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Beto Murad é exonerado do Deracre após chá de cadeira em Márcio Bittar

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Beto Murad está exonerado do cargo máximo no Deracre. A vice-governadora Mailza Assis assina o decreto, publicado na edição desta terça-feira. A reportagem apurou que o senador Márcio Bittar fez gestões junto ao governo, em tons de indignação e reclamação contra o engenheiro, que não teria lhe recebido por duas vezes. Um assessor do senador também não conseguiu acesso ao gabinete do então presidente do Deracre, por motivos não explicados ainda.

Bittar foi lá na intenção de discutir emendas de sua autoria, em valores estimados em R$ 400 milhões, destinadas a obras de grande envergadura. Duas delas seriam a Ponte da Sibéria, em Xapuri, e a ponte que liga o primeiro ao segundo distritos de Sena Madureira. Assessores próximos ao governador entenderam que “negligenciar um senador é algo imperdoável”, sobretudo pela importância da agenda que deveria ser discutida.

O burburinho em torno da exoneração teve repercussão nervosa nas hostes do governo há cerca de duas semanas, quando o secretário de Governo, Alysson Bestene, teve seu nome sondado para assumir o Deracre.

Bestene disputa a preferência do governador para pré-candidato a prefeito de Rio Branco e o cargo lhe daria, em tese, a visibilidade necessária para levá-lo a um eventual segundo turno. Mas o plano, nascido dentro da própria Segov e com respaldo de alguns parlamentares, não vingou, e quem assume, de fato, é o ex-diretor de Portos e Aeroportos, Sócrates Guimarães.

A amigos próximos, Beto Murad confidenciou, num evento festivo, em 7 de Setembro, que não teve a condição de trabalho lhe prometida. Afirmou que a proposta de Alysson seria “inaceitável”, detalhando que ele, Murad, não toparia “entregar” diretorias estratégica (inclusive a operacional e financeira) para exercer a missão de mero coadjuvante. Reclamou de uma suposta orquestração contra seu grupo, que ele queria unir mas via ser desintegrado por forças acima de seu poder de decisão. Esse argumento foi rebatido pela Casa Civil, que teria engavetado uma lista de indicações feitas por Murad para cargos de confiança. A demissão de uma parente distante do governador que atuava no Setor de Finanças do Deracre também apressou a substituição no comando do departamento.

A foto que ilustra este artigo tem Beto Murad (de colete) e o secretário Ítalo, de Obras.

O troco: mais indicados de Michelle Melo serão demitidos nesta 3ª; Vagas são para novos aliados e deputada prepara ofensiva

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As exonerações publicadas nesta segunda-feira, de cargos indicados pela deputada Michelle Melo, serão acrescidas de outros, no Diário Oficial desta terça-feira. A Casa Civil tenta separar os indicados da deputada para não cometer injustiça com outros políticos aliados. Não se sabe ainda quantos mais, mas “são muitos”, disse há pouco um interlocutor do governo ao pedir sigilo da fonte.

“Não pensem que essas vagas serão dadas graciosamente aos deputados. A idéia é favorecer quem estiver chegando para somar, ajudar na governabilidade. Esta construção já estava sendo feita, mas o governo estava no limite dos gastos com pessoal e não podia colocar mais gente”, afirmou.

Michelle “tiririca”.

A deputada viu através de Oseringal a primeira notícia sobre as exonerações de seu grupo. E não segurou a inquietação, informaram membros do seu partido, o PDT. Ela deixou claro a alguns assessores que amanhã fará uma discurso duro contra o governo, na sessão ordinária da Assembléia Legislativa. “(ela) vai pipocar. Olhe lá se não sobrar para o Tchê (deputado afastado para ocupar a Secretaria de Produção e manda chuva da legenda).

A reportagem conversou com dois políticos próximos de Michelle. Eles confirmaram que “a mulher tá virada no ziza”.

‘Cid vai contar todos os fatos de Bolsonaro que lhe perguntarem’, diz advogado do tenente-coronel

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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid vai voltar à Polícia Federal para prestar novos depoimentos em diferentes frentes de investigação. “É o compromisso dele com a delação homologada”, disse ao blog o advogado Cezar Bittencourt, que defende Cid no inquérito das joias sauditas.

Segundo Bittencourt, Cid tem “muito o que falar” e vai contar tudo que viveu com o ex-presidente e os fatos do governo Bolsonaro.

Bittencourt adotou, num primeiro momento, a estratégia de negar que Cid fosse incriminar Bolsonaro porque, segundo explicou ao blog:

  1. Ele não ia antecipar estratégia de defesa;
  2. Quem decide se é crime ou não são as autoridades: a Cid, cabe relatar os fatos.

 

“Não se trata de incriminar A ou B, ele vai contar todos os fatos que viveu com Bolsonaro que lhe perguntarem. Quem vai decidir se é crime são as autoridades”, disse, procurado pelo blog.

 

Acordos de delação pressupõem que o investigado contará aos investigadores tudo o que sabe sobre práticas ilícitas em troca de benefícios. Assim, não terá direito a ficar em silêncio se souber de algo.

Enquanto obteve liberdade, por outro lado Cid passa a ser responsável por entregar aos investigadores novos elementos e provas que os faça avançar na apuração dos supostos crimes.

Bittencourt repetiu o que já tinha dito em entrevista ao Estudio i na GloboNews — mas, agora, com a delação homologada pelo ministro Alexandre de Moraes: Cid era um assessor, um faz tudo de Bolsonaro que o mandava ‘”resolver as coisas”’. “’Você lembra do Sinhozinho Malta? Então, era assim: vai lá e resolve. Ele fazia o que mandavam”.

Ele também reiterou que Cid não ficou com nenhum dinheiro de venda de presentes — e que isso é possível provar por perícias contábeis e informações da Receita Federal.

Ao Estudio i, Bittencourt disse que o dinheiro da venda do relógio foi entregue em espécie para o casal Bolsonaro (Jair e a primeira-dama, Michelle).

Segurança e novos anexos

O advogado disse que a prioridade, agora, é garantir a segurança da família Cid, que está muito assustada com a repercussão do caso e também teme por sua segurança, após fechar acordo de delação. A decisão de fazer a delação foi tomada para proteger a família, após o pai e a mulher virarem alvos da PF.

Exonerados os comissionados que teriam sido indicados por Michelle Melo

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Dezenas de comissionados que teriam sido indicados pela deputada Michelle Melo (PDT) foram exonerados nesta segunda-feira. As exonerações (confira AQUI), assinadas pelo governador Gladson Cameli, estão publicadas no Diário Oficial. Thiago Melo, dentista e parente da parlamentar, é um deles.

Os comissionados do grupo da deputada estavam lotados na Saúde e outros espalhados no setor ligado ao Desporto, onde o primeiro, Júnior Santiago, ainda permanece diretor.

Michelle era considerada aliada até há duas semanas, quando decidiu se insurgir contra o governo, fazendo cobranças que o entorno do governador considerou indevidas e injustas. A deputada compareceu a um evento em lideranças partidárias e comunitárias prestigiaram o engenheiro Marcus Alexandre (MDB), pré-candidato a prefeito e oponente do governo.

Dias após, Michelle se disse ameaçada por alguém que ligou de um “numero privado”. A deputada disse que iria à delegacia, mas a reportagem apurou que ela não prestou queixa e não provou ter havido, de fato, o tal telefonema com o teor alegado.

Deputada diz sofrer ameaça, não mostra provas, e governador reage: “investigue-se. Deus cuide dela”

Amoral: controlador da União no Acre tem mulher advogada no Estado com salário superior a R$ 12 mil

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O controlador geral da União no Acre, Nilo Bezerra Neto, segue fazendo incursões suspeitas contra o Governo do Acre, muito embora bastante questionado – e sem motivos para extrapolar suas obrigações legais.

Há dias, este site publicou a investida de Nilo para abastecer a Polícia Federal com informações mais tarde consideradas inconsistentes. Agiu como se fora X-9, na tentativa de alimentar o inquérito da Polícia Federal no âmbito da Operação Ptolomeu (veja abaixo) que subsidia decisões do STJ. Mais recentemente, Nilo contrapôs o TCE, em considerações igualmente rechaçadas por seu conteúdo inconsistente (veja mais abaixo) ao examinar licitação para cirurgias em serviço de traumatologia e ortopedia.

Ptolomeu: as suspeições ao controlador Geral da União no Acre

Apesar da execração nas redes sociais, em razão do comportamento de suposta usurpação do cargo, o controlador teve argumentos derrubados após o Estado inaugurar a unidade de saúde no município de Assis Brasil – obra mencionada pelo controlador como envolta em ilegalidades licitatórias. A empresa citada, acusada indevidamente, resguardou-se em documento registrado em cartório, e ainda é credora de mais de R$ 1.3 milhão, mesmo tendo finalizado a obra com todas as especificações cumpridas.

Nilo beneficia-se, num silêncio amoral, de um gracioso incremento em sua renda familiar por ter a sua mulher, a advogada Flávia Albuquerque Rodrigues Lima, nomeada para cargo de alto quilate: uma CAS 8, uma das mais cobiçadas, que lhe garante remuneração mensal de R$ 12 mil.

Flávia exerce chefia, assistência e assessoramento jurídico na Secretaria da Mulher. A nomeação, em 6 de março, ocorreu por ordem da vice-governadora, Mailza Gomes, que não deve ter tido a real dimensão do atropelo cometido.

Se há arrependimento pelas bandas da Casa Civil, isto é assunto para o também advogado que chefia a pasta, Jonathan Donadoni.

 

 

A mais recente atitude suspeita do controlador refere-se ao parecer, da lavra de sua gestão, apontando suposto superfaturamento em serviços de traumatologia e ortopedia.

A Sesacre também afirmou que não houve irregularidade e comprovou ter havido cobrança de cirurgias de acordo com a lei.

Nilo, aliás, desconsiderou a análise do Tribunal de Contas do Estado, segundo a qual “os valores pagos, bem como o método de cobrança e fiscalização, foram validados. Afim de evitar confronto com a corte de contas, a CGU, limitando-se ao silêncio.

 

Trabalhador morre durante derrubada, na Vila do V

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O produtor rural Nilson de Oliveira Mora, de 42 anos, morreu ao ser atingido por um galho de árvores durante uma derrubada, no Ramal dos Paulistas,  Vila do V, neste sábado. Um amigo identificado como Raimundo Simonal Freitas, de 46 anos, foi encaminhado com fratura no fêmur. Eles trabalhavam na propriedade de Nilson Oliveira.

Festival de praia em Sena tem briga generalizada; Video

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O Festival do Mandi, em Sena Madureira, rebatizado Festival da Carnaubeira, teve briga generalizada e  feridos na tarde deste sábado. Um vídeo mostra grupos rivais se enfrentando armados de pedaços de pau, faca e objetos metálicos recolhidos da margem da praia. Houve feridos sem muita gravidade,

A pancadaria não interrompeu a bagaceira, regada a muito álcool, uma homenagem à única árvore centenária da cidade e cujo propósito de renomear o festival só o prefeito fanfarrão Mazinho Serafim pode explicar.

A Carnaubeira é conhecida por produzir a cera da carnaúba, com princípio ativo assemelhado ao óleo de peroba.

Não há informações sobre a ação da polícia.

O público assustiu a confusão e m segurança na outra margem do rio, e registrou tudo enquanto a prefeitura aumentou o som “tem cabaré está noite”.

 

Igreja Renovada ocupa filmoteca, espaço público, para 24 horas de culto, e movimento cultural questiona

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“Entramos no relógio de 24h de adoração e clamor sobre o Acre, uma manhã poderosa na presença do nosso Deus e profetizamos um novo tempo sobre os céus da nossa cidade, Jesus Cristo é o Senhor”, é o anúncio na rede social (Instagram) da Igreja Renovada, que ocupou a Filmoteca, espaço público gerido pelo Governo do Acre, em circunstâncias ainda não explicadas, nesta sexta-feira (veja os vídeos abaixo).

Cenas viralizam especialmente nos grupos ligados à cultura, gerando desconforto ao governo e críticas pontuais por autoridades que não concordam com o que vêem. A Renovada é liderada pela apóstola Deise, tida como “extremamente conservadora”.

Uma das imagens de primeiro plano mostram Catarina Valente de Freitas, gestora de políticas públicas, analista comportamental e alta comissionada da Fundação Elias Mansour, entidade que tem controle administrativo sobre as políticas ligadas à cultura. Eventos dentro e fora dos objetivos culturais e esportivos, com o uso de estrutura estatal, não ocorreriam sem ordem expressa da FEM.

Seu presidente, o professor Minoru Kinpara, é presbiteriano, e enfrentou problemas diversos no passado ao empoderar igrejas evangélicas aproveitando-se da prerrogativa do cargo de reitor da UFAC, quando decidiu, deliberadamente, distribuir bíblias.

Minoru tenta se capitalizar como pré-candidato a prefeito de Rio Branco, e disputa a preferência do governador. O espaço é cedido a grupo de câmaras temáticas ligadas a diversos segmentos, informou reservadamente uma servidora da fundação.

A reportagem não conseguiu mais esclarecimentos e tentou, em vão, falar com a Catarina Valente pelo seu celular pessoal (final 84). O presidente Kinpara também não foi localizado.

 

Em Sena, motorista da carreta que transporta crianças toma todas e é preso

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Uma tremenda irresponsabilidade que graças a denúncia de populares acabou na delegacia de Sena Madureira, com a prisão do motorista da Carreta ‘Sonho Meu’, que alegra a população do município durante os últimos dias.

O motorista cuja identidade não foi revelada estava mais cedo em bar da cidade ingerindo bebidas no balcão e logo mais tarde foi dirigir a carreta, que transporta centenas de pessoas, na maioria crianças pelas ruas de Sena Madureira. Ao ser avisada uma guarnição da polícia militar interceptou o veículo e fez todos os procedimentos legais, constatando os fatos encaminhando o homem ainda sem a identidade revelada para delegacia de polícia. A direção da Carreta ‘Sonho Meu’e nem a polícia militar soltaram nota com os detalhes do ocorrido.

O fato é que esse episódio precisa servir de alerta, pois é inadmissível que o motorista de uma carreta de grande porte e cheia de pessoas, seja dirigida por um motorista que tenha consumido bebidas alcoólicas.

Por candidatura competitiva, governador deve nomear Alysson Bestene diretor do Deracre

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O secretário de Governo Alysson Bestene deve ser anunciado, provavelmente após o feriado prolongado, como o novo diretor-presidente do Deracre. A última palavra será do governador Gladson Cameli, a quem um grupo de conselheiros e “articuladores políticos” fez numa tentativa de tornar o ainda secretário capaz de chegar ao segundo turno das eleições para prefeito de Rio Branco. Para isso, Alysson “assinaria” obras vultosas do Estado nos próximos meses, com recursos próprios, frutos de convênios e diversos e repasses do governo federal. Um grupo de parlamentares endossa a idéia.

Dois parlamentares disseram reservadamente, há pouco, por telefone, que o “nosso candidato tem as credenciais do futuro gestor de Rio Branco”. Um deles afirmou haver “simpatia” do governador. O outro acredita que “Gladson é misterioso, mas costuma tomar decisões acertadas”.

Pesquisas internas indicam que o secretário precisa de visibilidade popular, enquanto outros adversários despontam na preferência do eleitorado.

O professor universitário e diretor atual do Deracre, Beto Murad, desceria na hierarquia, mas com o mesmo poder e influência técnicos –  uma credencial conquistada por ele junto ao governador. Murad, aliás, exige que sua equipe seja mantida. Ele é um dos mais valorosos assessores de primeiro escalão, reconhecido pelo próprio Cameli, em razão de sua competência e parcerias construídas também com a Secretaria de Obras Públicas, cujo titular é o amigo Ítalo Lopes.

Porém, muitos que estão “assentados” na Segov temem perder o prestígio e o poder estratégico que possuem hoje.

Temor de perderem o privilégio de gordas diárias, apesar da ordem direta do governador para  enxugar gorduras em nome do equilíbrio fiscal. Eles não saberiam quem está sendo cotado para a Secretaria de Governo caso Alysson seja, de fato, emplacado no Deracre. A reportagem apurou que o ex-deputado Luiz Calixto pode virar secretário, a depender da vontade pessoal do governador.

Deste forma, o governo repetiria a estratégia do PT quando remanejou o então secretário adjunto de Planejamento Marcus Alexandre para o Deracre, dando-lhe visibilidade técnica, administrativa e política na construção da BR-364, entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, dentre outras obras de igual importância – uma notoriedade que levou Alexandre a ser eleito prefeito da capital por dois mandatos e o faz líder em todas as pesquisas visando o pleito de 2024.