declaração foi transmitida ao vivo por sua conta no Facebook por volta das 14h50. Às 15h19, o vídeo havia sido apagado.

Inquérito de ataque hacker ao TSE

O que Bolsonaro disse: que a ministra Rosa Weber, então presidente do TSE, enviou em 2018 uma denúncia de fraude à Polícia Federal para abertura de um inquérito, que continua em apuração.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto. Em 2018, a Polícia Federal instaurou um inquérito, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para apurar uma invasão a sistemas da Justiça Eleitoral. Técnicos da corte alegaram em relatório que um hacker chegou a ter acesso a senhas, mas, segundo o tribunal, o acesso indevido não comprometeu a integridade do processo de votação. Até o momento, não há indícios públicos de que houve fraude nas urnas eletrônicas.

O que Bolsonaro disse: Imediatamente a PF pediu os logs do que ocorreu em 2018. O TSE poderia ter respondido no mesmo dia, mas depois de 7 meses o TSE disse que os logs foram apagados.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto. Bolsonaro cita um trecho do inquérito da Polícia Federal sobre invasão hacker aos sistemas do TSE em 2018. Os autos do relatório vazado pelo presidente em suas redes sociais mostram que, em 10 de junho de 2019, um técnico da corte respondeu para a PF que “o servidor de build dos códigos fonte da urna eletrônica não possuía qualquer tipo de log habilitado”.

O servidor também informou que não poderia repassar dados adicionais porque essas informações haviam sido perdidas por conta de uma manutenção e do armazenamento limitado do sistema. O pedido da PF não consta nos arquivos, o que impossibilita saber exatamente do que se tratava.

Isso não quer dizer que os dados foram apagados propositalmente pelo TSE, nem que isso impossibilite saber qual foi a extensão do ataque. Em resposta ao Estadão Verifica, a Justiça Eleitoral esclareceu que todas as versões do código-fonte ficam armazenadas no servidor e que nenhuma alteração foi detectada. Além disso, a alteração do código-fonte não é permitida em ambiente externo — o hacker só conseguiu visualizar e fazer o download do arquivo, não modificá-lo.

Ao dizer que o servidor de build não possuía log habilitado, o servidor do TSE informa que não tinha como verificar quais microcomputadores dentro da rede interna do TSE realizaram acessos ao servidor Jenkins, que elabora programas de computador. Ele também menciona uma manutenção no sistema realizada em agosto, antes do incidente ser notado e da abertura do inquérito, que ocasionou perda de informações específicas, além de uma limitação de armazenamento que fazia com que os dados fossem sobrescritos automaticamente com o passar do tempo.

Bolsonaro omite ainda que o TSE colaborou, sim, com o envio de máquinas e dados desde o começo do inquérito — cujo pedido partiu do próprio tribunal, em ofício assinado pela ministra Rosa Weber, que o presidia na época. A partir dessas informações, a PF refez a linha do tempo da invasão e deu encaminhamento ao inquérito a fim de identificar o hacker.

Em 9 de novembro de 2018, por exemplo, o delegado Victor Neves Feitosa Campos solicitou a Janino as imagens das máquinas invadidas, relatório do incidente e informações de logs e IPs suspeitos (registros de acesso ao sistema e endereço dos dispositivos conectados). A solicitação foi respondida dentro de uma semana, segundo consta nos autos.