Grupos de jovens e adultos entraram em confronto após a cavalgada, na tarde deste sábado, na Via Chico Mendes, imediações do Parque de Exposições. A confusão generalizada deixou vários feridos. Bebedeira foi a causa. Imagens abaixo:
Grupos de jovens e adultos entraram em confronto após a cavalgada, na tarde deste sábado, na Via Chico Mendes, imediações do Parque de Exposições. A confusão generalizada deixou vários feridos. Bebedeira foi a causa. Imagens abaixo:
O que levou a esse fracasso de início da Expoacre?
O que faltou para revivermos as cavalgadas de antes, que atraiam multidões?
Onde estavam os industriários, comerciantes, empresários, o povo do agro?
Por que apenas uma comitiva se inscreveu?
O esvaziamento foi pelo medo criado pós Rebelião no presídio Antônio Amaro?
Ou por falta de habilidade da coordenação do evento?
Foram dois meses de muito marketing, vistorias, investimentos milionários e tudo o mais.
O governador Gladson Cameli deu tudo que o seu pré candidato a prefeito precisava para deslanchar e emergir na opinião pública. Cedeu até seu lugar na primeira fila. Ficou ali por pouco tempo, afinal, por recomendação médica, não poderia seguir sob sol escaldante e outros agravantes para sua recente intervenção cirúrgica.
Mas Alysson Bestene e seu staff não souberam aproveitar. Aliás, o que fazia ele ali?
Ao redor do secretário de Governo se viam os demais secretários, comissionados e um mundaréu de influencers contratados pela Casa Civil para fazer nada – essa turma que ganha dinheiro fácil postando besteirol para milhares de seguidores igualmente imbecilizados, idiotizados. Mas que são valorizados com dinheiro público, como se o público deles se importasse com noticiário político.
Sim, foi a cavalgada da chapa branca, em que alguns organizadores flagrantemente desmotivados, tristes, procuravam explicações.
A avenida com grandes buracos parecia desfile de bloco carnavalesco de quinta. Operadores de drones tiveram sua pior experiência. A Comunicação oficial não terá o que mostrar que posa engrandecer a cavalgada.
Talvez o Tião Viana devesse escrever outra carta ao governador, ensinando como se faz.
Talvez.
A cerimonia de largada na Gameleira só tinha servidor público.
Com tanta estrutura, não conseguiram atrair as tradicionais comitivas, fazendeiros que costumavam vir com suas tropas inteiras, de quadricíclos, caminhonetes adesivadas, trios elétricos, casais, crianças, idosos.
A Segurança Pública se empenhou. Pôs polícia em todo lugar.
Então, não culpem a sensação de insegurança. Não cola.
Resta sabe se a feira em si será um sucesso de público, como prometido. Aliás, tem que ser, terá rodeios, grandes shows nacionais, com foco na sofrência. Isso não significa que os 500 milhões estimados em negócios serão sacramentados.
O lavador de carros Anderson Brandão conseguiu fugir do cativeiro e já está sob proteção da polícia. O rapaz foi sequestrado nesta tarde e teve uma foto sua enviada aos familiares com pedido de resgate de R$ 20 mil. Na imagem ele aparece ferido.
O secretário de Segurança, José Américo Gaya, se empenhou nas buscas. Anderson reencontrará a mãe, que é evangélica e suplicou por orações nas redes sociais.
Um policial penal será alvo de ação criminal por comentários homofóbicos e ameaça de morte contra o promotor Tales Tranin (Execuções Penais).
Uma nota pública divulgada nesta sexta feira repudia a atitude do policial, cujo nome não foi revelado.
Tales se empenhou nas negociações para encerrar a rebelião no presídio Antônio Amaro.
Leia abaixo o documento assinado pelo procurador geral de justiça, Danilo Lovisaro.
Nota de repúdio
O Ministério Público do Estado do Acre vem a público manifestar solidariedade ao promotor de Justiça
Tales Tranin, titular da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Rio Branco, e repúdio aos ataques homofóbicos feitos por um policial penal nas redes sociais contra o membro do MPAC.
Durante dois dias, o promotor de Justiça acompanhou as negociações no Presídio Antônio Amaro Alves, que resultaram no fim do motim iniciado na última quarta-feira,
26 de julho.
Em uma postagem de um site local que noticia a atuação do promotor de Justiça no caso, o agente da segurança pública faz comentário com ameaças de morte e xingamentos contra o membro do MPAC.
O MP acreano é reconhecido por sua firme atuação contra o preconceito e todas as formas de discriminação, e defende de forma intransigente que todas as pessoas sejam respeitadas, independentemente de sua orientação sexual.
Por fim, informamos que adotaremos todas providências cabíveis para que o policial penal seja investigado e punido.
Danilo Lovisaro do Nascimento
Procurador-Geral de Justiça
Rio Branco-Ac, 28 de julho de 2023
Uma onça da espécie massaroca, também conhecida como parda e sussuarana, levou a pior num confronto com o agricultor Gouveia Lira, nesta sexta-feira. O trabalhador rural roçava em sua terra quando foi atacado pelo animal de aproximadamente 80 quilos. Foi mordido na mão e arranhado nas costas. Se jogou num igarapé, numa tentativa desesperada de se livrar da onça, mas foi alcançado pelo animal, que estaria faminto.
O homem teve sorte de alcançar um terçado, e passou a golpear a onça até matá-la.
A imagem feita por um familiar de Gouveia é a prova de algo raro na floresta. Geralmente, animais selvagens são mortos a tiros, e muito provavelmente matam suas presas quando há contato físico.
O trabalhador vive com a família no Seringal Santo Antônio, distante de Sena Madureira quatro dias de barco.
“Nasci de novo. Foi uma experiência terrível”, disse ele.
A história foi relatada num programa de rádio em Sena Madureira.
Anderson Brandão, de 28 anos, aparece ferido, sangrando, numa imagem que chegou aos seus familiares no início da noite. O rapaz estaria em cárcere privado. Ele foi sequestrado á tarde, quando trabalhava num lava-jato na Estrada da Floresta Sul, em Rio Branco, próximo ao Shopping Via Verde (matéria completa abaixo).
A mãe do rapaz roda a Deus e pede orações aos internautas pela vida do filho.
A polícia concentra esforços para localizar o rapaz e já prendeu dois suspeitos.
Há dúvidas sobre as circunstâncias do crime, uma vez que a família de Anderson é pobre e o valor do resgate é relativamente alto para as suas condições financeiras.
A polícia trabalha nas buscas, em várias regiões da cidade.
Familiares de um lavador de carros sequestrado na tarde desta sexta-feira, em Rio Branco, receberam uma foto em que a vítima aparece rendido e com alguns hematomas não especificados. A existência da imagem foi confirmada por um agente de segurança.
A polícia prendeu dois suspeitos pelo sequestro do lavador de carros Anderson Brandão, de 28 anos. A família do rapaz, que é pobre, está sendo obrigada a levantar R$ 20 mil como resgate, de acordo com ameaças feitas pelos criminosos. Um áudio atribuído à mãe de Anderson pede oração. A mulher se desespera e chora muito.
Os suspeitos presos estavam sendo ouvidos na delegacia por volta de 20 horas. Policiais concentram as buscas em várias regiões da cidade na esperança de localizar Anderson, que pode estar em cativeiro.
Os motivos para o sequestro não são conhecidos oficialmente. Anderson, segundo familiares, não teria passagem pela polícia.
As imagens abaixo mostram quando o rapaz foi rendido e obrigado a entrar no veículo, em plena luz do dia.
Zakiya Ivey, de 24 anos de idade, resolveu recorrer a Deus para tornar-se alérgica ao namorado. De acordo com um artigo do Daily Star, com base em informações do Kennedy News and Media, a jovem professora de Chicago, Illinois, nos EUA, revelou que teve as orações atendidas e foi levada às pressas ao hospital com urticária.
Segundo ela, foi feita uma oração no dia 8 de abril em que questionava seu relacionamento com o namorado.
“Senhor, se este homem não é para mim, se você não quer que eu fique com ele, me dê uma reação alérgica não letal na próxima vez que eu estiver com ele”, orou a jovem.
Já no dia 10 de abril, Ivey foi a uma sessão de ginástica com o namorado. Após 20 minutos, sua saúde começou a ser afetada. Inicialmente, o rosto sofreu um inchado e sua pele e olhos passaram a arder. Em seguida, foi direcionada ao hospital.
“Eu estava coçando, esfregando os olhos. Meu amigo me disse que meus olhos estavam inchados e eu pensei ‘de jeito nenhum’. Nesse ponto, minha oração estava sendo atendida. Fiquei chocada”, contou.
Metro
A 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal condenou o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, ao pagamento de reparação de danos de R$ 1,5 milhão e multas, além da suspensão dos direitos políticos por 12 anos. A sentença saiu na noite de quinta-feira (27/7).
O juiz Daniel Eduardo Branco Carnacchioni condenou o ex-governador e outras cinco pessoas, entre elas o delator da Caixa de Pandora, o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Durval Barbosa. O caso veio à tona após o compartilhamento das provas da operação, em 2009, levando o ex-governador à prisão. Poucos meses depois, já em 2020, Arruda foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).
Nesse processo, o ex-governador e outros são condenados por integrar um esquema criminoso de pagamento de propina envolvendo a empresa de informática Info Educacional, contratada pela Secretaria de Educação do DF, que oferecia, na época, material de estudo para as disciplinas de português e matemática para ensino do curso fundamental e reforço escolar.
Na denúncia oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), cinco empresas participaram do pregão eletrônico de modalidade menor preço, sendo que a empresa do escândalo ficou em quarto lugar.
Os promotores apontam que existia um entendimento entre integrantes do governo para que a proposta da Info Educacional — de R$ 11,9 milhões —, fosse aceita e a empresa contratada, apesar de não ter sido a mais vantajosa. Em troca, foi acertada a propina que a contratação iria render. Diferente de ser algo voltado para a educação, a plataforma ficou sob a responsabilidade de Durval Barbosa, o que culminou, também, na delação premiada do ex-delegado da PCDF.
Ao decretar a sentença, o magistrado pontuou que conforme o MP demonstrou na denúncia, existia há anos um vigoroso esquema de direcionamento e coletas de propinas vinculadas aos contratos de informática firmados pelo governo local. “Nesse sentido, alguns agentes políticos ajustavam e recolhiam as propinas arrecadadas junto aos fornecedores de serviços de informática do Distrito Federal e repassavam aos demais participantes do esquema”, escreveu.
“No Governo Arruda, Durval Barbosa passou a arrecadar propina de várias empresas de informática. Não foi diferente no caso dos softwares educacionais relacionados ao contrato n.º 115/08, firmado com a Info Educacional, o que foi confirmado em vídeos, gravação ambiental e depoimento prestado em juízo”, enfatizou o juiz. “No presente caso, em caráter extraordinário, os eventos desta natureza (desvio de recursos provenientes de contratações), que normalmente são ajustados na clandestinidade, se tornaram públicos, porque a trama envolta na liquidação dos valores das cobranças feitas pela empresa EDUCACIONAL (ordinariamente oculta), fora gravada em áudio e vídeo”, completou o magistrado.
Como o caso envolvendo Arruda e integrantes do governo ganhou bastante repercussão, a Caixa de Pandora foi desmembrada em vários processos, sendo que a maioria tramita no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Nesse processo, que é de improbidade administrativa, cabe recurso. Em nota, a defesa de Arruda informou que recebeu a notícia com “irresignação e descontentamento”. “O único elemento de prova utilizado para a condenação ostenta nulidade insuperável decorrente da quebra de cadeia de custódia pela polícia a permitir a sua demonstrada manipulação”, destaca o documento (leia o texto completo abaixo).
O MPDFT pediu a condenação de dez pessoas e uma empresa. No caso de Arruda, além da suspensão dos direitos políticos por 12 anos, o ex-governador foi condenado por reparação do dano no valor de R$ 1,5 milhão, com os valores sendo corrigidos mediante juros de 1% ao mês, desde quando ocorreu a distribuição das propinas. O valor gira em torno de R$ 9 milhões, atualizados em julho de 2023. Ele também terá de pagar uma multa civil de R$ 1,5 milhão.
O ex-deputado federal e ex-secretário de Transporte do DF, José Geraldo Maciel, foi condenado ao mesmo pagamento de reparação de danos e multa civil de Arruda, mas tendo a suspensão dos direitos políticos por dez anos. É o mesmo caso do ex-subsecretário de Educação Básica, Adailton Barreto Rodrigues e do sócio proprietário da Info Educacional, Alexandre Tavares de Assis — apontado por ter levado o dinheiro da propina para os envolvidos.
Outros réus, como o ex-vice-governador Paulo Octávio; o ex-secretário de Educação José Luiz da Silva Valente; o professor Gibrail Nabih Gebrim; e o ex-presidente da Agência de Informática do governo do DF, Luiz Paulo Costa Sampaio, foram absolvidos no processo.
Além deles, o réu Masaya Kondo, que é ex-funcionário da Info Educacional e ex-servidor da Secretaria de Educação, foi condenado às mesmas multas dos demais réus, mas tendo os direitos políticos suspensos por seis anos. E Durval Barbosa foi condenado a reparação de danos no valor de R$ 1,5 milhão.
O caso da gravação em que o ex-governador revela a existência de um esquema de propina foi gravado por Durval em 21 de outubro de 2009, na residência oficial do DF, em Águas Claras. No trecho, ambos conversam sobre valores que foram “pagos”, e em determinado momento, o ex-governador faz menção à empresa de informática.
Leia a nota da defesa de Arruda
A defesa do ex-governador Arruda recebeu a noticia com irresignação e descontentamento. O único elemento de prova utilizado para a condenação ostenta nulidade insuperável decorrente da quebra de cadeia de custódia pela Polícia a permitir a sua demonstrada manipulação.
Ademais, tal prova – produzida em sede policial – ainda aguarda a valoração da sua ilicitude pelo juízo criminal, e não poderia ser previamente aproveitada pelo juiz cível, como aliás, já reconhecido em diversas decisões anteriores.
Aluda-se também que o caso concreto cuidava de contratação realizada por meio de licitação e sujeita a todos os regulares controles administrativos.
A defesa informa que recorrerá e acredita na breve cassação ou reforma da sentença”