Apontado como a principal liderança de uma organização criminosa no Acre, Marcos da Cunha Lindoso, o “Dragão”, será julgado pelo assassinato de Maycon da Silva Pereira.
A sessão é realizada nesta quarta-feira, 11, na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, no Fórum Criminal.
Maycon Louco, como era conhecido, foi executado a tiros na tarde de 17 de março de 2016. O crime aconteceu na casa da vítima, localizada na Rua Edmundo Pinto, na Sapolândia, região do Distrito Industrial.
Consta na denúncia do Ministério Público do Acre que Dragão foi quem autorizou a execução de Maycon.
A vítima foi assassinada pelos membros da própria facção, por descumprir uma ordem e agredir a esposa Brenda Monteiro da Silva.
Em 2020, nove denunciados pelo crime foram absolvidos da acusação em júri popular.
O advogado Romano Gouveia, que atua na defesa de Lindoso, questionou as provas apresentadas na denúncia.
“Já houve absolvição de novos denunciados, as provas não apontam a participação do meu cliente”, disse o advogado.
Marcos da Cunha Lindoso, que teve o processo desmembrado dos outros réus, foi preso em dezembro de 2018, durante uma operação da Polícia Civil em São Paulo.
Dragão andava em um carro blindado e vivia, segundo a polícia, uma vida de luxo.
No ato da prisão, ele portava 50 explosivos, além de documentos falsos.
Há cerca de um mês e meio, o réu foi transferido de um presídio de São Paulo para Rio Branco.
Diante doe vereadores, nessa terça-feira, Sheila Andrade, secretária de Saúde de Rio Branco, disse que por causa da guerra no Norte da Europa estão faltando insumos no mercado e as indústrias não conseguem fabricar os remédios de acordo com a quantidade de pedidos. A secretária disse ainda que o congestionamento de navios no porto de Xangai, está atrasando as entregas.
As farmácias das unidades de saúde da prefeitura receberam novas cargas de remédios nessa segunda-feira, mas ainda faltam outros, como os que controlam inflamações e os antitérmicos, além de nimesulida e ibuprofeno, os mais prescritos pelos médicos.
“Não temos problema de gestão. Atualmente existe uma compra vigente e outras duas licitações em andamento. A prefeitura tem dinheiro, mas não está encontrando os remédios nas distribuidoras”, disse Sheila.
A secretária informou que dos 203 medicamentos que são disponibilizados nas unidades de saúde da capital apenas 11 estão em falta.
“Os vendedores alegam que estão faltando insumos no mercado e por isso atrasa a fabricação do medicamento. Outros remédios estão retidos no porto de Xangai, na China, e a previsão de entrega para alguns remédios é só o final desse mês. Tem caso onde a distribuidora está cancelando o pedido”, explicou.
Outro problema citado por Sheila Andrade é a alta distribuição dos medicamentos. Ela dá o exemplo de uma pessoa que se consulta em um hospital do governo ou particular e pega remédio da rede da prefeitura. No ano passado o município comprou R$ 12 milhões em medicamentos e atendeu 367.000 receitas. Esse ano já foram gastos mais de R$ 5 milhões.
A secretária foi questionada também, sobre a falta de médicos e a desabilitação de 17 equipes do programa saúde da família. Segundo Sheila, o município perdeu 11 profissionais médicos do programa mais médicos, porque eles não fizeram cursos de reciclagem, uma exigência do contrato. “Por isso não puderam renovar os contratos e quando o município perde um médico, é menos uma equipe do programa saúde da família”, disse. ”
Além de perder os profissionais, o município também deixa de receber recurso”, concluiu.
Sem a conclusão das obras de mais de 600 ruas do Programa Ruas do Povo, criado pelo Governo do PT em 2012, o prejuízo ao tesouro estadual ultrapassa os R$ 30 milhões. Mas os maiores prejudicados são os moradores dessas vias que ficaram sem a infraestrutura necessária, e prometida. Em Rio Branco o prefeito Tião Bocalom tenta na justiça uma ordem para intervir nestas ruas, já que, oficialmente, o governo anterior não entregou os serviços e não há informações sobre valores pagos e serviços realizados.
O bairro Jorge Lavocart é um dos mais prejudicados. O contrato com a empresa CIC construções e comércio chegou ao valor de R$ 8,5 milhões. Um gasto alto para 92 ruas estarem completamente destruídas.
Na Rua da Paz, por exemplo, o esgoto não fica apenas empoçado na rua, agora ele escorre também para os quintais. A água suja, com forte odor, abriu uma cratera que corta a rua, e é impossível os veículos passarem. Toda essa destruição não foi ação do tempo. A obra começou e não terminou e o que foi feito estava fora dos padrões técnicos. O governo pagou mas faltam: sarjeta, meio fio, calçada, asfalto e tubos de drenagem.
Na rua bandeirantes, depois que fizeram o asfalto cortaram rua no meio para a rede de esgoto. Não consertaram. Também não fizeram as calçadas, faltaram as tampas das bocas de lobo. Todo o dinheiro gasto foi perdido.
A prefeitura de Rio Branco apresentou uma lista de 600 ruas em que não vai recuperar. Todas fazem parte do programa ruas do povo. As obras não foram concluídas e o caso foi parar na justiça. O governo do estado ingressou ações contra as empresas contratadas através do Depasa. Acusa as empreiteiras de não executarem as obras e serviços e tem ainda a denúncia de modificação das planilhas para cobrar por obras que não foram feitas.
Quando o depasa, que hoje é Saneacre, procurou à Justiça, as obras ficaram paradas e o que estava incompleto ficou sem conserto.
Na rua Xingu, o asfalto está indo embora, apenas uma parte da calçada foi construída. Nas confluências das ruas do bairro Jorge Lavocat só existem buracos. Faltam tampas das bocas de lobo e a tubulação onde a água deveria escorrer está destruída.
O Depasa fez o levantamento das obras inacabadas para poder ingressar ações na Justiça, no entanto, o que chama a atenção é que os processos apenas pedem a aplicação de multas as empresas contratadas, não fala em devolução dos recursos.
No Belo Jardim ,a empresa não concluiu os serviços e ainda cobrou a mais do estado usando excesso de medição de R$ 3,3 milhões.
No bairro Montanhês, o custo foi de quase R$ 12 milhões e apenas 68% das obras foram concluídas; No bairro Vitória apenas 11% dos serviços foram realizados.
No bairro Cidade do Povo, o governo pagou R$ 2,8 milhões para a instalação da rede de água. Hoje os moradores sofrem com as ruas alagadas e algumas casas são invadidas pelo esgoto ou água da chuva.
No Conjunto Nova Esperança, o governo gastou R$ 8 milhões para pavimentação. Tem rua em que os carros nem conseguem passar e tem local onde a empresa nem o serviço começou.
As empresas dificilmente vão pagar as multas. Todas entraram com pedido de falência e algumas mudaram de nome. Atualmente os serviços precisam ser refeitos por completo. A prefeitura não quer pagar essa conta, alega que o governo do estado precisa entregar a rua ao município com a obra feita.
As empresas também entraram com ações judiciais contra o governo do estado exigindo o pagamento de obras que foram realizadas.
Nos processos as empresas apresentam medições dos serviços que foram feitos e como não receberam os pagamentos, também paralisaram as obras, e, mais uma vez, sobrou para os moradores dos bairros que hoje sofrem com falta de infraestrutura nas ruas.
Os membros da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais da Comarca de Rio Branco mantiveram condenação da empresa Gol Transportes Aéreos S/A por falha no serviço, quando deixou o passageiro no destino final 12 horas após o previsto.
Dessa forma, conforme esclareceu a juíza-relatora do caso, Olívia Ribeiro, fica mantida a obrigação da ré pagar R$ 3.500 pelos danos morais causados ao consumidor. O voto da relatora foi seguindo à unanimidade pelos juízes e juízas que participaram da análise do caso (Lilian Deise, Anastácio Menezes e Rogéria Epaminondas).
O consumidor relatou que iria participar de aniversário de um parente, contudo, por causa do atraso de 12 horas para chegar ao destino final, perdeu a comemoração. O pedido do autor foi acolhido pelo 3º Juizado Especial Cível de Rio Branco. Mas, a empresa entrou com Recurso contra a sentença, argumentando que o atraso ocorreu devido aos procedimentos de embarque alheios à sua vontade.
A empresa ainda acrescentou que prestou assistência ao consumidor quando ocorreu o atraso na conexão do voo. Contudo, a magistrada observou que o autor não questionou a assistência da empresa, mas a chegada ao destino final 12h depois do que estava previsto.
Assim, Olívia Ribeiro, votou por manter a condenação da empresa por falha na prestação de serviços. “Nesse contexto, de tudo bem visto e analisado, estando demonstrada a falha na prestação do serviço, tem-se como acertada a condenação ao pagamento de indenização por danos morais, cujo valor fixado mostra-se proporcional e razoável à situação analisada e em observância aos critérios da razoabilidade e proporcionalidade”, registrou a relatora.
O Governador Gladson Cameli e sua equipe de segurança prestaram socorro a dois motociclistas que se envolveram em um acidente de trânsito. na manhã desta terça-feira, 10, na Avenida Getúlio Vargas. O Governador saia de uma emissora de TV e seguia para uma agenda em Brasiléia, no interior do estado, mas ao ver as vítimas no chão interrompeu o deslocamento para prestar apoio.
Os dois motociclistas sofreram fraturas expostas. Os seguranças de Gladson ajudaram a controlar o trânsito até a chegada do socorro. Duas equipes do SAMU foram mobilizadas para atender as vítimas.
O governo do Estado se prepara para dar início ao maior mutirão de cirurgias eletivas já realizado pelo Sistema de Saúde acreano. Com R$ 56 milhões em recursos assegurados, o principal e histórico objetivo é zerar, até o fim deste ano, a atual fila de espera, que possui aproximadamente dez mil pessoas do Acre e até mesmo de alguns municípios do Amazonas e Rondônia.
Gladson Cameli: “Objetivo é zerar a fila de espera”. Foto: Diego Gurgel/Secom
No comando dessa ousada iniciativa, está o governador Gladson Cameli. O gestor vem se empenhando com afinco para que a população tenha serviços públicos de excelência e atendimento de qualidade. O chefe do Executivo demonstra grande entusiasmo com o mutirão, cujo início está planejado para junho.
“Como governador, estou muito empenhado e tenho cobrado da minha equipe agilidade para iniciar logo essas cirurgias. Se for preciso parar as obras, vamos parar porque o bem mais preciso é a vida. Com muita determinação, trabalho e fé em Deus, o Estado realizará o maior mutirão da história do Acre”, declarou.
O mutirão contemplará pacientes dos 22 municípios, nas áreas de cirurgia-geral, pediatria, cabeça e pescoço, ginecologia, urologia, ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia, entre outras especialidades. Além de Rio Branco, os procedimentos serão realizados em hospitais da rede estadual em Brasileia, Cruzeiro do Sul, Senador Guiomard e Tarauacá.
Governo planeja iniciar mutirão de cirurgias em junho. Foto: Odair Leal/Secom
“Quero agradecer ao senador Marcio Bittar, pelos recursos que conseguiu com sua articulação em Brasília, e ao presidente Bolsonaro, que tanto tem ajudado o Acre. O governo do Estado também está fazendo a sua parte. Por meio do Detran, destinamos R$ 25 milhões para custear boa parte das cirurgias”, enfatizou Gladson.
Segundo a secretária de Saúde, Paula Mariano, muitos pacientes aguardam por cirurgias há mais de uma década no estado. Para que toda essa demanda reprimida seja atendida o quanto antes, o governo trabalha na melhoria dos hospitais.
“Queremos que os pacientes sejam cirurgiados na cidade onde moram ou na regional a que seu município pertence. O Estado tem equipado as unidades para que os procedimentos sejam realizados com sucesso. Somente nos meses de março e abril, foram feitas mais de 300 cirurgias na Fundação [Fundhacre], em Brasileia e Tarauacá. Essa é uma verdadeira conquista proporcionada pelo governo para quem aguardava na fila há anos”, afirmou.
Na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), a meta é realizar 500 procedimentos por mês. Além das salas cirúrgicas do maior complexo hospitalar do estado, parte da estrutura do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) será utilizada durante o mutirão.
Presidente da Fundhacre, João Paulo Silva afirmou que meta é realizar 500 cirurgias por mês na unidade hospitalar. Foto: Danna Anute/Secom
“Nos próximos dias, o governador Gladson Cameli fará o lançamento oficial do nosso mutirão de cirurgias. Em junho, chamaremos as pessoas que aguardam pelo procedimento para novas avaliações, exames pré-operatórios e a cirurgia em si. Somente na Fundação, contaremos com 50 profissionais envolvidos nesse grande mutirão”, explicou o presidente da Fundhacre, João Paulo Silva.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, decidiu exonerar o diretor Operacional da Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade, Cícero Jean de Almeida Rocha.
A exoneração deveria ter sido publicada no Diário oficial desta terça-feira. A decisão do prefeito, no entanto, é irrevogável, de acordo com uma fonte ouvida pela reportagem. Jean pediu afastamento do cargo há alguns dias e compareceu à repartição nesta segunda-feira para cumprimentar e se despedir de amigos. O secretário Joabe Lira confirma a notícia (leia abaixo).
Rocha também é empresário do ramo de restaurante e refeições prontas (marmitex) e um dos ex-sócios do antigo restaurante Maria Farinha. Ele foi nomeado em 13 de janeiro de 2021 em Decreto n° 090, e desde então realizava a gestão operacional da limpeza pública de Rio Branco.
Em fevereiro deste ano, o prefeito Tião Bocalom alterou o nome da ex-Zeladoria para Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade – SMCCI. Com a mudança, foram incluídos vários novos órgãos, e Rocha era o responsável pela demanda desses órgãos. São eles: Departamento de Zeladoria; Divisão de Varrição; Divisão de Desobstrução de Rede de Drenagem; Divisão de Central de Triagem; Transbordos e Aterro de Inertes; Divisão de Coletas de Resíduos Sólidos; Núcleo de Fiscalização e Monitoramento da Coleta; Departamento de Serviços Cemitérios e Funerários; Departamento de Ecossistêmico e Divisão de Controle.
O diretor chegou a ser nomeado presidente da Comissão Especial de Regularização Fundiária e Ambiental dos Cemitérios Públicos de Rio Branco, através do Decreto nº 699, de 28/04/22, publicado no Diário Oficial edição nº. 13.275, do dia 02/05/22; entretanto, não conseguiu desenvolver as atribuições.
Desde 2021, a secretaria vem sendo investigada pelo Ministério Público do Acre. No MPAC existem vários procedimentos investigativos contra a secretaria, incluindo sobre despesas realizadas com combustível, marmitex e kits de café da manhã, iluminação pública, pagamentos em contratos de coleta de lixo e manutenção da iluminação pública. Há indícios de irregularidades em despesas funerárias e cemiteriais e por possível manipulação na contratação de garis, além de investigação por possíveis desvio de ferramentas. As investigações tramitam em procedimento restrito ao público.
Rocha estaria se dedicando à reeleição da senadora Mailza Gomes.
O secretário Joabe Lira disse que as investigações no â,bito do MP “não têm nada a ver” com a saída de Cícero.
“Ele vai para outro lugar. Foi ele próprio quem pediu para deixar o cargo”, declarou.
Cícero não comentou internamente quais os motivos para pedir demissão, segundo informou Joabe Lira.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), por meio do seu presidente, deputado Nicolau Júnior (PP), e demais deputados, se solidarizam com os parentes e amigos do Dr. Luiz Saraiva, advogado militante há pelo menos 50 anos, que faleceu na noite desta segunda-feira (09), vítima de câncer.
Luiz foi professor do curso de direito da antiga FAAO, deputado estadual, grão-mestre da maçonaria, e presidente da Federação da Agricultura do Acre. Também ocupou os cargos de conselheiro federal da OAB e conselheiro deliberativo do Sebrae.
De certo que ele deixou um grande legado, pois exerceu com maestria todas as funções que ocupou. Rogamos a Deus para que neste momento de dor console os corações enlutados.
“Vamos ter que jogar esse fascismo no esgoto da história porque o Brasil nasceu para a democracia, para o desenvolvimento (…). Vamos olhar e falar: Bolsonaro, seus dias estão contados. Não adianta desconfiar de urna. O que você tem é medo de perder as eleições e ser preso”, declarou o candidato petista. .
O STF, em vez de prender, só sabe soltar, como ocorreu com o próprio Lula. Jair Bolsonaro, porém, queimou-se com meia dúzia de ministros, e realmente corre o risco de ser preso, se for derrotado em outubro.
O golpismo bolsonarista, que impulsiona o lulismo, reflete esse medo. A cadeia, incrivelmente, tornou-se a maior arma eleitoral nas mãos de Lula.
A 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco fará o credenciamento das pessoas interessadas em acompanhar o julgamento do Caso Jonhliane. Ícaro José da Silva Pinto e Alan Araújo de Lima serão julgados pelo Conselho de Sentença da unidade nos dias 17 e 18 de maio/2022. A sessão do júri está prevista para iniciar às 8h.
Em decorrência do espaço e para atender o distanciamento, o juiz de Direito titular da vara, Alesson Braz, limitou o número de vagas para que o júri possa ser acompanhado pelos familiares dos réus, da vítima, imprensa e comunidade.
Para o cadastramento, familiares dos réus, da vítima e comunidade devem entrar em contato no telefone funcional da 2ª Vara do Tribunal do Júri no número 68 9235-8362.
Jornalistas que farão a cobertura das sessões devem encaminhar e-mail para a Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Acre para o endereço [email protected] com o assunto Credenciamento Júri.
Serão disponibilizadas quatro cadeiras para os familiares dos réus; quatro cadeiras para os familiares da vítima; quatro cadeiras para a imprensa e 31 vagas para o público em geral. A orientação é que o público faça revezamento