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Com projeção da inflação, salário mínimo pode ir a R$ 1.521 em 2025

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Com projeção da inflação, salário mínimo pode ir a R$ 1.521 em 2025

O salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No cálculo feito pelo Metrópoles, foram usadas as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado de referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e do crescimento do PIB.

Os dados foram divulgados nessa segunda-feira (18/11) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Caso seja confirmado, o valor representa aumento de 7,7% em relação ao salário mínimo de 2024, de R$ 1.412. O reajuste corresponde a um acréscimo de R$ 109 ao mês.

O possível acréscimo no salário mínimo de 2025 fica acima da proposta presente no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), de R$ 1.509. O texto foi encaminhado em agosto ao Congresso Nacional e aguarda aprovação.

Por outro lado, entidades sugerem que o salário mínimo deveria ser maior. Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o piso salarial necessário para 2024 seria de R$ 6.769.

Valorização do salário mínimo

Desde 2023, foi instituída a nova política de reajuste do mínimo, que se baseia em um índice que combina a inflação do ano anterior e a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) — a soma de toda a riqueza produzida no país — de dois anos anteriores, a partir de 1º de janeiro.

Vale destacar que o valor projetado para o próximo ano (R$ 1.521) ainda é uma estimativa e pode mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Efeito cascata

O reajuste do mínimo não altera apenas os vencimentos de quem recebe o piso nacional, mas também implica o reajuste de diversos benefícios, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).



Fonte: Metrópoles

Líder de facção é preso na Paraíba e mais 8 são levados ao presídio em Rio Branco, Sena e Plácido de Castro

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Militar, realizou na manhã desta terça-feira (19) a operação Chave Mestra, com o objetivo de combater o crime organizado.

A operação cumpriu nove mandados de prisão e 14 de busca e apreensão nos municípios de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e no estado da Paraíba.

O nome da operação, Chave Mestra, faz referência ao desdobramento das investigações que tiveram início após a apreensão do celular de um integrante de uma facção criminosa. O conteúdo do aparelho revelou informações sobre a atuação da organização, permitindo a identificação de novos integrantes e a expansão das investigações.

Entre os detidos está um dos líderes da facção, que atualmente residia na Paraíba. Durante o cumprimento de outro mandado de busca e apreensão, um dos alvos foi preso em flagrante por obstrução da Justiça, ao quebrar o próprio celular na tentativa de impedir o acesso ao seu conteúdo e dificultar as investigações para a descoberta de novos crimes e identificação de outros agentes.

A operação contou com o envolvimento de promotores de Justiça do Gaeco e a colaboração de mais de 50 policiais militares.

Descoberta de plano pra matar Lula silencia bolsonaristas do AC e internautas fanáticos atacam a Polícia Federal

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Os senadores e deputados federais bolsonaristras do Acre evitam qualquer comentário sobre o escândalo que está abalando o mundo: a descoberta de um plano para matar o presidente Lula, o ministro Alexandre de Moraes e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, engendrado por militares altamente graduado – cinco deles presos.

O prefeito Tião Bocalom não reagiu.

 

As conclusões da Polícia Federal são detalhadas pela grande imprensa, enquanto o Brasil sedia reunião do G20 com os estadistas mais poderosos do planeta, e a ligação dos criminosos é cada vez mais próxima ao ex-presidente Bolsonaro, que apostava no golpe de estado e na morte do presidente recém eleito para voltar ao poder.

O deputado federal Coronel Ulisses mandou uma postagem bíblica, fora de contexto: “Amai uns aos outros como eu vos amei”.

O senador Alan Rick escolheu defender estudantes brasileiros que estariam, sofrendo maus tratos em hospitais da Bolívia.

O senador Márcio Bittar girou a metralhadora para a primeira-dama, e continua negando a tendência bolsonarista do homem que se matou em frente ao STF.

E o debate segue entre cidadãos comuns que habitualmente fazem muito barulho na linha negacionista. Muitos defendem a apuração baseada nas conclusões da PF, e acreditam que a partir de agora a prisão de Bolsonaro passa a ser uma questão de dias. Outros tratam a Polícia federal como “mentirosa” (veja alguns exemplos acima).

 

Garota do Momento: Beatriz e cria plano com Glorinha para proteger segredo

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Garota do Momento: Beatriz e cria plano com Glorinha para proteger segredo

Beatriz (Duda Santos) passará por uma situação delicada nos próximos capítulos de “Garota do Momento”. A protagonista perceberá que precisará mostrar sua identidade ao assinar um contrato com a Bello Bosque, mas o documento revela que ela é filha de Clarice (Carol Castro).

O que vai acontecer nos próximos capítulos de ‘Garota do Momento’

Com receio de que Juliano (Fabio Assunção) descubra o segredo, ela contará com a ajuda de Glorinha (Mariana Sena) para enganar o empresário.

No capítulo previsto para ir ao ar na próxima segunda-feira, 25 de novembro, Beto (Pedro Novaes) buscará Beatriz para levá-la à sede da Perfumaria Carioca. O objetivo será formalizar o contrato de garota-propaganda. No entanto, ao lembrar que precisará apresentar sua identidade, Beatriz se verá em apuros. O documento contém o nome de sua mãe, Clarice, algo que ela tenta manter em sigilo.

Glorinha, percebendo o desespero da amiga, buscará uma solução. “Que jeito? Dizer que perdi o documento? Eles vão precisar conferir meu nome completo, checar o número do meu registro… Vão exigir que eu tire outra carteira, e o problema vai continuar. Estou sem saída!”, lamentará Beatriz.

Garota do Momento: Plano com caneta tinteiro

Após analisar o documento, contudo, Glorinha notará um detalhe importante. Beatriz foi registrada apenas com o sobrenome do pai, Antônio Toledo Dourado.

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Usando uma caneta tinteiro, ela borrará cuidadosamente o nome completo de Clarice e parte dos sobrenomes de Antônio e Beatriz, mantendo apenas o registro legível e o sobrenome Toledo.

“Agora você é só Beatriz Toledo, boneca”, dirá Glorinha, confiante no plano.

No momento da assinatura do contrato, entretanto, Juliano questionará o sobrenome de Beatriz ao notar a mancha no documento. Nervosa, a protagonista confirmará que seu nome é apenas Beatriz Toledo. A estratégia funcionará, e ela conseguirá manter sua verdadeira identidade em segredo, pelo menos por enquanto.

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Fonte: OFuxico

Juju Penido chama atenção em novela do SBT

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Juju Penido chama atenção em novela do SBT

No ar como a antagonista Lavínia, na novela “A Caverna Encantada”, do SBT, Juju Penido tem se destacado. Com um talento natural para a atuação, a jovem está curtindo muito este momento especial.

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“Está sendo uma experiência única, muito legal e estou super feliz com esse meu primeiro trabalho na TV. Estou amando de verdade! Todos os dias encaramos novos desafios, mas com esforço e dedicação superamos eles!”, disse.

Juju Penido
Foto (Lourival Ribeiro/SBT)

Ela vive a Lavínia, que é uma ótima aluna, mas deixa muito a desejar como amiga. Entre a atriz e a personagem pode-se dizer que ambas têm em comum o gosto por estarem arrumadas, bonitas, perfumadas e são bem diferentes em outros aspectos.

“A Lavínia não é humilde, é muito arrogante e essas são nossas maiores diferenças”, diz Juju.

Para encarar este novo ciclo, ela se mudou de estado com a mãe, e mesmo com a saudade do pai e do irmão, a pequena não esconde a alegria dessa fase: “A minha mudança de Belo Horizonte para São Paulo está sendo incrível, está sendo muito legal fazer amizades novas e minha escola é bem legal. Também estou amando meu trabalho”, comenta a atriz.

Com um futuro promissor na dramaturgia e focada em aprender cada vez mais, Juju tem conquistado o público com sua simpatia e desenvoltura frente às câmeras.

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Fonte: OFuxico

Alessandra Negrini faz viagem romântica com o personal por Ceará

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Alessandra Negrini faz viagem romântica com o personal por Ceará

Alessandra Negrini está vivendo um novo romance, é o que garante um fonte ao portal LeoDias. Os dois foram flagrados em uma viagem no Ceará, há duas semanas. O namorado é seu professor de academia.

Nas fotos obtidas por este portal, os dois aparecem curtindo o mar do nordeste. Em um dos registros os dois aparecem colados, com amigos por perto, e em outro momento, apenas os dois na água. Em agosto deste ano, a atriz brincou com uma cantada em Bruna Louise.

Veja as fotos

Portal LeoDias
Portal LeoDias
Portal LeoDias
Portal LeoDias
Portal LeoDias
Portal LeoDias
Portal LeoDias
Portal LeoDias
Portal LeoDias
Portal LeoDias

A artista tem uma lista de famosos que já se relacionou, a começar por Murilo Benício, com quem foi casada por 3 anos na década de 1990 e teve um filho, o Antônio. Em 1999, namorou com Marcos Palmeira e dois anos depois com André Gonçalves.

Em 2002, se casou com o cantor Otto, com quem também teve uma filha, a Betina. Seis anos depois anunciaram a separação. Rodrigo Neves, o ator Sérgio Guizé e o fotógrafo João Wainer também fazem parte de sua lista de amores.



Fonte: Portal LEODIAS

Bruna Biancardi relata perrengue com Mavie e fuso horário fora do Brasil

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Bruna Biancardi relata perrengue com Mavie e fuso horário fora do Brasil

Bruna Biancardi e Neymar Jr. passaram alguns dias no Brasil para celebrar o primeiro ano de vida de Mavie com a família e amigos, mas acabaram de retornar à Arábia Saudita. Nas redes sociais, a influenciadora resolveu desabafar sobre o perrengue por conta do fuso horário.

A família está 6 horas à frente do horário de Brasília e, por isso, a filha do casal continua com o sono desregulado. Na noite da última segunda-feira (18/11), a criadora de conteúdo mostrou a filha acordada por volta de 1h da manhã, brincando com o pai enquanto assistiam a uma animação.

Veja as fotos

Reprodução / Instagram
Bruna Biancardi e MaviReprodução / Instagram
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Neymar Jr. e Mavie (Foto: Reprodução/Instagram)
Neymar Jr. e Mavie (Foto: Reprodução/Instagram)
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Família NeymarReprodução
Reprodução/Instagram
Bruna Biancardi revela que festa de MavieReprodução/Instagram

“Oi, fuso horário”, escreveu Bruna Biancardi com um emoji de um rosto feliz. Em julho, a influenciadora já havia falado sobre a dificuldade de fazer a pequena se adaptar ao horário do local onde estão morando atualmente.

“Estou sumida porque, sinceramente, dessa vez o fuso horário está sendo complicado. Nunca imaginei. Dessa vez, está sendo complicado para pegar. No Brasil, a Mavie acorda 7h; aqui ela está acordando 11h. Ela está com o horário do Brasil, e eu também. E aí o dia não rende”, declarou.



Fonte: Portal LEODIAS

Leonardo tem seis filhos com seis exs diferentes; conheça os herdeiros

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Leonardo tem seis filhos com seis exs diferentes; conheça os herdeiros

Monyque Isabella Costa, uma das filhas de Leonardo, chamou a atenção ao compartilhar fotos com sua família. Discreta, muitos admiradores não conhecem a herdeira do sertanejo, que possui seis filhos, todos frutos de diferentes relacionamentos. Pensando nisso, o portal LeoDias resolveu reunir, em detalhes, quem são os filhos do sertanejo.

Pedro Leonardo Costa:

Primogênito, Pedro Leonardo Costa carrega o nome do pai e é fruto de um relacionamento com sua primeira esposa, Maria Aparecida Dantas, com quem foi casado entre 1985 e 1988. Assim como o pai, ele seguiu carreira artística e formou uma dupla sertaneja com seu primo, Thiago. Atualmente, ele segue como cantor e também como influenciador digital.

Veja as fotos

Reprodução/Instagram
Pedro Leonardo CostaReprodução/Instagram
(Foto: Reprodução/Instagram)
(Foto: Reprodução/Instagram)
Poliana, Zé Felipe, Virginia Fonseca e Leonardo (Reprodução)
Poliana, Zé Felipe, Virginia Fonseca e Leonardo (Reprodução)
Reprodução
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Reprodução / Instagram
LeonardoReprodução / Instagram

Monyque Isabella Costa:

Quatro anos após o nascimento de seu primeiro filho, Leonardo viveu um relacionamento com a empresária Sandra Helena, e desse relacionamento nasceu Monyque Isabella Costa. Levando uma uma vida discreta, a segunda herdeira compartilha com o pai a paixão pelo campo e segue a profissão de agrônoma, além de ser formada em relações internacionais.

 

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Jéssica Beatriz Costa:

Três anos após o nascimento de Monyque, Leonardo foi à maternidade para receber sua terceira filha, Jéssica Beatriz Costa, que leva o nome de sua mãe, a designer Priscila Beatriz. Inclusive, ela só conheceu o pai aos quatro anos, quando fez um teste de DNA. Hoje, a jovem é influenciadora digital e, no passado, teve um relacionamento com Sandro Pedroso, com quem tem um filho, Noah, de oito anos.

 

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Zé Felipe:

Um dos filhos mais conhecidos de Leonardo, Zé Felipe é fruto do relacionamento com Poliana Rocha. Após várias idas e vindas, e até algumas crises, o casal segue junto até hoje. Seguindo os passos do pai, o cantor se tornou um sucesso musical e construiu um verdadeiro império ao lado de sua esposa, a influenciadora digital Virginia Fonseca.

 

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Matheus Vargas:

Fruto de um breve relacionamento de Leonardo com Liz Vargas, ex-integrante do grupo Banana Split, Matheus Vargas adotou o sobrenome da mãe e também seguiu a carreira artística do pai. Além de emplacar sucessos no sertanejo, ele tem a vida pessoal bastante comentada por namorar a ex-participante do BBB, Hariany Almeida.

 

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João Guilherme:

Assim como Zé Felipe, João Guilherme é um dos herdeiros mais famosos de Leonardo. Ele é fruto de um breve relacionamento do cantor com a empresária Naira Ávila. Embora tenha sido criado pela mãe, o jovem também seguiu a carreira artística como ator e é muito querido pela família paterna. Além disso, João é namorado de Bruna Marquezine.

 

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Fonte: Portal LEODIAS

Como identificar e estimular crianças superdotadas

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Como identificar e estimular crianças superdotadas

A advogada Marcela Monfredini não esperava que seu filho Diógenes, de seis anos, fosse uma criança que, antes mesmo de chegar ao primeiro ano do ensino regular, conseguisse fazer multiplicações e até desenhasse o alfabeto grego.

Ela conta que desde pequeno o menino sempre gostou de placas, e quando ainda era bebê já identificava algumas letras. “Na parte da piscina do prédio tinha uma placa bem grande de manutenção e ele já começava a soletrar, inclusive com os acentos”, relembra.

Mesmo diante desse avanço intelectual, a advogada conta que o filho era muito introspectivo, não brincava com outras crianças e ficava sempre mais recluso. Marcela chegou a pensar que o garoto era autista ou sofria com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

Quando o menino começou a frequentar a escola, os bilhetes sobre seu comportamento também não eram positivos. “Eram relatórios ruins, que diziam que ele era uma criança que não se adequava e que só queria ficar com adultos”, relembra.

Foi então que Marcela começou a ir atrás de mais informações. Ela viu uma reportagem sobre crianças superdotadas e, a partir daí, procurou clínicas que realizavam testes específicos para ver se o filho se encaixava nessa classificação.

No primeiro exame, quando ainda tinha três anos, ele foi diagnosticado com superdotação e com o dobro da idade intelectual. Na época, ela e o marido chegaram a mudar o menino de escola, pois acreditavam que o local “estava sabotando” as habilidades do garoto. “Quando informei, as professoras disseram que já sabiam e eu questionei por que não haviam me falado nada”, afirma.

Após um ano e meio, a criança realizou novos testes. Os resultados indicaram um aumento em sua capacidade cognitiva, e ele foi admitido na Mensa, organização internacional para pessoas com alto QI, presente em diversos países e com mais de 150 mil membros. A entidade funciona como um apoio ou mentoria para indivíduos superdotados.

Para ingressar na organização, é preciso demonstrar capacidade intelectual acima de 98% da população geral. A admissão se dá por meio de testes de QI, aplicados por profissionais credenciados. Na Europa, a Mensa utiliza testes próprios, enquanto países como EUA e Brasil adotam testes padronizados, aprovados por órgãos reguladores locais. Cada país membro da Mensa possui regras específicas para aplicação dos testes, adequadas à legislação local.

A comparação de resultados entre diferentes testes não é válida, dada a variação de parâmetros. O critério de admissão se baseia no percentil do candidato, que deve estar acima de 98. Em alguns países, o número aceito pode ser até de 89.

Diagnóstico de altas habilidades

Identificar superdotação em bebês e crianças envolve observar uma série de características que os diferenciam dos demais. Renata Yamasaki, neuropsicóloga pela Unifesp, explica que “bebês superdotados geralmente apresentam um desenvolvimento cognitivo acelerado em comparação a seus pares”.

Esse público pode demonstrar atenção prolongada, capacidade de resolver problemas e habilidades de memória acima da média para a idade. Isso se reflete em marcos de desenvolvimento, como a fala e a caminhada precoces, além de alta curiosidade e reatividade sensorial.

Roberta Zunega, neuropsicopedagoga e especialista em Neurociência Aplicada à Educação pela Santa Casa de São Paulo, complementa: “Desde a infância, costumam exibir um alto grau de atenção e curiosidade, conseguindo focar em objetos e indivíduos por períodos mais longos do que a média.”

Marcela confirma que o hiperfoco era algo frequente na vida do filho antes do diagnóstico. Muitas vezes, relata, ele se concentrava em uma atividade específica e não conseguia parar de reproduzir determinado movimento ou palavra.

“Ele tinha um hiperfoco gritante. Ficava rodando, contava em inglês e rodava, querendo mostrar para as pessoas. Mas tinha semana que era só o alfabeto”, relembra a advogada. Esse comportamento repetitivo melhorou depois que Diógenes começou a fazer psicoterapia e outras atividades como terapia ocupacional.

A memória aprimorada também é uma característica comum, com esses bebês mostrando habilidade em guardar informações ou identificar padrões e rostos desde cedo, recordando lugares e brinquedos ou relacionando acontecimentos.

“Com quatro anos de idade, ele já escrevia frases em inglês que aprendia em desenhos, fazia contas de multiplicação”, afirma Marcela.

Testes para identificar alto QI em crianças

O reconhecimento de superdotação na primeira infância permite que as crianças recebam um acompanhamento adequado para desenvolver suas habilidades.

Yamasaki enfatiza, contudo, que esse diagnóstico deve ser feito com cautela para evitar enganos e pressão indevida sobre a criança. Geralmente, para chegar a uma conclusão são realizados testes específicos, feitos por neuropsicólogos, nos quais a criança é submetida a diversas atividades e exercícios. Detalhamos alguns deles abaixo:

Escala Bayley de Desenvolvimento Infantil: Amplamente utilizada para avaliar o desenvolvimento cognitivo, motor e socioemocional em bebês de 1 a 42 meses, abrangendo habilidades como resolução de problemas, coordenação motora e desenvolvimento linguístico.

Escala de Desenvolvimento Infantil de Griffiths: Avalia uma ampla gama de habilidades em bebês e crianças até 8 anos, incluindo desenvolvimento locomotor, pessoal-social e habilidades de coordenação. É frequentemente utilizada para detecção precoce de superdotação e atrasos no desenvolvimento.

Inventário de Desenvolvimento de Denver II: Ferramenta de triagem para avaliar fases do desenvolvimento motor, linguístico e social em crianças de 0 a 6 anos.

Escalas Wechsler Pré-escolar e Primária de Inteligência (WPPSI): Com “subtestes” adaptáveis para crianças menores, oferece uma visão do funcionamento cognitivo, como compreensão verbal e capacidade visual-espacial. Segundo Yamasaki, é o mais aplicado no Brasil.

Escala de Comportamento Adaptativo de Vineland: mede o desenvolvimento de habilidades adaptativas, como comunicação, habilidades sociais e motoras.

Dificuldade de acesso e dados

A Mensa destaca o Brasil como o primeiro país da América Latina com o maior número de membros e o vigésimo no ranking mundial, evidenciando um interesse crescente em superdotação. Atualmente, o país com mais membros registrados na entidade são os Estados Unidos, com aproximadamente 50 mil inscritos, seguidos por Inglaterra (17 mil membros) e Alemanha (16 mil membros).

Contudo, ainda há obstáculos significativos na identificação precoce de habilidades excepcionais e na orientação para o suporte adequado dessas crianças no país. Segundo o presidente da Mensa Brasil, Carlos Eduardo Fonseca, falta incentivo e políticas públicas que facilitem o diagnóstico.

“Hoje, a Mensa tem membros em quase todos Estados, menos no Acre. Conseguimos credenciar somente agora uma psicóloga nesse Estado. Nossa dimensão tão gigantesca acaba inibindo um superdotado no interior da Bahia, ou no interior de Minas Gerais, por exemplo. Quanto mais perto das capitais, mais fácil. Além disso, são poucas escolas que vão ter uma oferta de ensino especial”, diz.

Para ele, os países ricos e desenvolvidos conseguem aproveitar melhor indivíduos com altas habilidades, facilitando o acesso a testes e convívios com especialistas nos primeiros anos de vida. “Os EUA têm um outro incentivo ali e a gama é mais alta. Não depende só de política pública. A República Tcheca, por exemplo, é a única Mensa no mundo que tem uma escola para superdotados. No Brasil, a gente está engatinhando”, afirma Fonseca.

Segundo Yamasaki, crianças de famílias mais abastadas geralmente têm mais acesso a ambientes estimulantes, o que pode facilitar a identificação precoce. “Já em contextos de vulnerabilidade, a superdotação pode ser subdiagnosticada devido à falta de recursos e oportunidades”, pontua.

O aspecto socioeconômico também foi sentido por Marcela ao acompanhar o filho. Após a mudança de escola e o diagnóstico, o menino passou a ter acompanhamento profissional e reforço escolar. “A gente gasta muito dinheiro com ele. Só de psicólogo e terapia ocupacional é R$ 1,7 mil. A nova escola é muito mais cara”, enumera.

Outro ponto abordado por Fonseca é a subnotificação de indivíduos superdotados em famílias sem condições financeiras ou acesso à informação.

O próprio Fonseca ouviu a vida inteira que era um gênio antes de descobrir, aos 35 anos e depois da morte do pai, que tinha um QI alto. “Eu sofri muito bullying e acabei desenvolvendo alguma malícia para lidar com isso”, diz.

O papel da escola e métodos de ensino

Para crianças superdotadas, ambientes de ensino adaptados ao ritmo e às necessidades de aprendizado são essenciais. Segundo Yamasaki, práticas como projetos por interesse, aceleração e agrupamento por habilidades ajudam a equilibrar o desenvolvimento acadêmico e emocional. “Essas abordagens permitem flexibilidade curricular, beneficiando tanto o avanço cognitivo quanto o desenvolvimento socioemocional desses alunos”, diz.

O método Montessori e a abordagem Reggio Emilia podem ser importantes para esse público, ressalta Zunega.

O objetivo deve ser dar autonomia à criança, permitindo que ela escolha atividades conforme seus interesses e capacidades, o que reforça a responsabilidade pelo próprio aprendizado. Ambientes que incentivam a independência e o raciocínio criativo também são particularmente úteis, apontam as especialistas.

Para Yamasaki, além das metodologias, atividades extracurriculares e suporte socioemocional são necessários para um desenvolvimento equilibrado, já que esses alunos frequentemente enfrentam desafios afetivos proporcionais ao seu desenvolvimento cognitivo.

“Contar com especialistas em psicologia infantil pode auxiliar no enfrentamento de problemas como perfeccionismo, autoexigência excessiva, receio do insucesso e obstáculos na socialização”, aponta Zunega.

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Fonte: Metrópoles

Solidão na velhice aumenta em 31% o risco de desenvolver demência

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Solidão na velhice aumenta em 31% o risco de desenvolver demência

Sentir-se solitário na velhice aumenta em 31% o risco de desenvolver demências e eleva em 15% a probabilidade de comprometimento das funções cognitivas, caso da memória e da concentração. É o que constata uma revisão de estudos que analisou autorrelatos de solidão e saúde neurológica de mais de 600 mil pessoas. Os resultados foram publicados em outubro na revista Nature Mental Health.

Cada vez mais, a solidão vem sendo estudada como um problema de saúde pública. Isso porque crescem as evidências de que a falta de conexão social está associada a várias doenças. Na nova pesquisa — liderada por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Flórida, nos Estados Unidos — esse foi um fator de risco para demências por todas as causas, incluindo Alzheimer e demência vascular.

A associação persistiu mesmo quando foram feitos ajustes para controlar a depressão, o isolamento social e outros fatores de risco modificáveis para essas condições. “Esses resultados ressaltam a importância de examinar mais profundamente o tipo de solidão e os sintomas cognitivos para desenvolver intervenções eficazes que reduzam o risco de demência”, escrevem os autores no artigo.

Solidão x isolamento social

Solidão e isolamento social são coisas diferentes. O isolamento social acontece quando a pessoa não tem uma rede de suporte: mora sozinha, não tem família, não tem amigos, nem uma comunidade próxima com quem ela possa interagir e socializar. A solidão, por sua vez, é um sentimento que pode surgir mesmo que o indivíduo tenha uma convivência social.

“A pessoa pode viver em uma casa de repouso cheia de idosos e rodeada de profissionais, mas sentir solidão porque não está sendo amparada ou por entender que não recebe o suporte emocional de que precisa. Ou ela pode morar em uma casa com seus familiares, mas sentir solidão porque não recebe atenção”, explica a geriatra Thaís Ioshimoto, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Também existem diferenças entre comprometimento cognitivo e demência. Segundo Ioshimoto, o comprometimento cognitivo acontece quando uma pessoa passa a ter problemas envolvendo suas funções cerebrais: a memória começa a falhar, ela tem dificuldade de executar uma tarefa do dia a dia, não consegue lembrar palavras, tem problemas de linguagem ou compreensão. “Com a idade, todos vão ter algum grau de comprometimento cognitivo, mas são comprometimentos leves e não devem impactar nas atividades do dia a dia”, observa a médica.

Quando esse comprometimento começa a impactar nas atividades cotidianas, pode ser indício de um quadro de demência. Seria o caso, por exemplo, de uma pessoa que não consegue mais ir sozinha ao banco ou não se lembra de tomar seus remédios.

Segundo Ioshimoto, a interação social estimula diferentes regiões do cérebro. “Muito provavelmente, a solidão piora o comprometimento cognitivo devido à não interação com outras pessoas, além do sentimento de não se sentir amparada”, analisa.

Cuidado e inclusão

A boa notícia é que esse é um fator de risco modificável e, por isso, existem várias ações que podem ser trabalhadas para reduzir o risco de demência. O mais importante é a velha fórmula conhecida: ter uma dieta saudável, praticar atividade física regularmente e manter interações sociais.

Mas existem outros comportamentos que também são preventivos: reduzir a exposição à poluição, prevenir o déficit auditivo, ter escolarização e não fumar são alguns deles.

Na avaliação da geriatra do Einstein, os resultados do novo estudo são importantes porque a população mundial está envelhecendo e é preciso criar estratégias de cuidado e inclusão social das pessoas mais velhas como forma de evitar o etarismo (que é o preconceito baseado na idade de um indivíduo) e prevenir o desenvolvimento de demências.

“Muitas vezes, deixamos de interagir com as pessoas idosas porque é difícil, porque elas não ouvem direito, porque a compreensão está mais lenta, porque precisamos ter mais paciência. Muitas vezes, elas vão sentir mais solidão porque nós isolamos os idosos do convívio social”, pontua Thaís Ioshimoto. “Vivemos em uma sociedade que não valoriza o idoso e o deixa marginalizado. Precisamos trabalhar a cultura da inclusão.”

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Fonte: Metrópoles