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Ney Amorim recebe apoio de lideranças do Juruá na corrida pelo Senado; fotos

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O candidato ao Senado Ney Amorim (Podemos) recebeu amplo e expressivo apoio de varias lideranças do Vale do Juruá com destaque para o prefeito Zequinha Lima e um grande grupo político. Vereadores, secretários e integrantes do colegiado da prefeitura de Cruzeiro do Sul participaram de encontros e reuniões que mostram que a campanha do candidato do Governador Gladson Camelli, ao Senado, terá a adesão maciça das lideranças do Juruá.

“É cada vez mais simbiótica a nossa identificação, especialmente porque queremos o mesmo para nossa gente acreana, de todas as regiões e estamos aqui para demonstrar que vamos estar ao lado do Governador Gladson Camelli para ajudá-lo e realizar ainda mais pelo nosso estado”, destacou Ney.
Participaram dos encontros os candidatos a deputado estadual Nicolau Júnior (atual presidente da ALEAC) e o candidato a deputado federal Zezinho Barbary, que manifestaram o desejo forte de ter Ney no Senado para ajudar o Acre “com seu vigor, energia e competência”, destacaram.

Vereadores Franciney Mello e Leandro Cândido, assim como colaboradores das secretarias de agricultura, comunicação, cultura e gabinete da gestão municipal, participaram de encontro que se manteve repleto de simpatizantes que manifestaram adesão à candidatura de Ney Amorim.

O prefeito de Mâncio lima, Isaac lima, também declarou apoio perante o grande número de lideranças políticas do município.
“Me sinto mais e mais motivado a cada dia, recebendo manifestações de apoio como estas que são significativas. Isso nos dá ainda mais confiança e certeza de que poderemos ajudar o Governador Gladson Camelli e o nosso querido e amado estado a avançar com as transformações que estão mudando a vida de todos para melhor”, declarou Ney Amorim.

Uma manifestação de grande peso e importância política foi o apoio incondicional demonstrado na tarde desta sexta-feira pelo prefeito de Mâncio lima, Isaac lima, que reuniu grande número de lideranças políticas do município para anunciar sua decisão de trabalhar pela candidatura de Ney Amorim em mais uma grande conquista no vale do Juruá que começa a abraçar e apoiar o candidato

Deracre e Prefeitura de Cruzeiro do Sul lançam programa para melhorar estradas vicinais no Vale do Juruá

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Nesta sexta-feira, 12, o Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), participou de solenidade do Sindicato Rural do município de Cruzeiro do Sul, onde foi lançado o Programa de Ramais, que visa atender mais de 480 km de estradas vicinais no Vale do Juruá. O evento ocorreu na Comunidade Santa Luzia.

O presidente do Deracre, Petronio Antunes, enfatizou que o lançamento do programa  no Vale do Juruá deve garantir mais trafegabilidade e acesso para mais de 1000 pessoas na região.

“Estamos participando desse evento e garantindo mais  obras de melhoramento nos ramais, para que as pessoas tenham mais acesso, e o Estado tem priorizado a população que mora na zona rural”, destacou.

Antunes ressaltou que o Consórcio Adinn & Atlas & Versátil deve avançar com serviços de conservação, terraplanagem, pavimentação, drenagem pluvial, construção de pontes e reabertura de ramais.

“O Estado está investindo mais de R$ 15 milhões em serviços, que devem ser executados em 480 km de ramais para atender quem mais precisa, que é o homem do campo, aquele que mora na zona rural e precisa escoar sua produção”, disse.

R$ 60 milhões por um mandato de federal: a luxuosa cobertura que virou endereço de Rueda no Acre e alguns “peixes graúdos cooptados”

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R$ 30 mil é o valor do aluguel de uma cobertura no Residencial Maison Rio Branco, o metro quadrado mais caro do Acre, na Estrada da Invernada, próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros.

É o endereço informado `Justiça Eleitoral para garantir a candidatura do médico médico Fábio de Rueda, irmão do vice-presidente nacional do União Brasil e da tesoureira do partido.

Rueda é candidato a deputado federal pelo Acre com aporte financeiro estimado em R$ 60 milhões, de acordo com levantamento feito por O Seringal (veja aqui). Ao menos cinco candidatos a federal do União Brasil no estado estariam sendo “tratorados” por Rueda e sua milionária estrutura de pré-campanha.

O médico foi agraciado pelo título de cidadão acreana, concedido pela Aleac, por indicação do seu primeiro apoiador, o deputado Antônio Pedro. O gesto constitui a banalização de uma honraria que deveria ter caráter sério, em suja essência. Rueda jamais plantou um pé de alface no Acre e pode sair daqui como uma das 513 autoridades da República com assento no Congresso Nacional.

Dentro do partido, Rueda não faz cerimônia em seus  comentários jocosos. Habitualmente, se diz eleito e, em sotaque nordestino carregado, trata o Acre como lugar fácil para se vencer qualquer eleição – basta ter dinheiro.

Pelo interior afora, Rueda não perdeu tempo: já consumou o apoio caríssimo de muitos figurões. Eis alguns: o deputado cassado Josa da Farmácia; o candidato derrotado a prefeito de Cruzeiro do Sul, sargento Adonis; o prefeito tampão de Cruzeiro do Sul, Francisco Clodoaldo; o deputado Endy Lima, a vereadora Michelle Melo, N. Lima, Piaba e Arnaldo Barros; todo o clã Bittar, além de peixes miúdos que, aliás, são incontáveis e incluem líderes comunitários nos bairros da capital e em cidades com maior densidade eleitoral.

O acordo selado lá em cima para eleger o médico foi costurado pelo irmão com total aquiescência do senador Márcio Bittar. Ambos costuraram uma espécie de permuta, em que o senador “abençoaria” a candidatura Rueda em troca de ele ser mantido na Presidência do UB no Acre, com generoso tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral gratuita, além de milhões dos fundos partidário e eleitoral.

 

Os 9 crimes de Bolsonaro contra as vítimas da Covid que Barroso enviou à PGR

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Por Fernanda Vivas e Márcio Falcão, TV Globo — Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STFLuís Roberto Barroso encaminhou à Procuradoria-Geral da República uma acusação contra o presidente Jair Bolsonaro feita pela Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19.

O grupo afirma que o presidente cometeu nove crimes na gestão da pandemia da Covid:

  • perigo para a vida ou saúde de outrem;
  • subtração, ocultação ou inutilização material de salvamento;
  • epidemia com resultado morte;
  • infração de medida sanitária preventiva;
  • charlatanismo;
  • incitação ao crime;
  • falsificação de documento particular;
  • emprego irregular de verbas públicas;
  • prevaricação (agir ou se omitir como funcionário público, contrariando a lei, para obter vantagem pessoal).

A associação apresentou ao Supremo uma ação penal privada subsidiária da pública – tipo de processo previsto na Constituição quando não há ação do Ministério Público no prazo legal.

No pedido, o grupo justifica o pedido sustentando que houve “inércia” da Procuradoria-Geral da República. Eles também argumentam que apresentaram representações ao MP e pediram informações sobre o andamento do caso, que ficou sem resposta.

A associação cita ainda a apresentação do relatório final da CPI da Covid no Senado, sobre o qual tentaram obter informações na PGR, sem sucesso.

“A inércia (formal e material) do Procurador-Geral da República, em tal contexto, é induvidosa e deixa aberto o caminho para o oferecimento da presente queixa-crime subsidiária”, declaram.

CPI da Covid: PGR pede arquivamento de apurações sobre Bolsonaro

O grupo também menciona no documento “as inúmeras condutas do Presidente da República reveladoras de sabotagens e subterfúgios de toda ordem para retardar, frustrar e sabotar o processo de enfrentamento da pandemia da Covid-19”.

Na ação, a associação afirma ainda que “resta clara e cristalina a gestão propositadamente criminosa da crise sanitária que o Brasil enfrenta e a prática do tipo penal previsto no art. 319 do Código Penal (“Prevaricação”), por parte do querelado, especialmente demonstrada através da sua atuação contrária à disposição expressa de lei e aos seus deveres funcionais”.,

Rennan Biths como suplente aumenta apoio das forças de segurança e da comunidade evangélica a Gladson, Mailza e Ney

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O economista e bacharelado em Ciências Econômicas pela Ufac, Rennan Biths, é apontado como principal vetor de transferência de apoio político de dois segmentos importantes da sociedade acreana para a chapa majoritária que tem o governador Gladson Cameli candidato à reeleição. Sua indicação para suplência de Ney Amorim (candidato a senador) está avalizada inclusive pela senadora Mailza Gomes (candidata a vice), com a satisfação evidente dos correligionários de seu partido, o PDT, legenda que reúne maior número de parlamentares na base do governo.   Líderes como Emylson Farias, Luiz Tchê e muitos outros comemoram a opção pelo economista.

Rennan tem respeito dos profissionais que integram as forças de segurança pública e boa influência entre os principais líderes evangélicos do estado. Seu ciclo de amizades orgânicos inclui líderes das diversas igrejas, com os quais Biths dedica tempo e disposição em agendas intensas, enquanto Gladson e Ney assumem compromissos da pré-campanha com outros setores não menos importantes.

“A nossa pré-candidatura a deputado federal estava sacramentada. Mas veio o convite para sermos suplentes. Entendi que poderia contribuir mais construindo pontes para uma bem sucedida campanha para o Senado e ao Governo. Agradeço imensamente ao governador pela confiança, à senadora Mailza por descentralizar missões que irão engrandecer a nossa aliança, e ao Ney, a quem tenho apreço e deposito esperanças de que irá nos representar no Congresso nacional”, declarou.

O critério puramente técnico e sua folha de bons serviços prestados à governança facilitaram a escolha de Biths, tratado como um dos colabores mais inteligentes do grupo.

Vida pública

Ele tem pós-graduação lato sensu em Economia Regional e Políticas Públicas (UFAC/2016) e em Gestão de Segurança Pública (UFAC/2017). Trabalhou como Analista de Planejamento Estratégico na Secretaria de Estado de Articulação Institucional do Acre – SAI -, de 2011 a 2014), foi Diretor de Planejamento e Gestão Estratégica da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Acre, de 2015 a 2018) e também exerceu as funções de diretor de Captação de Recursos e Gerenciamento de Projetos da Secretaria de Planejamento do Acre – SEPLAN -, em 2019.

 

Médico “forasteiro” amigo de Bittar já espantou Meire Serafim e teria R$ 60 milhões para comprar mandato no Acre

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O cardiologista Fábio de Rueda, irmão do presidente nacional do União Brasil e da tesoureira do partido, “humilha” os demais candidatos a deputado federal pela legenda no Acre. A primeira a pular do barco foi Meire Serafim, esposa do prefeito Mazinho, de Sena Madureira. O grupo do prefeito está ciente de que é impossível disputar com a estrutura milionária do médico – o equivalente ao custo total de uma candidatura de governador.

O médico, um dos esteios que garantem o senador Márcio Bittar na Presidência do UB no Acre, tem contratos para realizar cirurgias mensais no Hospital Santa Juliana. Ele compôs uma rede de captação de votos entre esses pacientes, e estaria, ainda, “comprando” o apoio de líderes comunitários em Rio Branco e em vários municípios do Acre. Rueda é candidato a federal com um aporte financeiro de dar inveja, próximo de 60 milhões, revelou um dirigente do UB à reportagem, há pouco.

Rueda é hóspede sazonal do Hotel Nóbilis e até há pouco tempo desembarcava no Acre a cada 30 dias. É outro que fez côro com o senador para rifar o deputado Alan Rick.

A ele, a Aleac concedeu o título de cidadão acreano.

Os candidatos Ulisses Araújo, Pedro Valério, Mirla Miranda e vários outros estariam extremamente desconfortáveis.

A Justiça Federal, diz a fonte, também teve problemas para confirmar um endereço fixo do médico. A sua transferência de domicílio eleitoral também foi uma engenharia.

“Quase ele não registra a candidatura”, disse.

Ao menos três vereadores da capital, entre eles Arnaldo Barros, se renderam às ofertas do médico.

“Cada grito é R$ 20 mil, por baixo”, ironizou a nossa fonte.

O partido controla um fundo partidário superior a R$ 1 bilhão, atrativo que fez o senador Márcio Bittar se candidatar a governador.

As imposições do partido em defesa de Rueda obrigam os candidatos a deputados federais repensarem seus planos, e causa desconforto evidente, enquanto Bittar avaliza todas as investidas do médico, que é natural do Pernambuco, tratado como um “forasteiro” com interesses espúrios nestas eleições, mais preocupado em “comprar um mandato do que propriamente fazer política em defesa do povo acreano”.

Alguns diretórios municipais do UB não serão reorganizados. O interesse maior é construir apoios “por fora”, trazendo lideranças dos bairros.

A estratégia de Rueda desmonta o conceito de fusão do PSL com o DEM.

 

Presos 4 acusados de matar o coordenador de campanha de Minoru Kimpara; bandidos e vítima eram “amigos” e tomaram tereré juntos

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A vítima, primo e coordenador de campanha do candidato

Foi um crime sem conotação política. Essa é a conclusão da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil para o assassinato de Levi Freitas de Andrade Paulino.
Os detalhes da morte (a vítima era primo e também um dos coordenadores de campanha do candidato a prefeito de Rio Branco Minoru Kimpara, em 2020),  foram apresentadas pelo Delegado Geral de Polícia Civil José Henrique Maciel e pelo Coordenador da DHPP Alcino Ferreira Junior.
Levi foi executado dentro de casa com cerca de 15 tiros, todos, de acordo com a perícia, efetuados a curta distância.

O assassinato ocorreu no dia 22 de outubro de 2020, na residência da vítima, localizada na Rua Vitória, no Bairro Hélio Melo, conhecido como Sapolândia.

“ A intenção era sequestrar a vítima para extorquir dinheiro. Os acusados acreditavam que o Levi movimentou valores, já que era um dos coordenadores da campanha na região”, disse o delegado Alcino Ferreira Junior.

Quatro acusados pelo homicídio foram presos em ações realizadas por investigadores da Delegacia de Homicídios.

O último mandado de prisão foi cumprido contra Marcileudo Costa do Nascimento.
Além dele, respondem pelo crime Gustavo Amorim, conhecido como Gugu, Juan Correira de Arruda, o Caboco, e Marduqueu Gomes Fernandes Junior, o BOCA.
A investigação revelou também que os acusados tinham uma relação de amizade com Levi. No dia do crime quatro dos cinco envolvidos chegaram na casa da vítima às 14h30.

“ Eles chegaram na casa, conversaram e tomaram tereré com o Levi por quase uma hora e meia. Às 16 horas foi feito o telefonema para sequestrar a vítima. Mas o coordenador reagiu e acabou morto”, conclui Alcino.

A Intenção dos acusados, que tinham roubado um carro, era levar a vítima para um cativeiro na região do Areira.
Por conta da amizade, os bandidos conheciam a rotina do coordenador de campanha.
Nesta quinta-feira os acusados Marcileudo, Juan e Marduqueu foram interrogados na sede da DHPP.
A Polícia Civil trabalha agora para prender o quinto envolvido no crime.

Bolsonaro veta reajuste de verba para merenda escolar, estagnado desde 2017

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O Antagonista

Jair Bolsonaro (foto) vetou nessa quarta (10) o reajuste aprovado pelo Congresso do valor repassado a Estados e municípios para a merenda escolar. Hoje, o Planalto repassa R$ 0,36 para a compra de alimento de cada estudante do ensino fundamental e do médio e R$ 0,53 por aluno matriculado na pré-escola. Os valores não são reajustados desde 2017.

O aumento do valor foi aprovado pelo Congresso e incluído Lei de Diretrizes Orçamentárias. O texto previa o reajuste, com base na inflação, do orçamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar, que beneficia cerca de 35 milhões de alunos.

Ao justificar o veto, Bolsonaro disse que o reajuste “contraria o interesse público”, pois causaria “um aumento na rigidez orçamentária”. O presidente também afirmou que a medida iria “onerar” os demais orçamentos do Ministério da Educação e dos demais órgão da União.

Petrônio fala das intervenções do Deracre no Ramal Belo Jardim: melhorias para centenas de famílias

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Nesta semana, o Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) e do Consórcio CWD, iniciou a execução do serviço de tapa-buraco no Ramal Belo Jardim, na zona rural de Rio Branco. A intervenção conta com a utilização de três caçambas trucadas, um rolo compactador, um caminhão-pipa, um rolo compactador liso, duas retroescavadeiras e trabalho de 30 agentes técnicos.

No Ramal Belo Jardim, a equipe técnica do Consórcio trabalha na execução de serviços de recuperação dos pontos danificados, tais como sub-base, base e aplicação da nova massa asfáltica.

“Iniciamos com a recuperação de sub-base e base nos pontos críticos da estrada, para posteriormente aplicarmos asfalto do tipo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente); São mais de 150 toneladas de asfalto que devem aplicadas somente hoje”, destacou o engenheiro do Deracre, Edcélio Firmino.

De acordo com o presidente do Deracre, Petronio Antunes, além desse trabalho executado na zona urbana, o órgão tem atuado nas estradas vicinais da zona rural, com envio de máquinas e equipamentos para execução dos melhoramentos.

“Além da execução do tapa-buraco em 7 quilômetros, em breve devem ser executados os serviços de base, sub-base para aplicação de revestimento primário em 12 quilômetros do ramal”, destacou o presidente do Deracre.

Além disso, Antunes ressaltou que os moradores do Ramal Belo Jardim tiveram solicitação atendida com garantia de execução dos trabalhos. “O Ramal Belo Jardim não é de responsabilidade do Estado, e por não terem sido atendidos pela prefeitura, os moradores da comunidade se deslocaram ao Deracre para reivindicar melhorias e tiveram a solicitação prontamente atendida pelo Estado, que garantiu o início dos serviços”, afirmou.

PL e PP, que estão juntos no palanque de Bolsonaro, são adversários em 19 estados, inclusive no Acre

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coligação fechada nacionalmente entre o PL, partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro tenta a reeleição ao Palácio do Planalto, e o PP, umas das principais legendas de sustentação do governo federal, não se replicou na maioria dos palanques estaduais. No Acre, o PP lançou candidatura própria com o nome do atual governador à reeleição Gladson Cameli. O PL vai subir no palanque com o MDB, que terá Mara Rocha como candidata.

As siglas são aliadas em 7 estados, mas adversárias em outros 19. Apenas em 1 estado, o Tocantins, um dos partidos não declarou apoio a ninguém. O prazo final para as convenções partidárias se encerrou na sexta-feira (5).

Bolsonaro, que se lançou numa chapa pura com o general Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa), também do PL, de vice, tem entre seus escudeiros mais fiéis dois integrantes da cúpula do PP: Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados.

Em alguns locais, ocorrem pelo país situações inusitadas em que, mesmo em lados opostos na disputa estadual, os candidatos das duas legendas tentam colar a sua imagem à de Bolsonaro.

Isso acontece, por exemplo, em Roraima, em que Teresa Surita (MDB) é apoiada pelo PL, e Antonio Denarium, candidato à reeleição pelo PP. O discurso de ambos é a favor da gestão bolsonarista.

No Rio Grande do Sul, é a mesma coisa: tanto Onyx Lorenzoni, candidato pelo PL e ex-ministro do atual governo, quanto Luis Carlos Heinze, do PP, integrante da tropa de choque do Palácio do Planalto na CPI da Covid, vão pedir votos para Bolsonaro.

Em outros estados, porém, na contramão da coligação nacional, o nome apoiado pelo PP vai fazer campanha para Luiz Inácio Lula da Silva, principal rival de Bolsonaro. No Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), que terá apoio do PP, já anunciou que subirá no palanque do petista.

Atualmente, o Partido Liberal e o Progressistas, que integram o chamado Centrão, são as duas maiores bancadas da Câmara dos Deputados. O PL conta com 77 parlamentares e o PP, com 58. Juntas, as siglas somam 135 deputados (quase um quarto dos 513 da Câmara).

O comportamento do PP e PL no pleito de outubro, em que o apoio na corrida presidencial não se reflete necessariamente nos acordos estaduais, não é único no xadrez eleitoral.

Com informações G1