
Justiça do Acre manda prender militares do Gefron que mataram enfermeira a tiros

O calabouço do STF e a troca de zap entre ministros
Confissões de Toffoli e Barroso no julgamento sobre maconha escancaram a velha combinação nos bastidores do Supremo |
Passou despercebido na imprensa amiga, mas a combinação entre ministros do Supremo Tribunal Federal foi confessada duas vezes no julgamento sobre a descriminalização da maconha:
Dias Toffoli disse ter enviado “áudio” a “Vossa Excelência” sobre seu voto: “Foi aí que muitas pessoas interpretaram o meu voto como criminalizante, pelo fato de eu não entrar na [questão da] quantidade. Muito pelo contrário. Eu até, em mensagem a Vossa Excelência, hoje pela manhã, de áudio, eu disse: o meu [voto] é o mais radical de todos. O meu [voto] é descriminalizante para todas as drogas no que diz respeito a usuários.” Luis Roberto Barroso, atual presidente do STF, anunciou que a definição da quantidade para distinguir tráfico e consumo veio de “acordo interno”: “Nós havíamos chegado a um acordo interno, que precisa evidentemente ser ratificado na sessão pública, de ficarmos a um meio caminho [ou seja, entre as demais sugestões de 25 ou 60 gramas, aventadas na Corte] de 40 gramas, que é a quantidade adotada no Uruguai, que é a experiência [de] que nós temos notícia.” Imagine se juízes da Lava Jato, incluindo os desembargadores agora afastados do TRF-4 pelo Conselho Nacional de Justiça, tivessem falado de “acordo interno” e “mensagem de áudio” sobre os próprios votos, em julgamentos de políticos e empresários investigados por corrupção. As falas teriam passado batido? O STF virou cartório?Barroso ainda tentou afetar preocupação com a transparência, alegando que o acordo interno “precisa evidentemente ser ratificado na sessão pública”. O STF, por acaso, virou cartório? O Supremo é um almoxarifado de luxo, onde se dá carimbo formal? A sessão pública, na verdade, deveria ser o local de argumentação e debate, não de ratificação de articulações políticas de bastidor, feitas longe dos olhos da sociedade. Mas não é de hoje que ministros do Supremo combinam votos em privado. Qual é o histórico de troca de mensagens no STF? Em 23 de agosto de 2007, dois anos antes de o WhatsApp chegar ao Brasil, O Globo circulou com uma bomba na primeira página da edição impressa: Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia foram flagrados combinando votos pelo sistema interno de troca de mensagens, na sessão em que era analisada a denúncia contra os 40 acusados do mensalão do PT. “A história dessa reportagem começou dois dias antes de ser publicada. A repórter Carolina Brígido comentou na redação, quando discutíamos a cobertura a ser dada ao julgamento do mensalão, que os ministros do STF tinham o hábito de ficar consultando sites e trocar e-mails durante as sessões em plenário. O coordenador de Fotografia, Sérgio Marques, orientou então o fotógrafo Roberto Stuckert Filho a mirar as lentes para as telas dos computadores dos ministros. Quando o material chegou à redação, viu-se que as conversas não eram despretensiosas, como imaginávamos. Quando as reconstituímos, vimos que havia ali trechos em que os votos eram combinados”, lembrou Sérgio Fadul, chefe de Redação da sucursal de Brasília, em matéria sobre o prêmio Esso de jornalismo daquele ano, vencido pelo Globo em razão do flagrante. |
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Lewandowski foi flagrado duas vezes em uma semana?Uma semana depois da reportagem, em 30 de agosto de 2007, a Folha revelou outro flagrante envolvendo Lewandowski: em conversa telefônica na noite do dia 28, ele “reclamou de suposta interferência da imprensa no resultado do julgamento que decidiu pela abertura de ação penal contra os 40 acusados” do mensalão. Segundo o então ministro do STF indicado por Lula, “a tendência era amaciar para o [petista José] Dirceu”, mas “a imprensa acuou o Supremo”, “todo mundo votou com a faca no pescoço”. Lewandowski foi o único a divergir do relator, Joaquim Barbosa, quanto à imputação do crime de formação de quadrilha, registrou a repórter Vera Magalhães em sua matéria. Qual foi a reação do STF aos flagrantes de conversas de ministros? “Desde então, o tribunal cercou-se de cuidados”, escreveu Brígido no Globo, em 2012. “Uma das providências foi impedir que fotógrafos e cinegrafistas transitassem livremente pelo plenário. Nesta quinta-feira [1 de agosto daquele ano], eles podem ocupar uma área restrita o fundo do recinto. Quando viram suas mensagens publicadas no jornal, alguns ministros acabaram mudando a linha do voto e réus admitiram mais tarde que a divulgação mudou o rumo da sessão. Após o episódio, boa parte dos ministros se tornou adepta dos bilhetinhos escritos em papel. Na época, a presidente da Corte era a hoje aposentada ministra Ellen Gracie. Com a posse de Gilmar Mendes, veio a restrição do espaço destinado aos profissionais de imagem. Foi quando os ministros voltaram a usar o sistema interno de troca de mensagens.” Isso mesmo: a decisão que garantiu a volta da troca de mensagens entre ministros do STF, com a restrição, ou melhor, retaliação à imprensa então vigilante, veio quando a presidência da Corte passou a ser exercida, em 2008, por Gilmar, o mesmo que vocifera contra a Lava Jato com base em ilações, jamais confirmadas pelo devido processo legal, sobre o conteúdo não autenticado de mensagens roubadas. A imprensa deixou de ser vigilante?Bons tempos aqueles em que as combinações no STF não passavam despercebidas, a imprensa acuava o Supremo e impelia os ministros a fazerem o certo, votando “com a faca no pescoço” contra corruptos poderosos. Hoje, todos estão impunes e as confissões de combinação não ganham nem nota de rodapé. Mas os brasileiros já podem ficar tranquilos, queimando 40 gramas de maconha, ou seja, de 40 a 133 baseados, até a última ponta, porque “nós temos notícia” de que no Uruguai foi assim. Felipe Moura Brasil – diretor de jornalismo O Antagonista, jornalismo vigilante. |
Pecuaristas e agricultores do Quixadá profetizam últimos momentos da Gestão Bocalom: “será demitido em outubro”
Um grupo de pecuaristas e pequenos produtores rurais da Estrada do Quixadá decidiu que “a paciência acabou”. Profetizam, em vídeo, os últimos dias da administração do prefeito Tião Bocalom (Rio Branco). Os motivos são os mesmos que levaram milhares de famílias a bloquear estradas vicinais e ramais ao longo dos quase 4 anos de governo municipal, causando transtornos à população. Assista acima
Urgente: Bocalom é ouvido na delegacia por suspeita de fraude em licitações
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, será ouvido pelo delegado Alex Dane, as 9:40h desta manhã, em investigação de fraude em processos licitatórios.
O depoimento será na sede da Associação dos Delegados (Adepol). Seria na Delegacia de Combate à Corrupção da Polícia Civil, mas os advogados do prefeito rejeitaram que ele comparecesse em ambiente “tumultuado”, a fim de evitar exposição e registro da imprensa.
A Direção de Polícia Civil não detalhou a denúncia que levará o prefeito a explicar supostas corrupções em seu governo. Outros suspeitos listados na denúncia estão sendo intimados a comparecer na delegacia.
Reportagem em atualização
Preso em João Pessoa o adolescente que matou empresário acreano a tiros
O adolescente, foi localizado na manhã de quarta-feira, 26, na cidade de João Pessoa, na Paraíba. O menor é acusado pela execução do empresário Lucas Sales Palú, de 30 anos, na noite de 6 de junho do ano passado, em Rio Branco.
O empresário, que tinha acabado de estacionar a caminhonete, e caminhava em direção a um apartamento, foi surpreendido pelo criminoso.
Lucas ainda tentou sacar, uma arma, mas acabou baleado e não resistiu aos ferimentos.
Ele morreu em uma lanchonete, que fica a poucos metros do local, onde foi surpreendido pelo adolescente.
O crime aconteceu na Rua Seoria Ferreira Lima, na região da Floresta.
Logo em seguida, o autor do crime, que utilizada uma camisete preta, saiu andando tranquilamente. A fuga foi registrada por câmeras de monitoramento.
Doze dias depois do crime, a delegacia de homicídio, divulgou o retrato falado do autor do crime,
Mas logo em seguida o adolescente deixou o estado.
Ele foi localizado em João Pessoa, a partir de um levantamento de agentes da Delegacia de Homicídios.
A polícia civil do acre deve pedir a transferência do adolescente para o estado.
Gerente é preso de 3.800 kgs de carne clandestina são apreendidos em Rio Branco
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Acre (Idaf) realizaram nesta quarta-feira (26) uma operação de apreensão de 3.800 kg de carne bovina clandestina em Rio Branco. A ação foi realizada em conjunto com a Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, e as polícias Civil e Militar.
O promotor de Justiça Fernando Cembranel acompanhou a operação, que resultou na prisão em flagrante do gerente e do responsável técnico de uma fábrica que comercializava charque bovina com uso de sal mineral animal, imprópria para consumo humano, e falta de condições de higiene.
Durante a operação, foram apreendidos charques expostos à venda com rótulos irregulares e outros armazenados sem identificação, em uma frutaria localizada em um mercantil do mesmo proprietário da fábrica. A partir de recomendação do MPAC, a Vigilância Sanitária Estadual deverá recolher o produto dos supermercados e órgãos públicos.
A ação teve início após denúncia encaminhada ao Idaf de que uma marca de charque da merenda escolar de Cruzeiro do Sul apresentava mau odor e irregularidades na rotulagem.
Na última quinta-feira (20), o Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do MPAC realizou uma inspeção e descobriu que o endereço de fabricação do produto no rótulo era falso. No endereço correto, a equipe verificou que a produção ocorria sem proteção adequada, com carnes expostas ao ar livre, destinadas ao mercado local e à merenda escolar.
Na operação desta quarta-feira, a fábrica já havia sido desativada. Em inspeções realizadas em estabelecimentos que comercializam charques, após denúncias anônimas o MPAC chegou ao caso de outra marca também irregular.
As carnes foram apreendidas, passaram por perícia da Polícia Civil, e foram enterradas no aterro sanitário. Além disso, as Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal irão realizar o recolhimento do produto em todo o estado.
O povo contra o BOPE: militares que mataram homem e criança de 11 anos vão a Juri Popular, decide TJ Acre
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 10ª Promotoria de Justiça Criminal, obteve uma decisão favorável da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre para que os policiais envolvidos na morte de uma criança de 11 anos durante uma ação policial sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri.
O caso, registrado em maio de 2018, no bairro Preventório, em Rio Branco, envolve integrantes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Segundo a denúncia, durante uma ação policial, foram efetuados disparos que mataram a menina, um homem, além de ferir outras duas pessoas. O homem que estava sendo procurado também foi morto.
O Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco havia desclassificado a ação dos réus para homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e absolvido sumariamente alguns deles, sob a alegação de legítima defesa.
O MPAC interpôs recurso de apelação por considerar que as evidências eram suficientes para que todos os policiais fossem julgados por homicídio qualificado e lesão corporal grave
Gasolina R$10, Óleo R$12 e açúcar R$ 7: Seca severa dos rios causa desabastecimento e preços disparam em 4 cidades acreanas
Produtos como frango, iogurte, leite, pausterizado, verduras e outros perecíveis de baixa rotatividade já estão em falta nas cidades de Santa Rosa do Purus, Jordão, Porto Valter e Marechal Thaumaturgo devido à seca dos rios que não oferece mais condições para a navegação de grande porte.
Somente pequenas embarcações, modelo canoa que possuem pouca capacidade de carga, estão fazendo linha para esses municípios isolados na extrema fronteira do Acre com o Peru.
Os rios que interligam essas cidades à outros centros comerciais chegaram a um volume de água tão baixo nas últimas duas semanas que obrigou o comércio local a suspender encomenda de mercadoria. A dmora na entrega é outro problema
Uma viagem de barco da cidade de Manoel Urbano para Santa Rosa do Purus, que antes durava menos de 24 horas, hoje não se tem previsão de data para chegada.
“A gente só sabe o dia de saida. Jamais podemos confirmar o dia que vamos chegar porque a dificuldade de navegação está grande com essa água que o Rio Purus se encontra e podemos passar, até, semanas tentando no trecho”, declarou o freteiro José Ribamar.
Além do desabastecimento de mercadoria, esses três municípios sofrem, também, com a elevação dos preços dos produtos ainda encontrados nas prateleiras.
Em Marechal Thaumaturgo a lata de óleo de soja por exemplo, está custando três vezes o valor comercializado na cidade de Cruzeiro do Sul, de onde parte todo estoque que reabastece o mercado local.
Em Jordão, o quilo de açúcar transportado de avião não está chegando por menos de R$ 7,00 devido ao preço do frete aéreo.
A mesma situação de carestia se repete na cidade de Porto Walter, onde o litro de gasolina ultrapassa o valor de 10 reais.
A quem Bocalom deve a maior rejeição na corrida pela prefeitura, além de si próprio
A alta rejeição de Bocalom tem muito a ver com sua arrogância, prepotência e ignorância, temperamento difícil e picos de mau humor – incompatíveis com figuras públicas que precisam lidar com pessoas a todo instante. Certamente, quando decidiu apostar numa carreira política no Acre, o mineiro de Araguari não pensava enfrentar tanto desprezo justamente nas comunidades que dependem de água tratada, infra estrutura urbana e ramais. O plano de governo apresentado em 2020 virou um calhamaço esquecido em gavetas. Nem 30% do que prometeu o prefeito cumpriu em quase 4 anos de gestão.
E a cara da gestão está desfigurada por uma equipe composta por gente incapaz de ajudar, alheia à necessidade de virar esse jogo. A Comunicação Social é deprimente. Na pasta da Agricultura, idem, e a proposta de Produzir Pra Empregar jamais saiu do papel. Na Casa Civil, então, aquele que o prefeito confia mais que seus próprios netos trata o ente público como extensão de sua própria cozinha, não bastasse sua péssima reputação perante vereadores e empresários. Some-se a isto a permanência de graduados assessores que o prefeito mantém ao seu lado, embora acusados em graves denúncias de assédio sexual.
Abaixo, um breve perfil dos principais assessores do prefeito, o chamado “esquadrão da derrota”, que puxam o prefeito pra baixo.
Quem ainda se movimenta nos bastidores e tenta fazer política para Bocalom se chama Jhonatan Santiago, advogado, seu secretário de gestão administrativa. Jhonatan é uma espécie de político “ low Profile “, não aparece mas está nos bastidores conversando com todos, secretários, vereadores, “as grandes lideranças”, e quem ainda tem um engajamento político.
Valtim José
Secretário da Casa Civil. Atende quem ele quer. Ninguém entra na sala dele com telefone ligado. Não prioriza o social, a coletividade, tem perfil autoritário, e é antipático, segundo avaliam políticos da própria base do prefeito. Só acata demandas de quem ele quer, especialmente do líder do prefeito na Câmara. Vereadores se queixam do chá de cadeira que Valtim da nós parlamentares.
Helder Paiva
Compõe o gabinete do prefeito. Foi afastado suspeito de assediar servidora da câmara municipal. Logo ele, ex-deputado, responsável por fazer o diálogo entre vereadores e o prefeito. É protegido do prefeito, apesar do escândalo que estarreceu o meio político por Helder ser pastor evangélico. Toma decisões importantes e é árbitro nos corredores da prefeitura de Rio Branco. Foi escalado para ajudar na coordenação da pré campanha e articula alianças.
Frank lima
Assessor e componente do gabinete do prefeito. Coordenador de campanha do prefeito e foi secretário de Saúde de Rio Branco. Foi condenado por assédio sexual contra servidora pelo juiz Marlon Martins Machado, do Juizado Especial Criminal da Comarca de Rio Branco, junto ao MP/AC). É simpático porém isso é um peso pra o prefeito e tem afastado aliados e grandes lideranças. Continua acompanhando Bocalom mas discretamente, pois para o público e aliados isso tem sido um peso negativo para o projeto de reeleição do prefeito.
Ailton Oliveira
Secretário de comunicação. Autoritário, centralizador, tal qual o padrinho prefeito. Goza de confiança ilimitada do prefeito, que se mantém indiferente à péssima gestão da Comunicação do seu governo. Não tem respeito dos jornalista por jamais ter buscado diálogo com a imprensa.
Eracides Caetano
Secretário de Agricultura. Eracides também muito arbitrário não entregou nada durante esses anos todos o que se vê é produtores reclamando, e a gente não vê nada produzido na cidade. O que a gente vê o café de Bocalom crescendo cada dia mais. Nada mais é nada menos que isso talvez tinha que atualizar ou rezetar a secretaria de agricultura de Bocalom que não tem produzido nada! E o produzir pra empregar que deu errado!
Bocalom não produziu uma horta, e poucos ramais que abriu ou passou a máquina quando as chuvas começar a vir o “rodar de inverno a verão entra água”. O que a gente tem muito é produtores insatisfeitos com toda essa balela inclusive do maior reduto eleitoral de Bocalom a transacreana. Não tem incentivo ao produtores seja pra plantio, leite, vai ter o festival da macaxeira vamos ver se a produção de Bocalom vai ser forte mesmo.
Clendes Vilas Boas
Superintendente da RBTRANS. Chegou há pouco tempo na pasta e passa mais tempo divulgando as atividades do seu líder nas rede social do que ajudando no cargo. Atende como ordem tudo que lhe é falado pelo vereador João mar cos Luz.
Advogado é condenado por atropelar três pessoas em Rio Branco
O Juízo da 1ª Vara Criminal de Rio Branco condenou o advogado Djan Damasceno Melo por lesão corporal culposa, em decorrência de estar dirigindo sob efeito de bebida alcóolica. Ao invadir a contramão, o réu causou um acidente de trânsito, no qual seu veículo colidiu com duas motocicletas e três pessoas foram vítimas da fatalidade.
O sinistro ocorreu em janeiro de 2021, às 15h, na Avenida Getúlio Vargas. De acordo com os laudos do Exame de Corpo de Delito, duas vítimas sofreram ferimentos graves e uma terceira sofreu lesão corporal leve.
Em uma colisão frontal, o condutor da primeira moto sofreu fraturas e passou por duas cirurgias. O garupa narrou que “ficou de cama por três meses, sem conseguir levantar da cama”. Além das cicatrizes, ela segue com sequelas permanentes que geraram dificuldades para andar, em razão de uma perna ter ficado menor que a outra.
A terceira vítima afirmou que ficou mais de um mês sem andar, em decorrência da fratura no pé. Com essa segunda moto, a colisão foi lateral e a vítima não ficou com sequelas permanentes.
Ao analisar o mérito, a juíza Ana Saboya verificou que o réu é portador de maus antecedentes, deste modo foi considerado como agravante a reincidência e atenuante, a confissão dos crimes. O condutor foi condenado a três anos, sete meses e seis dias de reclusão, em regime inicial semiaberto.
Também foi estabelecida na pena 10 dias-multa, suspensão da habilitação e pagamento de indenização para as vítimas, sendo R$ 7 mil para uma delas e R$ 15 mil para as demais. A sentença foi publicada na edição n° 7.563 do Diário da Justiça (pág. 54), da última segunda-feira, 24.