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Morre no PS de Rio Branco o advogado Romano Gouveia

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O advogado criminalista Romano Gouveia faleceu há pouco numa UTI do Pronto Socorro de Rio Branco. Os médicos relatam terem feito o possível para salvar minimizar o sofrimento do advogado que sofreu um infarto em sua casa, há três dias. Romano teve cinco paradas cardiorrespiratórias. Seu quadro clínico piorou a caminho do hospital, quando o veículo dirigido por um familiar se envolveu em acidente grave, no Bairro Bosque.

A notícia da morte foi confirmada num grupo de amigos que haviam pedido orações pela vida de Romano.

 

 

Afonso Fernandes destaca desafios na educação infantil e faz apelo a pré-candidatos

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Durante sessão ordinária desta quarta-feira (15) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Afonso Fernandes (PL) usou a tribuna para discutir questões cruciais relacionadas à educação infantil no Estado, especialmente a carência de vagas em creches para crianças de 0 a 3 anos.

Fernandes destacou a importância do ano eleitoral e a necessidade de os candidatos focarem nos problemas mais graves enfrentados pela população. “Este ano, como todos nós sabemos, ocorrerão as eleições e a gente precisa começar a dar a nossa contribuição no sentido de colocar para a sociedade, para a população e, por que não dizer para os nossos munícipes, que a gente precisa começar a identificar os problemas mais graves.”

O deputado enfatizou a relevância da educação como base para uma sociedade justa e igualitária. “A educação é a base de tudo para o futuro das nossas crianças, dos nossos adolescentes, dos adultos, enfim, para todos aqueles que precisam, de uma forma ou de outra, dar sua colaboração para que se transforme a sociedade em uma sociedade mais justa, livre e soberana.”

Fernandes trouxe dados alarmantes sobre a situação das creches no Acre. “O Acre é o estado com índice mais negativo no índice da educação, com relação a creches que recebem crianças de 0 a 3 anos, que é onde a criança começa a formar o seu consciente. Não vou nem falar da educação dos 4 a 5 anos, mas eu quero me ater nessa questão”, disse.

O deputado destacou a importância das creches não apenas para a educação, mas também para a qualidade de vida das mães solo. “Porque não é só uma questão da educação começando dos 0 aos 3 anos, é uma situação também que nos remete às condições das mães, das famílias, e temos muitas mães que são mães solo, que têm seus filhos, que é uma dádiva concebida por Deus, mas que precisam, não só tê-los, mas ofertá-los uma condição boa de vida, uma qualidade de vida, que muitas vezes abdicam disso.”

Ele apontou a dificuldade dessas mães em conseguir trabalho devido à falta de vagas nas creches. “A maioria dessas mães que têm essas crianças nesse período de 0 a 3 anos não tem a condição de sair para buscar um trabalho, para buscar uma renda mais polpuda, dizendo assim, para que possa oferecer para sua família uma condição de vida melhor, e não pode, porque não tem onde deixar os seus filhos. É 48% de crianças nessa faixa etária que não têm a oportunidade de estar numa creche.”

Fernandes apelou aos pré-candidatos a prefeito nos 22 municípios do Acre para que apresentem propostas concretas para resolver esse problema. “É uma situação que precisa ter uma atenção voltada para aqueles que hoje estão colocando seus nomes para disputar uma cadeira de prefeito nos 22 municípios do estado do Acre. Porque esse é um dado do estado como um todo. 48% das crianças de 0 a 3 anos não têm creche.”

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Ismael Medeiros

Gladson Cameli: pela primeira vez fui ouvido e agora posso me defender

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“A justiça cumpriu o seu papel e agora terei a oportunidade de me defender e provar minha inocência e idoneidade”. A afirmação foi feita na tarde desta quarta-feira, 15, pelo governador Gladson Cameli, logo após os ministros que integram a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça terem negado seu afastamento do mandato.

No mesmo julgamento os ministros decidiram dar continuidade às investigações da Operação Ptolomeu. Com isso, o processo segue sendo analisado pela corte. Agora o governador terá oportunidade de apresentar sua defesa dos fatos, seguindo trâmite do que determina a legislação em vigor.

“Essa foi a primeira vez que fui ouvido em três anos de investigação e isso é importante. Vamos para uma nova fase e, nela, sigo confiando na justiça e cumprindo todas as decisões de forma democrática, colaborando no que for necessário e confiante na correção das falhas da investigação e na reafirmação minha idoneidade”.

Veja nota do governador Gladson Cameli na íntegra:

Recebemos com serenidade a decisão do Superior Tribunal de Justiça de dar continuidade às investigações da Operação Ptolomeu.

É importante destacar que o Tribunal fez justiça ao negar o pedido de afastamento do mandato que o povo do Acre me deu de forma legítima e democrática.

Entendemos que nesta nova fase processual, a defesa terá a tranquilidade e o espaço necessário para esclarecer dúvidas e repor a verdade. A decisão nos dar a oportunidade de me defender no âmbito judicial.

A justiça cumpriu seu papel e seguirei colaborando no que for necessário e confiante na correção das falhas da investigação e na reafirmação minha idoneidade.

Gladson Cameli, governador do Acre

Ministra nega afastamento do governador Gladson Cameli

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A ministra Nancy Andrigh abriu a votação, como relatora, pelo não afastamento do governador Gladson Cameli, em sessão da Corte Especial, nesta tarde. Ela também votou para prorrogar, por 12 meses, as medidas cautelares anunciadas em dezembro do ano passado. “Não vejo a necessidade do afastamento (do governador)”, afirmou. A ministra considerou a disciplina de Cameli diante das orientações dela e do STJ no caso Ptolomeu, não havendo qualquer influência ou interferência do governador no andamento da investigação.

O voto da relatora deve ser acatado pelos demais ministros na sessão que prosseguirá por algumas horas.

Andrigh fez um preâmbulo da denúncia formulada pelo Ministério Público, que foi aceita pelo pleno do STJ e o governador passará a responder como réu.

Em defesa oral, o advogado Pedro Ivo disse que “pela primeira vez Gladson teve voz dentro do processo. O governador jamais foi chamado a apresentar a sua versão”, disse. Esclareceu que Cameli jamais foi processado e tem vida pública incólume.

O advogado criticou o que chamou de “investigação enviesada pela PF, que teria usurpado a competência do STJ ao quebrar sigilo da família Cameli.

“Uma perseguição com menções efêmeras e ataques ao filho de 6 anos e a ex-mulher do governador. Uma intervenção branca da PF, já barrada pelo próprio STJ quando negou o afastamento de Cameli lá atrás”, afirmou.

O pedido de afastamento, diz Pedro, “morreu de causa natural”.

“Sem fato novo, de forma irresponsável, o MPF pede novamente o afastamento, com base em fundamento genérico e abstrato, que já foi refutado pela jurisprudência – algo de invejar a Santa Inquisição”, ironizou.

Por fim, ele disse que desde o pedido até hoje, 6 meses depois, nada ocorreu de novo.

A versão do Sindicato dos Madeireiros sobre empresas contratadas por Bocalom acusadas de transportar toras sem documentos

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As empresas contratadas pela Prefeitura de Rio Branco para transporte e serragem de 3.600 metros cúbicos de toras não são filiadas ao Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras do Estado do Acre (Sindusmad).

A informação foi dada pelo presidente do sindicato, Tyago Barlatti. Ele disse que o Sindusmad não tem nada a comentar sobre a denúncia de que 90% da madeira foi transportada sem documento de origem (DOF´s) desde o plano de manejo Autex, sediado e Feijó, até o grupo Asscom, que venceu o pregão eletrônico homologado pelo secretário Antônio Cid (Infraestrutura e Mobilidade Urbana). A madeira é anunciada pelo prefeito Tião Bocalom como atéria prima para a construção de 1001 casas populares que deveriam ser entregues no último domingo, Dia das mães.

“Bom dia, não tem versão de sindicato, essa empresa não é filiada ao sindicato, não tenho acesso ao negócio que foi feito, você vai conseguir saber somente com os órgão competentes. SINDUSMAD é sempre a favor da legalidade, do manejo florestal sustentável, nossa bandeira é essa, legalidade”, disse o sindicalista.

Veja a denúncia no link abaixo, publicada com exclusividade por oseringal nesta terça-feira.

É fria! madeira que Bocalom diz ter comprado para 1001 casas não tem documento de orígem

Justiça absolve mãe de crianças que morreram carbonizadas em incêndio, em Rio Branco

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A Justiça do Acre absolveu Jociane Evangelista Monteiro, mãe das três crianças que morreram carbonizadas após a casa delas pegar fogo, em Rio Branco. A sentença foi preferida pelo juiz da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco Cloves Augusto Cabral.
As vítimas Diego Evangelista Monteiro, de 4 anos, Caio, de 2 anos, e Vitória Sófia, de apenas 8 meses, morreram carbonizadas.
As crianças foram deixadas trancadas no imóvel por Jociane Evangelista Monteiro.
A tragédia ocorreu por volta das 10h11h da noite de 19 de dezembro de 2020, na Rua Cumaru, no Portal da Amazônia.
Os corpos das três foram encontrados embaixo da cama. Na época Jociane Evangelista foi presa, mas ganhou a liberdade no dia seguinte em audiência de custódia.
Ela foi denunciada por abandono de incapaz com resultado morte por três vezes.
Nas alegações finais, o promotor do caso reconheceu os fatos, mas entendeu que não ficou caracterizado o delito de abandono de incapaz.

Na sentença o magistrado disse que não há dúvida de que o caso é complexo e a decisão de igual modo espinhoso por suas circunstâncias e consequências e que a perecia de local de incêndio não constatou a causa do fogo.
Em outro ponto, o juiz disse que foi uma grande fatalidade e que não haveria, nas circunstancias em apreço, possibilidade a acusada de agir, nas condições que tinha e no grau de conhecimento que tinha, por ser mãe solteira com diversos filhos e sem apoio da família e dos pais biológicos dos filhos dela. Ao final o magistrado decidiu pela absolvição da ré Jociane Evangelista Monteiro.

E o vereador babão mente de novo: “O Bocalom vai investir R$ 1 bilhão até dezembro de 2024”

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O vereador João Marcos Luz, na falta do que fazer, foi à rede social projetar o impossível: disse que o prefeito Tião Bocalom, do qual ele é líder na Câmara Municipal, chegará a investimentos na ordem de R$ 1 bilhão até  o mês de dezembro. Internautas mais antenados veem o gesto do parlamentar como desespero em ano eleitoral.

Luz, cujo mandato é apagado e focado em elogios pessoais ao prefeito, sem focar o interesse coletivo, desafiou os críticas da gestão municipal, aos quais chamou de “playboys” (Veja a postagem ao lado).

R$ 1 bilhão é o investimento estimado PELA união para reconstruir as rodovias federais atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

Vergonha acreana: Ulisses Araújo e o movimento malévolo da desinformação proposital que aumenta o horror no RS

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A Procuradoria Geral da República confirmou o deputado federal acreano Coronel Ulisses na lista de políticos que devem responder judicialmente por disseminarem notícia falsa no contexto da crise vivida pelo estado do Rio Grande do Sul em decorrência das chuvas.

Sete parlamentares, incluindo Ulisses, propagaram fake news no Plenário da Câmara. A PGR atende denúncia da Bancada do PSOL, e uma das graves distorções da verdade versa sobre caminhões com doações que estariam sendo barrados em fiscalizações no Rio Grande do Sul.

Ulisses, por sua vez, segundo publicações do UOL Notícias, disse:

“A atitude do governo está sendo demonstrada, em primeiro lugar, pela ministra Simone Tebet, que disse que ainda não está na hora de os recursos chegarem”, mencionou o parlamentar acreano. Ele distorceu uma fala ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet, que abordava os investimentos para a reconstrução das cidades.

Tebet, na verdade, informou que a ajuda financeira humanitária ao RS só poderia ser estimada após a normalização das condições pós-alagamentos. “Não vai faltar dinheiro pro RS, o dinheiro vai chegar no tempo certo, que não é agora, porque não tem nem o quê liberar porque nós não recebemos as demandas dos prefeitos. Eles não sabem o que pedir porque a água não baixou”, é a fala correta da ministra.

A Carta Capital acrescenta:

O mais grave, no entanto, é o efeito final da rede de desinformação que é armada pelos denunciados. A confusão gerada por informações falsas e ou distorcidas chega à ponta – a população – e se desdobra em danos diretos às pessoas atingidas pelas enchentes.

O comentarista da CBN, professor Mário César Cortella, fez uma crítica acintosa contra os políticos que desinformam a população. Ouça abaixo:

Homossexuais, trans e bissexuais com deficiência sofrem preconceito em dobro

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Em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a homossexualidade como parte integrante da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), descartando a ideia de ser um distúrbio mental. Hoje, quase 35 anos depois, uma parcela significativa dos brasileiros ainda tem a visão deturpada de que homossexualismo é doença, mesmo com a mobilização cada vez maior pelos direitos LGBTQIA+ no país. E o que dizer do preconceito sofrido pelo indivíduo homossexual, trans ou bissexual que tem alguma deficiência?

Neste 17 de maio, em que o mundo inteiro comemora o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, é preciso lembrar que além do capacitismo impregnado na sociedade contra essa parcela da população – 19 milhões de brasileiros adultos se declaram assexuais, lésbicas, gays, bissexuais e transgênero, de acordo com o IBGE -, a discriminação que sofrem as pessoas LGBTQIA+ com deficiência é ainda maior. E todo o sofrimento causado pelo preconceito, isolamento e estigma deixa marcas profundas em muitas delas, levando à depressão e outros problemas de saúde.

André Naves, que é especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social, ressalta que as pessoas estão mais conscientes e reagindo ao preconceito, mas que ainda precisamos avançar muito mais. O Defensor Público lembra que a sociedade é composta por uma ampla diversidade de identidades e experiências, e que é fundamental reconhecermos e valorizarmos todas as formas de ser e existir.

“Ao considerar as interseccionalidades entre pessoas LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, devemos ter em mente que cada indivíduo carrega múltiplas identidades e enfrenta desafios únicos. Uma pessoa pode se identificar como LGBTQIA+ e também ter uma deficiência, enfrentando, assim, muitos desafios e barreiras adicionais que surgem da interseção dessas duas dimensões. Essas barreiras podem se manifestar de diversas maneiras, desde atitudes irônicas e desrespeitosas por parte de terceiros, a falta de acessibilidade em espaços LGBTQIA+; até a invisibilidade das questões de gênero e sexualidade nos espaços voltados para pessoas com deficiência”, afirma Naves.

Ao contrário de uma visão limitante, precisamos reconhecer que a deficiência não está na pessoa, mas sim nas barreiras que a sociedade impõe. A deficiência é um reflexo das limitações impostas pelo ambiente e não uma característica intrínseca dos indivíduos. Além disso, não podemos esquecer a importância da sexualidade para a emancipação pessoal. Os afetos e o sexo desempenham papel fundamental na vida das pessoas, inclusive entre os LGBTQIA+ que têm algum tipo de deficiência.

“É fundamental enfatizar que todas as pessoas têm direito à dignidade, à igualdade de oportunidades e ao pleno exercício de seus direitos. A inclusão plena só será alcançada quando a sociedade como um todo reconhecer e valorizar a diversidade de experiências e identidades. Portanto, é necessário que trabalhemos em conjunto para construir uma sociedade mais inclusiva. Somente assim poderemos superar as barreiras sociais e estruturais, garantindo a realização das autonomias individuais. Vamos lutar por uma sociedade onde todas as pessoas sejam livres para serem quem são, independentemente da identidade de gênero ou de suas habilidades físicas e mentais”, enfatiza o Defensor Público André Naves.

E foi exatamente para dar visibilidade à luta contra o preconceito e a exclusão social que a psicóloga Priscila Siqueira, mulher bissexual com nanismo, criou em 2020, na cidade de Recife, Pernambuco, a Vale PcD, a primeira ONG voltada para a população LGBT+ com deficiência; um espaço de inclusão para abranger a diversidade que existe dentro da própria comunidade com deficiência. O movimento cresceu e atualmente a organização Parada do Orgulho PcD Brasil realiza edições do evento por todo o país.

 

Bocalom é processado por remover estátua de Plácido de Castro e destruir memória cultural da Praça da Revolução

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural, instaurou uma notícia de fato para apurar denúncia de possível dano ao patrimônio histórico e cultural de Rio Branco, em razão de obras executadas pela Prefeitura na Praça da Revolução.

A Coluna Bom Dia, do Jornal A Tribuna, repercutiu o assunto na edição desta quarta-feira (foto de capa).

Segundo a denúncia, as obras comprometerão as características históricas e culturais do local, inclusive com a retirada da estátua de Plácido de Castro, líder da Revolução Acreana, movimento que anexou o Acre ao Brasil.

O promotor de Justiça Luis Henrique Rolim solicitou que a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), no prazo de cinco dias, encaminhe cópia do projeto das obras e informe se elementos históricos e culturais serão descaracterizados.

O promotor de Justiça solicitou, ainda, a paralisação imediata das obras até que a situação noticiada seja esclarecida. O prazo para informar sobre a suspensão das obras é de 72 horas.