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Histórico de Palmeiras x Corinthians no Allianz é equilibrado; veja números

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Histórico de Palmeiras x Corinthians no Allianz é equilibrado; veja números

Depois da vitória alvinegra na partida de ida por 1 a 0, Palmeiras e Corinthians voltam a se enfrentar às 21h30 desta quarta-feira (6), pela rodada de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. O palco do Dérbi vai ser a casa palestrina, o Allianz Parque.

Inaugurado com vitória do Sport sobre os donos da casa, por 1 a 0, em 19 de novembro de 2014, quando substituiu o Parque Antarctica, o local vai receber o principal clássico paulistano pela 16ª vez na história.

Curiosamente, o retrospecto é equilibrado, apesar de ligeiramente favorável aos palmeirenses: os donos da casa venceram seis vezes e perderam outras cinco; houve ainda quatro empates. Os palestrinos levam a melhor ainda no número de gols marcados: 18 a 14.

O primeiro encontro no Allianz Parque foi válido pelo Campeonato Paulista de 2015. Em 8 de fevereiro daquele ano, os corintianos ganharam por 1 a 0, com gol de Danilo após Petros aproveitar trapalhada de Vitor Hugo na saída de bola.

Outra curiosidade é que os alvinegros jamais foram derrotados em partidas de mata-mata no local. O primeiro duelo aconteceu em 8 de abril de 2018, quando o Corinthians venceu por 1 a 0, com gol de Rodriguinho, e fez 4 a 3 nos pênaltis para ficar com o bicampeonato consecutivo do Paulistão.

Já em 8 de agosto de 2020, Jô, de pênalti, empatou o clássico no último lance após ser derrubado dentro da área por Gustavo Gómez, fazendo 1 a 1. Mas, nos pênaltis, o Palmeiras ganhou por 4 a 3, ficou com o título estadual e impediu o tetracampeonato consecutivo dos arquirrivais no Paulistão.

Mais recentemente, em 16 de março deste ano, Yuri Alberto marcou o gol da vitória visitante na final do Paulistão e encaminhou o título corintiano — a conquista seria assegurada com empate sem gols na Neo Química Arena.

Palmeiras x Corinthians no Allianz Parque:

  • 15 jogos
  • 6 vitórias do Palmeiras
  • 4 empates
  • 5 vitórias do Corinthians
  • 18 gols do Palmeiras
  • 14 gols do Corinthians
Números: Sofascore

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Prova Nacional Docente: boleto deve ser pago até esta quarta (6)

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Prova Nacional Docente: boleto deve ser pago até esta quarta (6)

Após prorrogação da data de vencimento pelo MEC (Ministério da Educação), o boleto de pagamento da taxa de inscrição da PND (Prova Nacional Docente) deve ser pago até esta quarta-feira (6). Somente após o pagamento é que o candidato que não foi contemplado com a isenção do valor estará oficialmente inscrito no exame.

edição de 2025 da PND, também chamada de “Enem dos Professores” e “CNU dos Professores”, registrou a adesão de 22 estados e 1.508 municípios, incluindo 18 capitais. A aplicação do exame está agendada para 26 de outubro de 2025.

Como pagar o boleto da PND?

Para pagar o boleto referente à taxa de inscrição da PND, o candidato deve acessar o Sistema PND, efetuar o login com os dados cadastrados e seguir as seguintes etapas: 

  • Gerar a GRU Cobrança no sistema, que será utilizada para o pagamento da taxa de inscrição; 
  • Escolher a forma de pagamento disponível, como Pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança, conforme as opções oferecidas pela instituição financeira; 
  • Efetuar o pagamento da taxa de R$ 85, respeitando os horários de compensação bancária.

Após concluir o pagamento, o participante deve aguardar a compensação bancária para que a inscrição seja confirmada. 

O que é a Prova Nacional Docente?

A PND é uma oportunidade para todos aqueles com formação em licenciatura que desejam participar de concursos ou processos seletivos públicos. O resultado da prova pode ser usado como etapa única ou complementar para admissão. Além disso, a prova também é obrigatória para estudantes habilitados e inscritos no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) das Licenciaturas 2025.

A iniciativa faz parte do programa Mais Professores para o Brasil, do MEC (Ministério da Educação), que busca reconhecer, qualificar e incentivar a docência no país. A prova terá a mesma matriz do Enade das Licenciaturas e será realizada anualmente.

Enade: entenda para que serve a avaliação obrigatória no ensino superior

USP: saliva de carrapato pode ajudar no tratamento da febre maculosa

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USP: saliva de carrapato pode ajudar no tratamento da febre maculosa

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) identificaram uma substância na saliva dos carrapatos que pode abrir um novo caminho para tratar a febre maculosa.

Os pesquisadores conseguiram extrair a molécula Amblyostatin-1 da saliva do carrapato Amblyomma sculptum, o principal vetor da doença. Testes iniciais mostraram as primeiras evidências de que a substância tem propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras e impede o corpo de combater a bactéria da febre maculosa de forma imediata, atrasando a defesa natural do sistema imune.

“A molécula que identificamos é um imunomodulador, que é importante não só para entender como ocorre o contágio com a febre maculosa — ajudando o corpo humano a bloquear a infecção — como também possui uma capacidade de interferir no sistema imune que pode ser útil para o desenvolvimento de remédios e tratamentos no futuro”, afirma o professor de imunologia Anderson de Sá-Nunes, que orientou a investigação.

A pesquisa foi publicada na revista científica Frontiers in Immunology, em 16 de julho, e contou com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Também participaram da investigação biomédicos gregos, tchecos e espanhóis.

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O que é a febre maculosa?

  • A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato-estrela, comum em capivaras e bois, e presente em áreas de vegetação e margens de rios.
  • Entre 2014 e 2025, o Brasil notificou 59 mil casos e confirmou 2,7 mil deles. A doença causou 782 mortes no país, com taxa de letalidade de 29,1%.
  • O diagnóstico precoce é essencial para a eficácia do tratamento.
  • A doença é causada pelas bactérias Rickettsia rickettsii (em casos mais graves) e pela Rickettsia parkeri (em geral, levando a quadros mais brandos). Ela não é transmitida entre pessoas, apenas por meio da picada de carrapatos infectados.
  • Os principais sintomas da doença são: febre, dor de cabeça intensa, diarreia, dor muscular constante e, em casos graves, paralisia dos membros e gangrena.
  • Para evitar a doença, é essencial evitar o contato com carrapatos e inspecionar o corpo a cada duas horas ao transitar por áreas de risco.
  • O carrapato deve ser retirado com pinça e torção leve, sem esmagar o animal, para evitar o contato com saliva ou partes da boca contaminadas.
  • O tratamento com antibióticos deve começar nos primeiros dois ou três dias de sintomas para um melhor prognóstico; o atraso pode causar falência de órgãos e levar à morte.

Enzima pode ter outros usos, diz USP

Ao transmitir a febre maculosa, o carrapato infectado injeta na pele tanto a bactéria quanto moléculas que suprimem a resposta imune do hospedeiro. Isso facilita a doença a se instalar no organismo e dificulta o diagnóstico precoce.

A Amblyostatin-1, encontrada na saliva deles, pertence à família das cistatinas, que inibem enzimas envolvidas na resposta imunológica. No estudo, ela mostrou capacidade de bloquear catepsinas associadas à ativação de células de defesa.

A inibição dessas enzimas resultou na redução da inflamação em testes feitos com camundongos. Os resultados sugerem que a molécula pode ter aplicação terapêutica em doenças inflamatórias crônicas e autoimunes desde que seja adaptada para uso clínico.

Os pesquisadores explicam que, como a molécula não é identificada pelas células de defesa do corpo, o organismo não produz anticorpos para diminuir seu efeito, o que mantém a molécula sabotando as defesas do paciente por longos períodos.

“Essa característica faz da Amblyostatin-1 um antígeno silencioso, ou seja, uma molécula que o organismo não reconhece como uma ameaça. Isso permite seu uso contínuo sem perda de eficácia, algo desejável em tratamentos de longo prazo para doenças inflamatórias crônicas e autoimunes”, complementa Sá-Nunes.

Caminho para novos imunomoduladores

Nos testes laboratoriais, a Amblyostatin-1 reduziu a inflamação da pele e estimulou a produção de IL-10, uma citocina com ação anti-inflamatória. Com essas propriedades, a substância se destaca como um possível agente imunobiológico. Ela pode modular o sistema de defesa sem desencadear respostas agressivas, o que é útil em terapias para inflamações graves.

Ainda são necessários novos estudos para avaliar a aplicação em humanos. No entanto, os dados obtidos indicam que a Amblyostatin-1 pode ser um ponto de partida para medicamentos inovadores.

A molécula já havia sido estudada em testes anteriores pelo mesmo grupo de investigadores, que percebeu que a secreção dela é maior justamente no momento em que o carrapato está se alimentando do sangue, servindo para que não se note o ataque.

Com os dados obtidos, os cientistas esperam avançar em estratégias para impedir que a bactéria atinja o sistema do hospedeiro, especialmente sem ser notada. A ideia é encontrar uma forma de neutralizar a febre maculosa no início e evitar as mortes causadas pela doença.

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Fonte: Metrópoles

Fofocar faz bem à saúde? Especialistas apontam os efeitos da prática

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Fofocar faz bem à saúde? Especialistas apontam os efeitos da prática

Conversas sobre a vida alheia estão presentes em diversos contextos sociais, como ambientes de trabalho, grupos de amigos e círculos familiares. A fofoca é comum e pode assumir diferentes significados, dependendo da frequência, do conteúdo e da intenção envolvida.

Especialistas apontam que o ato de fofocar pode ter efeitos psicológicos positivos, como o fortalecimento de vínculos e o alívio de tensões. No entanto, quando se torna frequente ou compulsivo, o comportamento pode estar associado a dificuldades emocionais e gerar prejuízos nas relações e na saúde mental.

O conteúdo da conversa, o tom e a intenção por trás das palavras definem se o comportamento é socialmente adaptado ou prejudicial. A linha entre o saudável e o nocivo pode ser mais tênue do que parece.

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A neuropsicóloga Nathalie Gudayol, que atende em Porto Alegre, lembra que o prazer em fofocar está ligado a áreas do cérebro que regulam o sistema de recompensa.

“Do ponto de vista evolutivo, a fofoca ajudava nossos ancestrais a se manterem informados sobre alianças e ameaças dentro do grupo. Hoje, ela ainda ativa áreas do cérebro relacionadas à recompensa, como o sistema dopaminérgico, o que ajuda a explicar por que pode ser tão prazeroso participar ou ouvir uma fofoca”, explica.

Por outro lado, a psiquiatra Milliane Rossafa, que atende em Criciúma, alerta que a fofoca pode estar associada a quadros psiquiátricos, especialmente quando é compulsiva ou traz prejuízos significativos à vida do indivíduo.

“Transtornos como o de personalidade histriônica, personalidade borderline ou mesmo quadros de mania, no transtorno bipolar, podem incluir esse tipo de comportamento como um sintoma”, ensina a psiquiatra.

Foto colorida de mulher fofocando com mão em frente a boca. FofocarA fofoca pode despertar curiosidade e levar a reflexões sobre as pessoas e situações, mesmo que o objetivo inicial não seja malicioso

Fofocar faz bem ou mal à saúde?

De forma moderada e em certos contextos, a fofoca pode ter efeitos benéficos, como sensação de conexão e alívio emocional. Mas, em excesso, tende a provocar sofrimento.

“O envolvimento constante em conteúdos negativos sobre outras pessoas pode gerar sentimentos de culpa, ansiedade e até obsessão”, afirma a psiquiatra Milliane.

A exposição a fofocas também pode desencadear quadros depressivos e ansiosos em quem é alvo. Nathalie explica que, com a chegada das redes sociais, o conteúdo circula com mais velocidade e intensidade, o que torna a experiência mais difícil de lidar.

“No ambiente online, onde o anonimato e a viralização são comuns, a fofoca pode se tornar mais cruel, rápida e difícil de reparar”, conta.

Em ambientes profissionais, a situação pode ser ainda mais delicada. Milliane destaca que, nesses casos, o receio de julgamentos e a competição por posições favorecem níveis elevados de estresse e até burnout. Já em círculos íntimos, o prejuízo costuma afetar a confiança e a autoestima por conta dos vínculos emocionais envolvidos.

Mesmo entre aqueles que praticam a fofoca, é comum ter sentimentos de culpa, vergonha e arrependimento. “Já atendi pacientes que percebem que não conseguem parar de falar da vida alheia e se sentem culpados ou envergonhados depois”, relata a psiquiatra.

Por que fofocamos?

Além do fator evolutivo, a fofoca cumpre uma função de manutenção social. “Compartilhar informações sobre outras pessoas pode aliviar tensões, fortalecer vínculos sociais e criar uma sensação de pertencimento ao grupo”, explica Nathalie.

Segundo a especialista, o comportamento também pode surgir como um mecanismo de defesa. Em alguns casos, quem fofoca tenta desviar a atenção de fragilidades internas. Pessoas com autoestima instável ou que se sentem constantemente ameaçadas por comparações sociais tendem a usar esse tipo de conversa como válvula de escape.

Existe ainda uma diferença sutil entre fofocar e compartilhar uma informação. O ponto de virada está na intenção: se há julgamento, deboche ou tentativa de autopromoção, o comportamento deixa de ser neutro e passa a refletir inseguranças emocionais mais complexas.

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Fonte: Metrópoles

Roberto Azevêdo: Sentimento do empresariado sobre tarifaço é que não há caminho diplomático

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Roberto Azevêdo: Sentimento do empresariado sobre tarifaço é que não há caminho diplomático

O setor empresarial brasileiro demonstra crescente preocupação com o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos e a aparente ausência de caminhos diplomáticos para resolver a situação. A avaliação foi compartilhada pelo ex-diretor-geral da OMC Roberto Azevêdo, durante o WW. Segundo ele, que mantém contato frequente com diversos setores afetados pela medida, a situação é motivo de grande alerta.

Segundo Azevêdo, há dois pontos cruciais que preocupam o empresariado. O primeiro é a percepção equivocada de que o tarifaço “não foi tão ruim assim” devido às exceções concedidas. “É como ter uma arma apontada para a cabeça e, em vez de ser executado, perder apenas um braço. Não há motivo para satisfação”, exemplificou.

Os setores afetados representam milhares de empregos e famílias que sofrerão as consequências diretas das tarifas impostas. A situação é agravada pela ausência de canais efetivos de negociação entre os dois países.

Azevêdo destacou que as exceções concedidas pelos Estados Unidos em cerca de 600 linhas tarifárias não foram resultado de concessões brasileiras ou negociações bilaterais. Ao contrário, foram decisões baseadas nos próprios interesses americanos, após empresas demonstrarem que as sanções seriam prejudiciais à economia dos EUA.

A falta de um caminho diplomático tradicional tem levado o setor privado a buscar alianças e canais alternativos nos Estados Unidos. No entanto, Azevêdo ressalta que todos os caminhos atualmente convergem para a Casa Branca, onde não há aparente disposição para diálogo ou negociação que possa aliviar a situação.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

Sanções a Moraes colocam Brasil em “encruzilhada”, alerta Alberto Pfeifer

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Sanções a Moraes colocam Brasil em “encruzilhada”, alerta Alberto Pfeifer

A recente sanção imposta pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no âmbito da Lei Magnitsky, representa um marco sem precedentes e coloca o Brasil em uma delicada “encruzilhada” nas relações internacionais, segundo Alberto Pfeifer, coordenador-geral do grupo de Análise de Estratégia Internacional em Defesa, Segurança e Inteligência da USP (Universidade de São Paulo). 

Pfeifer destaca que Moraes é o primeiro juiz de uma Suprema Corte de um terceiro país sancionado por essa legislação. A decisão reflete a escalada da crise entre o presidente americano, Donald Trump, e o Brasil. 

Originalmente criada para combater a corrupção e violações de direitos humanos, a Magnitsky foi aplicada a Moraes sob alegações de “infringir direitos de liberdade de expressão e atacar os interesses de cidadãos e de corporações norte-americanos”, como as empresas de serviços ligadas a redes sociais.

“As implicações de tal sanção são severas. A Magnitsky torna a pessoa que é alvo dela quase que um elemento radioativo, capaz de contaminar todos os lugares por onde ele passa: os bancos, as empresas com que ele tem negócios, os fornecedores de serviços diretos ou indiretos”, explica Pfeifer.  

O especialista da USP adverte que o potencial de escalada é “muito grande” e que a resposta do Brasil é crucial.  

“Tem que se tomar muito cuidado. O presidente da República, as autoridades diplomáticas, os demais ministros, todo o aparato ligado ao poder Executivo brasileiro e as autoridades brasileiras, em geral, têm que modular muito as manifestações e não afrontar o governo dos Estados Unidos, em particular Donald Trump”, afirma.  

Segundo Pfeifer, os riscos para o Brasil vão muito além da figura do ministro Moraes. “O que está em jogo não é só Alexandre de Moraes, está em jogo até o equilíbrio do nosso sistema financeiro, do acesso do Brasil a serviços essenciais que são detidos por companhias americanas”, alerta.  

Ele menciona que empresas como Amazon, Google, instituições bancárias e todo o sistema de pagamentos poderiam ser penalizadas caso seja comprovada conexão com o magistrado. 

Apesar da gravidade, Pfeifer indica que a medida pode ser revogada. “Alexandre de Moraes ou os seus representantes podem peticionar que ela seja revogada e demonstrar que, de fato, não houve infringência de direitos humanos. Contudo, a situação dependerá de muita capacidade do governo brasileiro de lidar com a situação”, ressalta.  

“O país enfrenta o risco de se tornar um pária internacional do ponto de vista das empresas, dos serviços, dos sistemas de pagamentos e de outras tecnologias que são propriedade de empresas americanas muito conectadas ao governo dos EUA”, conclui.  

Menina de 12 anos luta para alimentar família na Faixa de Gaza

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Menina de 12 anos luta para alimentar família na Faixa de Gaza

Yana Al-Skaifi, uma menina de 12 anos assumiu a responsabilidade de alimentar sua família em meio à crise humanitária na Faixa de Gaza.

No calor do verão, ela enfrenta caminhadas até o refeitório comunitário, onde precisa disputar uma única refeição diária.

“Eu fui para que a crianças mais novas tivessem o que comer, e eu também. Foi difícil. As pessoas se queimaram. Estavam jogando pedras e atacando o lugar. Precisei de toda a minha força para encher a tigela”, diz a menina após enfrentar um longo caminho para obter comida.

A situação é tão grave que os pais tentam manter seus filhos dentro de casa, evitando qualquer atividade que possa consumir a pouca energia que possuem. De acordo com a mãe de Yana Al-Skaifi, a menina perdeu muito peso nos últimos dias e fica tonta com facilidade.

O refeitório comunitário mais próximo de Al-Skaifi, que já opera com quantidade reduzida de alimentos em comparação aos meses anteriores, não garante porções para todos os necessitados.

“Tem sido difícil. Nós acordamos com fome e vamos dormir com fome. Minha mãe me manda buscar água, mas se eu tento pegar dois baldes, eu caio. Se eu ficar em casam ninguém vai trazer água para eles. Tem que ser eu”, finaliza Yana.

Crise humanitária

A Organização das Nações Unidas alerta que os níveis de desnutrição em Gaza atingiram o limiar da fome. Famílias como a de Yana não conseguem acessar a ajuda humanitária limitada que Israel permite entrar no território, nem têm recursos para comprar alimentos.

Como milhares de outras crianças em Gaza, Yana precisou fazer diversas visitas a clínicas devido à desnutrição, evidenciando o agravamento da crise humanitária na região.

Mayte Piragibe revela traições de ator: “Com a babá, com amigas”

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Mayte Piragibe revela traições de ator: “Com a babá, com amigas”

A atriz Mayte Piragibe falou abertamente sobre o fim turbulento de seu casamento com o ator Marlos Cruz, pai de sua filha, Violeta, hoje com 15 anos. Em entrevista ao podcast Mil e Uma Tretas, ela relembrou episódios de traição e contou como enfrentou a maternidade solo desde que a filha tinha apenas 3 anos.

“Os primeiros anos, ele era um pai fora da curva. Participativo, amoroso. Ele sempre teve uma explosão de amor”, disse ela, destacando que, apesar do comportamento presente com a filha no início, o relacionamento entre os dois se deteriorou com o tempo.

“Sofri muitas traições. Hoje, minha filha, a Violeta, sabe. Ele me traiu com a babá, com amigas que frequentavam minha casa. Ele tinha um Facebook falso”, revelou. Segundo a atriz, a descoberta de uma das traições, ainda no período pré-separação, foi decisiva: “Foi um tapa na cara para tirar ele fora de casa. Estava insustentável, era muito ciúmes dele”.

Maytê PiragibeMaytê Piragibe

A separação, segundo Maytê, foi marcada por dor e ofensas, mas ela não hesitou em priorizar o bem-estar da filha. “Eu decidi por ela. Nem pensava nas minhas dores, só pensava que não queria que ela crescesse em um ambiente tóxico”, afirmou.

A atriz também contou que, após o rompimento, a presença do pai na vida de Violeta se tornou mínima. “Foi com muita dor… o laço foi. O cordão umbilical. Ele era esse tio que pegava ela quando desse, sumia, vinha quando dava”, disse. “O pai não compra nem o básico, um pijama”, lamentou.

Ela e Marlos Cruz se casaram em 2010. Após 11 anos solteira, Maytê está em seu primeiro relacionamento desde então: ela namora o surfista Leonardo Balthazar.



Fonte: Metrópoles

Alvo do tarifaço de Trump, quais produtos o Brasil importa dos EUA

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Alvo do tarifaço de Trump, quais produtos o Brasil importa dos EUA

A partir desta quarta-feira (6/8), boa parte das exportações brasileiras serão sobretaxadas em 50% para entrar nos Estados Unidos. A medida faz parte de um conjunto de medidas protecionistas impostas pelo presidente Donald Trump. Economistas avaliam que tanto Brasil quanto EUA serão impactados pelo chamado “tarifaço”.

Motores, máquinas, combustíveis e aeronaves são os bens mais importados pelo Brasil dos EUA. Só em 2024, o Brasil comprou US$ 40,6 bilhões de produtos norte-americanos e, em contrapartida, vendeu US$ 40,4 bilhões. Essa relação comercial resultou em um déficit na balança comercial de US$ 200 milhões para os brasileiros — diferente do que alega a Casa Branca.

Do total importado dos Estados Unidos, 15,2% correspondem a compra de motores e máquinas não elétricos, além de suas partes. Na sequência estão os combustíveis e aeronaves e outros equipamentos, com 9,7% e 4,9% respectivamente.

Confira a participação de produtos importados dos EUA:

  • 15,2% – Motores e máquinas não elétricos, e suas partes;
  • 9,7% – Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos;
  • 4,9% – Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (isento do tarifaço);
  • 4,1% – Gás natural, liquefeito ou não;
  • 3,9% – Polímeros de etileno, em formas primárias;
  • 3,6% – Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus;
  • 3,5% – Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (isento do tarifaço);
  • 2,7% – Instrumentos e aparelhos de medição, verificação, análise e controle;
  • 2,6% – Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários;
  • 2,3% – Outros medicamentos, incluindo veterinários.

*Estatísticas de comércio exterior recolhidas no sistema Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Tarifaço de 50%

O Brasil é um dos mais impactados pela medida, com tarifa de 50% sobre os produtos exportados aos EUA. O tarifaço é considerado uma ação política pelo governo Lula (PT). Isso porque um dos motivos expressos por Trump é a alegação de uma “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro (PL), que é acusado de participar da susposta trama golpista. Bolsonaro e outros réus enfrentam um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o golpe de Estado.

Economistas avaliam que as medidas promovidas pelo governo norte-americano terão impactos significativos, seja do lado positivo ou negativo, tanto para Brasil quanto para os próprios Estados Unidos.

Inicialmente, a imposição de tarifas unilaterais estava prevista para entrar em vigor em 1º de agosto, mas o prazo foi prolongado pata 6 de agosto, esta quarta-feira. Nas vésperas do tarifaço, Trump assinou uma ordem executiva que oficializou a sobretaxa de 50% contra os produtos comprados do Brasil, além de isentar cerca de 700 produtos da taxação.

O tarifaço de Donald Trump

  • O presidente norte-americano Donald Trump assinou, em 31 de julho, ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% contra os produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos.
  • Na prática, os 50% são a soma de uma alíquota de 10% anunciada em abril, com 40% adicionais anunciados no começo do mês e oficializados na última quarta-feira (30/7).
  • Apesar disso, o líder norte-americano deixou quase 700 produtos fora da lista de itens afetados pela tarifa extra de 40%. Entre eles, suco de laranja, aeronaves, castanhas, petróleo e minérios de ferro.
  • Os produtos isentos serão afetados apenas com a taxa de 10%.
  • A previsão do governo norte-americano é de que o tarifaço entre em vigor em 6 de agosto, esta quarta-feira.

Com a extensão do prazo, o governo brasileiro ganhou mais alguns dias para avançar em negociações com a Casa Branca e amadurecer o plano de contingência contra o tarifaço. No entanto, as tratativas com o governo Trump não progrediram.

Em declarações recentes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas de proteção ao tarifaço estão sendo “calibradas” pela equipe econômica.

A expectativa é que algumas das ações apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sejam implementadas ainda nesta semana. Segundo Haddad, o plano de contingência ficará dentro da meta fiscal.

A relação comercial entre Brasil e EUA

A relação comercial entre brasileiros e norte-americanos perdura há pelo menos 200 anos. Em 2024, o Brasil exportou o valor recorde de US$ 40,4 bilhões. Nunca o Brasil exportou tanto para os EUA como no ano passado.

Segundo dados oficiais, o Brasil tem registrado déficits comerciais com os Estados Unidos nos últimos 16 anos (desde 2009). Ou seja, o país compra mais do que vende aos norte-americanos.

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Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, os EUA vem logo atrás, de acordo com dados do MDIC. À época, os chineses desbancaram os norte-americanos e se tornaram os maiores compradores de produtos brasileiros.

Nesse período, a China despontou como o principal comprador de mercadorias brasileiras. Por outro lado, os EUA mantiveram uma relação comercial estável, sem apresentar crescimentos no número de importações de produtos do Brasil.

Importações norte-americanos ao Brasil

  • 2025: US$ 21,7 bilhões (até junho)
  • 2024: US$ 40,6 bilhões
  • 2023: US$ 37,9 bilhões
  • 2022: US$ 51,3 bilhões
  • 2021: US$ 39,4 bilhões
  • 2020: US$ 27,9 bilhões

Exportações brasileiras aos EUA

  • 2025: US$ 20 bilhões (até junho)
  • 2024: US$ 40,4 bilhões
  • 2023: US$ 36,9 bilhões
  • 2022: US$ 37,4 bilhões
  • 2021: US$ 31,1 bilhões
  • 2020: US$ 21,5 bilhões

Saldo da balança comercial para o Brasil

  • 2025: -US$ 1,7 bilhão (até junho)
  • 2024: -US$ 200 milhões
  • 2023: -US$ 1 bilhão
  • 2022: -US$ 13,9 bilhões
  • 2021: -US$ 8,3 bilhões
  • 2020: -US$ 6,4 bilhões



Fonte: Metrópoles

Copa do Brasil tem noite de decisões nesta quarta-feira (6/8); confira

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Copa do Brasil tem noite de decisões nesta quarta-feira (6/8); confira

Nesta quarta-feira (6/8), a Copa do Brasil conhecerá os primeiros classificados para as quartas de final. 12 equipes entram em campo.

O primeiro confronto da noite será entre Bragantino x Botafogo. No Rio de Janeiro, o Glorioso venceu por 2 x 0 e pode perder por até um gol de diferença que ainda avançará de fase. O jogo acontece às 19h, no Estádio Municipal Cícero De Souza Marques.

No mesmo horário, Atlético-MG e Flamengo entram em campo. Na última semana, no Maracanã, o Galo saiu com a vantagem. Cuello marcou o único gol da partida, após erro de saída de bola do Rubro-Negro. O confronto decisivo será na Arena MRV.

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Às 19h30, se iniciam outros dois confrontos. Athletico-PR joga em casa contra o São Paulo e tenta reverter desvantagem de 2 x 1 do jogo de ida. O Tricolor pode empatar que, ainda assim, se classifica para as quartas.

A outra disputa é entre Retrô x Bahia. Na partida de ida, o Tricolor de Aço abriu 2 x 0, a equipe pernambucana reagiu, mas não conseguiu evitar a derrota. O placar final ficou em 3 x 2 para o time de Salvador. A volta acontece na Arena de Pernambuco.

Flu x Inter e Derby Paulista

Fluminense x Internacional fazem um dos jogos que encerram os confrontos da quarta-feira (6/8). Na ida, no Beira-Rio, o Tricolor venceu por 2 x 1 e tem a vantagem do empate. A partida da volta acontece às 21h30, no Maracanã.

Para finalizar, Palmeiras e Corinthians fazem o Derby Paulista. No jogo de ida, com polêmicas, o Timão venceu o Alviverde em casa por 1 x 0, com gol de Memphis. Agora, na partida decisiva, o Verdão tenta a vitória em casa, às 21h30.



Fonte: Metrópoles