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Caiu a máscara: Santas casas do AC foram reativadas em fraude com dinheiro público para promoção pessoal de Márcio Bittar

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A Justiça Federal proibiu a santas casas da Amazônia e de Rio Branco de contratar com a Administração Pública. A sentença, resultado de uma ação movida pelo MPF, também determina que a União deve cancelar os empenhos federais destinados à Santa Casa da Amazônia e suspender a análise de novas propostas em favor das duas entidades.

Abaixo, a íntegra da nota emitida na tarde desta terça-feira pelo MPF:

Na ação civil pública, o procurador da República Lucas Costa Almeida Dias apontou que a Santa Casa da Amazônia foi reativada com a finalidade de burlar os impedimentos legais da Santa Casa de Rio Branco, que enfrenta diversos débitos fiscais, trabalhistas e judiciais e está impedida de receber verbas públicas. De acordo com as investigações realizadas pelo MPF, as duas entidades compartilham endereço, gestão e estrutura física, o que configura desvio de finalidade e confusão patrimonial para fraudar credores.

Além disso, a Justiça Federal confirmou a ocorrência de atos de promoção pessoal envolvendo o senador Márcio Bittar e a ex-esposa dele, Márcia Bittar, ambos beneficiados com homenagens dentro das instalações da unidade hospitalar e em placas fixadas no local. Os recursos destinados à entidade por meio de emendas parlamentares do senador somaram mais de R$ 15 milhões, sendo que parte do valor já foi aplicada na reforma do prédio ocupado anteriormente pela Santa Casa de Rio Branco.

Segundo apurado pelo MPF, o uso da Santa Casa da Amazônia teve como propósito mascarar os impedimentos legais da entidade original (Santa Casa de Rio Branco). Dessa forma, o órgão aponta que os atos praticados violam os princípios constitucionais da moralidade, legalidade, impessoalidade e probidade administrativa, o que deve impedir o repasse de recursos públicos aos estabelecimentos.

Na decisão, a magistrada Luzia Farias da Silva Mendonça destacou que a Santa Casa da Amazônia está sendo utilizada com desvio de finalidade e com o propósito de lesar credores da Santa Casa de Rio Branco, além de burlar os impedimentos de seu funcionamento. “A fraude fica evidente a partir da reativação da Santa Casa da Amazônia com o propósito de dar continuidade às atividades da Santa Casa de Rio Branco”, aponta um dos trechos da sentença.

Além disso, cita que os responsáveis pelas entidades usaram intencionalmente a Santa Casa da Amazônia para captar os recursos públicos que a Santa Casa de Rio Branco está impedida de alcançar. De acordo com a decisão, na prática, reativaram a Santa Casa de Rio Branco, reformando o prédio e dando continuidade nos serviços prestados ali, burlando os impedimentos fiscais, trabalhistas e jurídicos que recaem sobre a Santa Casa de Rio Branco.

Entenda o caso – Após apuração iniciada em setembro de 2021 para verificar o caso, o Ministério Público Federal apresentou ação civil pública em março de 2022 para impedir a destinação de verbas para a Santa Casa da Amazônia e a Santa Casa de Rio Branco.

Na ação, o MPF destacou que, em um estado que apresenta diversas deficiências na prestação pública de assistência à saúde, a Santa Casa foi escolhida sem qualquer critério objetivo, apenas pela amizade entre a gestão da instituição e o senador da República que destinou as verbas, conforme explicitado pela placa afixada durante a solenidade de lançamento da pedra fundamental.

“Ruptura”: Conheça a série líder de indicações ao Emmy 2025

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“Ruptura”: Conheça a série líder de indicações ao Emmy 2025

Procurando algo para assistir neste fim de semana? O Emmy Internacional divulgou seus indicados e uma série em especial chamou atenção! “Ruptura”, da Apple TV+ acumula impressionantes 27 indicações, incluindo categorias com vários atores concorrendo lado a lado. O portal LeoDias te conta o que faz desse fenômeno uma das produções mais prestigiadas de 2025. 

Dirigida por Ben Stiller, conhecido por sucessos da comédia como “Uma Noite no Museu” e “Entrando Numa Fria”, a série marca seu mergulho no drama em uma narrativa marcada por tensão e mistério. Em um mundo distópico, a trama apresenta um procedimento chamado justamente de ruptura: uma cirurgia que divide a mente em duas identidades.

Veja as fotos

Foto/AppleTV+
“Ruptura” lidera indicações ao EmmyFoto/AppleTV+
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“Ruptura” lidera indicações ao EmmyFoto/AppleTV+
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“Ruptura” lidera indicações ao EmmyFoto/AppleTV+
Reprodução / Apple TV+
Protagonista de RupturaReprodução / Apple TV+
Divulgação: Apple TV+
“Ruptura”, série da Apple TV+Divulgação: Apple TV+
Divulgação
Cena de “Ruptura” da AppleTV+Divulgação

De um lado, o “outie”: uma identidade que vive fora do ambiente corporativo, sem lembrar absolutamente nada do trabalho. Do outro, o “innie”: uma segunda identidade que só existe dentro da empresa, sem qualquer acesso à própria vida pessoal. É como se fossem duas pessoas dividindo o mesmo corpo, e é exatamente assim que vive Mark, interpretado por Adam Scott. 

Após o trauma de perder a esposa, ele escolhe o procedimento da ruptura para se desligar do próprio luto e passa a trabalhar sem qualquer lembrança de sua vida fora do emprego. Mas a rotina da empresa começa a ruir quando sua versão interna quer entender quem é do lado de fora. 

Junto a outros colegas, o “innie” de Mark começa uma busca para encontrar a verdade sobre seus empregos, o que realmente fazem e, principalmente, quem são fora da ruptura. Algo que, claro, não agrada em nada os líderes da empresa.

“Ruptura” avançou de forma significativa este ano, com a estreia da aguardada segunda temporada após anos em produção. Agora, a Apple TV+ colhe os frutos: a série é um dos grandes destaques da temporada de premiações, acumulando indicações importantes no Emmy.



Fonte: Portal LEODIAS

Botafogo vende Thiago Almada para o Atlético de Madrid

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Botafogo vende Thiago Almada para o Atlético de Madrid

O meio-campista argentino Thiago Almada, do Botafogo, foi vendido para o Atlético de Madrid. O acerto foi divulgado na tarde desta terça-feira (15/7) pelo clube espanhol por meio de uma nota oficial. Mesmo estando há cerca de seis meses no Lyon, da França, o jogador ainda tinha seus direitos econômicos ligados ao Glorioso, e estava cedido ao clube francês por empréstimo.

Segundo a imprensa espanhola, os valores do negócio podem atingir 30 milhões de euros (R$ 194 milhões) entre valores fixos e bônus contratuais. No Botafogo, Almada atuou em 26 jogos, marcando 3 gols. Mesmo com a curta passagem, o argentino foi peça fundamental nos títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro em 2024.

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Thiago Almada se tornou a contratação mais cara do futebol brasileiro, mas não ficará no Botafogo para 2025 (Divulgação)
Thiago Almada se tornou a contratação mais cara do futebol brasileiro, mas não ficará no Botafogo para 2025 (Divulgação)
Thiago Almada deitado durante voo para o Catar (Victor Silva/Botafogo)
Thiago Almada deitado durante voo para o Catar (Victor Silva/Botafogo)

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No Lyon, Almada atuou em 20 partidas, com 2 gols marcados, e ajudou a equipe francesa a se classificar para Liga Europa da próxima temporada. Atualmente, o jogador é titular da Seleção da Argentina e esteve no elenco campeão do mundo em 2022.

Botafogo enfrenta acusação de calote por compra de Almada na FIFA

Mesmo com a venda milionária, o Glorioso tem uma dívida referente a compra do jogador a resolver na FIFA. O Botafogo foi acusado pelo Atlanta United, ex-clube do jogador, de não pagar nenhuma parcela da compra de Almada.

O clube se comprometeu a pagar o montante de 22 milhões de dólares (R$137,4 milhões à época) em diversas parcelas até meados de 2026. No entanto, o clube, até junho, não havia pagado nenhuma parcela do combinado.

Com isso, o clube sofreu uma condenação na FIFA para liquidar a dívida e ainda foi multado pela entidade. O Botafogo recorreu da decisão e espera um resultado ao seu favor. Caso a condenação se mantenha, e o clube não liquide a dívida, o Glorioso pode sofrer um “transfer ban”, dispositivo que impede uma equipe de registrar novos reforços até que acerte dívidas ativas na FIFA.

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Fonte: Portal LEODIAS

Pocah relembra infância ao lado de Vera Fischer e como a atriz inspirou sua carreira

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Pocah relembra infância ao lado de Vera Fischer e como a atriz inspirou sua carreira

Em entrevista recente ao programa “Sem Censura”, apresentado por Cissa Guimarães, Pocah relembrou os tempos em que a mãe trabalhava como babá na casa de Vera Fischer, no Leblon, Zona Sul do Rio, e revelou como essa convivência moldou seu desejo de ser artista.

“Ela me deu essa força e essa vontade de querer ser artista, de ver potencial mesmo. Ela percebeu meu potencial”, contou Pocah, hoje com 30 anos. Segundo ela, Vera foi uma das primeiras pessoas a enxergar algo especial em sua presença e carisma, ainda na infância. “Me ensinou valores, me ensinou a ser forte. É uma das minhas maiores incentivadoras”, afirmou.

Veja as fotos

Daniel Pinheiro/BrazilNews
PocahDaniel Pinheiro/BrazilNews
Divulgação: Globo
Vera Fischer em “Laços de Família”Divulgação: Globo
Reprodução
PocahReprodução
Pocah - Manuela Scarpa / BrazilNews
Pocah – Manuela Scarpa / BrazilNews
Reprodução: Instagram/Vera Fischer
Vera em casa, no conforto do larReprodução: Instagram/Vera Fischer

O contato com a atriz aconteceu enquanto sua mãe cuidava de Gabriel, filho de Vera Fischer, que hoje tem 32 anos.

Pocah lembrou de quando Vera saiu da Zona Sul carioca e foi até Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, para assistir a um show da banda de rock do filho. “Parou Caxias na época”, contou a cantora. Gabriel era baterista e, acompanhando o irmão, ela se viu inserida na cena punk rock. “Eu amava ir para os rolês com eles”, recordou.

A artista também destacou a importância da veterana das novelas em sua formação: “Imagina a Vera Fischer olhar pra você e falar: ‘Essa menina tem que ser alguma coisa, é muito bonita, carismática’”.



Fonte: Portal LEODIAS

Veja prints das supostas ameaças de MC Daniel à fotógrafa

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Veja prints das supostas ameaças de MC Daniel à fotógrafa

Novas acusações contra MC Daniel vieram à tona nas redes sociais. A fotógrafa Aline Morais, responsável por registrar o parto do filho do cantor com Lorena Maria, divulgou conversas em que o artista a teria ameaçado e até agredido fisicamente durante o trabalho.

A profissional conta que se aproximou da família ainda durante a gravidez, oferecendo serviços fotográficos. No dia 18 de fevereiro, ela acompanhou o casal na maternidade para registrar o nascimento de Rás, mas afirma que a experiência terminou em conflito. Segundo Aline, MC Daniel a pegou pelo braço e a ameaçou após desentendimentos sobre a cobertura do parto.

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MC Daniel e fotógrafa Aline Morais

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MC Daniel.

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MC Daniel e fotógrafa Aline Morais

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Lorena Maria e MC Daniel.

Reprodução/Internet.

“Acabaram com a minha saúde mental”, escreveu Aline. Em prints publicados por ela, o cantor teria reagido à críticas feitas pela fotógrafa e dito: “Você está cavando a própria cova”. Em outro trecho, ele diz que teria prazer em expor a forma com que ela teria estragado o parto da criança.

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Aline também compartilhou uma foto que, segundo ela, mostra o momento em que MC Daniel a puxou pelo braço ainda dentro do hospital.

Veja os pints publicados pela fotógrafa sobre MC Daniel:

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Reprodução/Instagram

MC Daniel, por outro lado, afirmou que a fotógrafa foi desrespeitosa e não entregou o material esperado. Segundo ele, Aline chegou atrasada e tentou interferir no ambiente médico, o que o deixou abalado. O cantor também alegou possuir áudios de Lorena Maria chorando diante da situação.

“Ela foi super invasiva e mal educada desde a hora em que a gente chegou. Ela chegou atrasada para gravar o trabalho de parto e queria ser médica, obstetra. Lorena estava claramente muito preocupada e ela queria explicar como seria a indução, quantos dedos ela iria dilatar… Isso estava mexendo comigo. Ali não era o MC Daniel, mas o Daniel que estava sendo pai.”

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por MC DANIEL 🦅 FALCÃO DO FUNK (@mcdaniell)



Fonte: Metrópoles

Alckmin sai de reunião com agro dizendo que não pedirá prazo aos EUA

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Alckmin sai de reunião com agro dizendo que não pedirá prazo aos EUA

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MIDC), Geraldo Alckmin, afirmou que não pedirá mais prazo para os EUA e que o governo trabalha para que a situação seja resolvida até o dia 1° de agosto. A declaração foi dada após reunião com representantes do agronegócio na tarde desta terça-feira (15/7). O objetivo do encontro foi discutir sobre as recentes políticas tarifárias do presidente Donald Trump, que impôs tarifa de 50% aos produtos brasileiros.

“A ideia do governo não é pedir que [o prazo] seja estendido, mas procurar resolver até 31 [de julho]. O governo vai trabalhar para resolver e avançar nos próximos dias, e todos eles se comprometeram a trabalhar e participar”, disse.

Mais cedo, após a reunião com o setor produtivo, Alckmin havia afirmado que poderia pedir mais tempo aos norte-americanos. No entanto, após ouvir as demandas do agronegócio, mudou o tom do discurso.

Representantes do agronegócio afirmam que algumas safras já estão prontas e outras serão iniciadas no começo do próximo mês, por isso, não existe possibilidade de estender o prazo e a única alternativa é solucionar o problema antes do dia 1°.

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Incertezas

De acordo com Ibiapaba Netto, representante da CitrusBR, produtora de suco de laranja, é necessário manter o diálogo entre os países. “Temos uma safra inteira para ser colhida sem saber se o segundo mercado estará disponível ou não, porque a tarifa inviabiliza. É diálogo, negociação e pragmatismo”, disse.

Durante a reunião com o setor, Alckmin voltou a dizer que as tarifas de Trump são equivocadas, mas destacou que o governo está empenhado em reverter as medidas norte-americanas. De acordo com ele, decisão de Trump é um “perde-perde” e pode prejudicar as economias de ambos os países.

“Dos 10 produtos que os EUA mais exportam, oito a tarifa é zero, não paga nada. A tarifa média é 2,7%. Temos mais de 4 mil empresas americanas no Brasil, trabalhando, ganhando dinheiro. Neste primeiro semestre, cresceram as exportações nossas para os EUA 4,37%, e dos EUA pra cá 11%, quase três vezes mais”, disse.

4 imagensMinistro da Casa Civil, Rui CostaGeraldo Alckmin e Rui Costa  O vice-presidente Geraldo Alckmin se reúne com representantes do agronegócio para discutir os impactos do “tarifaço” dos EUAFechar modal.1 de 4

Alckmin e representantes do agronegócio

KEBEC NOGUEIRA / METRÓPOLES
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Ministro da Casa Civil, Rui Costa

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Geraldo Alckmin e Rui Costa

KEBEC NOGUEIRA / METRÓPOLES
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O vice-presidente Geraldo Alckmin se reúne com representantes do agronegócio para discutir os impactos do “tarifaço” dos EUA

KEBEC NOGUEIRA / METRÓPOLES
@kebecfotografo

 

Participam da reunião:

Do lado do governo:

  • O ministro da Casa Civil, Rui Costa.
  • O Vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin.
  • O Secretário de Política Econômica do ministério da Fazenda, Guilherme Mello.
  • O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
  • O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
  • O ministro da Pesca, André de Paula.
  • O secretário-executivo do ministério da Pesca, Rivetla Edipo Cruz.
  • A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
  • O assessor especial da área econômica do ministério das Relações Institucionais, Emílio Chernavsky.
  • O secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, Olavo Noleto.
  • O secretário de Imprensa, Laercio Portela.
  • A ministra substituta das Relações Exteriores , embaixadora Maria Laura da Rocha.
  • O secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do MRE, embaixador Maurício Carvalho Lyrio.
  • O diretor do Departamento de Política Comercial do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel.
  • O chefe da Assessoria Especial Diplomática, embaixador Celso de Tarso.
  • A chefe da Assessoria de Assuntos Econômicos e Sociais, Vilma da Conceição Pinto.
  • O secretário-executivo do MIDC, Marcio Rosa.
  • A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.
  • O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira.
  • O secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior, Rodrigo Zerbone.

Representantes do agronegócio:

  • Vinicius Vanzella de Souza, CEO Gelprime – grupo VIVA.
  • Paulo Hladchuk, CEO da LDC Juices.
  • Pavel Cardoso, Presidente da Associação Brasileira de Industria do Café.
  • Roberto Perosa, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).
  • Guilherme Coelho, Presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).
  • Eduardo Lobo, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (ABIPESCA).
  • Renato Costa, Presidente da Friboi (JBS).
  • Silas Brasileiro, Presidente do Conselho Nacional do Café (CNC).
  • Marcio Cândido, Presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CECAFÉ).
  • Edison Ticle, Vice-Presidente da MINERVA.
  • Bruno Ferla, Vice-Presidente da BRF/Marfrig.
  • Celírio Inácio, Diretor Executivo da Associação Brasileira de Industria do Café.
  • Ibiapaba Neto, Presidente da CITRUS BR.
  • Paulo Pratinha, Presidente do Conselho Administrativo da Sucos BR.
  • Marcos Matos, Diretor Geral da CECAFÉ.
  • Liliam Catunda, Diretora de Relações Institucionais da ABIPESCA.
  • Thomaz Nunnenkamp, Diretor da Fiergs.
  • Gustavo Martins, Diretor da MELBRAS.
  • Heuler Iuri Martins, Relações institucionais e governamentais grupo (VIVA).

Reunião com o setor produtivo

Pela manhã, Alckmin se reuniu com representantes do setor produtivo e afirmou que mantém esforços para reverter os tarifaços impostos por Trump. Ele destacou que as primeiras tratativas do Palácio do Planalto com a Casa Branca começaram depois que Trump sobretaxou em 10% os produtos brasileiros e em 25% o aço e o alumínio vendidos pelo Brasil ao mercado norte-americano, em abril deste ano.

“De uma carta, há dois meses, com uma carta confidencial sobre tratativas de acordo, de entendimento, mas não obtivemos resposta. Faz dois meses. Então, o que nós vamos encaminhar é uma carta dizendo ‘aguardamos a resposta e continuamos empenhados em resolver esse problema’”, disse.

A tarifa de 50% começa a valer em 1º de agosto. Alckmin destacou que irá manter o diálogo com o comércio norte-americano para buscar a melhor saída a fim de reverter esse aumento de alíquota.

O ministro tem coordenado as tratativas do governo brasileiro diante das medidas protecionistas adotadas por Trump. Lula informou que o Brasil irá se respaldar na Lei da Reciprocidade Econômica, que autoriza o governo Lula a adotar medidas proporcionais contra os Estados Unidos.

Lei da Reciprocidade

  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade Econômica.
  • O texto estabelece critérios para suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por países ou blocos econômicos que impactem o Brasil.
  • O decreto também formaliza a criação do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, responsável por deliberar sobre a aplicação de contramedidas provisórias e acompanhar as negociações sobre as medidas unilaterais impostas contra o país.
  • Integram o comitê os ministros do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que o presidirá, da Casa Civil da Presidência, da Fazenda e das Relações Exteriores.

Fontes ouvidas pela reportagem destacam que o governo deve seguir os protocolos estabelecidos e pedir a revisão da tarifa. A ideia é seguir um roteiro com dialogo e negociação para que não seja necessário utilizar da lei de reciprocidade.



Fonte: Metrópoles

Alckmin reúne empresários e anuncia esforço para reverter tarifaço

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Alckmin reúne empresários e anuncia esforço para reverter tarifaço

Em reunião com empresários do setor da indústria, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, nesta terça-feira (15/7), que trabalhará para reverter o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras.

“Em relação a questão das tarifas, trabalharemos para reverter. Elas são absolutamente inadequadas. Os Estados Unidos têm déficit na balança comercial com boa parte do mundo, mas têm superávit na balança comercial com o Brasil, tanto no setor de serviços quanto no de bens. Tem superávit há 15 anos na balança comercial com o Brasil”, declarou durante a reunião com representantes do setor da indústria, um dos maiores afetados pelas tarifas unilaterais do presidente dos EUA, Donald Trump.

Segundo Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou a reunião com o setor com o objetivo de fazer um trabalho conjunto para “rever essa questão das tarifas norte-americanas”.

“O governo brasileiro está empenhado em resolver esta questão e queremos ouvir as sugestões e propostas de vocês”, completou Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento.

Ele ainda citou que o governo federal conversa com o setor industrial norte-americano para envolvê-los nas negociações, sob a justificativa de que eles também serão prejudicados pelo tarifaço de Trump.

“Nós conversamos com os parceiros americanos do setor industrial para eles também se envolverem nesse trabalho. Mostrando que não só encarece, prejudica a economia brasileira, mas também encarece os produtos americanos e ainda mais da questão da exiguidade do tempo. Então, é importante a participação de vocês para a gente fazer um trabalho em conjunto”, finalizou.

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No fim de semana, Alckmin indicou que o governo brasileiro continuará buscando reverter a taxação, que classificou como “inadequada”, e que acionará a Organização Mundial do Comércio (OMC) para resolver o imbróglio com os Estados Unidos.

Participaram da reunião, do lado do governo federal:

  • Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento;
  • Marcio Rosa, secretário-executivo;
  • Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior;
  • Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços;
  • Rodrigo Zerbone, secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior;
  • Rui Costa, ministro da Casa Civil;
  • Bruno Moretti, secretário Especial de Análise Governamental da Casa Civil;
  • Jairo Gonçalves, assessor-chefe da Casa Civil;
  • Maria Laura da Rocha, embaixadora, ministra substituta do Ministério das Relações Exteriores;
  • Maurício Carvalho Lyrio, embaixador, secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do MRE;
  • Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel, embaixador, diretor do Departamento de Política Comercial do MRE;
  • Fernando Haddad, ministro da Fazenda;
  • Guilherme Mello, secretário de Política Econômica;
  • Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos;
  • Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento;
  • Olavo Noleto, secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da SRI;
  • Celso de Tarso, embaixador, chefe da Assessoria Especial Diplomática;
  • Vilma da Conceição Pinto, chefe da Assessoria de Assuntos Econômicos e Sociais;
  • Daniel Brito, primeiro secretário da Assessoria Especial Diplomática.

Do lado dos setores, estavam presentes:

  1. Francisco Gomes Neto, presidente da Embraer;
  2. Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI);
  3. Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp);
  4. José Velloso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq);
  5. Haroldo Ferreira, presidente-Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados);
  6. Janaína Donas, presidente-Executiva da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL);
  7. Fernando Pimentel, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT);
  8. Paulo Roberto Pupo, superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci);
  9. Paulo Hartung, presidente Executivo da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ);
  10. Armando José Giacomet, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci);
  11. Rafael Lucchesi, CEO da Tupy;
  12. Giovanni Francischetto, superintendente da Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas);
  13. Edison da Matta, diretor Jurídico e de Comércio Exterior do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças);
  14. Cristina Yuan, diretora de Relações Institucionais do Instituto Aço Brasil;
  15. Daniel Godinho, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da WEG;
  16. Fausto Varela, presidente SINDIFER;
  17. Bruno Santos, diretor executivo ABRAFE;
  18. Alexandre Almeida, diretor da RIMA.

Brasil é principal alvo do tarifaço

Desde o início da semana passada, os EUA têm notificado oficialmente os países sobre a implementação de tarifas unilaterais na importação de produtos e bens. Até o momento, 24 parceiros comerciais foram taxados.

O Brasil foi o maior prejudicado pela sanção comercial de Trump, com uma tarifa de 50%. Em resposta, o governo brasileiro defendeu a soberania nacional e se mostrou aberto para negociar com os norte-americanos.

Lei de Reciprocidade Econômica

  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade Econômica.
  • O texto estabelece critérios para suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por países ou blocos econômicos que impactem o Brasil.
  • O decreto também formaliza a criação do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, responsável por deliberar sobre a aplicação de contramedidas provisórias e acompanhar as negociações sobre as medidas unilaterais impostas contra o país.
  • Integram o comitê os ministros do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que o presidirá, da Casa Civil da Presidência, da Fazenda e das Relações Exteriores.

Com o tarifaço, diversos setores produtivos podem ser afetados, com destaque para agricultura e indústria de produção. De acordo com dados oficiais, cerca de 12% das exportações brasileiras têm como destino o mercado norte-americano.

Entre os principais produtos exportados para os EUA estão: óleos brutos de petróleo, ferro, aço, celulose, café, suco de laranja, carne bovina, aeronaves e máquinas para o setor de energia.

Caso os países não cheguem a um acordo até 1º de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não descartou a possibilidade de aplicar o princípio da reciprocidade, previsto na Lei de Reciprocidade Econômica.

Confira a lista dos afetados pelo tarifaço:

  1. Brasil: 50%
  2. Laos: 40%
  3. Myanmar: 40%
  4. Camboja: 36%
  5. Tailândia: 36%
  6. Bangladesh: 35%
  7. Sérvia: 35%
  8. Indonésia: 32%
  9. África do Sul: 30%
  10. Argélia: 30%
  11. Bósnia e Herzegovina: 30%
  12. Iraque: 30%
  13. Líbia: 30%
  14. México: 30%
  15. União Europeia: 30%
  16. Sri Lanka: 30%
  17. Brunei: 25%
  18. Cazaquistão: 25%
  19. Coreia do Sul: 25%
  20. Japão: 25%
  21. Malásia: 25%
  22. Moldávia: 25%
  23. Tunísia: 25%
  24. Filipinas: 20%

*Todas as tarifas entram em vigor a partir de 1º de agosto.



Fonte: Metrópoles

Hilux de agroboy que matou Juliana é apreendida com arma escondida em ferragens

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A caminhonete utilizada por Diego Passo para atropelar a assessoria jurídica do Tribunal de Justiça, Juliana Marçal, foi apreendida na tarde desta terça-feira, 15. O veículo foi encontrado em uma propriedade localizada no Ramal do Brigadeiro, região da Vila Acre, em Rio Branco. A Hilux foi periciada ainda no local por agentes do Instituto de Criminalística da Polícia Civil, que encontraram uma pistola que havia sido escondida nas ferragens dianteiras do veículo.

Diego foi preso na manhã desta terça no batalhão do Gefron, no município de Senador Guiomard, após23 dias foragido.

Abandono: prefeitura é processada por descumprir legislação de proteção animal e Bocalom pode pagar multa do próprio bolso

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) ajuizou uma Ação Civil Pública com pedido de urgência contra o Município de Rio Branco para garantir a implementação de uma política pública efetiva de proteção e bem-estar de cães e gatos abandonados.

Na ação, o MPAC requer que a Prefeitura de Rio Branco, no prazo de 60 dias, adote medidas emergenciais como a construção de um abrigo público temporário, a realização de mutirões de castração, a regularização do castramóvel, o fortalecimento das ações de educação ambiental e fiscalização, bem como o apoio ao trabalho voluntário realizado por protetores e organizações da sociedade civil.

O Ministério Público também solicita que, em caso de descumprimento das medidas, seja aplicada multa diária de R$ 5 mil, a ser cobrada diretamente do prefeito municipal. Além disso, requer que o Município seja condenado ao pagamento de R$ 1 milhão por danos morais coletivos, valor a ser revertido em ações voltadas à causa animal.

A iniciativa foi motivada pela ausência de medidas estruturantes por parte do poder público, mesmo após diversas reuniões realizadas com órgãos da administração municipal e entidades da sociedade civil. Embora tenham sido firmados compromissos, nenhuma ação concreta foi efetivamente implementada.

“A ausência de políticas públicas voltadas ao controle populacional, acolhimento e atendimento veterinário de animais em situação de rua representa um risco à saúde da população e uma violação aos direitos dos próprios animais, garantidos pela Constituição Federal. A maior parte das ações de cuidado e resgate tem sido realizada por voluntários e organizações da sociedade civil, que assumem com recursos próprios responsabilidades que caberiam ao poder público”, destacou o promotor de Justiça Alekine Lopes dos Santos.

Diante da falta de respostas efetivas por parte da Prefeitura, o MPAC recorreu ao Poder Judiciário como última alternativa para assegurar que o Município cumpra seu dever legal. A ação tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco e aguarda decisão sobre os pedidos de urgência.

Trump justifica tarifas ao Brasil: “Queremos que o dinheiro entre nos EUA”

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Trump justifica tarifas ao Brasil: “Queremos que o dinheiro entre nos EUA”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou nesta terça-feira (15) sobre a imposição da tarifa de 50% contra o Brasil. Questionado sobre a justificativa por trás do movimento, o republicano simplesmente argumentou que tem a capacidade de fazê-lo.

“Porque eu sou capaz de fazer isso. Ninguém mais seria capaz”, disse Trump na Casa Branca. Questionado se havia algum motivo de segurança nacional, o presidente norte-americano respondeu que “temos tarifas em vigor porque queremos tarifas e queremos que o dinheiro entre nos EUA”.

Mais importante, disse Trump, é que as tarifas podem convencer o país ou a empresa a “construir nos EUA, fabricar seus produtos nos EUA, e isso cria empregos”.

Mais tarde, Trump voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que enfrenta julgamento pela suposta trama golpista que teria tentado impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“O presidente Bolsonaro é um bom homem”, disse Trump. “O presidente Bolsonaro não é um homem desonesto. Ele ama o povo brasileiro. Ele lutou muito pelo povo brasileiro. Ele negociou acordos comerciais contra mim em nome do povo brasileiro e foi muito duro.”

“Acredito que seja uma caça às bruxas, e não deveria estar acontecendo”, continuou Trump. “Olha, ele não é, tipo, um amigo meu. Ele é alguém que eu conheço.”

Traduzido por João Nakamura, da CNN, em São Paulo