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Tebet diz sofrer mais pressões de liberais do que do PT

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Tebet diz sofrer mais pressões de liberais do que do PT

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse, nesta sexta-feira (1º/9), que se sente mais pressionada pelos liberais do que por alas divergentes do partido do presidente Lula, o PT.

“Eu sinto a pressão pela ala dos liberais, que me veem como aquela que tem condições de contribuir num equilíbrio na discussão da economia entre os liberais e os heterodoxos. Então, às vezes, eu sinto mais a pressão nesse lado”, afirmou Tebet em entrevista à BandNews.

A ministra, que já foi senadora pelo MDB do Mato Grosso do Sul, se classificou como uma pessoa de centro e disse ter dificuldade de dialogar apenas com os extremos. “Eu só não consigo dialogar com a extrema direita e com a extrema esquerda, porque a meu ver elas se encontram lá atrás. Elas são irmãs siamesas na ideia de governo autoritário e ditatorial.”

Ex-candidata a presidente da República, Tebet também reforçou que faz parte de um governo de “frente ampla” e não do PT. Ela se disse bem acolhida pela equipe econômica e pelo grupo político do presidente Lula, apesar de pensar diferente em alguns aspectos. “Nós trabalhamos na convergência”, frisou.

Orçamento de 2024

A respeito do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, apresentado na quinta-feira (31/8), Tebet reforçou o compromisso do governo com a meta de déficit fiscal zero.

Segundo ela, com base nas despesas contratadas e nas receitas consolidadas, não há razão para se mudar a meta agora, apesar de se revelar uma tarefa difícil, mas salientou: “Não temos problema em discutir a meta em qualquer momento”.

Tebet ainda disse que agora não é o momento de se discutir corte de despesas, pois o país saiu da pandemia com um “déficit social”. “Não temos que falar de cortes de gastos públicos esse ano”, disse.

Por fim, ela afirmou que o momento de tratar da reforma administrativa possivelmente será após a aprovação da reforma tributária. E defendeu que essa reforma seja tratada em parceria e sintonia com o Congresso Nacional.



Fonte: Metrópoles

“Sem número inflado”, diz número 2 da Fazenda sobre Orçamento de 2024

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“Sem número inflado”, diz número 2 da Fazenda sobre Orçamento de 2024

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse, nesta quinta-feira (31/8), que não há número inflado no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, entregue nesta quinta-feira (31/8) ao Congresso Nacional pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em coletiva à imprensa, Durigan citou “muito ruído” e “alguma tensão” durante o período que antecedeu a entrega do primeiro Orçamento do governo Lula 3. Nos últimos dias, petistas e ministros da área política passaram a questionar a já anunciada meta de déficit zero, considerada ambiciosa demais. O grupo defendeu um déficit para o próximo ano de algo entre 0,5% e 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB).

Venceu, porém, a tese da equipe econômica do governo, comandada pelo ministro Fernando Haddad. A peça orçamentária final foi encaminhada com meta de déficit fiscal zero, ou seja, com despesas equiparadas às receitas.

O governo ressalta que, apesar da meta de resultado primário ser zero, o respeito ao limite máximo de despesas estabelecido pelo novo Marco Fiscal resultou em previsão de superávit primário no valor de R$ 2,8 bilhões nas contas do governo central, que compreende o Tesouro Nacional, o Banco Central (BC) e a Previdência Social. Esse valor atende à meta fiscal, porque equivale a praticamente 0% do PIB.

“A gente reafirma com tranquilidade, com todas as palavras, com toda segurança, do ponto de vista técnico, que o Orçamento está fechado com equilíbrio, inclusive com um pouco de superávit, mas com o compromisso de zerar, sem criatividade, sem qualquer número inflado”, disse Durigan à imprensa no início da noite.

Segundo ele, o compromisso não se dá por “capricho” e tem uma razão de fundo. “A equipe está comprometida e esse resultado primário vai ser perseguido desde já até o último dia do ano que vem”, completou o secretário.

Durigan salientou ainda que a equipe chefiada por Fernando Haddad já algo semelhante em São Paulo, na gestão do petista na prefeitura da capital paulista (2013-2016). “Essa é uma equipe testada, a gente já fez isso”, frisou o número dois da Fazenda.

Ele ainda disse que o ceticismo com o cumprimento da meta será superado. “O ceticismo mais uma vez vai ser superado, porque a convicção da equipe técnica é uma convicção sólida de que a gente vai zerar o déficit público no ano que vem.”

Sobre as medidas para trazer receitas adicionais, em especial as que visam taxar a alta renda, Durigan disse que elas foram preparadas com “cuidado, diligência e razoabilidade”.

“É preciso incluir o rico no Imposto de Renda, ao passo em que o pobre passa a ter vez no Orçamento, mas é preciso fazer isso com razoabilidade, com diálogo, respeitando os trâmites todos do país e a soberania do Congresso Nacional”.

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Fonte: Metrópoles

Assistente de palco Roque segue internado e sem previsão de alta

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Assistente de palco Roque segue internado e sem previsão de alta

Gonçalo Roque, ex-braço direito de Silvio Santos, segue internado no Hospital São Luiz, da Rede D’Or, localizado em Itaim, São Paulo. De acordo com o boletim médico, ele segue estável, mas ainda sem previsão de alta. O famoso chegou ao local no dia 1º de outubro, com um quadro de infecção pulmonar.

“O paciente segue estável, acordado, sem necessidade de suplementação de oxigênio ou qualquer outro suporte orgânico. Está internado aos cuidados da equipe de cardiologia, sem previsão de alta”, declarou.

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Roque, braço direito de Silvio Santos, é internado às pressas na UTI

O ex-assistente de Silvio Santos, Roque é internado com sangramento, em maio
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Internado, Roque segue estável, mas ainda sem previsão de alta

Reprodução/Instagram

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Roque, braço direito de Silvio Santos, é internado às pressas na UTI

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O ex-assistente de Silvio Santos, Roque é internado com sangramento, em maio

Instagram/Reprodução

Roque, ex-assistente de Silvio Santos, é internado na UTI com tumor

O ex- assistente de palco de Silvio Santos, Gonçalo Roque, voltou a ser internado na UTI. Em abril deste ano ele foi diagnosticado com um tumor no cérebro e, desde então, tem sofrido com a saúde debilitada. Segundo o filho do diretor de caravanas do SBT, o estado dele é estável atualmente.

Segundo o filho, Roque vem enfrentando dificuldades para se alimentar. Por isso, ao chegar ao hospital, precisou ser encaminhado para a UTI.

Vale destacar que em maio, Roque já havia sido internado após ter um mal-estar e desmaiar durante um almoço em família. Ele teve um sangramento intracraniano na parte frontal.



Fonte: Metrópoles

Horóscopo 2024: confira a previsão de hoje (14/10) para seu signo

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Horóscopo 2024: confira a previsão de hoje (14/10) para seu signo



Fonte: Metrópoles

Horóscopo 2024: confira a previsão de hoje (15/10) para seu signo

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Horóscopo 2024: confira a previsão de hoje (15/10) para seu signo



Fonte: Metrópoles

Após mercado prever inflação no teto, dólar, em alta, chega a R$ 5,73

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Após mercado prever inflação no teto, dólar, em alta, chega a R$ 5,73

O dólar à vista abriu o pregão nesta segunda-feira (21/10) em alta, sendo cotado a R$ 5,70. Às 9h51, registrou alta de 0,52%, com a moeda norte-americana ficando em R$ 5,728.

A movimentação do dólar nesta semana promete ser intensa, uma vez que o mercado financeiro aguarda a divulgação do Livro Bege, relatório econômico que reúne a condição econômica dos Estados Unidos (EUA) pelo Federal Reserve (Fed), e repercute dados das apostas em uma possível eleição de Donald Trump.

Às 10h14 o valor da moeda estava em R$ 5,714, com alta de 0,28%.

Mercado aumenta estimativa da inflação e do dólar

Mais cedo, o mercado financeiro aumentou a projeção da inflação e do dólar para 2024.

Segundo o relatório Focus, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,50% — no limite da meta deste ano. A meta da inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% com variação de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo (4,50% e 1,5%).

Os analistas do mercado também esperam que a taxa de câmbio, ou seja, o dólar, suba de R$ 5,40 para R$ 5,42 até o fim do ano. Para 2025, o valor estimado continua sendo de R$ 5,40.

O dólar na semana passada

O dólar comercial fechou a sessão na última sexta-feira (18/10) em alta de 0,68%, a R$ 5,69.

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores do Brasil, fechou em queda de 0,22%, aos 130.499,26 pontos. No acumulado da semana, ele encerrou com ganhos de 0,39%.

No entanto, o mês de outubro segue negativo, com menos de 1,00%, com mais nove sessões pela frente.



Fonte: Metrópoles

Focus: mercado eleva projeções para inflação, PIB e dólar

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Focus: mercado eleva projeções para inflação, PIB e dólar

O mercado financeiro subiu as projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, do Produto Interno Bruto (PIB) e do dólar para 2024.

Por outro lado, a estimativa da taxa básica de juros do país, a Selic, para este ano permanece inalterada, pela terceira semana seguida, em 11,75% ao ano.

As informações estão presentes no relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (21/10). Os dados são fruto de análise de mais de 100 especialistas do mercado financeiro, consultados semanalmente na pesquisa.

Inflação

A estimativa do IPCA passou de 4,39% para 4,50%, representando um acréscimo de 0,11 ponto percentual. Com isso, o mercado acredita que a inflação chegará ao teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta da inflação para 2024 é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual (ou seja: 1,5% e 4,5%).

Para 2025, a projeção subiu de 3,96% para 3,99%. Para os anos de 2026 e 2027, a previsão permaneceu em 3,60% e 3,50%, respectivamente.

Selic

De acordo com a projeção dos economistas, a Selic subirá dos atuais 10,75% ao ano para 11,75% ao ano até o fim de 2024.

Ou seja, os dados indicam que os analistas esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumente a taxa de juros nas próximas duas reuniões do comitê (de novembro e dezembro).

Pela segunda semana seguida, o mercado estima que os juros passarão de 11% ao ano para 11,25% ao ano em 2025. E, pela oitava semana consecutiva, a previsão para taxa de juros em 2026 ficou em 9,50% ao ano.

PIB

A previsão do PIB deste ano cresceu pela segunda semana consecutiva, indo de 3,01% para 3,05%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano.

Assim, as expectativas do mercado para o crescimento da economia brasileira estão cada vez mais próximas das estimativas feitas pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, e do Banco Central. Ambas prevêem crescimento de 3,2% em 2024.

Para 2025, a previsão dos economistas continua em 1,93%.

Dólar e balança comercial

O mercado financeiro espera que a taxa de câmbio, ou seja, o dólar suba de R$ 5,40 para R$ 5,42 até o fim do ano. Para 2025, o valor estimado continua sendo de R$ 5,40.

Já o saldo da balança comercial (valores do total exportações menos as importações) caiu, pela terceira semana seguida, de R$ 80 bilhões para R$ 78 bilhões de superávit em 2024, conforme projeção do mercado.

Enquanto para 2025 a expectativa para saldo positivo cresceu, indo de R$ 76,06 bilhões para R$ 76,09 bilhões. Em 2026, o saldo da balança comercial passou de R$ 78 bilhões para R$ 79 bilhões.



Fonte: Metrópoles

Emendas: projeto apresentado por Angelo Coronel não é o acordado com o STF

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Emendas: projeto apresentado por Angelo Coronel não é o acordado com o STF

O projeto de lei complementar com regras para a execução de emendas parlamentares apresentado pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA), nesta sexta-feira (25), não é a proposta debatida pelas cúpulas do Congresso e representantes do governo com o Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta semana, os participantes da negociação se reuniram para fechar os últimos detalhes sobre a proposta, e informaram que um projeto seria divulgado até quinta-feira (24), o que não ocorreu.

Participaram da reunião os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de ministros do STF e o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.

A CNN apurou que o texto ainda está sendo negociado e que não há uma versão final da proposta. O tema está sendo tratado com reserva por Lira, Pacheco e integrantes do STF.

Na avaliação de autoridades envolvidas na negociação, o texto apresentado pelo senador Angelo Coronel é uma iniciativa pessoal e ainda não tem o aval dos representantes dos Três Poderes. O grupo não descarta incluir trechos da proposta de Coronel à redação final do acordo.

Desde o mês de agosto, ministros da Suprema Corte, representantes do Congresso Nacional e integrantes do Poder Executivo discutem um projeto para cumprir critérios de rastreabilidade e transparência de emendas parlamentares, exigidos pelo ministro Flávio Dino.

Em paralelo às negociações, o senador Angelo Coronel elaborou um projeto que também busca atingir os critérios de transparência sobre a execução dos recursos. Em vídeo divulgado nesta sexta, o congressista afirmou que o projeto “atende ao Poder Judiciário”.

No entanto, conforme a CNN apurou, as cúpulas do Congresso e do STF ainda não bateram o martelo sobre o texto de Coronel, já que outra proposta é debatida pelas autoridades da Suprema Corte, da Câmara e do Senado. Também participam das negociações a Casa Civil, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Saiba como conseguir e para que serve a Certidão de Quitação Eleitoral

Este conteúdo foi originalmente publicado em Emendas: projeto apresentado por Angelo Coronel não é o acordado com o STF no site CNN Brasil.



Fonte: CNN

Após pressão de Lira, equipe econômica discute reforma administrativa

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Após pressão de Lira, equipe econômica discute reforma administrativa

A equipe econômica composta pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) se reúne na tarde desta terça-feira (5/9) para tratar do tema da reforma administrativa.

A reunião ocorre no bloco K da Esplanada dos Ministérios, que abriga as pastas do Planejamento e da Gestão. A Gestão possui uma estrutura dedicada a questões que envolvem a reforma, a Secretaria Extraordinária para a Transformação do Estado, chefiada por Francisco Gaetani. É sob seu guarda-chuva que se concentram as principais discussões em torno da reforma administrativa no governo Lula (PT).

Dweck e Haddad têm evitado entrar no assunto, que vem sido cobrado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Já Tebet tem declarado que a reforma deve ser endereçada apenas após a aprovação de outra reforma, a do sistema tributário. Segundo Tebet, um assunto pode acabar prejudicando o outro. A ministra chegou a defender que a administrativa comece a ser tratada no começo de 2024.

A avaliação é que a pauta do segundo semestre do ano já se encontra suficientemente congestionada, com a primeira fase da tributária ainda no Senado (e possivelmente tendo que retornar à Câmara, caso os senadores façam alterações) e outras medidas da pauta fiscal.

Lira tenta marcar posição e impulsionar o governo a tomar uma ação. No entanto, as pressões esbarram na posição histórica do PT de se opor a mudanças na administração federal, como o corte nas remunerações de servidores. A parcimônia se deve porque muitos petistas têm no funcionalismo a base eleitoral, e a ideia é evitar desgastes com esse segmento.



Fonte: Metrópoles

Governo reserva menos de R$ 1 bilhão para bancar eleições de 2024

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Governo reserva menos de R$ 1 bilhão para bancar eleições de 2024

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024 reservou o valor de R$ 939,3 milhões para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral ou Fundão. A peça orçamentária foi encaminhada ao Congresso Nacional na última quinta-feira (31/8).

O valor é bem inferior ao liberado nas eleições gerais de 2022, de R$ 4,9 bilhões, um recorde até então. No Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), texto apresentado pelo governo em abril e que orienta a elaboração do Orçamento do ano seguinte, estava prevista uma equiparação.

Os recursos do Fundo Eleitoral saem do caixa do Tesouro Nacional. Os partidos políticos e candidatos devem utilizar o montante exclusivamente para financiar as campanhas eleitorais, e as legendas devem prestar contas do uso desses valores à Justiça Eleitoral. Caso uma parte da quantia não seja utilizada, as siglas deverão devolvê-la para a conta do Tesouro.

Ao valor do Fundo Eleitoral, se somam os recursos do Fundo Partidário, destinado ao custeio das siglas e distribuído de forma proporcional às representações parlamentares.

Líderes partidários já indicam que devem aumentar o tamanho do Fundo Eleitoral para bancar as eleições municipais do ano que vem.

O Congresso tem até 31 de dezembro para analisar a proposta orçamentária do ano que vem — a primeira elaborada pelo terceiro governo Lula (PT). A matéria será primeiro votada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), sob relatoria do deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP). Em seguida, terá de passar pelo plenário do Congresso.

TSE aprova R$ 11,8 bilhões

Em agosto deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a proposta de orçamento da Justiça Eleitoral para o ano de 2024, no valor de R$ 11,8 bilhões.

A proposta inclui as despesas financeiras e primárias obrigatórias e discricionárias do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), bem como o montante a ser destinado ao Fundo Partidário, que será de R$ 1,2 bilhão.

Financiamento eleitoral

Em 2015, na esteira dos escândalos de corrupção envolvendo agentes públicos e empreiteiras, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a doação de pessoas jurídicas a candidatos. Os candidatos a cargos eletivos passaram a ter de financiar suas campanhas apenas com recursos próprios e com doações de correligionários ou de partidos políticos.

Dois anos depois, em 2017, o Congresso criou o Fundo Eleitoral, cujo objetivo é exatamente suprir as doações antes feitas por empresas.

No total, o Fundão teve em 2022 o maior montante já destinado desde que o dispositivo foi criado: R$ 4,9 bilhões. O dinheiro é dividido com base em critérios preestabelecidos pelo TSE.

O Congresso Nacional aprovou no ano passado uma emenda constitucional que obriga os partidos políticos a repassarem, no mínimo, 30% dos recursos públicos destinados à campanha eleitoral para as candidatas mulheres.

Além disso, 30% do tempo de propaganda eleitoral do partido deverão ser reservados às mulheres, independentemente do número de candidaturas.

Essas regras estão agora sendo questionadas. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) tenta anistiar os partidos que não cumpriram a regra no último pleito.



Fonte: Metrópoles