
Por ciúmes, detenta monitorada esfaqueia rival no pescoço, no Preventório

Em andaimes: Gefron apreende a maior carga da super maconha no Acre
Uma operação de policiais do Grupamento Especializado em Fronteiras (GEFRON), comandada pelo Delegado Rêmullo Diniz, resultou na maior apreensão de drogas realizada até agora no acre.
No total foram 460 quilos de skunk, a supermaconha, apreendidos.
A ação policial ocorreu na manhã deste domingo, 22, no município de Epitaciolândia, no interior do estado. O que chamou a atenção dos agentes foi a maneira utilizada pelos traficantes para ocultar a droga.
Todo o entorpecente estava escondido em andaimes metálicos de construção.
Um colombiano de 32 anos, que não teve o nome revelado, foi preso em flagrante durante a operação dos policiais do GEFRON.
De acordo com a polícia, os 460 quilos, de skunk, que estavam escondidos em 336 peças, foram adquiridos no Peru.
O carregamento teria como destino final Rio Branco, a capital do estado.
O caminhão, que transporta os andaimes metálicos, foi abordado por policiais do GEFRON, no município de Epitaciolândia.
Os agentes suspeitaram da carga e principalmente do peso de cada peça. O coordenador do GEFRON delegado Rêmullo Diniz resolveu verificar cada uma das estruturas.
Ao determinar que um andaime fosse cerrado, parte da droga foi encontrada.
O trabalho para a retirada dos 460 quilos de skunk, das 336 peças de ferro durou quase 10 horas. A ação teve o apoio do Corpo de Bombeiros Militar de Epitaciolândia.
Aos policiais o colombiano declarou que receberia cerca de R$ 15 mil para fazer o transporte da droga. “Essa foi a maior apreensão de entorpecentes realizado este ano aqui no estado”, disse o delegado Rêmullo Diniz.
Os 460 quilos de skunk estavam avaliados em R$ 5 milhões. O preso foi encaminhado para a delegacia de Polícia Federal de Epitaciolândia.
O “mula” colombiano foi indiciado por tráfico internacional de drogas.
Bocalom, que dizia ter R$ 413 milhões, tenta emprestar mais R$ 40 mi da CEF para casas populares
No final do ano passado o prefeito Tião Bocalom declarou ter R$ 413 milhões em caixa, inclusive para custear o que chamou de “necessidades básicas da população”. Incluiu as casas populares no rol das supostas necessidades, antes mesmo de anunciar a construção de 1001 unidades habitacionais que pretende entregar como ponte para garantir sua reeleição.
Pois bem. Esse dinheiro parece não existir mais.
Bocalom pediu autorização da Câmara de Vereadores para emprestar outros R$ 40 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF). O empréstimo com garantia do Governo Federal, diz ele, é dentro da linha de crédito “Pró-Moradia”.
“Vai deixar as contas do município tudo no vermelho muitos funcionários terceirizados pelo município nem verão a cor do seu salário,”, reagiu um internauta na página de um site local que divulgou o vídeo.
“Ele quer aproveitar o último mandato da vida!”, disse outro internauta.
o pedido está em análise no Jurídico da Câmara Municipal.
Preso no bar o “Monstro do Iquiri, que matou e enterrou corpo de vizinha



Assédio sexual, corrupção e tráfico de influência: delegados, servidores e policiais repudiam a gestão de Henrique Maciel na Polícia Civil
As entidades que representam os trabalhadores administrativos, agentes de polícia e delegados no Acre emitiram repúdio, por meio de notas públicas, contra a gestão do diretor-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel. O gestor foi envolvido em denúncias gravíssimas de corrupção nas últimas horas – tráfico de influência, assédio moral e sexual, além de perseguições dentro da corporação. Maciel se vê sitiado em seu próprio gabinete, á espera de uma decisão superior que pode sentenciar fim de sua missão como chefe da pasta. A pessoas próximas, Maciel tem dito que, na pior das hipóteses fará a opção pela aposentadoria. Enquanto o governo apenas observa o barulho, com ressonância nos poderes Legislativo e Judiciário, o delegado alvo das acusações tenta provar inocência nos mesmos canais em que foi execrado: a imprensa.
A nota do Sinpol, Sindicato dos Policiais Civis, pede investigação “com rigor e imparcialidade”. A entidade informa ter ciência de todas as denúncia, diz estar atenta a outras acusações que virão e se coloca à disposição dos seus sindicalizados – inclusive as supostas vítimas do diretor-geral.
Já a Adepol, Associação dos Delegados de Polícia Civil, prestou solidariedade aos servidores vitimados por perseguições e às mulheres trabalhadoras supostamente assediadas sexual e moralmente.
Ambas as entidades exigem dos órgãos fiscalizadores que se esclareçam o envolvimento de Henrique Maciel noutras denúncias igualmente graves que versam sobre a transferência ilegal de delegados para cidades distantes, num flagrante desrespeito à ética funcional e um tipo de desforra do diretor contra servidores com os quais ele teria problemas pessoais. O abuso de autoridade, nesse caso, é evidente.
As denúncia foram publicadas inicialmente pelo G1 Acre (veja AQUI), com a devida versão do diretor-geral, que nega envolvimento. Nelas, constam, inclusive, as supostas incursões de Maciel para receber precatórios ilegalmente, em flagrante violação ao cronograma de pagamentos, prejudicando beneficiários que estavam na fila de espera e teriam direito aos repasses também.
Senador Alan Rick lidera reunião com Embaixador da China para tratar sobre Ferrovia Transcontinental e parcerias comerciais
O Senador Alan Rick liderou uma reunião com o Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, nesta quinta-feira (19), para tratar sobre a Ferrovia Transcontinental e outras parcerias comerciais. “Essa ferrovia será uma rota fundamental para encurtar o tempo de transporte dos produtos de exportação dos países da América do Sul para Ásia, através dos portos peruanos e uma rota que irá fomentar o desenvolvimento do Acre”, afirmou o Senador Alan Rick.
O Acre tem a melhor posição geográfica para a logística até os portos peruanos. O Deputado Estadual Luiz Gonzaga, Presidente da Aleac, pediu ao Embaixador apoio para a construção dessa rota, que deve encurtar em até 29 dias o tempo de transporte marítimo da produção brasileira para os países asiáticos. “É muito pouco que precisa ser feito diante de tudo que pode representar para a economia do nosso Estado”, disse o Deputado.
O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), José Adriano, disse ao embaixador que o Acre não quer apenas ser um corredor nessa rota de exportação e importação, mas participar dos negócios, por meio dos seus produtos. “O Acre tem um potencial enorme em termos de produção de alimentos e outros produtos. Queremos aproveitar essa oportunidade para fortalecer nossa economia”, disse José Adriano.
Alan Rick também discorreu sobre a excelência da carne produzida no Acre e pediu ao embaixador chinês apoio para a inserção do frigorífico acreano Frisacre que já está habilitado para exportação à China, na lista do MAPA. O Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), Assuero Veronez, reforçou a fala do senador diante da importância estratégica dessa parceria comercial para o Acre.
O Embaixador contou que visitou o Acre há 10 anos, quando começou a debater o projeto da Ferrovia. Ele disse que entende a sua importância, mas também reconhece os desafios, como o alto custo da obra, questões ambientais e os interesses regionais do Peru em relação à rota.
O Embaixador também sugeriu que o Acre se dedique à bioeconomia, dado o alto interesse mundial em produtos da Amazônia, utilizando ciência e tecnologia no desenvolvimento de produtos. “Os chineses estão muito preocupados com o consumo de alimentos saudáveis e o mundo todo está de olho na Amazônia. É importante que vocês agreguem valor aos produtos com essa marca, ao invés de exportá-los in natura”.
Conforme o Secretário Assurbanipal Mesquita, de Indústria, Ciência e Tecnologia, este é um dos maiores desafios. O Acre tem atualmente apenas 40 pequenos produtores atuando na cadeia produtiva de produtos da Amazônia. Em agosto, foi realizado o 1º Fórum de BioEconomia do Acre, com apoio do Senador Alan Rick. “Esse é um tema novo no Estado. Ainda temos problema de escala e precisamos mudar a mentalidade para produzir pensando na exportação e não para atender apenas o mercado interno”, disse o Secretário.
O Senador convidou o Embaixador Zhu Qingqiao para uma nova visita ao Acre, ocasião em que deve organizar uma reunião com os governos do Peru e da Bolívia, que também tem interesse em ser incluída na rota da ferrovia. O Ministro se mostrou animado para essa visita e solicitou à equipe que inicie as tratativas. “Peço ainda o apoio da Embaixada para organizarmos uma reunião junto à Câmara Chinesa de Comércio no Brasil, para estreitarmos as relações entre os produtores do Acre e investidores chineses”, finalizou o Senador.
Bando armado invade casa, rende ex-deputado e família e leva SW4, em Rio Branco
O ex-deputado estadual pelo o Republicanos Wagner Felipe teve a casa invadida por bandidos armados. O roubo ocorreu na manhã desta quinta-feira, 19, na região da Cadeia Velha, em Rio Branco. De acordo com informações da PM, bandidos armados pularam o muro da residência do ex-parlamentar.
Wagner Felipe, que é pastor, foi rendido juntamente com a família. O bando roubou vídeo game, telefones, aparelhos de TVs e na fuga ainda levou uma caminhonete. A SW4 foi recuperada por policiais militares.
De acordo com a PM, o veículo seria levado para a Bolívia
O caso será investigado na sede da Delegacia de Combate à Roubos e Extorsões da Polícia Civil.
Agricultores fecham acesso a Boca do Acre pela BR 317 e prefeito Bocalom é culpado
Desde as primeiras horas desta quinta-feira, 19, dezenas de produtores rurais do Seringal Bagaço e o entorno da comunidade Baixa Verde fecharam o acesso Boca do Acre (AM). Também foram bloqueados acessos a comunidades próximas que dependem da rodovia federal (BR-317).
Os moradores alegam abandono e temem agonia do inverno que se aproxima, por isso resolveram radicalizar para que a Prefeitura de Rio Branco tome providências antes das chuvas. Um dos manifestantes nos relatou que o movimento só tem hora para iniciar.
“Infelizmente vai ser assim. Estamos aguardando alguém da SEAGRO ou SEINFRA ou o próprio prefeito de Rio Branco. Precisamos de um compromisso de que algo será feito pela nossa comunidade, especialmente os ramais da região”, disse.
Sob coordenação de Alan Rick, Bancada Federal inicia definição de emendas para 2024
Nesta quarta-feira, 18, a Bancada Federal do Acre, coordenada pelo Senador Alan Rick (União-AC), realizou a primeira reunião para definir a destinação de emendas ao Projeto de Lei Orçamentária 2024.
O cronograma de apresentação das emendas ao Projeto de Lei Orçamentária de 2024 ainda não foi divulgado, mas a Bancada Federal do Acre iniciou as rodadas de reuniões com o objetivo de ouvir as demandas dos órgãos estaduais, instituições e prefeituras. Mais duas reuniões estão agendadas para acontecer, uma delas no dia 10, com os prefeitos e entidades federais do Acre, e outra no dia 11, com o Governo do Estado, ambas em Rio Branco.
Entre os projetos já em andamento, o senador Alan Rick defendeu a destinação de recursos para a ponte de Rodrigues Alves que hoje está embargada por decisão judicial. O senador trabalha junto ao DNIT para liberar a obra e recuperar os recursos que tiveram que ser remanejados para a BR 364, este ano, por força da ação judicial. “Solicitei ao DNIT que reponha os recursos no próximo ano para que possamos iniciar as obras. Eu destinarei mais recursos de minhas emendas e espero e apoio da bancada. Estou do lado do povo de Rodrigues Alves”, destacou.
Na reunião, foram apresentadas propostas do governo do Estado no total de R$ 347 milhões. A prefeitura de Rio Branco também enviou seus projetos que contemplam diversas áreas no valor de R$ 230 milhões.
A Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), por meio de seu Presidente, José Adriano, também apresentou as prioridades do setor produtivo, que incluem a recuperação de ramais, manutenção da BR-317 e reconstrução de trechos da BR-364. “Depois de todas as reuniões, a bancada voltará a se reunir para definir para quais projetos serão destinados os recursos”, explicou o Coordenador da Bancada.
Além disso, também foi discutida a situação dos produtores de macaxeira em Cruzeiro do Sul, que perderam suas plantações devido ao ataque da lagarta mandarová. “Estamos pedindo um auxílio financeiro emergencial para esses produtores junto aos ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Social e Fazenda ”, disse Alan Rick ao Subsecretário de Orçamento, Planejamento e Administração, Fernando Magalhães, do Ministério de Agricultura.
O Senador Alan Rick enfatizou que a Bancada vai trabalhar unida para atender da melhor maneiras as demandas do Acre: “Destinaremos recursos para obras estruturantes, que vão fazer diferença na vida da nossa população, para que a gente tenha resultado para o povo.”
A reunião contou com a presença do Senador Sérgio Petecão, dos Deputados Federais Socorro Neri, Antônia Lúcia, Roberto Duarte, Zezinho Barbary, Gerlen Diniz, Meire Serafim e Eduardo Veloso, além do Deputado Estadual Luiz Gonzaga, Presidente da Aleac, e dos Secretários Assurbanipal Mesquita, de Indústria, Ciência e Tecnologia, e Luiz Tchê, de Agricultura.
Após reativação, Acre é o primeiro estado a apresentar projeto ao Fundo Amazônia
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Secretaria de Planejamento (Seplan), recebeu nesta quarta-feira, 18, representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma). O estado é o primeiro a apresentar o projeto ao Fundo Amazônia após a reativação, com o nome “Rumo ao Desmatamento Ilegal Zero”, .
A equipe do BNDES foi recebida pela secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, o diretor de Meio Ambiente, André Pellicciotti, o coordenador do Cigma, Cláudio Cavalcante, pelo diretor de Captação e Monitoramento de Recursos da Seplan, Alexandre Tostes, e pela assessora técnica, Kelry Cavalcante.
A visita teve como objetivo analisar a aprovação da carta consulta para a efetivação de mais de R$ 97 milhões em recursos para execução do projeto do Estado.
O gerente do BNDES, André Ferro, disse que a visita ao Estado faz parte do processo de avaliação das propostas apresentadas ao Fundo.
“Estamos com uma equipe do banco aqui hoje para conhecer melhor a estrutura, ver a compatibilidade do que foi pedido, conhecer um pouco mais de perto a ação de cada secretaria, de cada órgão que está solicitando recurso, para entendermos melhor as necessidades. Então, está sendo uma visita muito produtiva e estamos consolidando a nossa opinião para encaminhar para a diretoria do BNDES. Nosso objetivo é até o final do ano aprovarmos a proposta”, afirmou.
A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, explicou que a reunião foi importante no sentido de mostrar as ações que vem sendo executadas, demonstrando a capacidade operacional e de gestão do Estado.
“No Cigma, apresentamos as nossas estratégias de geoprocessamento e monitoramento ambiental e as ações voltadas para a gestão de Comando e Controle Ambiental. O avanço nas ferramentas de monitoramento e integração das bases de dados que tem orientado a tomada de decisões e apresentado resultados na redução dos alertas de desmatamento e queimadas no Estado, com números expressivos. Reduzimos os alertas de desmatamento, este ano em 75%, em comparação com o ano passado, e os focos de queimadas em 45% em relação a 2022″, ressaltou a secretária.

A equipe visitou ainda o Viveiro da Floresta, que no primeiro projeto do Acre, do Fundo Amazônia, teve implantada a Biofábrica de mudas micropropagadas.
Na parte da tarde, a equipe seguiu em agenda, dessa vez na Seplan, onde conversou com representantes de várias outras secretarias e autarquias, entre elas, com os representantes do Instituto de Meio Ambiente do Acre, Ana Paula Souza, diretora de Indústria, Infraestrutura, Atividades Rurais e Florestais; Daniel Valle, chefe da Divisão de Controle Ambiental e Rodrigo Henning; chefe da Divisão de Tecnologia da Informação, que falaram sobre a atuação da autarquia nas ações de comando e controle ambiental de ilícitos ambientais, bem como, da importância do sistema de fiscalização informatizado e de modernização do Sistema Estadual de Licenciamento Ambiental, com vistas a dar celeridade aos processos autorizativos e atuar de forma eficaz no combate dos ilícitos ambientais no estado.
A Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) e a Sema são responsáveis pela apresentação e coordenação da captação de recursos junto ao Fundo Amazônia. A Seplan é responsável pela gestão operacional e a Sema pela supervisão técnica.

O Fundo Amazônia tem a finalidade de captar doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal.
É esperado que ao final da execução do projeto, que inicialmente possui o cronograma de 48 meses, boas práticas produtivas sejam alcançadas, como a regularização e destinação fundiária e dos passivos ambientais, além do fortalecimento das secretarias que atuam prevenindo e coibindo os ilícitos ambientais, com contribuição substantiva ao alcance dos objetivos e metas do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas do Estado do Acre (PPCDQ/Acre).