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Nelson Piquet é investigado por doação de R$ 501 mil á campanha de Bolsonaro

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Ao proferir ofensas de cunho racista e homofóbico contra o piloto inglês de Fórmula 1 Lewis Hamilton, o também piloto brasileiro Nelson Piquet foi alvo de uma Ação Civil Pública na 20ª Vara Cível da Comarca de Brasília (DF). Agora, depois da doação de R$ 501 mil de Piquet à campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), organizações da sociedade civil entraram com uma nova petição nesta quarta-feira (31).

Desta vez, elas justificam que Piquet tem plenas condições de pagar os R$ 10 milhões requeridos como indenização pelo dano às comunidades negras e LGBTQIA+ no país. “Pela Lei Eleitoral, a pessoa só pode doar até 10% da renda do ano anterior. Isso significa que, ao doar R$ 501 mil a Bolsonaro, Piquet reconhece que teve, no mínimo, uma renda de R$ 5 milhões no ano anterior”, explica o advogado Márlon Reis Vale.

“Nós requeremos que o juiz considere essa renda de R$ 5 milhões na hora de fixar a indenização final no caso da ação civil pública movida por nós. O pedido inicial foi de R$ 10 milhões. Por isso consideramos que ele [Piquet] é plenamente capaz por ser uma pessoa com renda anual de no mínimo R$ 5 milhões”, completou Márlon, que é o responsável pela petição.

As declarações de cunho racista e homofóbico foram proferidas em entrevista veiculada por um canal do Youtube, em novembro de 2021, e que ganhou notoriedade no Brasil e no mundo em junho de 2022. Os R$ 10 milhões solicitados como indenização na ação devem ser revertidos para associações sociais em defesa da população negra, comunidade LGBTQIA+ e ao povo brasileiro de modo geral.

A iniciativa partiu de organizações como o Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro Brasil), Centro Santo Dias de Direitos Humanos, Aliança Nacional LGBTI+ e Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafh). A Ação agora aguarda julgamento na 20ª Vara Cível da Comarca de Brasília (DF).

 

Presidente do Chile defende reação conjunta da América Latina se houver tentativa de golpe no Brasil

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Criticado por Jair Bolsonaro no último domingo, o presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou que a América Latina teria de “reagir em conjunto” para impedir uma eventual tentativa de golpe do brasileiro nas eleições de outubro. Capa da nova edição da revista americana Time, que o define como “a jovem guarda” por ser o presidente mais jovem a liderar seu país, o chileno, de 36 anos, foi questionado sobre o que faria para apoiar a democracia brasileira caso Bolsonaro não aceite o resultado das eleições.

“Se houver uma tentativa tal como aconteceu, por exemplo, na Bolívia, onde se denunciou uma fraude que não existia e se terminou validando um golpe de Estado, a América Latina terá de reagir em conjunto para colaborar para impedi-lo”, disse na longa entrevista.

O presidente do Chile, no entanto, afirmou que a sociedade civil brasileira deu um “sinal poderoso” com a carta em defesa da democracia assinada por mais de 1 milhão de pessoas nas últimas semanas.

Boric preside seu país desde março e foi alvo de Bolsonaro no debate presidencial do último domingo. Nas declarações finais, o presidente brasileiro criticou vários dirigentes sul-americanos de esquerda, buscando-os associar ao ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Disse então que “Lula apoiou o presidente do Chile também, o mesmo que praticava atos de tacar fogo em metrôs lá no Chile”. Ao contrário do que diz o presidente brasileiro, o líder chileno não participou da destruição de patrimônio público.

Em resposta, na segunda-feira a chanceler chilena, Antonia Urrejola, afirmou que as declarações foram “gravíssimas” e o governo convocou o embaixador brasileiro em Santiago, Paulo Roberto Soares Pacheco, para protestar contra as declarações.

Na terça, Bolsonaro voltou a criticar o presidente chileno, mas evitou comentar diretamente a declaração falsa que provocou o protesto. Se limitou a dizer que não deixou de “falar a verdade” e atacou a proposta de nova Constituição, que será submetida a um plebiscito no próximo domingo. As pesquisas indicam que ela será rejeitada, mas há ainda um grande percentual de indecisos. Boric não participou do processo de elaboração do texto, mas a aprovação da nova Constituição, que substituiria a herdada da ditadura de Augusto Pinochet, é considerada fundamental para o sucesso de suas propostas de governo.

“É um avanço. Tem uma visão harmoniosa entre desenvolvimento e cuidado com o meio ambiente que era muito distante das constituições do século XX. Incorpora uma perspectiva feminista, o que é essencial”, afirmou Boric em relação ao projeto.

Mudança climática e Nicarágua

Na entrevista à Time, Boric tocou em outros temas, como o autoritarismo de alguns regimes de esquerda na região, como a Nicarágua, e a crise climática.

“Sou uma pessoa de esquerda profundamente democrática. E acho que as derivas autoritárias que existiram na esquerda prejudicaram muito não apenas a ideia de esquerda, mas também seus povos. Portanto, sou antes de tudo um democrata”, afirmou. “Não pode ser que eu fique indignado quando direitos são violados na Palestina, mas não na Nicarágua. Quando a defesa dos direitos humanos é parcial, perde legitimidade. Tenho criticado as tendências autoritárias da esquerda na região. Isso me custou muitas críticas do meu setor.”

Sobre as mudanças climáticas, Boric disse que o Chile é “um dos poucos países da América Latina que se comprometeram por lei a ser neutro em carbono até 2050”, e afirmou que é preciso pressionar outras nações da região para fazerem mais pelo meio ambiente.

“Temos potencial para desenvolver e ser líderes em energia renovável, principalmente hidrogênio verde. E energia eólica. E exportá-los para o mundo. E é por isso que precisamos de investimentos e alianças com outros países.”

PF pede investigação de ex-esposa de Bolsonaro por compra de mansão que ela declarou ser alugada

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Polícia Federal (PF) pediu à Justiça Federal a abertura de uma investigação para apurar a suposta compra de uma mansão no Lago Sul por Ana Cristina Valle (foto em destaque), ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O pedido foi feito no âmbito do processo que investigou Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do presidente da República.

Ana Cristina Valle chegou a afirmar que não era dona do imóvel. Ela disse que havia alugado a casa por R$ 8 mil por mês, valor parecido com o salário bruto de R$ 8,1 mil que ganhava como assessora da deputada Celina Leão (PP-DF).

 

O colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, revelou nesta quarta-feira (31/8), contudo, que a ex-esposa de Bolsonaro declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ser dona do imóvel – que, segundo ela, vale R$ 829 mil.

Ana Cristina Valle é candidata a deputada distrital pelo PP nas eleições deste ano.

Gladson lamenta falecimento de pastora Tatiane, esposa do vereador Arnaldo Barros

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O Estado do Acre lamenta profundamente o falecimento da pastora Tatiane Araújo da Silva Barros, esposa do vereador Arnaldo Barros, ocorrido nesta quarta-feira, em Rio Branco.
 Pastora Tatiane lutava há vários anos contra um câncer e, como diz a palavra de Deus, combateu o bom combate e guardou a fé, deixando um legado de honra e amor ao próximo na igreja Geração Eleita e em toda a sociedade acreana.
À família enlutada, manifestamos as mais profundas condolências.
Que Deus console a todos nesse momento de luto e dor.
Gladson de Lima Cameli
Governador do Estado do Acr

Presidente do Sindicato do Setor Madeireiro e mais duas são condena por fraude no Acre

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O Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco condenou Adriana Lopes da Silva, Cirlene Pinto Xavier e Adelaide de Fátima Gonçalves de Oliveira, presidente do Sindicato do Setor Madeireiro, pela prática dos crimes de falsidade ideológica e por dificultar ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais.
Os delitos teriam sido cometidos contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
De acordo com a sentença, do juiz de Direito titular da unidade judiciário, Raimundo Nonato, às rés teriam implantado esquema para inserir informações falsas junto ao sistema de Documentos de Origem Florestal (DOF) do IBAMA, possibilitando, assim, o cometimento de outras fraudes, dificultando as ações de fiscalização da Autarquia.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC), uma das representadas seria empresária do ramo madeireiro e responsável intelectual pela inserção de dados falsos para emissão de vários DOFs “ideologicamente falsos”, apontando informações como a quantidade e tipo de madeira que deveriam ser transferidos, o destinatário responsável e a placa do caminhão que, em tese, realizaria o transporte.
A representação criminal também assinala que as outras duas denunciadas seriam funcionárias da primeira denunciada e responsáveis pela inserção, propriamente dita, das informações fraudulentas repassadas, no sistema DOF do IBAMA, possibilitando, assim, “alterar verdade sobre juridicamente relevante”, dificultando a ação fiscalizatória do Poder Público.
A sentença considerou que as práticas delitivas e sua autoria foram fartamente demonstradas após a instrução criminal, sendo a condenação das rés medida impositiva.
“De acordo com as provas (…), restou devidamente provado que as acusadas (…) praticaram o crime de falsidade ideológica ao omitir e inserir declaração falsa, com o fim de alterar verdade sobre fato juridicamente relevante, nos Documentos de Origem Florestal (DOFs)” emitidos pelas empresas envolvidas, ambas administradas pela primeira denunciada, considerou o magistrado sentenciante.
O decreto judicial destaca que a partir da fiscalização realizada pelo IBAMA, foram verificadas “inúmeras movimentações fraudulentas no sistema DOF com a finalidade de acobertar créditos virtuais de madeira sem origem legal e, desta forma, comercializar tal madeira de forma ilícita”.
“Diante do exposto, considerando a harmonia das provas apuradas no presente feito, não resta dúvida de que as acusadas praticaram o crime previsto no art. 299, caput, do Código Penal (falsidade ideológica), além do tipo previsto no art. 69, caput, da Lei 9.605/98 (obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais).”
Na fixação das penas, as denunciadas foram condenadas a sanções de dois anos e seis meses de detenção. Por se tratarem de rés primárias condenadas a penas inferiores a quatro anos de prisão, todas tiveram o regime inicial aberto estabelecido para o cumprimento das sanções.
Ainda cabe recurso contra a sentença proferida pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.

Prefeito Bocalom é criticado por falta d´água há 2 meses e população fecha acesso ao aeroporto; “não somos bichos”

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[videopress TARCHfvG]

O acesso ao Aeroporto Internacional de Rio branco foi fechado, na altura da Vila Custódio Freire, na manhã desta quarta-feira. A população do local diz que falta água tratada há cerca de 21 dias.

[videopress JL6gVy2o]

O prefeito Tião Bocalom, que fez questão de receber o sistema de saneamento e esgoto da capital, antes gerenciado pelo Estado, é alvo de severas críticas das comunidades.

O bloqueio na BR 364, que liga a Sena Madureira e ao Vale do Juruá, gerou filas de até 3 quilômetros no início da manhã. Motoristas aborrecidos com a situação entenderam a decisão dos moradores, que alegam, não haver diálogo com a prefeitura.

A Polícia Militar e a PRF tentam acalmar os ânimos. Um representante do município prometeu mandar carros pipas para abastecer os reservatórios das famílias. Veja vídeos e fotos acima.

Tarauacá: MP pede condenação da prefeita e seu vice por improbidade em concurso da Educação

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio da Promotoria de Justiça Cível de Tarauacá, ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra a prefeita de Tarauacá, Maria Lucinéia, o vice-prefeito, Raimundo Maranguape, e a secretária municipal de Educação, Maria Lucicléia, por frustrar o caráter concorrencial do concurso público nº 02/2019, destinado a formação de cadastro de reserva de professores.

Na ação, o promotor de Justiça Júlio César de Medeiros afirma que os gestores descumpriram a Recomendação nº 003-2022 expedida pelo MPAC, diante da não convocação dos candidatos aprovados no concurso e realização de processos seletivos simplificados, por mera análise curricular, para admissões temporárias, em afronta aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência, além de afronta ao mandamento constitucional do Concurso Público.

A ACP aponta, ainda, que o Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do MPAC emitiu um Relatório de Comunicação de Operações Atípicas, no qual concluiu que a Administração Pública Municipal de Tarauacá realizou processo seletivo simplificado sem demonstrar a respectiva necessidade temporária de excepcional interesse público, preterindo de forma deliberada e imotivada, por via oblíqua, a vigência do Concurso Público n. º 02/2019.

Dessa forma, o MPAC pede a condenação dos gestores por violação ao art. 11, caput c/c inciso V, da Lei de Improbidade Administrativa, e aplicação de pena de multa civil no valor de 20 vezes a remuneração percebida por cada um, totalizando 280 mil reais, 180 mil reais, e 160 mil reais, respectivamente.

O promotor justifica o pleito perto do limite máximo em razão da gravidade dos fatos, considerando aspectos como a burla sistemática ao concurso público, omissão dolosa que implicou em Nota de Repúdio pelos professores, o grau de impacto no direito de dezenas de candidatos e os prejuízos concretos à sociedade de Tarauacá pela ausência de professores nas escolas, considerando a necessidade de reprovação e prevenção a atos de improbidade.

Da assessoria do MPAC

Bolsonaro deixa entrevista ao ser questionado sobre apelido “Tchutchuca do Centrão”

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Jair Bolsonaro (foto) abandonou hoje uma entrevista coletiva ao ser questionado sobre sua proximidade com o Centrão. Após participar de evento em Brasília, o presidente foi perguntado sobre um eventual constrangimento em relação à participação de alguns políticos em seu governo.

Ele respondeu que é necessário ter apoio do Congresso para conseguir a aprovação de projetos. Em seguida, um repórter mencionou que o apelido “tchutchuca do Centrão surgiu justamente por causa dessa relação com parlamentares.

Tchutchuca do Centrão? Você não tem classe para fazer uma pergunta? Quem é tchutchuca do Centrão? Me apontem ministérios entregues para políticos”, respondeu o presidente nesta terça.

Na sequência, um jornalista perguntou se o Ministério da Cidadania não teria sido entregue ao Centrão, com João Roma, que estava no Republicanos e se filiou ao PL. “O João Roma? Tenente do Exército, botei o João Roma lá. Fez um bom trabalho. Tereza Cristina [na Agricultura]”, afirmou Bolsonaro.

Depois de o repórter insistir na pergunta sobre a indicação do Republicanos para a pasta, Bolsonaro deixou o local: “Não dá para conversar com vocês”, disse.

Justiça Federal proíbe porte de arma nas seções eleitorais

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Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu nesta terça-feira (30), por unanimidade, a proibição do porte de armas nas seções eleitorais durante as eleições. A única exceção na decisão são para membros de forças de segurança que estejam trabalhando nas eleições e que estão sendo requisitados pela autoridade eleitoral de determinada seção.

O ministro Ricardo Lewandowski determinou que ninguém se aproxime armado a menos de 100 metros do local de votação dois dias antes, no dia da eleição e nas 24 horas seguintes. O TSE analisou uma consulta enviada por nove partidos da oposição sobre o porte de armas nas eleições.

“Nunca é demais lembrar que as eleições constituem uma solenidade cívica presidida por autoridades civis em que o povo soberano é instado a se manifestar de forma pacífica as suas preferências políticas. Armas e votos são elementos que não se misturam”, disse o ministro.

Lewandowski, que é o relator da matéria, foi acompanhado pelos outros seis ministros. Na sua justificativa, o ministro destacou que o Brasil vive um quadro de “acentuada confrontação” e que a violência política atinge diferentes bandeiras partidárias – sejam se esquerda, ou de direita. O ministro chegou a mencionar o caso da invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, e lideranças políticas que acentuam as rivalidades de suas militâncias.

 

Petecão e Jorge Viana são os mais rejeitados do eleitorado acreano, diz Ipec; confira

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Sérgio Petecão (PSD) amarga a maior rejeição do eleitorado do Acre, aponta a pesquisa Ipec contratada pela Rede Amazônica e divulgada na noite desta terça-feira. O senador, candidato a governador, obteve avaliação negativa por 49% dos entrevistados.

Na corrida pelo governo, Petecão receberia apenas 5% dos votos válidos se as eleições fossem hoje. Com a margem de erro de 3%, ele poderia ter 2% ou 8%.

O segundo mais rejeitado é Jorge Viana, ex-governador e candidato do PT, com avaliação negativa de 29%. Márcio Bittar (20%) e Mara Rocha (15) vêm em seguida.

O governador Gladson Cameli (PP), que seria reeleito hoje, com 51% dos votos válidos, tem rejeição de 12% dos eleitores.

A pesquisa ouviu 800 eleitores entre os dias 23 e 29 deste mês e está registrada no TRE sob o número ac090202022