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MP – AC repudia ataque homofóbico e ameaça de morte de policial penal contra promotor; “adotaremos providências”

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Um policial penal será alvo de ação criminal por comentários homofóbicos e ameaça de morte contra o promotor Tales Tranin (Execuções Penais).

Uma nota pública divulgada nesta sexta feira repudia a atitude do policial, cujo nome não foi revelado.

Tales se empenhou nas negociações para encerrar a rebelião no presídio Antônio Amaro.

Leia abaixo o documento assinado pelo procurador geral de justiça, Danilo Lovisaro.

Nota de repúdio

O Ministério Público do Estado do Acre vem a público manifestar solidariedade ao promotor de Justiça
Tales Tranin, titular da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Rio Branco, e repúdio aos ataques homofóbicos feitos por um policial penal nas redes sociais contra o membro do MPAC.
Durante dois dias, o promotor de Justiça acompanhou as negociações no Presídio Antônio Amaro Alves, que resultaram no fim do motim iniciado na última quarta-feira,
26 de julho.
Em uma postagem de um site local que noticia a atuação do promotor de Justiça no caso, o agente da segurança pública faz comentário com ameaças de morte e xingamentos contra o membro do MPAC.
O MP acreano é reconhecido por sua firme atuação contra o preconceito e todas as formas de discriminação, e defende de forma intransigente que todas as pessoas sejam respeitadas, independentemente de sua orientação sexual.
Por fim, informamos que adotaremos todas providências cabíveis para que o policial penal seja investigado e punido.

Danilo Lovisaro do Nascimento
Procurador-Geral de Justiça
Rio Branco-Ac, 28 de julho de 2023

Nasceu de novo: agricultor mata onça a terçadadas após ser mordido, arranhado e jogado em igarapé

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Uma onça da espécie massaroca, também conhecida como parda e sussuarana, levou a pior num confronto com o agricultor Gouveia Lira, nesta sexta-feira. O trabalhador rural roçava em sua terra quando foi atacado pelo animal de aproximadamente 80 quilos. Foi mordido na mão e arranhado nas costas. Se jogou num igarapé, numa tentativa desesperada de se livrar da onça, mas foi alcançado pelo animal, que estaria faminto.

O homem teve sorte de alcançar um terçado, e passou a golpear a onça até matá-la.

A imagem feita por um familiar de Gouveia é a prova de algo raro na floresta. Geralmente, animais selvagens são mortos a tiros, e muito provavelmente matam suas presas quando há contato físico.

O trabalhador vive com a família no Seringal Santo Antônio, distante de Sena Madureira quatro dias de barco.

“Nasci de novo. Foi uma experiência terrível”, disse ele.

A história foi relatada num programa de rádio em Sena Madureira.

Sequestradores enviam foto de lavador de carros ferido e insistem em resgate de R$ 20 mil

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Anderson Brandão, de 28 anos, aparece ferido, sangrando, numa imagem que chegou aos seus familiares no início da noite. O rapaz estaria em cárcere privado. Ele foi sequestrado á tarde, quando trabalhava num lava-jato na Estrada da Floresta Sul, em Rio Branco, próximo ao Shopping Via Verde (matéria completa abaixo).

A mãe do rapaz roda a Deus e pede orações aos internautas pela vida do filho.

A polícia concentra esforços para localizar o rapaz e já prendeu dois suspeitos.

Há dúvidas sobre as circunstâncias do crime, uma vez que a família de Anderson é pobre e o valor do resgate é relativamente alto para as suas condições financeiras.

A polícia trabalha nas buscas, em várias regiões da cidade.

Mistério: sequestro de lavador de carros tem resgate de 20 mil, dois suspeitos presos e vítima desaparecidaesaparecido

Mistério: sequestro de lavador de carros tem resgate de 20 mil, dois suspeitos presos e vítima desaparecida

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Familiares de um lavador de carros sequestrado na tarde desta sexta-feira, em Rio Branco, receberam uma foto em que a vítima aparece rendido e com alguns hematomas não especificados. A existência da imagem foi confirmada por um agente de segurança.

A polícia prendeu dois suspeitos pelo sequestro do lavador de carros Anderson Brandão, de 28 anos. A família do rapaz, que é pobre, está sendo obrigada a levantar R$ 20 mil como resgate, de acordo com ameaças feitas pelos criminosos. Um áudio atribuído à mãe de Anderson pede oração. A mulher se desespera e chora muito.

Os suspeitos presos estavam sendo ouvidos na delegacia por volta de 20 horas. Policiais concentram as buscas em várias regiões da cidade na esperança de localizar Anderson, que pode estar em cativeiro.

Os motivos para o sequestro não são conhecidos oficialmente. Anderson, segundo familiares, não teria passagem pela polícia.

As imagens abaixo mostram quando o rapaz foi rendido e obrigado a entrar no veículo, em plena luz do dia.

Mulher vai parar em hospital após pedir a Deus para se tornar alérgica ao namorado: ‘Minhas orações foram atendidas’

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Zakiya Ivey, de 24 anos de idade, resolveu recorrer a Deus para tornar-se alérgica ao namorado. De acordo com um artigo do Daily Star, com base em informações do Kennedy News and Media, a jovem professora de Chicago, Illinois, nos EUA, revelou que teve as orações atendidas e foi levada às pressas ao hospital com urticária.

Segundo ela, foi feita uma oração no dia 8 de abril em que questionava seu relacionamento com o namorado.

“Senhor, se este homem não é para mim, se você não quer que eu fique com ele, me dê uma reação alérgica não letal na próxima vez que eu estiver com ele”, orou a jovem.

Já no dia 10 de abril, Ivey foi a uma sessão de ginástica com o namorado. Após 20 minutos, sua saúde começou a ser afetada. Inicialmente, o rosto sofreu um inchado e sua pele e olhos passaram a arder. Em seguida, foi direcionada ao hospital.

“Eu estava coçando, esfregando os olhos. Meu amigo me disse que meus olhos estavam inchados e eu pensei ‘de jeito nenhum’. Nesse ponto, minha oração estava sendo atendida. Fiquei chocada”, contou.

Metro

 

Arruda é condenado novamente e perde direitos políticos por 12 anos

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A 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal condenou o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, ao pagamento de reparação de danos de R$ 1,5 milhão e multas, além da suspensão dos direitos políticos por 12 anos. A sentença saiu na noite de quinta-feira (27/7).

O juiz Daniel Eduardo Branco Carnacchioni condenou o ex-governador e outras cinco pessoas, entre elas o delator da Caixa de Pandora, o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Durval Barbosa. O caso veio à tona após o compartilhamento das provas da operação, em 2009, levando o ex-governador à prisão. Poucos meses depois, já em 2020, Arruda foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).

Nesse processo, o ex-governador e outros são condenados por integrar um esquema criminoso de pagamento de propina envolvendo a empresa de informática Info Educacional, contratada pela Secretaria de Educação do DF, que oferecia, na época, material de estudo para as disciplinas de português e matemática para ensino do curso fundamental e reforço escolar.

Na denúncia oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), cinco empresas participaram do pregão eletrônico de modalidade menor preço, sendo que a empresa do escândalo ficou em quarto lugar.

Os promotores apontam que existia um entendimento entre integrantes do governo para que a proposta da Info Educacional — de R$ 11,9 milhões —, fosse aceita e a empresa contratada, apesar de não ter sido a mais vantajosa. Em troca, foi acertada a propina que a contratação iria render. Diferente de ser algo voltado para a educação, a plataforma ficou sob a responsabilidade de Durval Barbosa, o que culminou, também, na delação premiada do ex-delegado da PCDF.

Ao decretar a sentença, o magistrado pontuou que conforme o MP demonstrou na denúncia, existia há anos um vigoroso esquema de direcionamento e coletas de propinas vinculadas aos contratos de informática firmados pelo governo local. “Nesse sentido, alguns agentes políticos ajustavam e recolhiam as propinas arrecadadas junto aos fornecedores de serviços de informática do Distrito Federal e repassavam aos demais participantes do esquema”, escreveu.

“No Governo Arruda, Durval Barbosa passou a arrecadar propina de várias empresas de informática. Não foi diferente no caso dos softwares educacionais relacionados ao contrato n.º 115/08, firmado com a  Info Educacional, o que foi confirmado em vídeos, gravação ambiental e depoimento prestado em juízo”, enfatizou o juiz. “No presente caso, em caráter extraordinário, os eventos desta natureza (desvio de recursos provenientes de contratações), que normalmente são ajustados na clandestinidade, se tornaram públicos, porque a trama envolta na liquidação dos valores das cobranças feitas pela empresa EDUCACIONAL (ordinariamente oculta), fora gravada em áudio e vídeo”, completou o magistrado.

Como o caso envolvendo Arruda e integrantes do governo ganhou bastante repercussão, a Caixa de Pandora foi desmembrada em vários processos, sendo que a maioria tramita no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Nesse processo, que é de improbidade administrativa, cabe recurso. Em nota, a defesa de Arruda informou que recebeu a notícia com “irresignação e descontentamento”. “O único elemento de prova utilizado para a condenação ostenta nulidade insuperável decorrente da quebra de cadeia de custódia pela polícia a permitir a sua demonstrada manipulação”, destaca o documento (leia o texto completo abaixo).

Condenações

O MPDFT pediu a condenação de dez pessoas e uma empresa. No caso de Arruda, além da suspensão dos direitos políticos por 12 anos, o ex-governador foi condenado por reparação do dano no valor de R$ 1,5 milhão, com os valores sendo corrigidos mediante juros de 1% ao mês, desde quando ocorreu a distribuição das propinas. O valor gira em torno de R$ 9 milhões, atualizados em julho de 2023. Ele também terá de pagar uma multa civil de R$ 1,5 milhão.

O ex-deputado federal e ex-secretário de Transporte do DF, José Geraldo Maciel, foi condenado ao mesmo pagamento de reparação de danos e multa civil de Arruda, mas tendo a suspensão dos direitos políticos por dez anos. É o mesmo caso do ex-subsecretário de Educação Básica, Adailton Barreto Rodrigues e do sócio proprietário da Info Educacional, Alexandre Tavares de Assis — apontado por ter levado o dinheiro da propina para os envolvidos.

Outros réus, como o ex-vice-governador Paulo Octávio; o ex-secretário de Educação José Luiz da Silva Valente; o professor Gibrail Nabih Gebrim; e o ex-presidente da Agência de Informática do governo do DF, Luiz Paulo Costa Sampaio, foram absolvidos no processo.

Além deles, o réu  Masaya Kondo, que é ex-funcionário da Info Educacional e ex-servidor da Secretaria de Educação, foi condenado às mesmas multas dos demais réus, mas tendo os direitos políticos suspensos por seis anos. E Durval Barbosa foi condenado a reparação de danos no valor de R$ 1,5 milhão.

O caso da gravação em que o ex-governador revela a existência de um esquema de propina foi gravado por Durval em 21 de outubro de 2009, na residência oficial do DF, em Águas Claras. No trecho, ambos conversam sobre valores que foram “pagos”, e em determinado momento, o ex-governador faz menção à empresa de informática.

Leia a nota da defesa de Arruda

A defesa do ex-governador Arruda recebeu a noticia com irresignação e descontentamento. O único elemento de prova utilizado para a condenação ostenta nulidade insuperável decorrente da quebra de cadeia de custódia pela Polícia a permitir a sua demonstrada manipulação.

Ademais, tal prova – produzida em sede policial – ainda aguarda a valoração da sua ilicitude pelo juízo criminal, e não poderia ser previamente aproveitada pelo juiz cível, como aliás, já reconhecido em diversas decisões anteriores.

Aluda-se também que o caso concreto cuidava de contratação realizada por meio de licitação e sujeita a todos os regulares controles administrativos.

A defesa informa que recorrerá e acredita na breve cassação ou reforma da sentença”

 

Corpos de presos mortos em rebelião são identificados e entregues a familiares

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Os corpos dos presos executados no presídio de segurança máxima Antônio Amoro Alves, durante rebelião e uma tentativa de fuga foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML), na manhã desta sexta-feira, 28. Durante o procedimento de liberação só familiares foram autorizados a entrar.

Todos os mortos tinham um extenso histórico criminal e função de liderança em uma organização criminosa rival ao Comando Vermelho. As vitimas foram identificadas como  sendo Marcos Cunha Lindoso, o “Dragão,” Ricardinho Vitorino de Souza, Francisco das Chagas Pereira, o Ozin, Lucas de Freitas Murici, o Polaco, e David Lourenço da Silva, o Mendigo.

Dragão foi condenado a 29 anos de prisão pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa. Este ano ele ainda seria julgado pela acusação de homicídio. Já Ricardinho Vitorino, apontado como matador em série, respondia por 15 homicídios, em 10 processos.

Por quatro deles foi condenado. Somadas, a penas totalizam mais de 78 anos de prisão. Ozin, um dos fundadores de uma organização criminosa, desmembrada do PCC, foi condenado em maio do ano passado a  28 anos e 16 dias de prisão por integrar e promover organização criminosa. Lucas Murici foi condenado por latrocínio, roubo seguido de morte, de um policial aposentado e por homicídio. Ele tinha quase 30 anos de prisão a cumprir. David, o Mendigo, respondia por integrar organização criminosa.

Forças de segurança são redobradas nos 22 municípios do Acre e secretário orienta a população

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As forças de segurança estão com efetivo dobrado nos 22 municípios de Acre. A medida, confirmada pelo secretário José Américo Gaya (Segurança) é seguida de recomendações pontuais aos cidadãos acreanos, para que evitem ambientes de grande aglomeração e exposição desnecessária a qualquer hora do dia e noite.

Uma ameca de violência generalizada contra civis, militares e o patrimônio público viraliza nas redes sociais, atribuída a uma organização criminosa.

O “Salve”, sob investigação da Inteligência da Polícia Civil, não tem sua autenticidade comprovada.

Ainda assim, um plano de policiamento ostensivo e investigativo já está em vigor desde que começaram as negociações para a retomada do Presídio Antônio Amaro Alves, onde uma rebelião de 24 horas resultou na morte de 5 presos, muita violência e quatro feridos.

“As ações para conter a investida do crime são uma rotina. Agora, independente disso, nossas atenções estão concentradas em salvaguardar as famílias, os operadores da segurança e o patrimônio público. É necessário que cada um de nós entenda a importância de se cuidar também. O Estado está atento. Não podemos desconsiderar essa ou aquela ameaça, pois sabemos que grupos criminosos agem independente de aviso. Temos condições de dar a resposta necessárias no combate à criminalidade. A nossa missão nunca cessou”, disse o secretário.

O comunicado emitido supostamente por uma facção cura como alvos policiais penais, trabalhadores do SAMU e seus familiares. Também faz ameaças à Expoacre e à Cavalgada, eventos festivos que serão realizados numa região que é confluência da guerra travada por organizações criminosas.

Exército tira página do ar após reportagem sobre proteção a bolsonaristas

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Após o Metrópoles revelar detalhes de um relatório que aponta proteção do Exército a bolsonaristas que fugiram após o 8 de Janeiro, a Forças Armada retirou do ar o site da Base de Administração e Apoio do Comando Militar do Planalto (CMP)

O comandante da base, tenente-coronel Moacir Mendonça Lima, deu ordem para liberar um grupo que invadiu a área militar de madrugada logo após a violenta tentativa de golpe de Estado na Esplanada dos Ministérios, alegando que eles estariam apenas “desorientados”.

Na página, que podia ser acessada antes da matéria, a Base de Administração e Apoio do CMP informava o nome do comandante Moacir, permitia o acesso à área de licitações e o download de galerias de foto dos militares do setor, por exemplo. Após a reportagem ser publicada, todos esses dados foram retirados do ar.

Metrópoles questionou o Exército sobre a retirada do site e aguarda retorno. O espaço segue aberto.

Proteção

Um relatório do Exército obtido pelo Metrópoles mostra que 13 bolsonaristas invadiram a área do Quartel-General após o atentado do 8 de Janeiro e chegaram a ser presos por um soldado. Porém, por ordem do tenente-coronel, eles acabaram sendo liberados para se abrigar junto a outros golpistas, na Praça dos Cristais.

O documento mostra detalhes sobre o serviço do dia na Base de Administração e Apoio do Comando Militar do Planalto. No trecho sobre as ocorrências, o relatório cita a invasão. Os 13 civis, nove homens e quatro mulheres, invadiram o quartel por volta de 0h30, por uma entrada na cerca próxima à Divisão de Educação Física, um dos primeiros pontos de acesso do Setor Militar Urbano (SMU) de quem vem da Esplanada dos Ministérios.

Um soldado que estava de prontidão no local, sozinho e desarmado, rendeu os bolsonaristas. A Companhia de Guarda foi chamada, e os 13 invasores foram revistados. Com eles, os militares encontraram um canivete e até uma arma de choque. Detidos, eles seriam recolhidos devido à invasão a uma organização militar, com o agravante dos itens apreendidos.

Mas a ordem do tenente-coronel do Exército Moacir Mendonça Lima, comandante da Base de Administração e Apoio do CMP, contrariou todo o procedimento padrão. Eles acabaram liberados, e o militar de alta patente permitiu que o grupo pudesse se esconder na Praça dos Cristais.

O local concentrava os bolsonaristas acampados em frente ao QG e serviu de proteção contra a polícia, já que blindados do Exército foram colocados logo na entrada do SMU após os atos contra a democracia, impedindo a passagem de viaturas. Na manhã seguinte, mais de mil golpistas foram presos no acampamento.

Porém, a lista com o nome de todos os detidos no dia 9 conta com apenas dois dos 13 invasores: Bruno Edson Gabriel Marinho, 39 anos, natural do Rio de Janeiro, e Guilherme Cazelli Conde, 29, de Mato Grosso. Ambos são monitorados com tornozeleira eletrônica. Guilherme já é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Inquérito 4921, que apura os autores intelectuais e pessoas que instigaram os atos. Os outros 11 “sumiram”.

“Desorientação”

O Exército foi procurado pela reportagem para comentar a denúncia, mas alegou que a invasão ocorreu por “desorientação”, mesmo o grupo portando arma de choque e canivetes. “Durante a apuração sumária da ocorrência, constatou-se que o acesso ao local havia ocorrido por desorientação dos envolvidos, não tendo sido identificada a caracterização de dolo de invadir e/ou permanecer no local de forma irregular, o que motivou a liberação do grupo e o registro da ocorrência apenas para controle da informação”, argumentou.

Linha de blindados

O episódio da proteção ao grupo vai de encontro com outras denúncias de que militares de alta patente teriam auxiliado bolsonaristas logo após o 8 de Janeiro. Como relatado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a Polícia Militar do DF tinha ordens de entrar no SMU, desmobilizar o acampamento e prender golpistas depois da depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes.

Luís Nova/Especial MetrópolesMilitares do exército fecham o acesso ao QG. Blindado de transporte de tropa chega ao local
Militares do exército fecham o acesso ao QG. Blindado de transporte de tropa chega ao local

A PM, porém, encontrou uma linha de militares do Exército e blindados impedindo qualquer um de entrar na área do QG. A reportagem do Metrópoles também esteve no local naquela ocasião e confirmou essa ordem.

Ele chegou a dizer que pessoas poderiam até se afogar no lago que fica na Praça dos Cristais. Porém, o espelho-d’água da praça tem de 30 a 32 centímetros de profundidade. O tamanho mal é suficiente para as carpas que moram lá. Um revólver chegou a ser achado no lago após as prisões.