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Rui Costa sobre IOF: Se governo não conseguir editar decreto, acabou

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Rui Costa sobre IOF: Se governo não conseguir editar decreto, acabou

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse, nesta segunda-feira (7), que caso o governo não consiga mais editar decretos e portarias, ele acaba.

A fala aconteceu em referência ao decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), derrubado pelo Congresso Nacional com um PDL (Projeto de Decreto Legislativo).

“Não se trata apenas de defender o IOF como instrumento regulatório. Se trata de defender a capacidade de governar, deste e de qualquer governo que venha daqui para frente. Porque, se o governo não conseguir mais editar decreto, não conseguir fazer portaria, acabou o governo. Isso precisa ser discutido”, disse Rui Costa ao “Roda Viva”, da TV Cultura.

“O PDL é um instrumento para ser usado sem nenhum critério? Sim ou não? A Constituição permite isso? Sim ou não? No nosso entender, a Constituição não permite isso, a lei não permite isso. E o voto do ministro do STF já dá um indicativo de que de fato o PDL não deve ser usado em qualquer circunstância”, prosseguiu.

Após judicialização do caso pelo governo, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu na última sexta-feira (4) os atos tanto do Executivo, quanto do Legislativo, e convocou uma audiência de conciliação entre os Poderes para debater o tema.

Para Rui Costa, a decisão de Moraes mostra que o PDL tem seus limites.

“E o limite do PDL é quando, e somente se, o presidente ultrapassar seu mandato legal, definido pela lei e pela Constituição”, finalizou.

*Publicado por Douglas Porto

Nadador resgata 165 pessoas no Texas e é aclamado como “herói”

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Nadador resgata 165 pessoas no Texas e é aclamado como “herói”

O nadador de resgate da Guarda Costeira dos Estados Unidos, Scott Ruskan, está sendo aclamado como herói após salvar 165 pessoas, muitas delas crianças em um acampamento de verão, durante uma missão de busca e resgate no Texas.

Em entrevista à CNN Ruskan enviou uma mensagem especial às crianças que ajudou a salvar: “De verdade, vocês foram incríveis. Sinto muito pelo que aconteceu com vocês, mas foram extremamente corajosos e fortes. Isso me tornou um resgatista melhor, porque a coragem de vocês me inspirou.”

Essa foi a primeira missão oficial de Ruskan, que atuou ao lado de outros membros da Guarda Costeira enviados à região na última sexta-feira (4). No domingo, o então presidente americano Donald Trump assinou uma declaração de desastre federal, liberando recursos adicionais para o estado.

 

O que deveria ter sido um voo de uma hora até a zona de pouso próxima ao acampamento acabou durando sete a oito horas devido ao clima severo. “Foram algumas das piores condições de voo que já enfrentamos”, contou Ruskan ao programa Good Morning America, da ABC News.

Após cerca de quatro tentativas frustradas de aterrissagem, Ruskan conseguiu pousar sozinho no acampamento Camp Mystic, já que sua equipe foi direcionada a outros locais para realizar resgates.

“Havia cerca de 200 crianças no local e precisavam ser resgatadas por helicóptero. Não havia outra forma de tirá-las de lá — as pontes e estradas estavam destruídas, e a água subia rápido demais para um resgate por barco”, disse Ruskan ao repórter da CNN, Boris Sanchez.

Ele também relatou dificuldades de comunicação: “O sinal de celular era ruim, a recepção de rádio também, então fiquei praticamente incomunicável por cerca de três horas.”

Resgate desafiador

Ruskan liderou grupos de 10 a 15 crianças até os helicópteros do Exército que as levaram para áreas seguras em regiões mais altas.

“Essas crianças foram heroicas. Enfrentavam um dos momentos mais difíceis de suas vidas, mas permaneceram fortes. Isso me inspirou a continuar ajudando”, contou.

Mesmo sendo sua missão inaugural, Ruskan afirmou estar bem preparado: “Confiei no treinamento que recebi. Os nadadores de resgate da Guarda Costeira passam por um dos treinamentos mais rigorosos do mundo. Qualquer outro nadador da nossa equipe teria feito o mesmo — ou até melhor.”

A atuação de Ruskan foi amplamente elogiada. A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, o chamou de “um herói americano” em uma publicação na rede X (antigo Twitter).

Mas Ruskan mantém a humildade: “Sou só um cara comum. Escolhi me alistar na Guarda Costeira. Qualquer pessoa pode fazer esse trabalho. Se você levanta a mão e se compromete, pode ajudar. Estou só feliz por ter tido a chance de ajudar essas pessoas.”

Ex-jogador casado com Dona Ruth é sócio da empresa que cuida da herança de Léo

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Ex-jogador casado com Dona Ruth é sócio da empresa que cuida da herança de Léo

A batalha judicial pela guarda do pequeno Léo, filho de Marília Mendonça, entre Murilo Huff e Dona Ruth, continua a ter reviravoltas. Após a Justiça conceder, em caráter provisório, a guarda unilateral do menino ao sertanejo, uma informação surpreendente veio à tona nesta segunda-feira (7/7), prometendo esclarecer um novo capítulo nos bastidores da administração da herança deixada pela “Rainha da Sofrência”. As últimas revelações foram feitas pelo jornalista Gabriel Perline, do “A Tarde é Sua” (RedeTV!), com detalhes sobre a disputa familiar e patrimonial.

De acordo com o jornalista, antes de falecer, a cantora detinha uma porcentagem na Sentimento Louco, empresa responsável pelos direitos de suas criações musicais. Naquele período, os demais acionistas eram a dupla Henrique e Juliano e o escritório de gerenciamento de carreiras WorkShow. Após a morte de Marília, os sertanejos teriam transferido sua fatia para Ruth Moreira, mais conhecida como Dona Ruth, como um gesto de solidariedade, o que aumentou a participação da mãe da estrela. Conforme divulgado em rede nacional, atualmente, a WorkShow mantém 50% dos direitos, a empresária 20% e a criança 30%.

Veja as fotos

Foto: Reprodução/Instagram
Devyd Fabrício e Dona RuthFoto: Reprodução/Instagram
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Devyd Fabrício e Dona RuthFoto: Reprodução/Instagram
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Devyd Fabrício e Dona RuthFoto: Reprodução/Instagram
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Devyd Fabrício e Dona RuthFoto: Reprodução/Instagram

Segundo Perline, após a partida da loira para outro plano, a esposa de Deyvid Fabrício fundou uma nova empresa, chamada Marília Mendonça Produções, com o objetivo de administrar os direitos autorais das canções da celebridade. Na nova empreitada, a distribuição das ações ficou em 60% para o filho de Huff e 40% para a ex-sogra do músico. No entanto, essa reorganização logo despertou a curiosidade da equipe jurídica de Murilo, especialmente por um detalhe que acionou um alerta. O ex-jogador de futebol com quem a veterana é casada é um dos administradores da empresa, assim como a companheira e o advogado dela.

O ponto de virada teria sido a divulgação de que os trabalhos de Mendonça estavam próximos de serem comercializados para uma gravadora renomada por um montante aproximado de R$ 300 milhões. O valor chegou a ser noticiado no “Fofocalizando”, sob o comando de Leo Dias, na tela do SBT. Se a transação fosse finalizada através da empresa administrada pelo ex-atleta, chamada Marília Mendonça Produções, 40% do valor seria destinado à Dona Ruth e o restante para o seu neto.



Fonte: Portal LEODIAS

Alimentação variada protege músculos e ajuda a prevenir a sarcopenia

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Alimentação variada protege músculos e ajuda a prevenir a sarcopenia

Embora seja comum começarmos a perder massa muscular a partir dos 40 anos, pesquisas mostram que o combo alimentação saudável, atividade física e sono adequado ajuda a frear esse processo, reduzindo o risco da sarcopenia. Esse distúrbio, marcado pela redução significativa de massa, força e função muscular, prejudica a qualidade de vida dos idosos.

Publicada em maio no periódico Nutrients, uma revisão de estudos realizada por pesquisadores da Espanha chega para reforçar o papel da alimentação no combate tanto à sarcopenia quanto à síndrome da fragilidade, condição também caracterizada por déficits musculares, assim como indisposição e fraqueza.

Os estudiosos focaram na dieta mediterrânea, composta por hortaliças, frutas, grãos integrais, oleaginosas (castanhas, nozes e afins), pescados, lácteos magros, azeite de oliva e pouco espaço para a carne vermelha.

Entre os achados, observou-se que a adesão ao plano alimentar contribui para uma melhora na composição corporal e nos parâmetros metabólicos, com impactos positivos na massa muscular. A conclusão veio após a análise de mais de uma centena de artigos, entre estudos observacionais, meta-análises e ensaios clínicos, envolvendo mais de 87 mil idosos de diversos países.

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Contudo, há pontos que merecem atenção, como a predominância de pesquisas observacionais, que não estabelecem uma relação de causa e efeito, além dos critérios adotados para classificar a dieta mediterrânea. “Mas a revisão traz uma perspectiva ampla e moderna sobre o assunto, indicando uma direção promissora no cenário do envelhecimento saudável”, avalia a nutricionista Jéssika Martins Siqueira, do Hospital Municipal Iris Rezende Machado – Aparecida de Goiânia (HMAP), unidade pública em Goiás administrada pelo Einstein.

Mesmo que os declínios na massa muscular ocorram naturalmente com o passar dos anos, é fundamental cuidar para serem minimizados e não resultarem em danos maiores ao organismo. “Com o avançar da idade, ocorrem alterações bioquímicas, como a redução na produção de alguns hormônios, que afetam o funcionamento e as características das fibras musculares”, explica o médico nutrólogo Diogo Oliveira Toledo, do Einstein Hospital Israelita.

Com isso, determinados processos biológicos, responsáveis por tonificar as pernas e os braços, por exemplo, passam a não ser tão eficientes quanto antes. Trata-se da chamada sarcopenia primária. “Já a secundária está relacionada com certas doenças, caso da insuficiência cardíaca e do câncer, bem como longos períodos de internação hospitalar, que favorecem o catabolismo, ou seja, a degradação muscular para suprir demandas energéticas”, comenta Toledo.

Muito além da estética

Quando a sarcopenia não é detectada – por meio de exames clínicos e de imagens –, cresce o risco de queda e instabilidades posturais, o que gera insegurança para a prática de exercícios e atividades do cotidiano.

Aliás, faz tempo que exibir músculos era apenas uma questão estética. Não faltam evidências de que a musculatura saudável favorece o sistema cardiovascular, o cérebro e até mesmo a imunidade.

Por isso, cada vez mais estudos apontam para a importância de prevenir a sarcopenia. “Mas o próprio termo parece dificultar o entendimento sobre a doença”, lamenta o nutrólogo. A palavra sarcopenia vem do grego: sarx significa carne, e penia, perda. “Diferente da osteoporose, que remete facilmente ao osso”, compara.

Inclusive, ambas tendem a surgir juntas. Assim como se fala em “poupança” de cálcio para garantir um esqueleto forte ao longo da vida, é preciso cuidar dos músculos desde cedo. No caso da musculatura, o nutriente-chave é a proteína. “Tem papel crucial na construção e manutenção da massa muscular esquelética”, afirma a nutricionista.

Aliados da massa magra e dos músculos

Recomenda-se alternar as fontes proteicas, apostando na variedade. O grupo das leguminosas, que contempla feijões de todos os tipos, precisa estar no dia a dia. “O feijão pode entrar no lugar do grão-de-bico, que é comum na dieta mediterrânea”, ensina Jéssika Siqueira. Lentilha e ervilha também são opções.

Entre as alternativas de origem animal, e para seguir o modelo mediterrâneo, vale priorizar pescados e frutos do mar. A nutricionista sugere o consumo de sardinha, peixe com baixo custo e mais acessível que, além da proteína, contém ômega-3, uma gordura de potencial anti-inflamatório. Há evidências de que combater inflamações é mais uma estratégia que contribui para a integridade muscular.

Inclusive, uma tática cada vez mais consolidada pela ciência é o cuidado com a microbiota intestinal. Estudos mostram que quando há um equilíbrio entre as bactérias que habitam o intestino, menor a probabilidade de substâncias pró-inflamatórias viajarem pela corrente sanguínea, disparando danos pelo organismo. Por isso, fornecedores de fibras — caso de verduras, grãos integrais e sementes — são bem-vindos.

A população idosa, sobretudo quem tem obesidade, é suscetível a quadros de inflamação sistêmica de baixo grau conhecidos como inflammaging e que também favorecem a sarcopenia.

Nesse sentido, outro grupo essencial é o dos antioxidantes, que neutralizam os radicais livres — moléculas que, em excesso, estão por trás de desgastes aos músculos. Aqui entra toda a sorte de frutos, hortaliças e castanhas que garantem as tais substâncias, com destaque para polifenóis, carotenoides, além das vitaminas A, C e E. “Eles atuam contra o estresse oxidativo que pode afetar a integridade muscular”, explica Siqueira.

As frutas são ótimas fontes desses antioxidantes: das mais triviais, caso da manga, do mamão e da uva, passando pela acerola e todas as cítricas, até as nativas como jabuticaba, caju, pitanga e açaí. Castanhas de caju e do Pará compõem a lista.

A importância do estilo de vida

Vale destacar que a dieta mediterrânea vai muito além do cardápio: engloba atividade física ao ar livre, lazer, descanso, controle do estresse, convívio social, entre outros aspectos.

Não custa reforçar que, para garantir músculos fortes, os exercícios precisam entrar na rotina. Ainda que o ideal seja praticar atividade física desde a infância, sempre há tempo para correr atrás do prejuízo. Basta escolher a que mais agrada.

E não se esqueça da importância de dormir bem. “Durante o sono, são liberados hormônios fundamentais para a recuperação e manutenção da massa muscular”, pontua Toledo. Com essas atitudes, além dos músculos, todo o organismo sai ganhando.

Fonte: Agência Einstein

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Fonte: Metrópoles

O que há por trás da onda de desconfiança sobre flúor na água

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O que há por trás da onda de desconfiança sobre flúor na água

Durante décadas, o flúor na água foi celebrado como um marco na saúde pública mundial. Desde que a cidade de Grand Rapids, em Michigan (EUA), se tornou pioneira na fluoretação, em 1945, a prática ganhou o mundo como uma estratégia eficaz, segura e acessível para combater uma das doenças mais antigas da humanidade: a cárie dentária. Quase um século depois, porém, a fluoretação da água vem sendo atacada por estudos controversos e pela desinformação.

Em 2025, os estados de Utah e Flórida, nos Estados Unidos, aprovaram leis proibindo a adição de flúor aos sistemas públicos de abastecimento de água. As decisões foram motivadas por preocupações sobre potenciais riscos para o desenvolvimento neurológico infantil, em um debate que vem prejudicando a percepção pública de uma prática estabelecida e, até então, quase inquestionável.

O ponto de partida não foi uma mudança de posição das grandes entidades científicas. Ao contrário: a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e a Associação Dental Americana (ADA) seguem recomendando a fluoretação da água. O que reacendeu a polêmica foram pesquisas recentes, como a publicada em março na revista Environmental Health Perspectives, que têm alarmado gestores públicos.

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Realizado por pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, o estudo acompanhou cerca de 500 crianças de uma população rural em Bangladesh desde o pré-natal até elas completarem 10 anos. Durante o período, os pesquisadores analisaram amostras de urina para medir a exposição ao flúor a partir de diversas fontes: água potável, alimentos e produtos dentários. A pesquisa concluiu que existe uma associação entre níveis relativamente baixos de exposição ao flúor durante a gestação e a infância (inferiores ao limite de 1,5 mg/L recomendado pela OMS) e uma queda nos índices de inteligência e habilidades cognitivas dessas crianças aos 10 anos.

O trabalho aponta que mesmo pequenas quedas no desempenho cognitivo, quando aplicadas a grandes populações, podem ter impacto relevante na sociedade. Embora os pesquisadores enfatizem que o estudo não comprove uma relação de causa e efeito definitiva e que sejam necessárias mais pesquisas em outros contextos socioeconômicos e ambientais, descobertas como essa vêm gerando alarmismo e reabrindo o debate sobre a validade da fluoretação como política de saúde pública.

“Nos últimos anos, alguns estudos sugeriram a exposição a altos níveis de flúor com possíveis efeitos adversos, principalmente, em crianças em fase de desenvolvimento neurológico”, explica a cirurgiã-dentista Bruna Fronza, professora da graduação em Odontologia da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE). “Mas é importante ressaltar que esses estudos apresentam limitações metodológicas, como a falta de controle para outras variáveis ambientais ou fontes adicionais de exposição ao flúor, o que compromete a confiabilidade dos dados e das conclusões apresentadas.”

Flúor: uma estratégia de sucesso

A lógica do flúor na água é simples, mas engenhosa. A substância fortalece o esmalte dental ao ajudar na remineralização dos dentes, revertendo pequenas perdas minerais diárias causadas por ácidos produzidos pelas bactérias em contato com alimentos e bebidas açucarados na boca. Assim, ela age como um escudo protetor, dificultando o desenvolvimento das cáries. Além disso, por ser distribuída universalmente na água, alcança toda a população, especialmente aqueles com menos acesso a produtos odontológicos e serviços dentários.

O dentista Paulo Frazão, professor titular do departamento de Política, Gestão e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), explica que toda fonte de água contém fluoreto, mas a estratégia de ajustar a concentração se mostrou uma opção de baixo custo, alta eficácia preventiva e segura para a saúde humana. “É a única medida conhecida de redução da desigualdade de cárie entre crianças e adolescentes de diferentes níveis de renda familiar, desde que a água tratada e fluoretada alcance bairros ricos e pobres”, afirma.

No Brasil, a fluoretação da água foi estabelecida pela lei nº 6.050, de 1974, após uma longa trajetória de estudos e reconhecimento internacional da eficácia dessa estratégia na prevenção da cárie. Com a lei federal que obrigou a adição de flúor aos sistemas públicos de abastecimento, o país viu uma queda expressiva nos índices de cárie dentária ao longo das décadas seguintes.

“As estatísticas referentes ao índice de dentes cariados, perdidos e obturados evoluíram positivamente nas últimas décadas e revelam o quão significativa é a fluoretação das águas de abastecimento público para garantia da proteção da saúde bucal dos brasileiros”, diz Claudio Miyake, presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO).

Em 1980, o Ministério da Saúde estimou o CPOD nacional aos 12 anos de idade — índice que avalia a média de dentes cariados, perdidos e obturados em dentes permanentes — em 7,3. O número, elevado pelos critérios da OMS, colocava o Brasil no patamar de países pobres e com alto índice de cárie. A queda foi gradual: 6,7 em 1986, 3,1 em 1996, 2,8 em 2003, 2,1 em 2010 e chegou a 1,7 em 2023, posicionando o Brasil entre os países com baixa incidência de cárie.

Riscos reais e suposições

Os riscos à saúde associados ao excesso de fluoreto na água são conhecidos desde a segunda metade do século 20. O efeito colateral mais comum é a fluorose dentária, que pode causar manchas esbranquiçadas nos dentes em sua forma mais leve. Mas mesmo esse risco é reduzido quando os níveis de flúor na água são devidamente monitorados, como acontece no Brasil.

Casos de fluorose severa, que afetam a estrutura dos dentes, são raros em locais onde a fluoretação é feita com controle técnico. “É importante destacar que o principal fator de risco para a fluorose leve não é a água fluoretada, mas sim o uso inadequado de cremes dentais com flúor em crianças pequenas, como deixar a criança escovar sem supervisão e engolir pasta em excesso”, explica Fronza.

Em 2024, o National Toxicology Program (NTP), dos Estados Unidos, publicou uma revisão abrangente de 74 estudos sobre a exposição ao flúor e neurodesenvolvimento infantil. Os autores identificaram uma associação entre altos níveis de fluoreto na urina e pequenas reduções de QI em crianças.

O resultado, embora estatisticamente significativo, tem sido interpretado com cautela por muitos especialistas. Isso porque a revisão, assim como na pesquisa do Instituto Karolinska, foi classificada como de baixa qualidade metodológica. Os autores também reconheceram que a correlação não significa uma relação de causa-efeito e que mais estudos são necessários para fundamentar a questão.

“O fato é que as observações desses estudos não mudam as evidências científicas sobre a efetividade e a segurança da prática da saúde pública da fluoretação da água”, aponta Frazão. “Entretanto, interpretações equivocadas de profissionais não especializados nas redes sociais em busca de notoriedade podem ser utilizadas para angariar atenção do público e contribuir para erodir o apoio à política pública, como acontece com os programas de imunização.”

Um estudo da Harvard School of Dental Medicine, publicado no último dia 30 de maio no JAMA Health Forum, constatou que, em apenas cinco anos, o fim da fluoretação da água poderia resultar em cerca de 25,4 milhões de dentes cariados a mais em crianças — com um custo estimado de US$ 9,8 bilhões em tratamentos odontológicos.

O impacto recairia sobretudo sobre crianças de baixa renda, ampliando desigualdades e gerando uma sobrecarga econômica com tratamentos. “Eliminar o flúor da água acarretaria não apenas prejuízos à saúde bucal da população como também sobrecarga econômica e ampliação de desigualdades no acesso ao cuidado odontológico”, alerta a cirurgiã-dentista Letícia Mello Bezinelli, coordenadora da graduação em Odontologia da FICSAE.

Caminhos para saúde bucal no Brasil

Enquanto nos EUA decisões recentes colocam em xeque a política de saúde pública adotada há mais de sete décadas, o Brasil mantém sua diretriz de ampliar o alcance da fluoretação nos sistemas de abastecimento. No entanto, os desafios estão longe de serem resolvidos.

Segundo Frazão, a lei de 1974 determina que a fluoretação deve ser adotada em todas as localidades do país que contam com estação de tratamento de água. As informações sobre a aplicação da medida se baseiam nas declarações das próprias empresas e serviços de abastecimento que atendem os municípios.

Em 2018, o pesquisador da USP participou de um estudo sobre a fluoretação no país, concluindo que pouco mais da metade dos municípios realizava vigilância da qualidade da água e, entre esses, pouco mais de 40% apresentavam fluoretação em níveis considerados ótimos. “Há importante espaço para expandir e qualificar a implementação da política pública em nosso país”, avalia.

De acordo com o Conselho Federal de Odontologia, estudos apontam que cerca de 25% dos brasileiros ainda não contam com cobertura adequada de fluoretação. “Em algumas localidades, são maiores os índices de CPOD, o que corrobora a relevância da adição do flúor nas águas de abastecimento público”, acrescenta Claudio Miyake. Para ele, o caminho passa por ampliar os serviços públicos odontológicos, incluindo não apenas o acesso a tratamentos dentários, mas também a programas de prevenção e orientação – a exemplo da lei nº 14.572, de 2023, que instituiu a Política Nacional de Saúde Bucal.

Bruna Fronza lembra, ainda, que o flúor não atua sozinho. Ele funciona em conjunto com outras práticas essenciais para manter dentes e gengivas saudáveis, como escovar os dentes três vezes ao dia, usar o fio dental, evitar o consumo excessivo de açúcar entre as refeições, beber água potável (preferencialmente fluoretada) e consultar o dentista com regularidade.

“Todas essas ações exigem participação ativa do indivíduo e da população, o que nem sempre é viável em contextos de vulnerabilidade social”, resume a especialista do Einstein. “Já a fluoretação da água é uma forma ampla de proteção, que não depende do comportamento individual para gerar benefício. Por isso, é considerada uma estratégia efetiva em saúde pública.”

Fonte: Agência Einstein

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Fonte: Metrópoles

Dona Ruth é acusada de ficar com parte do seguro das vítimas de acidente

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Dona Ruth é acusada de ficar com parte do seguro das vítimas de acidente

Dona Ruth, mãe da cantora Marília Mendonça, voltou ao centro de uma polêmica. Desta vez, o foco está na suposta divisão do valor do seguro do avião que caiu em 2021, causando a morte de Marília e de outras quatro pessoas em Piedade de Caratinga (MG).

Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, Dona Ruth teria procurado a seguradora da aeronave menos de 24 horas após o acidente. Ao descobrir que o seguro era de 1 milhão de dólares, com uma apólice que previa 200 mil dólares para cada passageiro, ela teria proposto ficar com metade do valor destinado às demais vítimas.

4 imagensAdvogado de Dona Ruth rebate acusações de negligência: "Circense"Em meio à polêmica, Dona Ruth resgata declaração de Marília MendonçaDona Ruth detalha grave acidente de carro: "Eu vi a morte"Fechar modal.1 de 4

Web resgata vídeo de dona Ruth rifando itens de Marília Mendonça

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Advogado de Dona Ruth rebate acusações de negligência: “Circense”

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Em meio à polêmica, Dona Ruth resgata declaração de Marília Mendonça

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Dona Ruth detalha grave acidente de carro: “Eu vi a morte”

Reprodução/Instagram

Na prática, ela teria recebido 100 mil dólares de cada uma das quatro famílias, totalizando 500 mil dólares. Ainda de acordo com o relato, Ruth reuniu as famílias dos mortos para apresentar sua decisão:

“Quando Dona Ruth descobriu que era um milhão de dólares, ela achou que era tudo dela”, contou. “Chamou todo mundo e falou: ‘É o seguinte, eu fico com 50% desse valor, porque a Marília era a mais importante de todos.’”

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Ainda segundo o relato, ela teria afirmado que, por ter dinheiro, poderia prolongar uma eventual disputa judicial por anos, caso alguém se recusasse a aceitar a divisão. Um dos passageiros era Abicieli Silveira Dias Filho, tio de Marília e assessor da artista, também parente de Dona Ruth.

O pai de Henrique Bahia, produtor que também morreu no acidente, comemorou a exposição do caso: “A matéria que esperamos há anos”.

Além de Marília e de Henrique Bahia, estavam a bordo o tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o co-piloto Tarciso Pessoa Viana.

O Metrópoles entrou em contato com a defesa de Dona Ruth para ouvir a versão da mãe de Marília, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.



Fonte: Metrópoles

Série D: confira os melhores momentos de Central e Santa Cruz-RN

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Série D: confira os melhores momentos de Central e Santa Cruz-RN

Pela Série D, nesse domingo (6/7), competição com transmissão ao vivo e com imagens do Metrópoles, pelo YouTube, o Central-PE recebeu o Santa Cruz-RN e conseguiu a vitória pelo placar mínimo.

O jogo, realizado no Lacerdão, contou com o gol de Potiguar, já no finalzinho da segunda etapa. A Patativa do Agreste chega a 6 jogos sem derrota.

Confira os melhores momentos da partida:

Faltando apenas três rodadas e nove pontos, o resultado serviu para confirmar a classificação da Patativa para a segunda fase da competição. Para os tricolores de Natal, a derrota manteve o time fora do G4, com um ponto a menos que o Ferroviário-CE, quarto colocado.

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Metrópoles na Série D do Campeonato Brasileiro

As transmissões serão realizadas no YouTube do portal Metrópoles. Clique aqui para acessar. Além da transmissão dos jogos, você acompanhará, diariamente, tudo sobre os confrontos em nosso portal. 

A exibição das partidas da Série D do Campeonato Brasileiro é mais uma atração do Grupo Metrópoles, que conta também com o Metrópoles Sports, Metrópoles Music e Metrópoles Endurance. 

Metrópoles apresentou 15 confrontos da 11ª rodada, transmitidos entre o sábado (5/7) e o domingo (6/7) pelo canal do Youtube.

Confira a lista de partidas e resultados:

Sábado (5/7)

Aparecidense-GO 7 x 0 Gazin Porto Velho-RO (Grupo A5)
Ceilândia-DF 1 x 0 Luverdense-MT (Grupo A5)
Inter de Limeira-SP 1 x 0 Cascavel-PR (Grupo A7)
Sampaio Corrêa-MA 3 x 0 Imperatriz-MA (Grupo A5)
Águia de Marabá-PA 0 x 1 Manauara-AM (Grupo A1)
ASA-AL 2 x 2 Sergipe-SE (Grupo A4)
Goiatuba-GO 1 x 1 Uberlândia-MG (Grupo A7)
Rio Branco-ES 0 x 0 Portuguesa-SP (Grupo A6)
Ferroviário-CE 0 x 0 Sousa-PB (Grupo A3)
Mixto-MT 1 x 0 Capital-DF (Grupo A5)
São José 0 x 1 Guarany (Grupo A8)
GAS 1 x 2 Independência-AC (Grupo A1)

Domingo (6/7)

Joinville-SC 1 x 1 Marcílio Dias-SC (Grupo A8)
América-RN 0 x 0 Santa Cruz-PE (Grupo A3)
Manaus-AM 2 x 1 Tuna Luso-PA  (Grupo A1)



Fonte: Metrópoles

NBA: New York Knicks anuncia novo treinador para a temporada

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NBA: New York Knicks anuncia novo treinador para a temporada

O New York Knicks anunciou, nesta segunda-feira (7/7), Mike Brown como novo treinador. Ele chega ao clube pouco mais de um mês após a demissão de Tom Thibodeau. Seu último trabalho na NBA foi pelo Sacramento Kings, onde ganhou o prêmio de técnico do ano pela segunda vez.

Confira o anúncio:

 

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Uma publicação compartilhada por New York Knicks 🏀 (@nyknicks)

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Mike Brown começou a carreira na NBA como auxiliar técnico do Washington Wizards, em 1997. Em 2000, se transferiu para o San Antonio Spurs, onde conquistou o primeiro título da liga. Nesta função, ele ainda passou por Indiana Pacers, de 2003 a 2005.

Em 2005, ele teve sua primeira experiência como treinador principal no Cleveland Cavaliers. Por lá, ele levou a equipe de Ohio para sua primeira final de NBA, em 2007. Dois anos depois, o técnico conquistou o prêmio de treinador do ano. Mike Brown permaneceu na equipe até 2010.

Na sequência, Brown passou por Lakers (2011-12), voltou para o Cleveland (2013-14) e Sacramento Kings (2022-25) como treinador. De 2016 a 2022, Mike Brown foi auxiliar técnico do Golden State Warriors, onde conquistou três títulos da NBA.



Fonte: Metrópoles

Jogadores do PSG são punidos e perdem possível final do Mundial

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Jogadores do PSG são punidos e perdem possível final do Mundial

Pacho e Lucas Hernández, zagueiros do PSG, foram expulsos com vermelho direto na vitória por 2 x 0 contra o Bayern de Munique, no sábado (5/7), pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes.

A Fifa divulgou, nesta segunda-feira (7/7), que os defensores foram punidos com dois jogos de suspensão. De acordo Código Disciplinar da entidade, a decisão não é passível de recurso.

Por isso, caso o PSG derrote o Real Madrid na semifinal, disputada, às 16h, nesta quarta-feira (9/8), Pacho e Hernández ficariam fora da final do Mundial de Clubes. O brasileiro Lucas Beraldo é o favorito para assumir a vaga.

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Kevin C. Cox/Getty Images



Fonte: Metrópoles

Flávia Alessandra revela desafios do casamento à distância com Otaviano Costa

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Flávia Alessandra revela desafios do casamento à distância com Otaviano Costa

Flávia Alessandra está em um momento de transformações em diversas áreas da vida. Em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo, a atriz falou sobre a volta às novelas com uma participação especial em “Êta Mundo Melhor!”, sua atuação no empreendedorismo e como lida com a rotina de um casamento à distância desde que Otaviano Costa passou a apresentar o programa “Melhor da Noite”, na Band, em São Paulo.

Segundo ela, a saudade é inevitável ao passar parte da semana longe do marido. “Três dias fora de casa é difícil. Entendemos o quanto sentimos falta um do outro, não só como casal, mas também as meninas e a casa. Somos muito unidos, ele está ajustando a dinâmica. Quando voltarmos das férias, ele tentará não ficar tanto tempo fora. Acho que vai dar certo”, afirmou. Após as férias do casal, Otaviano pretende reorganizar sua agenda para passar menos tempo fora.

Veja as fotos

Reprodução: Globo
Sandra (Flávia Alessandra) em “Êta Mundo Melhor!”Reprodução: Globo
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Otaviano Costa e Flávia AlessandraReprodução: Instagram
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Otaviano Costa no “Melhor da Noite”Reprodução: Band
Divulgação: Globo
Sandra (Flávia Alessandra) e Ernesto (Eriberto Leão) em “Êta Mundo Melhor!”Divulgação: Globo
Foto: YouTube
Flávia Alessandra revela como explicou à filha o que era gozarFoto: YouTube

A atriz também falou com entusiasmo sobre o retorno ao papel da vilã Sandra, agora em uma nova fase de “Êta Mundo Bom!”: “Está sendo ótimo fazer parte disso, contar essa história, mas, sim, inicialmente, é uma participação breve, porém intensa. Estou até o capítulo 13. Estamos em conversa para ver se volto ou não. Estamos nesse momento de espera”, revelou.

Ao mesmo tempo em que celebra a volta à dramaturgia, Flávia segue firme como empresária. Ela está lançando o portal digital “Meu Ritual”, que reúne conteúdos sobre saúde, bem-estar e qualidade de vida, inspirado em sua trajetória pessoal e familiar. “Essa história nasceu na pandemia, quando todos nós percebemos o quanto a atividade física é fundamental. Resolvi criar um aplicativo chamado Utreino, por meio do qual consegui levar treinos, bate-papos e podcasts com especialistas. Foi uma forma de tornar acessível para quem não tem acesso a bons profissionais. Já queria expandir essa conversa. A história do Ota foi o pontapé para ampliar isso”, disse ela, citando a cirurgia que o marido passou para tratar um aneurisma.

Além de tudo isso, ela divide os microfones com a filha, Giulia Costa, no podcast “Pé no Sofá Pod”. O programa já recebeu convidados como Renata Sorrah, ex-mulher de Marcos Paulo, com quem Flávia também teve uma filha.



Fonte: Portal LEODIAS