Um homem, ex-integrante da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso pela Polícia Federal na noite de sexta-feira (26/7). O criminoso é condenado por homicídio cometido em 2008, em Rio Branco, capital do Acre. A prisão ocorreu em São Pedro da Aldeia, município localizado na Região dos Lagos, litoral norte fluminense.
O preso, de 38 anos, também já foi condenado por tráfico de drogas e assalto. Segundo a PF, o homicídio foi praticado em razão de um desentendimento com um outro detento. Eles se estapearam dentro do presídio no Acre.
Após progredirem ao regime semiaberto, o ex-integrante do PCC encontrou o rival e executou o crime. Logo após o homicídio, o autor rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu para o Rio de Janeiro. A Justiça do Acre condenou o assassino, que estava foragido há dois anos, a cumprir pena de 18 anos de reclusão pelos crimes cometidos.
A localização e captura do criminoso ocorreram após a troca de informações de inteligência entre policiais da Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu e da Delegacia de Polícia Federal em Macaé.
O foragido foi preso por policiais federais enquanto trabalhava em um restaurante no Centro de São Pedro da Aldeia. A ação cumpriu o mandado de prisão expedido pela Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas de Rio Branco (TJAC).
O preso foi conduzido ao posto da PF em Cabo Frio e, após a formalização da prisão, foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça.
O Vaticano enviou um representante ao Acre para analisar o processo de beatificação do padre Paolino Baldassari, pároco italiano que viveu mais de 60 anos no interior do estado e a quem é atribuído ao menos um milagre após sua morte.
Figura emblemática na cidade de Sena Madureira, a 144 km da capital acreana, Baldassari morreu no dia 8 de abril de 2016 aos 90 anos. Três semanas depois, um homem de 47 anos teria sido curado, após rezar para o padre, da Síndrome de Guillain-Barré, uma doença neurológica autoimune que provoca fraqueza motora e para a qual não existe cura apenas tratamento. É esse caso que o Vaticano analisa e que pode dar ao padre o título de primeiro santo da Amazônia.
“O tribunal escutou 60% dos testemunhos. O bispo vai nomear a comissão histórica, que termina a pesquisa dos documentos. Eu tenho a confiança que dentro de um ano podemos terminar o processo”, afirmou o frei Franco Azzalli, que desde 2019 faz visitas regulares ao Acre para dar prosseguimento ao processo.
Ainda segundo o frei Azzali, todo o material colhido será levado para Roma. Ele disse ainda que se encontrou com os médicos que analisaram o caso do homem supostamente curado para colher o depoimento deles. O caso clínico deve ser ainda discutido com uma banca de sete médicos especialistas do Vaticano. “Temos que compreender se foi somente a ciência ou a luz, comentou.
Processo de beatificação
O aval do Vaticano para a abertura do processo foi dado em 2019. O inquérito, porém, só começou oficialmente no final de maio de 2022. O ato foi considerado o primeiro passo oficial para a beatificação e deu ao padre o título de servo de deus.
De acordo com a igreja católica, atualmente o processo está fase diocesana. Após a conclusão da análise pela banca de especialistas, começa a fase romana.
“É onde junta-se toda a documentação. A vida documentada se chama position. Esse texto é estudado por nove teólogos, depois 15 bispos e cardeais e, por último, o papa. Só então, o papa pode dar o título de venerável, concedido pela virtude”, explicou Azzali em nota divulgada pela igreja.
A última etapa do processo, já após a beatificação, é a comprovação de outro milagre atribuído a Baldassari. Depois disso, ele pode ganhar o título de santo.
Quem foi padre Paolino?
Nascido na cidade italiana de Bologna, o padre Paolino Baldassari foi o pároco da cidade de Sena Madureira durante aproximadamente 46 anos. Ele é considerado um símbolo no município, que tem em torno de 41 mil habitantes, por causa de seu trabalho com comunidades tradicionais.
Durante anos, o religioso viajou para aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas no interior do estado para celebrar batismos, casamentos e outros tipos de cerimônias religiosas.
Baldassari morreu após 11 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). O pároco teve uma parada cardíaca e em seguida sofreu falência de outros órgãos, por volta das 14h do dia 8 de abril de 2016.
O padre chegou a completar 90 anos enquanto estava internado no hospital. Segundo a coordenação paroquial de Sena Madureira, durante todo o tempo de internação a comunidade manteve correntes de oração pela saúde do padre e fez vigílias no hospital.
O Instituto AOCP divulga nesta segunda-feira, 29 de julho, o gabarito preliminar das provas do concurso do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran-AC). As provas foram aplicadas no domingo, 28 de julho, com o objetivo de preencher 91 vagas em oito cargos de nível superior.
A seleção atraiu 24.203 candidatos inscritos que concorrem às carreiras de Agente de Autoridade de Trânsito, Analista de Sistema e de Trânsito, Assistente de Trânsito, Contador, Engenheiro Civil, Examinador de Trânsito e Pedagogo. Os salários oferecidos variam de R$ 3.415,71 a R$ 6.561,76,acrescidos de benefícios como gratificação.
As provas aplicadas neste domingo, dia 28 de julho, foram realizadas no período da manhã e da tarde, em 13 cidades do Acre: Brasiléia, Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.
Nos últimos anos, o governo do Acre tem concentrado ações e medidas para reduzir os casos de violência contra a mulher em todo o estado. Algumas foram a criação da Secretaria da Mulher (Semulher), o fortalecimento das delegacias especializadas nas duas regionais, Cruzeiro do Sul e Rio Branco, incentivo à rede de apoio às mulheres vítimas e a expansão da Patrulha Maria da Penha. O contexto da violência contra a mulher também é debatido, no intuito de elaborar políticas públicas de prevenção e suporte.
Mesmo com tanto apoio, esse tipo de violência ainda é um desafio para o Estado. Só este ano, foram contabilizados cinco feminicídios. Mas, com medidas efetivas, esse número foi reduzido em 29%, se comparados os dados de 2018 e 2023, que constam no Feminicidômetro, uma ferramenta criada pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Para além da redução, o objetivo é zerar essa estatística no estado.
As informações contidas nos infográficos foram extraídas das fontes com auxílio do Observatório de Análises Criminais do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), órgão auxiliar do MPAC, dos Procedimentos Policiais Eletrônicos do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp/PPE) e do Sistema de Automação do Judiciário (SAJ) do MPAC e do Tribunal de Justiça do Acre.
Ações itinerantes são levadas aos municípios pelo Ônibus Lilás . Foto: Franklin Lima/Semulher
O crime de feminicídio é tipificado quando há um assassinato de mulher motivado por violência doméstica, ou por menosprezo ou discriminação à condição feminina. Das cinco mortes registradas este ano, duas foram em Feijó, duas em Rio Branco e uma em Tarauacá.
A delegada Juliana de Angelis disse que, somente na capital, em pouco mais de cinco meses, foram instaurados 665 inquéritos policiais na Delegacia da Mulher (Deam). “São crimes de natureza de violência doméstica e contra a dignidade sexual praticados contra mulheres. Além dos crimes contra a vida, consumados e tentados, que também são de atribuição da Deam”, explica.
Os inquéritos policiais possuem prazo legal de conclusão de 30 dias, podendo ser prorrogado a depender da necessidade da investigação e realização de diligências. “Importante dizer que, após a reestruturação física e de pessoal da Deam em abril de 2023, o tempo de conclusão dos inquéritos foi reduzido, sendo que, um ano após a inauguração da Deam, já tinham sido remetidos cerca de 86% dos inquéritos policiais instaurados”, reforça.
Crimes de ameaça, injúria e lesão corporal são os mais registrados na Deam. “Nesses casos, a vítima registra a ocorrência e é atendida no mesmo momento, salientando que a Deam funciona 24 horas”, complementa.
A gestão de Gladson Cameli não só convocou mais efetivo, mas também cuidou do espaço físico dessa delegacia. No ano passado, foi entregue a reforma e ampliação da Deam de Rio Branco – que se tornou um espaço acolhedor e projetado para mulheres nos mínimos detalhes, principalmente quando essas cidadãs estão vulneráveis, caso das vítimas de violência doméstica.
A delegacia é a porta de entrada da mulher na resolução de um processo doloroso, em que ela precisa romper com o ciclo da violência. Nessa jornada, cada detalhe faz diferença. O espaço físico modernizado e planejado para recepcionar adequadamente a abrigada é essencial para que se sinta fortalecida. Uma das referências nesse projeto é a policial civil Ângela Lima, que desenvolve o projeto Ei, Você Consegue, em que ela, após ouvir uma mulher vítima de violência, oferece-lhe um cacto, simbolizando resistência e resiliência. Essa é uma maneira de acolher e encorajar a vítima.
Patrulha Maria da Penha leva conscientização e capacita agentes públicos. Foto: Bruno Gomes
Expansão da Patrulha Maria da Penha
Outro braço forte da Segurança Pública na garantia da defesa dos direitos das mulheres é a Patrulha Maria da Penha, implantada em setembro de 2019. Comandada pela capitã Priscila Siqueira, a equipe trabalha não apenas de forma ostensiva, mas também com ações educativas e de prevenção.
Um balanço mostra que, somente nos primeiros seis meses deste ano, a patrulha enviou 608 medidas protetivas de urgência ao Poder Judiciário; visitou 3.273 mulheres, resultando em 4.193 fiscalizações. Além disso, foram 66 palestras, alcançando 3.536 pessoas; 37 prisões; 34 ações de panfletagem e mais 84 atendimentos gerais.
“Os principais trabalhos da Patrulha Maria da Penha em Rio Branco e no interior incluem acompanhamento periódico às vítimas que estão sob medidas protetivas, fornecimento de informações sobre direitos e serviços disponíveis para as vítimas, realização de palestras e eventos para conscientização da população sobre a violência de gênero, colaboração com outras entidades governamentais e não governamentais para fortalecer a rede de apoio às vítimas e fiscalização do cumprimento das medidas protetivas de urgência determinadas pela Justiça”, explica a capitã.
Tendo Feijó como uma das cidades que mais registram feminicídio, a Patrulha Maria da Penha tem trabalhado na capacitação e treinamento de agentes locais para assegurar que todos estejam preparados para lidar com casos de violência doméstica de forma eficaz e sensível. Ações itinerantes, fortalecimento de parcerias com organizações locais e outras ações são desenvolvidas na região.
“A concentração de campanhas em Rio Branco e Cruzeiro do Sul se deve, em parte, à maior densidade populacional e à presença de infraestrutura mais robusta nesses municípios. No entanto, reconhecemos a necessidade de ampliar ainda mais a cobertura das campanhas para outras áreas do estado. Estamos trabalhando para desenvolver estratégias que permitam uma distribuição mais equitativa dos recursos e das ações de combate à violência doméstica em todo o Acre”, informa.
Para a redução do número de casos, a orientação é que, a qualquer sinal de violência, familiares e amigos reportem as ocorrências às autoridades competentes, como a polícia e o Ministério Público.
“Também é importante oferecer apoio emocional e prático à vítima, como abrigar temporariamente ou ajudar no acesso a serviços de apoio; orientar a vítima sobre os recursos disponíveis e incentivá-la a buscar proteção legal e estar atenta a sinais de violência, agindo rapidamente em situações de perigo iminente”, orienta a coordenadora da patrulha.
Imagem: divulgação
Secretaria fortalece a mulher
A Semulher foi criada em 16 de fevereiro de 2023, por meio da Lei nº 4.085/2023, com o objetivo de formular políticas de promoção da igualdade de gênero e dos direitos das mulheres, políticas para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, políticas de assistência e proteção social às mulheres e políticas educativas direcionadas à promoção da equidade e dos direitos da mulher.
Atualmente, a pasta:
– Fortalece os organismos municipais de políticas para as mulheres (OPMs) das prefeituras;
– Realiza um trabalho itinerante por meio dos atendimentos da unidade de acolhimento à mulher Ônibus Lilás e da equipe multidisciplinar nas comunidades rurais, indígenas, ribeirinhas e municípios de pequeno porte;
– Prioriza a profissionalização das mulheres, por meio da realização de cursos de capacitação e da difusão de informações sobre os direitos das mulheres no mercado de trabalho;
– Trabalha ações temáticas de visibilidade das mulheres negras, indígenas e LGBT+ e
– Fortalece as organizações da sociedade civil (OSCs) que trabalham pela garantia dos direitos das mulheres.
Um balanço da secretaria mostra que foram 523 atividades de prevenção no enfrentamento à violência contra as mulheres. Um dos principais projetos desenvolvidos pela secretaria é a unidade de acolhimento à mulher, o Ônibus Lilás, que já chegou a 14 municípios e 32 localidades, incluindo bairros periféricos, aldeias indígenas, projetos de assentamento, vilas, florestas estaduais e eventos do governo e da sociedade civil. Foram 784 mulheres atendidas e as ações chegaram a um público de 27.548 pessoas.
Na profissionalização feminina, a atuação da Semulher certificou, em parceria com o Senac, 415 mulheres em situação de violência em 11 municípios, com 15 cursos profissionalizantes.
Os planos para este ano são a ampliação de diversos serviços para dar segurança à mulher, como destaca a secretária Márdhia El-Shawwa. O objetivo, segundo ela, é reduzir cada vez mais a violência de gênero no estado.
“O governo do Acre segue trabalhando na garantia dos direitos das meninas e mulheres do estado e, além disso, é fundamental que tenhamos OPMs implementadas em todo o Acre, pois dessa forma nos aproximamos das mulheres e trabalhamos de acordo com a realidade local de cada município. Assim, seguiremos reduzindo os índices de violência e mostraremos às mulheres que elas podem e devem sim denunciar todo e qualquer tipo de violência doméstica sofrido. Vamos, cada vez mais, massificar a divulgação dos canais de denúncias, para elas buscarem ajuda em casos necessários. Estamos fortalecendo cada vez mais as nossas redes de atendimento. Seguimos juntas, por todas elas”, destaca.
Delegada Juliana de Angelis enumera avanços em especializadas para atender mulheres no estado. Foto: José Caminha/Secom
Rede de apoio
Ao retirar a mulher do contexto da violência, é preciso dar-lhe suporte, já que muitas precisam recomeçar. Para isso, o governo do Acre mantém abrigos que acolhem essas mulheres com atendimento profissional e suporte para que possam recalcular sua rota de vida e trabalhar o desprendimento da dependência emocional e financeira que, em alguns casos, são os motivos que mobilizam essas cidadãs a seguir em um ciclo vulnerável.
Ter traçados números e perfis, tanto das vítimas como dos agressores, é crucial para estabelecer medidas efetivas. É isso que o Feminicidômetro do MPAC disponibiliza.
O painel mostra que o estado teve 72 vítimas de feminicídio de 2018 até abril deste ano. A maioria dessas vítimas foi no interior do estado e, em relação a esse crimes, há 54 sentenças, 34 condenações e 29 processos em andamento. O perfil socioeconômico de mulheres mortas revela faixa etária entre 20 a 34 anos, sendo 82%de classe baixa e 72% com filhos, ocasionando 121 órfãos. Os autores, em sua maioria, são companheiros, ex-companheiros, namorados e maridos.
No lançamento da ferramenta, a procuradora de Justiça Patrícia Rêgo mencionou que conhecer as variáveis é importante para o planejamento, implementação e inovação de políticas públicas de empoderamento feminino, para reforçar a proteção dessas mulheres e combater a violência.
“Precisamos alertar, mais uma vez, para a importância desses dados colhidos e analisados. Estamos desde 2018 com uma taxa de feminicídio muito acima da média do Brasil. Durante um tempo tínhamos a maior taxa de feminicídio do país, em 2022 esse número recuou e no ano passado houve um aumento. Precisamos urgentemente melhorar nossa caminhada. Lutamos por igualdade, liberdade e justiça desde o século 19, estamos entrando na terceira década do século 21, praticamente, e as mulheres continuam morrendo por serem mulheres”, frisou a procuradora.
Atualmente, o Estado tem dois abrigos que atendem essas vítimas. Os locais e os nomes não são divulgados, por motivo de segurança.
Emily Dias, coordenadora dos Serviços de Acolhimento para Mulheres da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), explica que o acolhimento se dá de forma ininterrupta, 24 horas, e a entrada da mulher na Casa Abrigo somente é efetivada mediante a apresentação do encaminhamento da Rede de Atendimento com relatório psicossocial, excetuadas as delegacias, que devem enviar o boletim de ocorrência e demais procedimentos. “O abrigo também realiza parcerias com a rede de apoio como Caps [Centro de Atenção Psicossocial] e unidades do Centro de Referência de Assistência Social [Cras] após análise técnica e necessidade de cada caso”, explica.
Atualmente cada abrigo acolhe cerca de 15 mulheres e 30 crianças mensalmente, tanto em Rio Branco quanto em Cruzeiro do Sul. Os estabelecimentos são de permanência rotativa, mas há casos em que a mulher passa até um ano institucionalizada.
Ações tentam reduzir casos de violência contra mulher no Acre. Foto: Acervo/Secom
“É de suma importância hoje, no Estado, termos as unidades de acolhimento para mulheres vítimas de violência, pois, em parceria com a rede socioassistencial, podemos proporcionar segurança, acesso a tratamentos clínicos, psicológicos e jurídicos, entre outros. Temos projeto de expandir o quadro de profissionais nos abrigos, com pedagogas para acompanhar os filhos no âmbito do abrigo enquanto estão institucionalizados, fazer melhorias na estrutura dos abrigos, como a instalação de playground para as crianças no abrigo de Rio Branco”, planeja a coordenadora.
Onde denunciar casos de violência contra a mulher?
– Central de Atendimento à Mulher – 180
– Qualquer delegacia
– Centro de Operações Policiais Militares (Copom) – 190
O engenheiro Marcus Alexandre abriu seu discurso lembrando a família. E, após isso, foi duríssimo contra o prefeito Tião Bocalom, seu adversário direto, a quem responsabilizou por uma série de desmandos que afetam diretamente a vida das comunidades de Rio Branco. Abaixo, a transcrição dos alguns dos principais momentos que podem ser vistos no vídeo acima também:
“Eu disse à minha família que não podia ficar calado diante dos desmandos que estamos vendo”.
‘Em tudo que é bairro dessa cidade tem ruas fechadas (população cobrando providências do prefeito)’
‘Se alguém passa mal tem que levar no braço por que o Samu não consegue entrar (nos bairros)”
“O prefeito prefere fazer festa na frente da prefeitura do que cuidar dos bairros da cidade”
“Quando o rio estava subindo, o prefeito resolveu fazer o maior carnaval da história. É uma festa atrás da outra”
“Quando chegou a enchente, tudo que tinha no Carnaval faltou para ajudar as famílias. Faltou barco, faltou assistência, faltou humanidade”
“Em 2015 nós enfrentamos a maior enchente da história. Eu não estava em Manaus, nem na Alemanha….Eu estava no Taquari, no Airton Sena, no Aeroporto Velho, na 6 de Agosto….eu estava aqui para ajudar, para ser parceiro, quando o povo de Rio branco mais precisava”
(Bocalom) Prometeu de mais e fez de menos”
“Foi mexer no sistema de transportes, tirou os ônibus das linhas, fechou os terminais. Piorou tudo, e o povo está sofrendo……”
“É o início de uma caminhada vitoriosa”, disse o engenheiro Marcus Alexandre ao chegar ao Sesc Bosque, na convenção dos 10 partidos que o apóiam na corrida pela Prefeitura de Rio branco. O candidato se emocionou ao observar a multidão gritando seu nome, e chamou o evento de “apenas uma reunião de amigos”. A maioria dos líderes comunitários da capital puxou o grito de “prefeito”.
O governador do Acre, Gladson Cameli, inspecionou nesta sexta-feira, 26, os avanços nas obras de reforma e adequação do parque de exposições da 19ª edição da Expoacre Juruá, estrutura que vem sendo erguida nas dependências do estádio Arena do Juruá, em Cruzeiro do Sul.
Shows nacionais e locais, entretenimento e oportunidades de geração de negócios e renda prometem movimentar o Vale do Juruá entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro. O chefe do Executivo estadual parabenizou a organização pela celeridade nos preparativos do evento e reforçou o empenho da gestão e parceiros em promover mais uma edição do que classificou como “principal vitrine dos produtos e da economia do Juruá”. As obras estão 98% concluídas.
“Quero agradecer à Prefeitura de Cruzeiro do Sul, que tem sido parceira na organização do evento, à Associação Comercial Local, ao Sebrae, à iniciativa privada e aos demais colaboradores pela parceira. Juntos, vamos realizar mais uma Expoacre Juruá, que será um sucesso”, afirmou Gladson Cameli.
Em diálogo com trabalhadores, Cameli enfatizou: “O sucesso da Expoacre Juruá começa pelo excelente trabalho de vocês”. Foto: Marcos Santos/Secom
Segundo a organização, cerca de 150 mil pessoas devem passar pelo parque, durante os cinco dias de festa, gerando uma movimentação financeira de R$ 40 milhões, aproximadamente. “Preparamos uma grande estrutura para receber o público, empreendedores e empresários, pois é para eles que trabalhamos para organizar a feira, que será um momento para expor seus produtos e negócios, gerando riqueza à população, e também para curtir os atrativos da feira”, disse. “Quero convidar o povo para curtir a programação da Expoacre Juruá. Conto com a presença de todos, pois já estou aqui e não deixarei de prestigiar um dia de festa”, ratificou Cameli.
Estrutura está 99% erguida. Foto: Marcos Santos/Secom
Em diálogo com os trabalhadores, Gladson reforçou: “Isso aqui é nosso! Parabéns, pessoal, pelo esforço e dedicação. O sucesso da Expoacre começa pelo excelente serviço de vocês”
O líder da facção de tráfico de drogas Comando Vermelho no Acre, Paulo Roberto Amorim da Silva, vulgo Paulinho Calafate, de 49 anos, que estava preso no Espírito Santo desde 17 de maio, foi liberado na quinta-feira (25), por meio de um alvará de soltura.
Entretanto, horas após a liberação do homem, que já foi apontado como o criminoso mais procurado Estado acreano, Silva voltou a ser preso.
Ocorreu que, após tomar conhecimento da soltura, o Serviço de Inteligência da Polícia Penal e a Polícia Civil do Estado do Acre informou que havia outro mandado de prisão em aberto, em desfavor do chefe do tráfico. O advogado de Silva foi informado e o levou à sede da Polícia Penal.
A Polícia Civil confirmou que ele “foi conduzido pela Polícia Penal à Delegacia Regional de Vitória, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão que constava em seu desfavor. Após os procedimentos de praxe, ele foi encaminhado ao sistema prisional.”
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) e da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, requisitou à Delegacia-Geral de Polícia Civil a abertura de um inquérito policial para apurar o vazamento de vídeos íntimos divulgados em aplicativos de mensagens e redes sociais desde a última terça-feira, 23.
O documento, assinado pela coordenadora-geral do CAV, procuradora de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo, e pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira, destaca que, conforme o art. 218-C do Código Penal, “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir ou expor à venda, publicar ou divulgar conteúdo, sejam imagens ou vídeos com cenas de sexo, nudez ou pornografia, sem consentimento é crime, com pena de reclusão de 1 a 5 anos, se o fato não configurar crimes mais graves.”
Neste sentido, o MPAC solicita especial atenção para adoção de providências referentes ao caso noticiado, que deve ser tratado com prioridade e urgência, uma vez que os vídeos estão sendo divulgados e compartilhados em massa, ganhando repercussão geral.