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Previsão de mais chuva na tarde e noite desta quarta-feira; Veja imagens do centro de Rio Branco

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O volume de água aumenta a cada instante. O Calçadão da Gameleira, no Centro de Rio Branco, já está tomado pela cheia do Rio Acre. Imagens divulgadas há pouco revelam um drama cada vez crescente. A cota do rio passou de 17 metros e se aproxima da medição histórica de 1997, a segunda pior enchente no estado. A ponte metálica permanece interditada e tem sua estrutura seriamente afetada devido os balseiros que descem no manancial.

O boletim climático desta quarta-feira, 29, continua com previsão de chuvas. Os dados foram repassados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), órgão ligado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), informou em nota a Comunicação Social do Governo do Acre.

A umidade segue concentrada sobre a Amazônia e propicia a formação de nuvens carregadas em áreas isoladas do estado. O tempo deve ficar parcialmente nublado, principalmente na metade oeste do estado, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Mas, todo o estado terá ao longo dia ocorrência de pancadas de chuva no final da tarde tarde e início da noite. As temperaturas seguem estáveis entre 23 e 29 ºC. O governo montou uma força-tarefa para atender a população atingida pela cheia no estado.

 

DPU pede que ministro reconheça imediatamente calamidade pública no Acre

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A Defensoria Pública Geral da União pediu, em caráter de urgência, que o Ministério da Integração Regional reconheça a calamidade pública em razão da cheia do Rio Acre e das enxurradas dos igarapés no estado. Um ofício destinado ao ministro Valdez Goes deve obter resposta imediata, nas próximas horas. O documento narra a “inequívoca situação” enfrentada pelos desabrigados em mais de 50 bairros atingidos na capital e o drama que repercute de forma assustadora noutros municípios – como Brasiléia, Epitaciolândia, Sena Madureira, Assis Brasil. Os defensores Carolina Soares (Nacional de Direitos Humanos), Fernando Barbosa (Geral Federal em exercício) e Gabriel Saad (secretário geral de Articulação Institucional) pede ajuda financeira aos municípios para aquisição imediata de vestuário, alimentação, higiene e limpeza, cobertores e colchões. Pede, ainda que as agências bancárias sejam proibidas de cobrar juros e multas em boletos e outras contas vendidas no decorrer das enchentes.

O ofício pode ser acessado AQUI

Vídeo: internauta narra situação dramática em Brasiléia, toda debaixo d´água

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As imagens de um internauta, lançadas nas redes sociais, são desta quarta-feira. Ele pegou cartona em barco, percorreu o Centro da cidade e mostrou casas, a igreja, áreas de esporte e lazer e vias públicas completamente inundados. Assista:

 

Assistência aos desabrigados: Cameli sanciona lei que autoriza Auxílio do Bem em parcela única

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O programa Auxílio do Bem, destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social desabrigadas por enchentes, foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Acre e sancionado pelo governador Gladson Cameli em publicação no Diário Oficial desta quarta-feira, 29.

O programa tem o objetivo de auxiliar no retorno às residências e dinamizar o comércio local, visando reduzir os impactos de saúde provocados pela contaminação dos imóveis durante as inundações.

De acordo com a publicação, a lei se destina especificamente às famílias residentes em áreas diretamente atingidas por enchentes, que tiveram situação de emergência ou estado de calamidade declarado pelos respectivos municípios ou pelo Estado e reconhecido pela União. Os beneficiários do programa que estejam devidamente inscritos no CadÚnico receberão o valor de R$ 300, pago em parcela única.

O benefício financeiro será disponibilizado em conta digital a ser criada em nome do beneficiário e paga por meio de instituições financeiras devidamente credenciadas e contratadas para esse fim. O pagamento será realizado conforme cronograma elaborado, com base nas informações repassadas pelos municípios, podendo ser revisto mediante decreto.

Mal acostumado: Bolsonaro reage com palavrões ao saber que não terá uma chegada triunfal ao Brasil

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Foi com uma cascata de palavrões que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu a informação dos preparativos do governo do Distrito Federal para a sua chegada amanhã no aeroporto de Brasília. O governo do DF decidiu fechar com barreiras a Praça dos Três Poderes e as imediações do aeroporto. Só terá acesso ao local quem for embarcar e apresentar o bilhete de viagem. Aliados do ex-presidente foram informados de que as medidas eram “inegociáveis”.

O que mais irritou Bolsonaro foi a informação de que ele não poderá desembarcar pela saída principal do aeroporto. Pelo plano desenhado pela secretaria de Segurança do Distrito Federal, o ex-presidente terá de deixar a área de embarque por uma via lateral, o que ele considerou uma tentativa de humilhá-lo. Bolsonaro atribui ao ministro da Justiça, Flavio Dino, e ao PT, as iniciativas que, nas palavras de um aliado, se destinam a “tirar o doce” da sua boca. O ex-presidente planejava uma chegada triunfal em Brasília. A ideia era repetir as cenas da campanha de 2018, em que multidões o aguardavam nos aeroportos e o aclamavam aos gritos de “mito”.

Depois de deixar o saguão, o plano do ex-presidente era falar aos seus apoiadores montado na caçamba de uma caminhonete. Bolsonaro crê que o governo do DF adotou as medidas de restrição por pressão de Dino e do PT. A avaliação da secretaria de Segurança do Distrito Federal, com base no monitoramento das redes sociais, era de que entre 5.000 e 10 mil pessoas poderiam comparecer ao aeroporto de Brasilia para receber o ex-capitão. O governo do Distrito Federal não foi o único a impor restrições a Bolsonaro em sua chegada ao país.

Sua mulher, Michelle Bolsonaro, não quer que ele vá para casa assim que desembarcar em solo brasileiro. A ex-primeira-dama diz recear aglomerações e tumultos diante do condomínio em que o casal agora irá morar. Por causa disso, Bolsonaro deve seguir do aeroporto para a sede do PL.

Pau no capeta: justiça penhora dízimos de fiéis ligados à igreja de Valdemiro Santiago

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A Justiça paulista determinou a penhora dos dízimos pagos pelos fiéis à Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada pelo apóstolo Valdemiro Santiago. A decisão foi tomada pelo juiz Diogo Volpe Gonçalves Soares e tem origem em um processo no qual a igreja foi condenada a pagar uma dívida calculada hoje em cerca de R$ 881 mil em aluguéis não pagos, valor que inclui multa, juros e correção monetária.

O imóvel, em Ubatuba, no litoral paulista, foi alugado em 2009 de uma professora a fim de que no local funcionasse um templo da instituição. Em outubro 2017, no entanto, a igreja parou de fazer os pagamentos acertados.

Na defesa apresentada à Justiça, a Mundial não negou a dívida, mas afirmou ser uma organização religiosa sem fins lucrativos, que se mantém exclusivamente por meio de dízimos e doações. Disse que seu “caixa é volátil por natureza, uma vez que os dízimos e contribuições seguem a liberalidade dos fiéis, sendo de natureza voluntária e esporádica.”

Afirmou também que suas despesas consomem integralmente sua renda e que, em razão de uma “dívida astronômica”, é alvo de mais de 1.000 ações na Justiça. A Mundial foi condenada em primeira e em segunda instâncias e não pode mais recorrer, pois o processo transitou em julgado. Pode apenas questionar os cálculos da correção da dívida.

A ordem de penhora foi dada para tentar garantir o pagamento de cerca de R$ 70 mil referente aos honorários do advogado Cesar Augusto Leite e Prates, que representou a professora no processo. A determinação do juiz atinge o montante de até 10% das doações feitas à nova sede da igreja em Ubatuba, localizada na rua Maria Alves, 1115, centro da cidade.

O magistrado disse na decisão que a penhora pode ser cumprida, inclusive, durante os cultos. Fundada em Sorocaba em 1998 pelo apóstolo Valdemiro, um dissidente da Igreja Universal, a Mundial passa por uma grave crise financeira, que foi agravada pela pandemia do coronavírus.

Por Rogélio Gentille, colunista do UOL

Mais 29 anos na cadeia: Justiceira do PCC presa em SP que mandou esquartejar Késia no Acre ouve sentença em videoconferência

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Veralucia Marques Coura, conhecida como “Justiceira” do PCC, foi condenada a quase 30 anos de prisão pelo assassinato da jovem Késia Nascimento. A decisão foi do Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal, durante sessão realizada nesta terça-feira, 28.
Veralucia Marques acompanhou o julgamento por videoconferência desde o Presídio Franco da Rocha, em São Paulo. Ela terá que cumprir 29 anos de prisão em regime fechado.
A sentença é pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e por integrar organização criminosa.
Na mesma decisão, a Juíza Luana Campos negou à ré o direito de recorrer da decisão em liberdade.
Os advogados de Veralucia Marques vão recorrer.
A jovem Késia Nascimento foi assassinada em 28 de janeiro de 2020, após ser sequestrada de casa.
A vítima foi levada para uma área de mata na região do Taquari. No local foi morta e esquartejada. Os restos mortais foram jogados no Rio Acre.

Com aprovação da Aleac, governo pagará Auxílio do Bem às vítimas da alagação

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O orçamento apresentado pelo Executivo para distribuir o recurso é de R$ 3 milhões. O benefício é de R$ 300 por família e será pago em parcela única. Os detalhes para recebimento serão definidos em decreto.

Deputados estaduais aprovaram, por unanimidade, o auxílio. Foto: cedida

Ao ser informado do resultado da votação, o governador Gladson Cameli, que estava em deslocamento da região do Alto Acre para Rio Branco, fez questão de agradecer à Casa Legislativa e aos seus parlamentares pela aprovação do projeto.

“Estamos vivendo dias difíceis, com muitas famílias desabrigadas na capital e no interior. Estive em Xapuri e Brasileia para acompanhar de perto a situação, que é mais grave do que se imagina. Esse benefício vai ajudar muito as famílias vítimas das cheias. Agradeço aos nossos deputados estaduais que analisaram e aprovaram o projeto com a urgência necessária, para que ele seja colocado em prática o mais rápido possível”, destacou o governador.

No plenário, a líder do governo na Aleac, deputada Michelle Melo, agradeceu o apoio dos colegas e destacou a importância da decisão do governo de garantir os recursos para as famílias. “Parabéns, governador, pela sensibilidade, e aos deputados, pelo compromisso e celeridade em cuidar de quem mais precisa”, disse Michelle Melo.

Da Secom

Rio Acre cada vez mais feroz crava 17 metros na manhã desta quarta-feira

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O volume de água no Rio Acre só aumenta, confirmando as previsões da Defesa Civil. O nível do manancial cravou 17 metros, segundo medições feitas na manhã desta quarta-feira. Houve uma elevação de 9 centímetros nas últimas 7 horas. As pessoas atingidas já são mais de 41 mil somente na capital. Mais de 50 bairros estão diretamente afetados.

No interior, a situação também segue crítica.

A Prefeitura de Rio Branco continua recrutando voluntários para ajudar os desabrigados (veja AQUI).

Uma vistoria identificou risco de nível grave na estrutura da ponte metálica, que liga o primeiro ao segundo distritos da cidade.

A ponte está interditada para veículos desde a manhã de ontem.

 

Ação conjunta da ALEAC vai doar de forma emergencial 1.500 colchões para atingidos pela alagação

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A mesa diretora da Assembleia Legislativa do Acre anunciou na manhã desta terça-feira (28), durante reunião no plenário com a presença de representantes da equipe de governo, a doação de 1.500 colchões para ajudar pessoas afetadas pela enchente em todo o Estado.
O presidente da Casa, deputado Luiz Gonzaga fez o anúncio ao lado do primeiro secretário Nicolau Junior juntamente com os demais parlamentares presentes no ato.
“Fizemos uma reunião ontem e definimos, ouvindo todos os parlamentares, doar mil e quinhentos colchões que serão destinados para quem foi atingido pela cheia. Destaco aqui a harmonia e o compromisso de todos os colegas parlamentares na definição dessa demanda”, disse Gonzaga.
O primeiro secretário Nicolau Junior disse que o valor doado pela ALEAC será de R$ 522 mil e anunciou outras ações do Legislativo. Ele lembrou que na semana passada, a ALEAC doou dois mil fardos de agua mineral, instalou um ponto de coleta e vai assumir a escola estadual Zuleide Pereira, na rodovia AC 40, Vila Acre, ficando responsável pela assistência às famílias abrigadas naquele espaço.
“Fizemos um esforço conjunto e definimos essa ação para darmos nossa contribuição emergencial e continuarmos atuando na linha de frente. Quero lembrar que não acaba aqui nossa missão de ajudar todas essas famílias. Vamos continuar acompanhando todas as ações nessa corrente de solidariedade”, garantiu Nicolau.
O chefe da Casa Civil, Jhonata Donadoni, informou que o governo vai adquirir outros 1.500 colchões para também distribuir nos abrigos. Segundo a equipe de governo 22 escolas estão sendo usadas como abrigo público na capital.
A ALEAC anunciou ainda uma medida para ajudar servidores efetivos e comissionados da casa que também foram afetadas pela alagação. A mesa diretora vai autorizar a antecipação das férias e 50% do décimo terceiro salário para quem teve a casa atingida pela enchente.