O prefeito Tião Bocalom comandará o PL (Partido Liberal) no Acre, partido do ex-presidente Bolsonaro.

Deixará o progressistas, hoje completamente rachado em torno de seu nome e onde não vê apoio capaz de, sequer, assegurar que ele seja aprovado nas convenções na pré-campanha de 2024.

O presidente dos liberais, Edson Siqueira, perde o poder de mando.

Como adiantado pelo portal oseringal.com.br, o mandatário de Rio Branco acredita que o grupo que Bittar jura comandar, com com cinco deputados federais e dois senadores, pode garantir-lhe a reeleição. Esse mesmo grupo não evitou a pífia e vergonhosa votação do senador na disputa pelo Governo do Acre.

O PL é o mesmo tomado da deputada federal Mara Rocha e entregue à mulher de Bittar, Márcia, derrotada nas eleições para o Senado. A legenda em poder do grupo Bittar frustrou muita gente por não ter tido capacidade de compor uma chapa proporcional.

O acordo Bocalom – Bittar é o seguinte:

1 – Além do PL, o prefeito teria em seu palanque o Republicanos, presidido pelo filho do senador, João Paulo Bittar, eventual candidato a vice; A legenda tem dois deputados federais (Roberto Duarte e Antônia Lúcia);

2 – Teria ainda o União Brasil, que congrega quatro federais (Coronel Ulisses, Eduardo Veloso e Meire Serafim).

3 – O senador irá absolver todos os cargos indicados pelo senador Sérgio Petecão (mais de 230, fora os terceirizados); Esses cargos começam a ser exonerados nesta segunda-feira.

4 – Bittar convenceu Bocalom que, “com três grandes legendas em s eu favor”, ele, Bocalom, dará “salto de qualidade” para a sua vitória nas urnas.

Será mesmo?

4 – Ainda planejam repatriar o PTB, cujo maior expoente é a publicitária Charlene Lima, que desistiu de disputar vaga na Câmara Federal em 2020.

5 – Também podem se juntar a esse grupo o Patriotas e o Solidariedade, segundo a proposta que deixou o prefeito “encantado”

“Eu perdi a eleição, mas meu grupo é grande”, teria dito Bittar ao prefeito.

Sempre jogou com a possibilidade de controlar vários partidos em torno do seu nome. Fez assim para viabilizar a mulher, um fiasco nas urnas em 2020.

É o único jogo que Bittar sabe fazer.

Bocalom caiu direitinho.

A imagem desperta muitos comentários. Muito mesmo.

A reportagem deixará que o leitor se manifeste.

Bom feriado !

Instantes após publicarmos a notícia da exoneração em massa na Prefeitura de Rio Branco, um secretário municipal disse reservadamente à reportagem de oseringal.com.br que a vice-prefeita Marfisa Galvão “será a primeira a rodar”. Galvão, mulher do senador Sérgio Petecão, não responderá mais pela Assistência Social, assegurou o secretário. Ele confirmou que os indicados de Petecão não permanecerão mais em seus cargos, por decisão do prefeito Tião Bocalom. A informação chegou ao senador, que comemora seu aniversário nesta noite, na Casa Amarela, com som ao vivo, cerveja e muitos amigos.

Serão demitidos, cerca de 230 servidores indicados diretamente pelo senador, além de servidores das terceirizadas. Alguns dos mais notórios são diretores e assessores diretos de Marfisa, como o pastor Bezerrinha, Ivan Rulf (diretor de assistência), Jefferson Barroso (diretor geral); o secretário Pedro Aragão, presidente da Fundação Garibaldi Brasil, e sua equipe, composta, dentre outros, pelo desportista Edson Maria, o “som” (diretor de Esportes), Tales Farias (diretor da FGB e filho do professor Coelho, braço direito de Petecão e servidor da Assembléia Legislativa), Marcos Coveiro (chefe dos cemitérios), Souza Neto (diretor da Emurb).

Na última semana, Petecão antecipou sua versão sobre as possíveis exonerações. Segundo ele, “o prefeito estará botando na rua não os meus aliados, mas pessoas que ajudaram a eleger o prefeito”.

Veja as razões AQUI em notícia publicada nesta noite.

Todos os cargos de indicação pessoal do senador Petecão na Prefeitura de Rio Branco devem ser exonerados no início da próxima semana. O feriado de Tiradentes será reservado para um pente fino, especialmente, na Assistência Social e na Fundação Garibaldi Brasil, maiores fatias do senador na gestão Bocalom.

A vice, Marfisa Galvão, secretária de Assistência Social e mulher do senador, aguarda a “canetada” para se manifestar.

Em princípio, ela disse a aliados que “já esperava por isso”. OI clima não é bom entre Marfisa e o prefeito. E piorou após declarações do senador, para quem “Bocalom foi uma bala perdida”. O prefeito retrucou, afirmando que o seu compromisso com Petecão “foi apenas na campanha para prefeito”.

Os cargos de Petecão devem ser dados ao senador Márcio Bittar, resultado de um acordo oficializado com o prefeito.

Bocalom deve deixar o Progressistas, onde não tem espaço para emplacar apoio do governador e de quatro deputados, para filiar-se ao Partido Liberal.

O PL é dirigido pelo filho do senador, João Paulo Bittar, cotado para ser vice de Bocalom nas eleições municipais de 2024.