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Inclusão: Estado do Acre empossa membros do Conselho Estadual LGBT

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Nesta quarta-feira, 10, a Sala dos Conselhos da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM) foi espaço de realização da posse do Conselho Estadual de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CELGBT).

O conselho visa formular e propor políticas públicas e diretrizes de ações a fim de combater a LGBTfobia e a discriminação por orientação sexual e/ou identidade de gênero, assim como reduzir as desigualdades, nos aspectos educacionais, econômicos, financeiro, social, político e cultural no âmbito do estado do Acre.

O conselho é constituído por 32 integrantes, com titulares e suplentes da esfera governamental e da sociedade civil, para o biênio de 2022 a 2024.

Ana Paula Lima, titular da SEASDHM, parabenizou a participação dos membros e apontou: “O conselho executa uma importante função, nos norteando e promovendo políticas públicas de qualidade para a população. Nossa gestão está de portas abertas para a comunidade LGBTQIA+”.

Na oportunidade, a gestora apontou avanços que a atual gestão tem conquistado em relação às demais políticas e disse: “Essa política precisa de destaque. Vamos fomentar e reforçar recursos e programas, garantindo segurança e cidadania para todos os acreanos”.

A representante da Aliança Nacional LGBT, Otília Amorim, ressaltou a importância da educação, com a promoção de informações que reforcem a política. Ela afirma: “Esse momento de resgate da atuação do conselho é significativo. Com o apoio do Estado, vamos trilhar esse caminho para garantir os direitos fundamentais da população LGBT do Acre”.

Estado e prefeitura inauguram Praça de Táxi de Cruzeiro do Sul

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O Estado do Acre, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), em parceria com a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, reinaugurou nesta quarta-feira, 10, a Praça de Táxi totalmente revitalizada e modernizada.

De acordo com o gestor da Seinfra, Cirleudo Alencar, toda a parte da cobertura foi substituída, bem como os pisos e a iluminação. Foram implantados também bancos aconchegantes, visando garantir mais comodidade aos taxistas e usuários, novas instalações elétricas foram feitas e realizada a pintura, mantendo a originalidade do projeto de arquitetura existente.

“A Praça dos Taxistas é um ponto de encontro das famílias. Estava deteriorada, havia perdido todas as suas características originais, então, em cinco meses, fizemos toda a reforma estrutural necessária”, destacou Alencar.

As ruas no entorno da praça foram pavimentadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), em conjunto com o Município.

“Além da recuperação do pavimento, eliminamos o ponto de alagamento a partir de uma operação de drenagem. A situação prejudicava taxistas e usuários”, explicou Alencar.

O investimento foi de aproximadamente R$ 370 mil, beneficiando a população cruzeirense e mais de 150 taxistas.

“Aprovado por mim e por todos. É um trabalho bem feito e que daqui a 30 anos estará do mesmo jeito. Merece aplausos. Estamos satisfeitos”, comemorou o taxista Abílio da Silva.

Liderança, empatia e carisma: Ney Amorim, o menino da Baixada, ainda vai muito longe

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Uma das personalidades mais carismáticas e atuantes da política contemporânea do Acre, o pré-candidato ao Senado Ney Amorim segue liderando pessoas, orientando mentes e fazendo o que mais gosta: ajudar o Acre a se tornar um local melhor para viver

O tipo bem-alinhado: ternos impecavelmente engomados, cabelos bem-cortados, logo de cara oferece às pessoas que o cumprimentam uma grande empatia. Mas os atributos físicos não são, propriamente, o maior forte de Ney Amorim. É o coração grandioso que fala mais alto, e o que faz dele um homem público tão carismático, como todo líder costuma ser.

Em dezembro de 2018, o ex-presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Acre – que assumiu o cargo por duas vezes, já que foi eleito e reeleito, assim como também foi eleito e reeleito primeiro-secretário da Casa –, completou um ciclo de três mandatos à frente do Poder Legislativo acreano.

Nas Eleições de outubro daquele mesmo ano, foi um leão, como de fato as pessoas o veem, ao concorrer a uma vaga para o Senado da República pelo PT, num pleito polarizado pelo discurso do antipestismo. E mesmo diante do fogo amigo da máquina petista, conquistou nas urnas a confiança de mais de 115 mil acreanos.

Por isso, mesmo sem ganhar o mandato, sagrou-se vencedor, visto que a sua popularidade só aumentou, tanto nas localidades mais distantes desse estado, quanto nos grandes bairros de Rio Branco, o que o credenciou a seguir, incólume, com sua trajetória para estas Eleições de 2022, em outubro próximo.

Nesta reportagem, conheça mais sobre Ney Amorim, 45 anos, casado com Jackeline e pai de quatro filhos: o Juninho, a Vitória, o João Victor e a mais recente, a bebê Maria das Graças, uma homenagem ao nome da sua mãe, a Dona Graça, que faleceu este ano.

Conhecido carinhosamente na região da Sobral, onde nasceu, como o ‘Menino da Baixada’, Ney concedeu entrevista em sua casa. Sentado confortavelmente no sofá, ele entrelaça as mãos, levanta a cabeça e olha para o infinito. Respira e solta uma frase que resume todo o seu esforço ao longo de quase três décadas, quando começou a militar na política com o pai, o ex-vereador Josué Amorim, tornando-se o parlamentar mais jovem na Aleac.

“A política é um caminho de transformação de vidas. Ela serve para mudar para melhor as pessoas. Essa é a missão mais importante do poder público”.

Ney Amorim cultiva uma personalidade polida. É afável com crianças, jovens, adultos e idosos. Sua discrição, no entanto, é uma das virtudes herdadas dos pais. Mas o que fala alto mesmo ao coração é a gratidão e o senso de auxílio aos mais necessitados. Ele entende que a solução para uma vida melhor só pode vir a partir de quando todas as pessoas, indistintamente, se preocuparem com o seu próximo e o ajudarem, de algum modo, a transformar sua vida para melhor.

“Eu olho para o futuro sempre com muita esperança. Eu quero continuar ajudando o nosso povo do Acre e trabalhar por ele, me dedicando como sempre me dediquei ao longo de todos os dias dos meus mandatos, na Assembleia Legislativa. Sabe, busquei sempre auxiliar o maior número de pessoas. E onde eu não poderia ajudar eu não atrapalharia nunca. Foi assim que eu exerci o poder”, explica o ex-parlamentar.

Hoje, Ney Amorim é pré-candidato ao Senado pela coligação “Avançar para Fazer Mais”, que tem o nome do governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), para a reeleição.

Nascer e viver entre os mais pobres

“Eu nasci e me criei entre as pessoas que precisavam de um conselho, de um carinho, de um abraço, de um pão na mesa. E sabe o que mais me alegra? É ver as pessoas encontrarem abrigo na sua casa, serem acolhidas, e saírem de lá aliviadas de suas dores. Ajudar a sarar as feridas de alguém te premia com um senso de humanidade fenomenal. E isso não tem preço, porque você é inundado de paz interior e de muita gratidão pela vida. É algo que leva com você pelo resto da vida e ainda repassa aos seus filhos e aos amigos.

Esse é o verdadeiro sentido da vida: o fazer o seu melhor, enquanto ser humano que tem também as suas angústias, que tem as suas decepções, mas que entende que tudo é transitório e que o importante é servir, compartilhando as suas alegrias com o próximo.

“Nascer e viver entre os mais pobres, os mais humildes, é um privilégio, porque a vida te proporciona, nesses casos, uma visão muito mais ampla, de empatia com o mundo, de que é preciso lutar para que as pessoas ao seu redor possam viver mais felizes, com dignidade. É isso que agradeço a Deus e vou continuar agradecendo. Que independentemente de cargos políticos, independentemente da ocupação de espaços de poder, eu possa estar cada vez mais contribuindo para o sorriso de uma criança, contribuindo de algum modo, para que uma família seja mais feliz, estendendo a mão àqueles que mais precisam, assim como meu pai e minha mãe fizeram, e como meus filhos farão, não tenho dúvidas disso”.

O amor incondicional à família

“Faz o gol. Chuta, Juninho. Vai garoto”, grita o atacante, ao lançar a bola, vendo a defesa do adversário aberta. O Junior, cara a cara com o goleiro, recebe a pelota e dispara um petardo em direção à trave. Puuuuu!…Não foi dessa vez.

Mais tarde, pelada terminada, à beira do campo, a análise do lance. “Caracas meu irmão, tu quase faz o gol, bicho. É muita força no pé, meirrmão”, diz eufórico o pai, colega de time e o seu melhor amigo.

“Pode deixar. Da próxima vez, tu vai ver. Eu vou fazer, pai”, responde com um sorriso escancarado de alegria, olhos reluzentes de orgulho.

É assim, de igual para igual que Ney Amorim interage com Ney Amorim Junior, o Juninho, que é Down. Para Ney pai, a síndrome não é e nunca será um empecilho para uma vida normal, num relacionamento rotineiro entre pai e filho.

As estatísticas mostram que quanto mais cedo pessoas Down forem estimuladas a exercícios físicos e cognitivos, maiores serão as chances de interação e de autoconfiança na idade adulta.

É o caso de Juninho, hoje com 30 anos. Parte parte da sua trajetória quando esteve à frente da presidência da Assembleia Legislativa foi dedicada a essas pessoas crianças, jovens e adultos que nasceram com a trissomia.

Alguns projetos de lei de autoria do deputado tornaram-se fundamentais para consolidar a cidadania plena de famílias, cujas oportunidades costumavam ser quase sempre desiguais.

Por isso, gradativamente, famílias com pessoas Down estão mais informadas sobre como proteger seus filhos. A própria sociedade já se mobiliza contra o preconceito e reconhece direitos, que ao longo de muitas décadas, eram praticamente inexistentes.

No Acre, Ney colaborou para o surgimento de novas leis como o que permitem a inclusão plena dessas pessoas, até no mercado de trabalho A legislação permitiu a mães e pais de Down vencerem barreiras que impediam essas pessoas de uma vida plena de felicidade.

“Ninguém vem ao mundo sem um sentido”

“Os meus filhos e minha esposa Jack são as minhas paixões. O meu porto seguro e uma das grandes razões de minha existência. Sabe, ninguém vem ao mundo sem um sentido [risos]. Como muitas pessoas, eu acredito que todos nós temos uma missão importante aqui. E para todas elas, é importante servir de coração.

Fazer com garra. Dar o seu melhor para que as coisas mudem, para que você e as pessoas se sintam importantes, que se sintam valorizadas.

Então, quando Deus me deu o Juninho, ele foi um presente. Claro que todos os filhos têm igual importância, mas a Vitória e o João Victor sabem do que estou falando. Eu agradeço muito a Deus por Ele ter me confiado a educação do Ney Amorim Junior. Porque assim foi possível entender o quanto eu deveria lutar pelo bem-estar de milhares de famílias que também têm algum familiar Down.

O Juninho é o tipo de filho amoroso. Ele irradia uma luz incomum. E a expressão mais perfeita de que a vida vale a pena. Que as limitações físicas não são nada diante do amor. Trata-se de um amor incondicional, em que eu aprendo com ele e ensino também. Mas muito mais aprendo do que ensino. E isso não tem preço. A gratidão que tenho por Deus me confiar a educação do Juninho vai muito além da razão. Ela está no campo do indizível. Não se expressa verbalmente. Se sente”.

Foi com muito carinho que recebi a pequena Ysadora Barbosa Magalhāes, na Assembleia Legislativa. Estudante do Colégio Batista Brasileiro, a garotinha foi nos cumprimentar, ao término da sessão desta quarta-feira, 10. E foi com muito orgulho que recebi o seu carinho e o abraço sincero. Gestos simples, porém, muito significativos.

Lei proposta por Amorim criou facilidade para diagnósticos de bebês Down

Na Aleac, Ney Amorim apresentou projeto de lei que criou a ‘Semana de Conscientização sobre a Síndrome de Down’, além do ‘Programa Estadual de Orientação sobre a Síndrome’, destinado a profissionais das áreas de Educação e Saúde.

Por meio de outro dispositivo que também virou lei, Ney permitiu que as mães de recém-nascidos Down tenham hoje mais facilidade na realização de exames de eletrocardiogramas em seus bebês e mais rapidez nos diagnósticos.

Ainda na Assembleia, o parlamentar garantiu vaga de trabalho para pessoas Down em cargos comissionados. Como exemplo de que é possível, sim, a inclusão, o presidente da Aleac contratou, pela primeira vez na história do Legislativo, os jovens Francisco das Chagas e Seleny de França, ambos Down, para fazer parte do quadro de servidores do Poder Legislativo.

A gratidão de uma mãe pelo tratamento da filha com microcefalia

Quando a dona de casa Raquel dos Santos Pereira chegou a sua casa, a primeira coisa que fez foi ir até a filha, Evely Vitória, e dizer de um gesto feito por alguém lá na Assembleia Legislativa, que mudaria consideravelmente para melhor o tratamento da sua microcefalia, daquele dia em diante.

Evely foi beneficiada diretamente por Ney, quando este intercedeu pessoalmente para que a garotinha pudesse fazer exames e tratamento fora do estado.

O procedimento faz parte do conjunto de ações que Ney Amorim empreendeu para as crianças e adolescentes com necessidades especiais.

Tanto é que uma lei estadual de sua autoria possibilita a mães de crianças Down-ou que tenham alguma outra condição especial -de acessarem com mais facilidade exames de eletrocardiogramas com mais rapidez nos diagnósticos de seus filhos.

Em carta de agradecimento a Ney Amorim, Raquel Pereira diz ter “passado um filme em sua cabeça”, quando no início, ela quis abraçar a campanha do então deputado, pela inclusão de pessoas consideradas especiais, por entender que Ney Amorim representava aquilo que ela acreditava.

“E hoje, ao precisar, o senhor me estende a mão sem nem saber quem eu sou. Isso mostra seu nobre coração e o comprometimento com as pessoas, com o nosso povo acreano”, descreveu a mãe de Evely Vitória, na carta enviada ao parlamentar.

Mais à frente Raquel acrescenta: “A minha princesa tem microcefalia que a impossibilitou de falar e expressar algumas ações básicas, mas entende tudo que eu falo. E hoje, ao chegar em casa, contarei seu gesto de bondade para ela. Tenho certeza de que ela ficará muito feliz, assim como está o meu coração”.

A mãe termina a carta, resumindo a sua gratidão em duas linhas: “Por isso tudo e muito mais, quero registrar meu sincero agradecimento e desejar toda sorte de bênçãos sobre a sua vida e da sua família”.

Um trabalho voltado ao bem-estar das pessoas

Ao longo dos três mandatos de Ney Amorim como deputado estadual na Assembleia Legislativa, a atenção pela comunidade sempre foi a sua marca e se estendeu para além de ações pontuais, imediatas.

O foco de suas ações foi sempre para políticas que permitiram construir alicerces seguros e eficientes para todos. Um exemplo disso foram os auxílios para a construção de igrejas, sem distinção de denominações.

“O trabalho do pastor, do líder espiritual e dos demais membros de uma igreja é fundamental para estancar algumas mazelas sociais, porque tira muita gente do vício da droga e do alcoolismo, e permite um caminhar com retidão, em comunhão com Deus. É isso que que queremos para uma sociedade menos violenta e mais justa”, explica Ney Amorim.

Neste aspecto, a colaboração com a construção de templos religiosos possibilitou a reunião de casais e de encontros de crianças e adolescentes em atividades saudáveis, além da libertação de pessoas do tabagismo e do alcoolismo.

A ideia foi sempre colaborar para que vidas encontrem a liberdade em Cristo Jesus, segundo a compreensão de Ney Amorim.

“A Bíblia diz que não tem dinheiro no mundo que pague o valor de uma vida que se arrepende e aceita a Jesus Cristo. E isso traz um resultado espiritual imensurável para a vida dele”, diz ele.

“É preciso valorizar as pessoas do interior”, diz líder

É nos municípios que vivem as pessoas e para onde os investimentos públicos devem se voltar, com melhorias para a vida da nossa gente. O Acre precisa de uma agenda que contemple com políticas públicas, as populações dos municípios, sobretudo, as mais distantes. Chegou a hora do Congresso valorizar os nossos prefeitos.

Não dá mais para vermos cenas deprimentes como a Marcha dos Prefeitos, em que todos os anos, em Brasília, vemos nossos amigos chegarem com o pires na mão, pedindo ajuda ao governo federal.

Ney Amorim entende que é preciso desenvolver a região, levando serviços de infraestrutura que contribuam com mais qualidade de vida para essas populações.

As constantes visitas, até antes mesmo das campanhas eleitorais, pelas cidades do Vale do Juruá, do Vale do Purus, do Envira, do Alto Acre e do Abunā permitiram a Ney Amorim traçar um diagnóstico aguçado do que mais necessitam os acreanos das regiões mais distantes.

E foi como presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que ele mobilizou todos os seus pares, em tempo recorde, para aprovar recursos de mais de R$ 30 milhões para obras de arruamentos, calçadas e saneamento e esgoto, nos municípios mais isolados, como o Jordão, Marechal Thaumaturgo e Santa

Rosa do Purus. Na ocasião, o Executivo tinha prazo de um dia para não perder os recursos, e os deputados, que estavam em recesso, atenderam ao chamamento imediato de Ney para que os recursos fossem aprovados e sancionados pelo governo.

 

Na Assembleia, Ney também conseguiu um corte de gastos de R$ 2,4 milhões anuais

O compromisso de Ney Amorim com o saneamento de gastos na Assembleia Legislativa, quando foi presidente da Mesa Diretora, repercutiu nacionalmente à época.

O Diário Carioca, jornal fluminense, abriu a notícia de que o Poder Legislativo acreano é hoje um dos mais austeros do país, com o seguinte texto:

“A Assembleia Legislativa do Acre deu um belo exemplo para o restante do Brasil e enxugou um pouco sua máquina pública. O estado cortou, entre outros benefícios, o auxílio-moradia, alimentação, saúde e o auxílio-paletó de seus deputados estaduais”.

Já a Agência EBC de notícias disparou: “Assembleia Legislativa do Acre aprova corte de benefícios para os deputados estaduais”.

“O corte representa mais de R$ 2,4 milhões por ano, e a medida começa a valer a partir de 1° de fevereiro, quando tomam posse os deputados estaduais que foram eleitos nas últimas eleições de outubro [de outubro]”.

O depoimento de Alex, o engraxate que virou irmão

“Meu nome é Alex. Eu tive uma vida muito sofrida na infância. Fui rejeitado pelos mais pais biológicos e adotado por uma avó. Um dia, engraxava sapatos no centro de Rio Branco, quando Deus me colocou de frente com o Ney. Ele deixava um filho na escola. Perguntei se se queria que engraxasse os seus sapatos, e ele me disse que não tinha só aquele [sapato], que tinha outros em casa e que me levaria para almoçar e conhecer os seus pais. Daquele dia para cá, ganhei uma nova família. Eu me tornei verdadeiramente um irmão do Ney. Na família Amorim, eu tive acesso à escola, a alimentação, vestuário e pude ajudar a minha própria família também. Hoje, considero o Ney um irmão e um pai para mim. São coisas que só Deus explica. Deus me deu uma oportunidade e eu abracei com unhas e dentes. Eu aprendi com o Ney a ajudar o próximo. O que a gente tem, a gente pode dividir com os outros porque Deus lhe dá em dobro”.

Hoje Alex é formado em Biologia e seu coração é transbordante de gratidão.

De reeducanda a líder social

“Meu nome é Neide. Mas podem me chamar de Neide da Baixada. O Ney foi tão humilde comigo. Ele me deu a oportunidade de reconstruir uma nova vida, uma nova família, com mais dignidade, quando mais precisei de ajuda. Eu não me dirijo a ele como um político, mas sim, como um ser humano, que olha para o próximo e que abraça, acolhe, e que se compadece com todos. Ele é um exemplo como pessoa, como filho, como esposo, como pai e como político”.

_*Atualmente, Neide da Baixada é uma das maiores lideranças na região da Sobral. Ela tem orgulho de dizer que prega o Evangelho para todos que necessitam da palavra do Criador.*_

Ney é filho dos movimentos de classe de 1970 e 1980

Ney Amorim é um representante da nova política que carrega no coração a expressão honrada das lutas do pai, o ex-vereador e líder comunitário Josué Amorim.

Josué Amorim é um ícone dos movimentos de classe no Acre, entre as décadas de 70 e 80, e até hoje, uma das maiores lideranças da Baixada da Sobral.

E foi espelhando-se no pai, defensor das igualdades sociais, que Ney Amorim cresceu, entendendo que o respeito pelos mais humildes e o Combate às injustiças sociais são dois dos princípios fundamentais para o bem-estar de milhares de famílias carentes de políticas públicas. O pré-candidato a senador é a mudança, não só de identidade, mas de postura, porque entende que uma nova forma de se relacionar com a população é perfeitamente possível.

Aos 16 anos, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores, onde exerceu posto de destaque e em 2004, colocaria pela primeira vez o seu nome como candidato a vereador de Rio Branco, tendo o total apoio dos amigos do esporte e da comunidade da Baixada, obtendo 1.840 votos.

Em 2014, foi eleito para o terceiro mandato com a maior votação do Acre. Foram 10.213 votos. Para Mesa Diretora da Assembleia, numa eleição igualmente histórica, tornou-se presidente por decisão unânime dos 24 parlamentares. Comandou a Mesa Diretora por duas vezes, assim como duas vezes também foi primeiro-secretário.

Na Assembleia Legislativa, ele pôs em prática o que aprendeu com o pai, em anos de caminhadas pela cidade – e pelo interior do estado ouvindo as pessoas, se sensibilizando com suas causas. Sempre procurando resolver cada problema social em favor do bem-estar de todos os acreanos. (Por Resley Saab)

O capitão arregou: Bolsonaro abandona parada militar de 7 de Setembro em Copacabana

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Por Malu Gaspar

O Globo

Depois de anunciar que realizaria uma parada militar na praia de Copacabana no 7 de Setembro, com “muita gente”, tropas das Forças Armadas e agentes da Polícia Militar, Jair Bolsonaro recuou da ideia e aceitou que o tradicional desfile do feriado da Independência seja feito no local de sempre: a Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio.

Conforme revelou a coluna, a cúpula das Forças Armadas e o núcleo político da campanha do presidente à reeleição estavam tentando demovê-lo da ideia desde a semana passada.

Em lugar do desfile militar, Bolsonaro aceitou promover um ato político “patriótico”, ao estilo das manifestações bolsonaristas, com gente vestida de verde e amarelo nas ruas e ataques ao STF e às urnas eletrônicas.

Desde o final da semana passada, após o café da manhã que teve no QG do Exército com integrantes do Alto Comando em que foi aconselhado a desistir da parada militar em Copacabana, Bolsonaro parou de insistir no assunto internamente.

Apesar de ter mencionado as críticas à sua intenção de levar um desfile militar para Copacabana, na entrevista que deu no início da semana ao Flow Podcast, aos auxiliares Bolsonaro só diz que o 7 de setembro será grande em Brasília e em São Paulo, e nem sequer menciona mais o Rio de Janeiro.

Na reunião com Bolsonaro, realizada na última quinta-feira (4), os militares apontaram que a mudança de roteiro traria ao menos dois problemas – o risco para a integridade física do presidente, que levaria à necessidade de montar um aparato de segurança complexo, e a perigosa mistura de um desfile militar com um ato de viés político partidário eleitoral, a dois meses do pleito presidencial.

Cartão postal do Rio, Copacabana é um palco tradicional palco de manifestações a favor de Bolsonaro e das investigações da Lava Jato.

O anúncio de Bolsonaro de que promoveria um desfile militar nesta data, em meio a chamados de tom golpista, num clima de conflito aberto com o TSE e de ataques à segurança das urnas, preocupou a coordenação de campanha.

Pesquisas internas contratadas para orientar a estratégia de marketing mostram que o eleitor médio não gosta desse tipo de radicalização e não compra o discurso de fraude, que faz parecer que Bolsonaro já sabe que será derrotado antes mesmo da votação.

Segundo aliados de Bolsonaro ouvidos reservadamente pela equipe da coluna, o “conjunto da obra” convenceu o chefe do Executivo a abandonar os planos. De acordo com um integrante da campanha, “não ia ficar bem na foto” ter tanques desfilando nas ruas de Copacabana.

O processo de convencimento foi articulado não apenas pela cúpula das Forças Armadas e o núcleo político da campanha, mas também por assessores, militares do Planalto e a manifestação do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).

Na última sexta-feira (5), Paes rechaçou a transferência do local – o que inviabilizou, na prática, a realização do desfile militar em Copacabana. No Twitter, o prefeito comunicou que o desfile será realizado na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, “onde o exército organizou e aonde sempre foi feito”.

Dentro da caserna, a avaliação é a de que a postura de Paes inviabilizou por completo o desfile militar na orla, já que a prefeitura tem papel-chave no planejamento do trânsito, da logística e da segurança do evento.

Além da questão política e dos riscos relativos à segurança, há ainda uma questão jurídica. A possível transferência do Sete de Setembro para Copacabana se tornou alvo de uma ação movida pela Rede Sustentabilidade no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na semana passada, a relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, deu um prazo de 5 dias para o governo Bolsonaro apresentar explicações sobre a alteração de planos.

Lula declara R$ 7,4 milhões de patrimônio ao TSE, e Bolsonaro divulga R$ 2,3 milhões

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Os três nomes à frente nas pesquisas na corrida à Presidência da República já registraram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a declaração de patrimônio. Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro foi o último a registrarna noite desta terça-feira, com R$ 2,317 milhões. O valor é próximo do que ele havia declarado à Corte na eleição passada, quando disse ter R$ 2,286 milhões em bens.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou seu registro no sábado, e informou um patrimônio de R$ 7,4 milhões, menor do que o registrado em 2018. À época, o petista informou ter R$ 7,9 milhões. Atualizado pela inflação acumulada no período, chegaria hoje a R$ 10,2 milhões. Na lista de bens do petista estão imóveis, veículos e aplicações, entre outros patrimônios.

Entre os bens declarados por Bolsonaro estão cinco imóveis, sendo quatro no Rio de Janeiro e um em Brasília, totalizando cerca de R$ 1,3 milhão; um automóvel no valor de R$ 26.500; e capital social da empresa “Bolsonaro Digital” no valor de R$ 249. Os cerca de R$ 907 mil restantes aparecem como investimentos. Nesta quarta-feira, Moraes foi definido como relator do pedido de registro de candidatura de Bolsonaro no TSE.

Já o candidato do PDT Ciro Gomes declarou R$ 3,04 milhões na segunda-feira. O patrimônio do pedetista saltou de R$ 1.695.203,15 para R$3.039.761,97 no intervalo de quatro anos. O ex-governador do Ceará declarou duas casas, que somam R$ 460 mil, e dois apartamentos, no valor de R$ 1,07 milhão. Ele também afirmou ter dois veículos que juntos valem R$ 190 mil. Os R$ 1,32 milhão restantes declarados por Ciro Gomes estão divididos em aplicações variadas. Ele ainda declarou ter R$ 31,9 mil em dinheiro em espécie.

A emedebista Simone Tebet protocolou o registro sábado, e declarou R$ 2,3 milhões. Em 2014, a senadora havia informado um patrimônio de R$ 1,5 milhão, que corrigido pelo IPCA, corresponde a R$ 1,63 milhão atualmente. Entre os bens, estão sete apartamentos, quatro terrenos, duas casas e depósito bancário de R$ 59.225,08.

O mais rico dos que vão disputar o cargo é o candidato do Novo, Felipe D’ávila, que declarou patrimônio de R$ 24,6 milhões. Soraya Thronicke (União Brasil), Roberto Jefferson (PTB) e José Maria Eymael (DC), que pretendem entrar na disputa, ainda não registraram suas candidaturas. Eles têm até o dia 15 para fazer isso.

Pablo Ortellado: que apoio teria Bolsonaro ao contestar resultado das eleições?

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Uma das questões mais fundamentais hoje é entender em que medida o presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguirá impor sua visão de que as urnas eletrônicas não são confiáveis e que, portanto, uma eventual derrota dele nas eleições possa ser contestada.

Os institutos Datafolha e Quaest investigaram recentemente a questão. Segundo o Datafolha, em pesquisa do fim de julho, 47% dos brasileiros confiam muito nas urnas, 32% confiam um pouco e 20% não confiam. Segundo a Quaest, em pesquisa do começo de agosto, 46% dos brasileiros confiam muito nas urnas, 30% confiam um pouco e 21% não confiam. Mesmo entre os eleitores de Lula, 24% confiam apenas um pouco nas urnas e 13% não confiam, segundo a Quaest.

Os números dos dois institutos têm pouca variação e mostram que um pouco menos da metade do eleitorado confia muito nas urnas e que cerca de 20% não confiam. Mas como interpretar o grupo intermediário? Os jornais, a partir da pesquisa Datafolha, optaram por dar a manchete “79% confiam nas urnas”, mas também teria sido razoável optar por outra manchete, “Maioria dos brasileiros não confia totalmente nas urnas”.

Bolsonaro pode explorar a avenida dos que ‘confiam pouco’

Do ponto de vista do jogo político de Bolsonaro, confiar “um pouco” é um nível de confiança fraco o suficientemente para ser explorado por uma campanha maliciosa que conteste as eleições. Bolsonaro está contando com a possibilidade de adicionar esse grupo intermediário inteiro ou parte dele aos 20% que já não confiam nas urnas de jeito nenhum.

Embora um em cada cinco eleitores não confie nas urnas, isso não significa que esse grupo todo apoiaria uma contestação do resultado eleitoral por Bolsonaro. Ainda assim é bastante preocupante que 11% de todos os eleitores, segundo a Quaest, acreditem que o presidente não deveria aceitar os resultados das eleições se informado pelo TSE que perdeu. É um grupo minoritário, mas são 17 milhões de pessoas e com potencial para crescer.

A situação se mostra ainda mais preocupante quando olhamos para a avaliação da Justiça Eleitoral, medida pela Quaest em outra pesquisa, de junho. Se os eleitores avaliassem bem a Justiça Eleitoral, ela poderia usar a sua credibilidade para se contrapor à campanha contra as urnas. Mas a avaliação da Justiça Eleitoral e a confiança nas urnas andam mais ou menos juntas. Quando perguntados como avaliam o trabalho do TSE no processo eleitoral, 42% consideram positivo, 37% consideram regular e 15% consideram negativo.

O grau de confiança nas urnas tem estado estável desde o começo do ano, com variações pouco relevantes, apesar da intensa campanha de descrédito lançada pelo bolsonarismo. É pouco provável que o presidente consiga uma virada significativa nesses números a não ser que consiga fabricar um factoide de grande impacto. Essa deve ser, portanto, a principal preocupação dos democratas nos próximos dois meses.

Diretores da Aleac presos na Operação Hora Extra são absolvidos pela Justiça Federal

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Diretores da ALEAC presos na operação “Hora Extra” são absolvidos

A justiça federal do Acre absolveu os ex-diretores da Assembleia Legislativa do Acre, Francisco Auricelio Rego da Silva e Adalcimar Adalci Nunes.
A decisão do juiz da 2ª Vara Federal Herley da Luz Brasil foi proferida, três anos e onze meses depois da operação “Hora Extra”, da Polícia Federal que levou os dois servidores para a cadeia.
Os funcionarios da Aleac foram presos em 9 de setembro de 2018, durante a Operação ”Hora Extra”, um desdobramento da Hefesto, deflagrada pela Polícia Federal para investigar um desvio milionário de recursos públicos nos contratos de mídia da Assembleia Legislativa do Estado.
Na época Francisco Auricélio Rego e Adalcimar Nunes foram acusados pelo crime de obstrução à justiça.
De acordo com a Polícia Federal os servidores estavam destruíndo provas para dificultar a investigação.
O advogado Romano Gouveia, que atua na defesa do servidor Auricélio Rego, disse que vai buscar reparo por danos morais sofrido pelo seu cliente. “ Meu cliente passou constragimento, foi asfatado do trabalho é agora vamos buscas os danos na justiça” disse Romano.
O criminalista criticou ainda os métodos utilizados na investigação e fez uma citação do juiz federal. “ O depoimento de uma das testemunhas, um policial legislativo foi alterado no momento de sua transcrição. O magistrado encaminhou o caso a corregedoria da Polícia Federal para apurar as responsabilidades”, ressaltou o advogado.
Em relação a Operação Hefesto, o processo ainda não foi julgado. O processo corre em segredo de Justiça.

O eleitor que defende e vota em Alan Rick para senado, não está preocupado em qual chapa ele disputa

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Sem sombra de dúvidas a Candidatura de Alan Rick (UB) ao senado federal, é a que mais consolidou seu eleitorado.

Com pautas das mais variadas e em todos os segmentos da sociedade, o deputado federal de segundo mandato ganhou a credibilidade de quem o admira e gosta de sua atuação. Olhando a repercussão dos fatos que ocorreram pós convenção dos partidos, conseguimos observar que independente do golpe que Alan sofreu do casal Bittar, seus apoiadores seguem apoiando sua candidatura ao senado.

Alan Rick não poderá disputar na aliança que defende a reeleição do governador Gladson Cameli (PP), o que também não alterou a simpatia e o respeito que tem dos palacianos.

Sempre leal e defensor incondicional do governo Gladson Cameli, Alan Rick ganhou respeito da militância progressista e isso lhe posiciona como o preferido internamente.

Sem Jorge Viana no páreo, a disputa melhora ainda mais para Alan, que só precisa se manter como vem fazendo e navegar com sabedoria nos rios de armadilhas de quem estar ao seu lado no palanque do União Brasil.

Inspeção identifica celas com superlotação de até 400% em Sena Madureira

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O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) deu continuidade ao cronograma de inspeções realizando a ação na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes, situada em Sena Madureira. A atividade presencial ocorreu na última sexta-feira, dia 4.

A vistoria se iniciou na parte administrativa. A equipe do GMF diagnosticou que os procedimentos relacionados a sanções de indisciplinas dos apenados não possuem uma padronização em todo o sistema carcerário do Acre. Deste modo, o diálogo estabelecido com as diretorias dos presídios de cada cidade tem sido para que as intervenções sejam correspondentes às portarias do Instituto Penitenciário do Acre (Iapen), alinhando o regime disciplinar com a fundamentação legal.

O gestor da unidade Francisco de Assis se prontificou a apresentar todos os pavilhões e descrever o trabalho da polícia penal. Ele enfatizou que o diálogo com o Judiciário colabora para que o trabalho seja aprimorado.

Exemplo disso está na questão das marmitas, o GMF realizou a pesagem das marmitas entregues naquele dia e todas estavam abaixo da quantidade contratada, que é 800 gramas. O juiz Robson Aleixo, coordenador do GMF, orientou o diretor a pesar com mais frequência e cobrar da empresa o cumprimento do contrato, pois essa irregularidade corresponde a um ato de improbidade e gera um déficit nutricional na população carcerária.

Esse presídio possui 10 prédios, onde estão custodiados 467 apenados. Entre as 80 celas disponíveis há várias em que estão mais pessoas do que a capacidade do espaço, ou como eles se referem, quantidade de “pedras”, referindo-se a cama feita de concreto. Tinha cela com duas pedras e oito pessoas dentro (400% de superlotação) ou com doze pessoas, tendo seis pedras (200% de superlotação), 12 pessoas tendo 8 pedras (150% de superlotação), considerando que tem alas que há celas com mais pedras que outras.

O Sistema Prisional do Acre como um todo possui uma taxa de superlotação média de 127,12%. Contudo, o índice total do estado dilui significativas disparidades entre as unidades ou entre celas, como pode ser percebido em Sena Madureira onde foi encontrada uma cela com taxa de superlotação que alcança 400%. “As raízes do cenário de violações se relacionam a graves problemas estruturais, tendo a superlotação carcerária como fator catalisador de condições degradantes e de violência. As responsabilidades por este fenômeno são difusas e se agravam devido à ausência de iniciativas articuladas para seu enfrentamento”, afirmou Aleixo.

O chefe da segurança Jair da Silva explicou que isso ocorre porque a gestão se viu obrigada a dividir os apenados pela facção que pertenciam, para evitar que eles se agredissem. A rotina do banho de sol também não está sendo cumprida com a devida regularidade, o que o chefe da segurança justificou com a falta de efetivo.

A superlotação configura um desvio de execução, violando o direito das pessoa presas. “A gestão da lotação prisional é um imperativo de ordem jurídica que determina medidas para fazer frente à superlotação, respaldado em marco normativo com fontes internacionais e nacionais. A Constituição Federal assevera que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante” (art. 5º, III), “não haverá penas cruéis” (art. 5º XLVII) e “é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral” (art. 5º, XLIX). Todos estes direitos são passíveis de grave violação no contexto de superlotação carcerária, o que a coloca no centro da proteção a direitos fundamentais protegidos constitucionalmente”, assinalou a juíza Andréa Brito.

Em unanimidade, os reeducandos pediram atenção ao pátio onde são recebidas as famílias nos dias de visitação. O local não tem cobertura, então nos dias que chovem, as famílias, inclusive as crianças, se submetem à precariedade das condições estruturais para estarem próximas de seus entes. A visitação é essencial para manter os vínculos, que nutrem a esperança e a ressocialização.

Em seguida, a juíza Andrea Brito conversou com a equipe de saúde para a checagem da imunização contra a covid-19. Há cerca de 20 apenados que não completaram o cronograma vacinal. A magistrada questionou sobre a regularidade dos atendimentos médicos e acompanhamentos psiquiátricos, assim conheceu que há três pessoas com deficiência física e 16 com saúde mental em tratamento.

No dia anterior a inspeção foram entregues os kits de higiene pessoal, mas um detento disse ser insuficiente para o número de pessoas. Foi constatado que em uma cela com nove pessoas foram entregues apenas 3 escovas de dente. A falta do item de higiene pessoal viola a dignidade da pessoa humana e também representa risco para a ocorrência e proliferação de outras doenças.

Cerca de 10 encarcerados estavam com inflamações semelhantes nas axilas e o fato também foi apresentado no relatório para posterior averiguação. Muitos denunciaram agressões por parte da polícia penal, então foi feito registro fotográfico das marcas de lesão.

Acre começa a vacinar crianças e adolescentes contra poliomielite e outras doenças; saiba mais

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O Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), iniciou a distribuição nesta segunda-feira, 8, dos imunizantes com o foco na prevenção da poliomielite e na atualização da situação vacinal de menores de 15 anos contra várias doenças em todos os municípios.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação vai até 9 de setembro. A Sesacre informa que a estimativa do Ministério da Saúde para o Acre é que o estado tenha 80.203 crianças a serem vacinadas contra a pólio, no público-alvo.

A secretária de Estado de Saúde, Paula Mariano, explicou que a meta estadual é atingir, pelo menos, 95% de cobertura vacinal. “No ano passado a vacinação contra a doença atingiu cobertura de 35,46% da faixa etária específica. Esperamos superar esses números para proteger nossas crianças e jovens”, disse.

Para a coordenadora do Plano Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, o objetivo da vacinação é manter o Acre livre da poliomielite e empreender esforços para a erradicação da doença. “Precisamos atualizar a situação vacinal, proteger a população contra as doenças imunopreveníveis e reduzir os bolsões de não vacinados”, afirmou.

A ação de multivacinação oferece as doses contra as seguintes doenças: Hepatite A e B; Pentavalente; Pneumocócica; VIP, VRH; Meningocócica C; Vacina Poliomielite Oral; Febre amarela; Tríplice viral; Tetraviral; DTP; Varicela; HPV quadrivalente. Para os adolescentes: HPV, dT, Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY.

Ainda conforme a secretaria, no dia 20 de agosto, haverá um “Dia D” de imunização para os dois públicos-alvo.