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Obediência à Lei: PGE orienta jornalista sobre comunicação oficial durante período eleitoral

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A Procuradoria-Geral do Estado (PGE), em palestra ministrada aos gestores de pastas e profissionais do Sistema Público de Comunicação do Acre, na manhã desta terça-feira, 5, esclareceu como deve funcionar a comunicação oficial dos órgãos de governo durante o período eleitoral.

Os palestrantes da PGE, o procurador-geral Marcos Motta e a procuradora Janete Melo, apresentaram a legislação eleitoral, regulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), explicando como deve ser a atitude dos comunicadores em relação ao uso de propaganda institucional – que está proibida -, e de logomarcas que identifiquem um administrador público que esteja em campanha política.

“Desde o sábado, 2, o Estado passou a ter condutas vedadas”, explicou o procurador-geral.

A procuradora Janete Melo explicou a importância das instruções prestadas: “Nosso papel, como PGE, é fazer parte do assessoramento do Estado, para caminharmos dentro do que a lei permite.”

Outra prática proibida é a utilização de bens públicos, como computadores e internet do Estado, para publicações de cunho político em redes sociais.

“A PGE veio nos orientar para que evitemos procedimentos que conflitem com a lei e, portanto, com os princípios democráticos”, afirma Nayara Lessa, titular da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom).

Imagem forte: servidora do ISE é feita refém e fica ferida em rebelião na Pousada Aquiry

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Uma agente sócio educativo ficou ferido durante uma tentativa de fuga na Pousada Aquiry, localizada na região da Apolônio Sales. O motim ocorreu na tarde desta terça-feira, 5. Os menores participavam de uma programação aberta no pátio da unidade quando decidiram fugir. A servidora foi feita refém, mas conseguiu se livrar dos criminosos com a ajuda de terceiros. Outro agente foi agredido na cabeça. O profissional teve que receber atendimento médico. De acordo com informações a situação foi controlada.

Emocionante: Deputada Jéssica sales anuncia que está curada do câncer maligno e faz agradecimento aos prantos

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A deputada federal Jéssica Sales (MDB) chorou muito, na sua rede social, há pouco, ao anunciar:

“Eu não tenho mais câncer”, disse, ao fazer agradecimentos a todos (vídeo abaixo).

A deputada interage com frequência junto aos seguidores, amigos e familiares. E, nesta terça-feira, visivelmente emocionada, relatou ter recebido um telefonema do médico mastologista, de quem ouviu a boa notícia. Jéssica foi submetida a uma cirurgia difícil para retirada do câncer de uma das mamas. No primeiro diagnóstico, meses atrás, a deputada, também em sua rede social, informou se tratar de um câncer maligno.

Durante e após o tratamento, sempre recebeu o apoio da namorada, dos pais, irmão. Ao raspar a cabeça, num vídeo emocionante, a deputada foi surpreendida pelo pai, ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, que apareceu no salão também sem os cabelos, num gesto que emocionou a Internet.

Veja AQUI o recado da deputada

 

Por transparência: Fachin assina acordo para que OEA atue como observadora internacional nas eleições

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, assina, nesta terça-feira à tarde, o acordo para que a Organização dos Estados Americanos (OEA) realize uma missão de observação internacional nas eleições brasileiras deste ano. A tratativa será assinada entre Fachin e Luis Almagro, secretário-geral da OEA, em uma cerimônia em Washington, nos Estados Unidos, às 15h30 do horário local.

O documento firmado entre o TSE e a OEA lista as regras para a atuação como observador internacional, como ter apenas estrangeiros na composição da missão. “A missão atuará de maneira imparcial, objetiva e independente dentro do cumprimento de seu mandato, respeitando as leis e regulamentos vigentes na República Federativa do Brasil, sem prejuízo aos privilégios e imunidades outorgados”, diz o texto.

Essa não é primeira vez que a OEA realiza esse trabalho nas eleições do Brasil. A organização já atuou como observadora internacional nos pleitos brasileiros de 2018 e 2020. Propostas que a OEA apresentou nesses anos já foram acatadas pelo TSE. Na sexta-feira, O TSE também assinou um acordo com o Parlamento do Mercosul (Parlasul), que, pela primeira vez, desempenhará essa função no Brasil.

TSE já acertou tratativas para que a rede eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e organizações americanas Carter Center e International Foundation for Electoral Systems (Ifes), da Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore) e da Rede Mundial de Justiça Eleitoral, também atuem como observadores nas eleições deste ano.

O movimento de Fachin de ter um um número recorde de observadores internacionais no pleito acontece em meio aos ataques do presidente Bolsonaro à segurança das urnas e à atuação do Ministério da Defesa para ter protagonismo no processo eleitoral. O plano inicial do TSE era que a União Europeia integrasse o grupo. Com a sinalização negativa do Itamaraty sobre essa iniciativa, as tratativas foram suspensas. Com isso, o TSE passou a negociar com a União Europeia a vinda de seus membros como visitantes.

A missão de observação internacional tem um caráter mais independente, sendo caracterizada pela autonomia dos observadores que a integram. Ela é chamada para fazer uma análise aprofundada do sistema eleitoral, ou focada em alguns pontos específicos. Já os convidados internacionais são, geralmente, autoridades eleitorais, especialistas no tema,  ou ex-chefes de Estado que têm o papel cooperação e troca de informações.

Do G1

O capitão tá puto: o último suspiro de Bolsonaro para reconquistar eleitores que hoje votam em Lula

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Por Malu Gaspar e Rafael Moraes Moura

Os estrategistas da campanha de Jair Bolsonaro à reeleição estão programando uma ofensiva de viagens dos ministros aos locais onde o presidente da República precisa de um impulso para ganhar força eleitoral e tomar votos de Luiz Inácio Lula da Silva.

Os locais para onde os ministros devem ir e quais as mensagens que cada um deve passar já foram mapeados pela cúpula da campanha. Eles esperam ver a tarefa repassada ao primeiro escalão de Bolsonaro na reunião ministerial desta manhã, no Palácio do Planalto.

O discurso oficial, claro, será feito em outros termos, para não dar margem a acusações de uso da máquina. Bolsonaro vai pedir aos ministros que se esforcem mais para mostrar ações do governo para geração de emprego e recuperação econômica.

Mas o fato de Bolsonaro comandar a reunião junto com o general Walter Braga Netto, que já se afastou formalmente do cargo de assessor da presidência para disputar a eleição como vice na chapa de Bolsonaro, não deixa dúvidas sobre seu teor.

O foco da campanha agora é fazer de julho o mês da recuperação de Bolsonaro nas pesquisas, depois de um junho de péssimas notícias para o governo – como o a prisão do ex-ministro da Educação e dos pastores que intermediavam a liberação de verbas no MEC  as denúncias de assédio sexual e moral na presidência da Caixa.

A aposta dos estrategistas de Bolsonaro é que a queda nos preços dos combustíveis e os efeitos da chamada PEC das Bondades, assim como a queda do desemprego e a diminuição dos indicadores de violência, sirvam de impulso para o presidente “virar votos” de eleitores que já estiveram com ele e hoje apoiam Lula.

“Basta mexer um pouco o ponteirinho”, diz um integrante da campanha, que não contempla sequer a possibilidade de esse movimento não acontecer.

Até a aprovação da PEC, o clima na campanha era de derrota, com várias queixas do núcleo político da campanha em relação ao Palácio do Planalto e ao próprio presidente, que não vinha cumprindo as  recomendações do marketing político para propagandear mais o governo e parar de atacar o Supremo e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A emenda constitucional aprovada no Senado na semana passada deu novo fôlego à campanha. A PEC das Bondades, que ainda vai passar pela Câmara, criou uma exceção legal para o governo tomar medidas de custo bilionário a menos de três meses das eleições, quando normalmente essas despesas são vedadas pela legislação eleitoral.

Além de permitir ao governo aumentar o valor do Auxílio Brasil e do vale-gás, a PEC dá munição para o governo federal apostar em um discurso de forte apelo ao eleitor mais pobre.

É nessa faixa do eleitorado que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com larga vantagem sobre o chefe do Executivo, segundo o último levantamento do Datafolha. Entre o eleitorado que ganha até 2 salários mínimos, o petista vence o presidente por 56% a 22%.

É uma vantagem bem maior do que a registrada no universo global de eleitores, de todas as camadas sociais – 47% para Lula e 28% para Bolsonaro.

O mês de julho é também quando o núcleo político da campanha espera ver os resultados das mudanças feitas na organização do time, com a chegada do ex-secretário de Comunicação do Planalto, Fábio Wajngarten, para fazer a interlocução entre o presidente e o marketing político.

A expectativa é de que o marketing tenha condições de participar mais ativamente das atividades diárias de Bolsonaro e nos arranjos da programação de sua agenda.

Nas últimas semanas, sobraram reclamações quanto à falta de coordenação entre a equipe do Planalto e a da campanha.

Integrantes do núcleo político  acham que o presidente desperdiçou oportunidades de capitalizar politicamente o Auxílio Brasil, ainda associado aos governos do PT e à marca de “Bolsa Família”.

Agora, com a PEC e a reorganização interna, lideranças do PL tem dito que, apesar de saber que a disputa será acirrada, ainda acreditam que Bolsonaro ganha no segundo turno – mesmo sabendo que, segundo  pesquisas de opinião, hoje há chances de Lula vencer no primeiro turno.

Nos momentos de maior otimismo, os chefes da campanha passaram a fazer até projeções sobre a diferença de votos que Bolsonaro terá sobre Lula – cerca de 5 milhões, um pouco mais que os 3,6 milhões que Dilma Rousseff (PT) obteve a mais que Aécio Neves (PSDB) na disputa presidencial de 2014.

O Globo

Pastores pilantras e ex-ministro corrupto: presidente do Senado confirma abertura da CPI do MEC

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O presidente do Senado FederalRodrigo Pacheco (PSD-MG), disse na reunião de líderes desta manhã que vai fazer a leitura da CPI do MEC. Esse é um dos passos para dar seguimento a comissão que pretende investigar suspeitas de corrupção da gestão de Milton Ribeiro no Ministério da Educação. Após a leitura da Comissão Parlamentar de Inquérito, que deve ser feita no plenário da Casa, os líderes partidários do Senado podem indicar os parlamentares para o colegiado, para que os trabalhos se iniciem.

Pacheco disse aos senadores que abrirá ainda outras três CPIs. Hoje, há três na fila, além da comissão do MEC: uma sobre obras do MEC de gestões passadas paradas, de autoria do líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ); outra sobre a atuação do narcotráfico no Norte e Nordeste do país, e uma terceira sobre a atuação de ONGs na Amazônia.

Com a leitura dos requerimentos, Pacheco deixa a decisão da instalação das CPIs para os líderes do Senado, que serão responsável pela indicações do senadores que integrarão os colegiados. O que determinará o funcionamento das CPIs será as indicações dos líderes, disse o presidente do Senado durante a reunião. Ele abriu a reunião falando que não cabe juízo de valores em relação a CPI.

Pacheco pediu ao líderes que façam a reflexão se a abertura da comissão é oportuna devido ao momento eleitoral. Faltam apenas três meses para a eleição, em outubro. A proximidade do pleito é um dos principais argumentos da base governista no Senado para adiar a CPI para depois da votação.

Ao líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Pacheco prometeu que faria a leitura do requerimento da comissão ainda nesta terça-feira. No entanto, não há sessão do Senado marcada para hoje, apenas do Congresso. Pelo regimento, a abertura de uma CPI só pode ser lida no plenário da Casa onde será instalada.

A oposição vai fazer a indicação dos membros tão logo que fizerem a leitura do requerimento. O bloco tem direito a duas cadeiras na CPI do MEC, que terá 11 titulares. Já o MDB, maior partido da Casa, também deve fazer as duas indicações a quais tem direito. À frente das movimentações do partido em relação à comissão está o senador Renan Calheiros (AL), que vai reassumir o mandato para fazer parte da comissão.

Com isso, ficarão faltando apenas duas indicações para a CPI alcançar o quórum mínimo para começar os trabalhos. Três vagas são escolhidas por partidos próximos ao governo de Jair Bolsonaro: PL, PP e União Brasil. O PSDB e o Podemos devem indicar, respectivamente, os senadores Alessandro Vieira (SE) e Jorge Kajuru (GO), mas só devem fazê-lo quando as demais legendas também escolherem seus representantes.

O desempate ficará a cargo do PSD, segundo maior partido da Casa e que tem direito a duas cadeiras na CPI. O líder do partido no Senado, Nelsinho Trad, ainda não indicou qual posição tomará.

A oposição, por sua vez, afirma que, no primeiro desenho feito da composição do colegiado, o PSD está alinhado com seus planos e, por isso, já há oito parlamentares definidos, faltando apenas as indicações do PP, PL e União Brasil.

Chegou a pílula que revigora e acaba com a ressaca da bebedeira

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Começou a ser comercializado no Reino Unido nesta segunda-feira, 04, um remédio que promete acabar com a ressaca da bebedeira e deixar o amante das bebidas alcoólicas “revigorado” na manhã do dia seguinte. O medicamento, chamado de Myrkl, funciona por até 12 horas. Os pesquisadores alertam, entretanto, que precisa ser ingerido ao menos duas horas antes de começar a beber.

Estudos mostraram que as pessoas que beberam duas taças de vinho e tomaram dois comprimidos tinham 70% menos álcool no sangue uma hora depois, em comparação com aqueles que não tomaram. O remédio começa o efeito no momento que é ingerido podendo reduzir a concentração de álcool no sangue em 50% já nos primeiros 30 minutos após a ingestão da bebida alcoólica. Os criadores ainda afirmam que o suplemento, aumenta a energia e a imunidade.

Normalmente, o álcool é decomposto pelo fígado em acetaldeído, que então produz o composto ácido acético no corpo. Acredita-se que isso esteja por trás dos sintomas reveladores da ressaca. Myrkl, porém, fará o oposto. Ele promete decompor o álcool no intestino antes de chegar ao fígado. O que ainda pode proteger o fígado de futuros problemas relacionados a bebida.

A pílula contém as bactérias Bacillus Coagulans e Bacillus Subtilis e o aminoácido L-Cisteína, que decompõe o álcool em água e dióxido de carbono, o que garante que quase nenhum acetaldeído e ácido acético são produzidos pelo fígado. Elas também têm em sua composição vitamina B12, que auxilia no sentimento de “deixar revigorado”.

A indicação pelo uso do medicamento, desenvolvido pela empresa farmacêutica De Faire Medical em parceria com o Instituto de Ciência e Saúde Pfützner, da Alemanha, é que seja tomado duas pílulas pelo menos duas horas antes de beber.

O medicamento foi desenvolvido originalmente na década de 1990, mas tem sido “aperfeiçoado” nas últimas três décadas.

“Beber socialmente moderado é uma grande parte da cultura britânica, com a maioria dos britânicos saindo todas as semanas para desfrutar de algumas bebidas juntos. O propósito de Myrkl é ajudar os amantes de bebidas aqueles bebedores moderados a acordarem se sentindo bem no dia seguinte, sejam eles profissionais ocupados, pais jovens ou idosos que desejam manter uma vida social ativa”, afirmou Håkan Magnusson, diretor executivo da Myrkl.

Magnusson, entretanto, garante que o remédio, apesar de parecer milagroso, não deixa totalmente livre da ressaca, pois há outros mecanismos que também estão envolvidos no processo. Como por exemplo a desidratação, o baixo nível de açúcar no sangue e o metanol que contribuem para o sentimento de mal estar após beber demais.

“Embora Myrkl não seja de forma alguma concebido como uma desculpa para beber além das diretrizes do NHS, estamos realmente convencidos de que Myrkl é um produto revolucionário”, disse o diretor.

O serviço Nacional de Saúde inglês (NHS) recomenda que os adultos não bebam mais de 14 unidades de álcool por semana, distribuídas por três ou mais dias. Isso equivale a seis copos médios de vinho ou seis canecas de cerveja.

Por enquanto, a pílula está disponível no site da empresa e não será vendida em lojas.

Sobre crianças e síndrome respiratória: sindicância determinada pelo governador ouve mães e segue apurando mortes

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O governador Gladson Cameli (PP) é comunicado pela sua assessoria sobre o andamento da comissão, no âmbito da Secretaria de Saúde (Sesacre) para apurar a mortes de bebês por síndrome respiratória aguda. Em nota, o governo informa quer a investigação interna  tem um prazo legal de 30 dias para concluir seus trabalhos.

“Desde o dia 21 de junho, a equipe ouviu oito mães. Foi ouvida também a direção do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco e ainda esta semana a direção do Hospital da Criança. “A comissão solicitou relatórios de todos os profissionais que estiveram de plantão nos dias das mortes, assim como prontuários de atendimentos, situação geral do equipamentos e da quantidade de medicamentos disponíveis. Após receber as informações, os próximos passos serão analisar os depoimentos, os documentos e elaborar o relatório final.

Gladson Cameli recebeu pessoalmente todas as mães, às quais assumiu o compromisso de
apurar cada caso e punir severamente os culpados, se for ocaso.

A nota pública da Sesacre é assinada por Cleber Fontineles, presidente da Comissão de Sindicância da Sesacre

Pão, circo, Covid e gripe: horas após a mega aglomeração do Carnavale, Fernanda Hassen interrompe aulas em Brasiléia

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Uma multidão de pessoas beberam e dançaram durante todo o final de semana sem se importar com os cuidados devidos para se evitar o contágio das doenças.

Perto de 20 mil pessoas se esbaldaram no Carnavale de Brasiléia, o ponto alto do aniversário de 112 anos do município. Margareth Menezes, Araketu e outras atrações embalaram a festança para a multidão, mesmo diante dos alertas das autoridades para o aumento nos casos de Covid e síndromes gripais no Acre, e especialmente naquela cidade fronteiriça, que recebe a cada instante pacientes da Bolívia.

Numa tentativa de demonstrar preocupação com a saúde pública, e num gesto político bastante questionado nas redes sociais, a prefeita Fernanda Hassen referendou a antecipação do recesso do ano letivo. A prefeitura anunciou a decisão nas redes sociais, com aval das entidades de classe sobre as quais a prefeita tem ingerência direta. Os “atores” da indecência aparecem, somente agora, usando máscaras, em fotografia que ilustra a postagem.

E com uma boa pitada de hipocrisia: “fronteira da Esperança é o slogan usado pela gestão municipal a fim de abafar a barbeiragem administrativa em ano eleitoral para atender contratos com empresários dos artistas de fora e pôr em risco a vida dos cidadãos.

Juíza nega pedido para suspender subsídios à passagem de ônibus em Rio Branco

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A 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco negou na noite desta segunda-feira, 4, liminar postulada pelo Ministério Público do Estado do Acre para suspender a aplicação de lei municipal que concedeu subsídio para manter a tarifa de transporte urbano em R$ 3,50.

A decisão, assinada pela juíza de Direito Zenair Bueno, considerou que os documentos apresentados com a peça inicial não permitem aferir irregularidades dos processos de dispensa de licitação.

“Por enquanto fora acostado apenas um relatório técnico elaborado pelo próprio autor ministerial e desprovido da respectiva comprovação dando conta da existência de possíveis irregularidades, as quais deverão ser apuradas no decorrer da instrução processual e após o ajuizamento da ação principal”, diz trecho da decisão.

No que diz respeito à alegação de violação do artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, a magistrada entende que o dispositivo refere-se a tributos. “Como se sabe, a tarifa de ônibus possui natureza jurídica diversa, pois se trata de preço público e não de taxa, revelando-se portanto inaplicável o sobredito dispositivo legal ao caso concreto”.

E no que diz respeito ao pedido propriamente dito, de suspensão da aplicação da lei complementar para que seja impedido o repasse subsídio de R$ 7.940.156.,50 à empresa de transporte e turismo, a juíza percebeu que não existe a previsão de repasse dessa elevada cifra para uma determinada empresa. Na realidade, segundo a decisão, o valor de R$ 7,9 milhões é a previsão orçamentária para suportar o subsídio de R$1,45 por passageiro transportado durante cinco meses, que será apurado e pago mensalmente a quem efetivamente prestar o serviço.

À empresa que atualmente presta o serviço, a lei prevê um único pagamento, que se refere à diferença de custos arcada unilateralmente por ela no mês de junho.

Os subsídios tarifários temporários, conforme a decisão, de acordo com artigo 1º da lei questionada pelo Ministério Público, serão direcionadas ao Transporte Público Coletivo Urbano – não se limitando portanto, apenas à figura da empresa ora demandada.

“Isto mediante a aferição da efetiva prestação do serviço de transporte, o qual não sofrerá, ao que tudo indica, risco de continuidade, sobretudo porque se extrai que a empresa teria requerido à municipalidade a rescisão do contrato administrativo ou a criação de subsídio”, revela a decisão.

Assim, para a magistrada, inexiste comprovação de quaisquer prejuízos porventura sofridos pela coletividade, neste momento, em razão da prática adotada pelos demandados. Por essas razões, indeferiu a tutela antecipada.

Entenda o caso
O Ministério Público do Acre, na sexta-feira, 1º, por intermédio da 2ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Patrimônio Público, Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social, ingressou com uma ação de pedido de tutela satisfativa antecedente para suspender o repasse de R$ 7,9 milhões pela Prefeitura de Rio Branco à empresa de transportes e turismo.

O Projeto de Lei Complementar que cria o subsídio foi aprovado pela Câmara de Vereadores na quinta-feira, 30. Além do repasse inicial, a matéria apreciada pelos parlamentares também prevê renovação automática de nova transferência no mês de novembro.

No Relatório de Análise Técnica n. 101/2022, elaborado pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro do Ministério Público, apontou a existência de violação aos ordenamentos da Lei de Concessões n. 8.987/95 e aos princípios da competitividade, impessoalidade e igualdade na escolha da empresa.

Porém, para a juíza de Direito Zenair Bueno, por ora, inexiste a comprovação de prejuízos sofridos pela coletividade em razão da prática adotada.

Da Ascom-TJ