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Quando a fama pesa: veja quem já abandonou os holofotes por excesso de exposição

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Quando a fama pesa: veja quem já abandonou os holofotes por excesso de exposição

A busca pela fama é o objetivo de muitos; mas para alguns, os holofotes se tornam um fardo. Recentemente, João Guilherme Silva, filho do apresentador Faustão, compartilhou em entrevista ao podcast “Bagaceira Chique”, apresentado por Luciana Gimenez, que a intensa exposição pública levou o icônico apresentador a se afastar da televisão.

Ele não está sozinho nessa decisão; diversas celebridades optaram por deixar a carreira artística para preservar sua saúde mental e bem-estar. O portal LeoDias separou alguns dos mais memoráveis. Confira!

Veja as fotos

Reprodução: Arquivo/Globo
Ana Paula ArósioReprodução: Arquivo/Globo
Reprodução: Arquivo/Globo
Lídia BrondiReprodução: Arquivo/Globo
Reprodução: Globo
Cecília DassiReprodução: Globo
Divulgação: Nickelodeon
Amanda BynesDivulgação: Nickelodeon
Reprodução: HBO
Jack GleesonReprodução: HBO

Ana Paula Arósio

Um dos rostos mais conhecidos da teledramaturgia brasileira nos anos 1990 e 2000, Ana Paula Arósio deixou uma carreira de sucesso repentinamente. Com papéis marcantes como em “Hilda Furacão” e “Terra Nostra”, a atriz se afastou completamente da mídia e da televisão em 2010, buscando uma vida reclusa no interior. Sua decisão teria sido motivada pelo cansaço com a rotina intensa e pela necessidade de preservar sua vida pessoal longe dos holofotes.

A relação da mídia com Ana Paula foi marcada por uma mistura de intenso interesse, especulação e certa invasão de privacidade, especialmente após sua decisão de se afastar da carreira artística. A atriz era presença constante em capas de revistas, campanhas publicitárias e programas de TV. Porém, mesmo no auge, Ana sempre manteve uma postura mais reservada, evitando a superexposição.

Foi em 2010 que Ana Paula rompeu contrato com a Globo de forma abrupta, se recusando a participar da novela “Insensato Coração”. A partir dali, começou seu afastamento do meio artístico e passou a viver reclusa, inicialmente no interior de São Paulo e depois no sul do país. Recentemente, ela reapareceu numa rara entrevista ao “Fantástico”, na Globo.

Lídia Brondi

A atriz Lídia Brondi, ícone das novelas dos anos 1980, como “Vale Tudo” e “Tieta”, também optou por deixar a fama. Após sofrer com crises de ansiedade e síndrome do pânico, ela abandonou a carreira artística e hoje atua como psicóloga, profissão que abraçou após sua saída da televisão.

Nos anos 1980 e início dos anos 1990, Lídia era uma das atrizes mais populares da televisão brasileira. 

Porém, ela decidiu abandonar completamente a carreira artística e passou a se dedicar à psicologia. Após isso, não deu entrevistas, não participou de especiais da Globo e não comentou publicamente sua decisão.

Cecília Dassi

Conhecida por seus papéis como atriz mirim em produções da Globo, Cecília Dassi decidiu se afastar da carreira artística ainda jovem. Em entrevistas, revelou que a exposição precoce afetou sua saúde emocional. Atualmente, se dedica à psicologia, área em que também ajuda outras pessoas a lidarem com a pressão e os efeitos da superexposição.

Cecília começou na TV muito nova e ficou conhecida por papéis de destaque em novelas da Globo, como “Por Amor”, “Suave Veneno” e “Sete Pecados”. Ela era a “queridinha” dos atores mirins da época. A mídia acompanhava sua carreira com o típico tom carinhoso dado a “atores mirins crescidos”, com matérias sobre sua evolução, beleza, romances e transição para papéis mais adultos.

Em 2012, Cecília anunciou que estava deixando a atuação para seguir outra vocação: a psicologia. Na época, já estava cursando a faculdade e revelou que não se sentia mais motivada a continuar como atriz. A decisão foi pessoal, pensada, e não envolvia escândalos nem mágoas com a TV.

Amanda Bynes

A atriz norte-americana Amanda Bynes, conhecida por filmes como “Ela é o Cara” e “Hairspray”, enfrentou uma série de problemas pessoais e de saúde mental. Em 2010, ela anunciou uma pausa na carreira e, desde então, tem se mantido afastada dos holofotes, se dedicando aos estudos em moda e buscando uma vida mais tranquila longe da mídia.

A “nova queridinha da América” alcançou estrelato ainda na infância, com o programa “All That”, da Nickelodeon, e mais tarde com o próprio show “The Amanda Show”, que fez dela uma das maiores estrelas teen dos anos 2000.

Ela era tida como uma jovem talentosa, engraçada e promissora. A virada na cobertura da mídia aconteceu no início da década de 2010, quando Amanda passou a apresentar comportamentos instáveis e abandonou a carreira. A atriz enfrentou crises de saúde mental, problemas com substâncias e conflitos legais, como prisões por direção sob efeito de álcool ou drogas.

Em 2013, Amanda foi internada involuntariamente após colocar fogo na entrada da casa de um vizinho. A partir disso, sua mãe assumiu a tutela legal da atriz, em um caso parecido com o de Britney Spears. Mais tarde, foi revelado que Amanda foi diagnosticada com transtorno bipolar e dependência química. Ela começou tratamento e, aos poucos, voltou a uma vida tranquila. 

Ela expressou o desejo de levar uma vida privada e protegida, longe dos holofotes. Hoje, evita entrevistas e declarações públicas.

Jack Gleeson

Famoso por interpretar o rei Joffrey na série “Game of Thrones”, Jack Gleeson decidiu abandonar a atuação após o fim de sua participação na produção. Ele expressou que a fama não era algo que desejava e optou por seguir uma vida acadêmica, estudando filosofia e teologia na Trinity College, em Dublin.

Joffrey Baratheon era um dos personagens mais cruéis, sádicos e detestados da série de sucesso da HBO; e o público não poupava ódio nas redes sociais. Havia memes, vídeos e piadas constantes sobre o “prazer” que seria ver Joffrey morrer.

Desde cedo, Jack diferenciava claramente seu trabalho da sua vida pessoal. Mesmo recebendo elogios por sua atuação, o ator não se sentia confortável com a fama e detestava a atenção midiática que veio com o sucesso da série. Disse ainda que a atenção excessiva e os holofotes eram angustiantes, especialmente para alguém tão jovem.

Sua decisão de se aposentar da atuação aos 21 anos, no auge da fama, o levou a voltar para a universidade; criar uma companhia de teatro independente, sem fins lucrativos, chamada Collapsing Horse; e evitar entrevistas.



Fonte: Portal LEODIAS

Filho de Gugu sobre seguir os passos do pai: “Tem de sair do zero”

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Filho de Gugu sobre seguir os passos do pai: “Tem de sair do zero”

João Augusto Liberato revelou que sonha em seguir os passos do pai, Gugu Liberato, e trabalhar com comunicação. Além de revelar que vem se dedicando e trabalhando duro, o jovem, de 23 anos, afirmou que sabe que não terá um caminho fácil.

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“Eu sempre gostei de me comunicar na frente das câmeras. Tenho esse sonho de me tornar um comunicador e tenho trabalhado bastante. Desde que voltei para os Estados Unidos, eu tenho atuado com as mídias digitais. Já gravei vários tipos de conteúdo, mas não postei nada ainda porque quero que tudo esteja bem formatado antes de lançar”, revelou João Augusto em entrevista à Record.

5 imagensJoão Augusto com o pai, Gugu LiberatoJoão Augusto LiberatoJoão Augusto Liberato, filho de Gugu, participou do Altas HorasGugu Liberato com o filho, João Augusto Fechar modal.1 de 5

Filho de Gugu, João Augusto Liberato revela como ficou a família após briga por herança

Instagram/Reprodução2 de 5

João Augusto com o pai, Gugu Liberato

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João Augusto Liberato

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João Augusto Liberato, filho de Gugu, participou do Altas Horas

TV Globo/Reprodução5 de 5

Gugu Liberato com o filho, João Augusto

Instagram/Reprodução

Na sequência, ele confirmou que tem vontade de fazer parte da televisão. “As pessoas sempre perguntam, mas eu respondo que a televisão é algo que exige muita experiência. A pessoa tem de sair do zero. Foi assim com o meu pai e com todos os grandes apresentadores. Não é porque eu sou filho de famoso que eu vou virar uma estrela da televisão. Por isso que eu quero começar assim, mas com uma plataforma diferente”, completou.



Fonte: Metrópoles

Tijolo de maconha? Iniciativa em MG quer aproveitar 100% da cannabis

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Tijolo de maconha? Iniciativa em MG quer aproveitar 100% da cannabis

Quando se fala em tijolo de maconha, raramente pensamos em um objeto usado para a construção civil, mas essa é uma das aplicações que estão sendo pensadas para aproveitar ao máximo a cannabis. A planta tem sido cultivada no Brasil com maior frequência nos últimos anos para tratar diversos problemas de saúde, de convulsões às dores do câncer.

Um projeto pioneiro da Unidade Embrapii Fibras Florestais, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), quer produzir em escala industrial e aproveitar integralmente a cannabis para fins medicinais e industriais.

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Produção de maconha

A iniciativa já clonou mais de 4 mil mudas a partir de apenas 14 sementes. A autorização judicial para o cultivo foi concedida em fevereiro de 2024. Em apenas quatro meses, o grupo desenvolveu um dos maiores jardins clonais de cannabis do mundo.

“Com mais plantas, os medicamentos devem ficar mais baratos e as pessoas com menor renda vão ter acesso aos remédios, que estarão em breve nas prateleiras das farmácias. Teremos benefícios econômicos na ordem de bilhões de reais para o país, além de potencializar o mercado de exportação. O potencial é gigantesco”, explica o professor da UFV Glêison Santos.

Ele pontua que o uso apenas para a produção de medicamentos pode gerar uma quantidade grande de desperdício. “São extraídos o CBD e outros compostos que vêm das flores, representando 15% das plantas. Os outros 85% da biomassa da cannabis, o caule, folhas e raízes, podem ser utilizados na indústria”, completa.

11 imagensSegundo especialistas, a cannabis tem substâncias, como os canabinoides, capazes de agir e desencadear reações em diversas áreas do corpo, como o cérebro
A cannabis apresenta três espécies: ruderalis, indica e sativa, sendo as duas últimas as mais populares. No caso da sativa, pode-se ainda destacar o canabidiol, que tem efeito relaxante e, por isso, é utilizado com fins terapêuticosAlém do canabidiol, na cannabis sativa é possível encontrar tetrahidrocanabidiol, substância com capacidade de gerar sensações de prazer, alívio, euforia, entre outrasNa indústria farmacêutica, as propriedades da cannabis podem funcionar como anticonvulsivo, analgésico e sedativo no tratamento de doenças, tais como: epilepsia, esquizofrenia, esclerose múltipla, Parkison e dores intensasPor esses motivos, cada vez mais países têm regulamentado o uso da substância para tratamento de enfermidades, apesar de muitos ainda proibirem a utilização da cannabis para fins recreativosFechar modal.1 de 11

A Cannabis, também conhecida como planta da maconha, tem origem asiática repleta de polêmicas. Socialmente marginalizada, sob a luz da ciência, no entanto, apresenta potencial medicinal para tratar diversas patologias

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Segundo especialistas, a cannabis tem substâncias, como os canabinoides, capazes de agir e desencadear reações em diversas áreas do corpo, como o cérebro

seksan Mongkhonkhamsao/ Getty Images3 de 11

A cannabis apresenta três espécies: ruderalis, indica e sativa, sendo as duas últimas as mais populares. No caso da sativa, pode-se ainda destacar o canabidiol, que tem efeito relaxante e, por isso, é utilizado com fins terapêuticos

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Além do canabidiol, na cannabis sativa é possível encontrar tetrahidrocanabidiol, substância com capacidade de gerar sensações de prazer, alívio, euforia, entre outras

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Na indústria farmacêutica, as propriedades da cannabis podem funcionar como anticonvulsivo, analgésico e sedativo no tratamento de doenças, tais como: epilepsia, esquizofrenia, esclerose múltipla, Parkison e dores intensas

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Por esses motivos, cada vez mais países têm regulamentado o uso da substância para tratamento de enfermidades, apesar de muitos ainda proibirem a utilização da cannabis para fins recreativos

Francesco Carta fotografo/ Getty Images7 de 11

Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Itália, Espanha, Bélgica, Portugal, entre outros países europeus, permitem, com regras próprias, a utilização da maconha para uso medicinal

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Na América Latina, países como Argentina, Uruguai, Colômbia, Jamaica, Equador e México, por exemplo, também liberam a cannabis para fins medicinais e terapêuticos

David Trood/ Getty Images9 de 11

Cada estado define as especificidades em torno da utilização da maconha medicinal, mas, no geral, as autorizações funcionam de duas maneiras: permissão apenas para uso terapêutico e medicinal ou liberação também para uso recreativo

Bloomberg Creative/ Getty Images10 de 11

No Brasil, a Anvisa permite a importação e o uso da substância em alguns remédios desde 2014. Até então, as plantas ainda precisavam ser trazidas do exterior. No entanto, em 2021, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 399/2015, que autorizou o cultivo de Cannabis sativa no Brasil para fins medicinais, veterinários, científicos e industriais

Esther Kelleter / EyeEm/ Getty Images11 de 11

Por aqui, para realizar a compra de medicamentos ou produtos derivados de cannabis (ambos com fins medicinais) é necessário ter prescrição médica. Além disso, é preciso ter condições para adquirir os produtos, uma vez que o valor a ser desembolsado pode alcançar quatro dígitos

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Construção, celulose e sustentabilidade

A meta é zerar o desperdício e maximizar o uso industrial da planta. Na construção civil, por exemplo, os resíduos viram hempcrete — um tipo de tijolo sustentável. “Já há iniciativas de construção que não apenas reduziram o uso de concreto como o substituiram o integralmente por esse material”, diz Glêison.

A fibra da cannabis também produz celulose de alta qualidade, o que pode melhorar a fabricação de papel. O Brasil já lidera esse mercado com eucalipto e pinus. Com o cânhamo e a maconha, o país pode agregar valor à cadeia e ampliar a balança comercial de exportação usando a estrutura já existente.

Produção mineira

O investimento total do projeto chega a R$ 932 mil. O objetivo é estabelecer um novo modelo de cultivo em larga escala, com potencial para exportação a países como China, EUA, Canadá e membros da União Europeia.

“Nos últimos anos, estamos descobrindo aplicações realmente interessantes do ponto de vista médico para a cannabis e precisamos voltar mais nossa atenção a este potencial. Até em pacientes oncológicos, os extratos de cannabis se mostraram extremamente eficazes no manejo dos sintomas da dor e de outros desconfortos como a fadiga e a perda do apetite”, explicou o geriatra Felipe Gusman, chefe dos cuidados paliativos do Hospital Copa Star, em entrevista anterior ao Metrópoles.

O mercado de cannabis medicinal movimentou R$ 399 milhões no Brasil em 2024. A estimativa da consultoria Kaya Mind é de que o setor alcance R$ 860 milhões até 2027, com a entrada de grandes farmacêuticas como Aché, Hypera e Biolab no mercado.

Cerca de 672 mil pacientes brasileiros já utilizam medicamentos à base da planta. O número de prescrições médicas dobrou em 2024 e 69% dos médicos passaram a receitar os extratos, com destaque para especialidades como psiquiatria e neurologia.

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Fonte: Metrópoles

“Me acostumei a viver em alerta”, diz mulher com doença autoimune rara

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“Me acostumei a viver em alerta”, diz mulher com doença autoimune rara

A fisioterapeuta Roberta Marques Rodrigues, de 32 anos, está acostumada a encarar a dor de frente, não só pelo ofício, mas também por ser vítima de uma síndrome rara que causa crises frequentes e debilitantes.

Os primeiros sintomas da polirradiculoneuropatia inflamatória axonal crônica (CIDP) apareceram em 2008. A doença autoimune interfere na capacidade dos nervos de operarem corretamente e geralmente tem como gatilhos processos infecciosos de doenças virais e bacterianas, como uma resposta exagerado de defesa do corpo.

Alguns especialistas consideram a CIDP como uma forma crônica da síndrome de Guillain-Barré — que causa fraqueza e, em alguns casos, paralisia —, mas a progressão da doença é diferente. A CIDP tem curso mais lento e prolongado. Os sintomas podem evoluir por semanas, com dormência, fraqueza muscular e formigamentos progressivos.

A maioria dos pacientes percebe inicialmente a sensação de dormência ou queimação nas extremidades dos membros inferiores (pés e pernas) e, em seguida, nos superiores (mãos e braços). Isso ocorre por que os neurônios que comunicam os membros com o cérebro costumam ser os primeiros afetados.

“Não se sabe porque as células de defesa provocam a inflamação e o ataque às raízes nervosas e ao nervo periférico. A história clínica do paciente — com recorrência ou exames que apontem mais de dois meses de sintomas — é que permite o diagnóstico”, explica o neurologista Diego de Castro, de Vitória (ES).

Sintomas de Guillain Barré e de outras polirradiculoneuropatias

  • Fraqueza muscular progressiva;
  • Dificuldade em respirar nos casos mais graves;
  • Sonolência;
  • Confusão mental;
  • Crises epilépticas;
  • Alteração do nível de consciência;
  • Perda da coordenação muscular;
  • Visão dupla;
  • Fraqueza facial;
  • Tremores;
  • Redução ou perda do tônus muscular.

No caso de Roberta, o diagnóstico de polirradiculoneuropatia inflamatória axonal crônica (CIDP) não foi a primeira sugestão dos médicos. “Me levaram ao hospital achando que era febre amarela ou reação à vacina. Depois disseram que era Guillain-Barré. A mudança de diagnóstico aconteceu quando as crises passaram a se repetir e descartaram doenças como esclerose múltipla, miastenia gravis e esclerose lateral amiotrófica (ELA), até fecharem como CIDP”, lembra ela.

Crises que levam à UTI e à paralisia total

Roberta já enfrentou 10 crises da doença desde que os primeiros sintomas apareceram. A mais recente, que começou em setembro do ano passado, ainda está em curso. Desde então, ela ficou dependente de respiradores, precisou usar cadeiras de roda e andadores. Recentemente, ela tem apresentado melhoras, mas segue em tratamento.

Nas nove crises anteriores, a fisioterapeuta também foi intubada e precisou do suporte de aparelhos para respirara, já que teve a capacidade dos pulmões afetada. Em quatro episódios, ela chegou a ficar completamente incapaz de caminhar e teve de ser internada para reabilitação intensiva, como agora.

“Nessas eu tive que fazer fisioterapia, pois mal mexia o rosto. As outras seis foram variadas, com comprometimentos moderados a leves, onde fiquei na cadeira de rodas ou no andador após sair da UTI e do hospital. Foram diferentes tempos de recuperação”, relata.

As internações ocorreram principalmente após infecções, o que é comum em pessoas com este tipo de comprometimento. “A crise sempre vem após um processo infeccioso ou inflamatório. Já tive após dengue, Covid e infecção de garganta. Sempre fico atenta quando estou doente”, diz.

Diagnóstico precoce evita o agravamento da doença

A fisioterapeuta aprendeu a identificar os primeiros sinais de uma nova crise antes que ela se agrave. Fadiga incomum, contrações musculares involuntárias e reflexos diminuídos são sinais de alertas. “Quando percebo diferença na força, corro para o hospital. Eu sempre tenho que estar atenta”, diz.

O primeiro teste realizado em casos suspeitos é o de reflexos. A ausência ou redução é um dos indicativos de que a inflamação nos nervos periféricos está ativa, exige intervenção imediata.

Efeitos da doença no cotidiano da paciente

Roberta viu sua rotina ser alterada desde os primeiros sintomas. A necessidade de vigilância constante, mesmo durante atividades comuns, impacta a vida pessoal e profissional.

“É limitante. Eu nunca sei quando será a próxima. Já me acostumei a viver em alerta. Qualquer doença pode desencadear a próxima crise”, conta. A recuperação exige paciência.

3 imagensA doença causa fraqueza e redução da capacidade muscular em diversos níveisNas crises mais graves, Roberta teve que andar de cadeira de rodas e usar respirador mecânicoFechar modal.1 de 3

A última crise de CIDP começou em setembro de 2024. Desde então, Roberta segue internada

Reprodução/Acervo pessoal2 de 3

A doença causa fraqueza e redução da capacidade muscular em diversos níveis

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Nas crises mais graves, Roberta teve que andar de cadeira de rodas e usar respirador mecânico

Reprodução/Acervo pessoal

Síndrome pouco compreendida

A síndrome CIDP é um distúrbio em que o sistema imunológico ataca partes do sistema nervoso. “A história clínica, com recorrência e sintomas por mais de dois meses, permite o diagnóstico. Os pacientes devem manter um tratamento contínuo para evitar recorrência do evento”, afirma o neurologista Diego de Castro.

Diferentes agentes infecciosos são associados ao surgimento do distúrbio. Entre eles estão a bactéria Campylobacter e os vírus da zika, dengue, sarampo e gripe. Vacinas também podem agir como gatilho em pessoas predispostas.

“A síndrome acontece quando os anticorpos atacam os nervos por confusão. O corpo se engana e tenta se defender de algo que parece um invasor e coloca os nervos nesse grupo”, explica o neurologista Márcio Siega, de Brasília.

Segundo Siega, mesmo em casos graves, os pacientes podem recuperar as funções musculares depois da crise, mas o tratamento deve ser imediato. “Quando atinge os músculos da respiração, o risco é maior”, alerta.

Mesmo com tratamento contínuo, não há cura para a CIDP. O objetivo é reduzir as recorrências de crises e preservar as funções neuromusculares com o máximo de independência possível. “Faço tratamento com imunoglobulina, plasmaférese, corticoides e fisioterapia. Agora vou começar a fazer infusão de rituximabe de seis em seis meses. Tenho esperança que as crises serão menos frequentes”, diz.

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Fonte: Metrópoles

Em grupo com dois gigantes europeus, Wydad quer surpreender no Mundial

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Em grupo com dois gigantes europeus, Wydad quer surpreender no Mundial

Único time marroquino na Copa do Mundo de Clubes, o Wydad Casablanca vai chegar com moral para a competição. O clube africano soma apenas duas derrotas nos últimos 20 jogos antes de estrear no torneio.

Além do bom retrospecto no recorte, a temporada do Wydad deixa os torcedores confiantes para a competição. São 15 vitórias, 12 empates e apenas cinco derrotas em 32 partidas. No entanto, o maior campeão marroquino terminou a liga nacional na 3ª posição.

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A esperança de gols da equipe marroquina está por conta de Mohammed Rayhi, atacante holandês. Na atual temporada, em 26 partidas disputadas, sendo 18 como titular, o jogador marcou 11 gols.

3 imagensO clube marroquinho não perde há cinco jogosA equipe se prepara para  estreia no torneioFechar modal.1 de 3

Mohammed Rayhi é o destaque da equipe

Divulgação/Wydad2 de 3

O clube marroquinho não perde há cinco jogos

Divulgação/Wydad3 de 3

A equipe se prepara para estreia no torneio

Divulgação/Wydad

Grupo G

  • Al-Ain
  • Juventus
  • Manchester City
  • Wydad Casablanca

Jogos do Wydad no Mundial 

  • Manchester City x Wydad Casablanca – 18/6 – 13h – Filadélfia
  • Juventus x Wydad Casablanca – 22/6 – 13h – Filadélfia
  • Wydad Casablanca x Al-Ain – 26/6 – 16h – Buzzard Point



Fonte: Metrópoles

Projeto do Licenciamento dá sinal negativo, avalia CEO da COP30 à CNN

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Projeto do Licenciamento dá sinal negativo, avalia CEO da COP30 à CNN

O avanço do projeto de lei que estabelece novas regras de licenciamento ambiental para o Brasil pode trazer mensagens opostas às que o governo pretende passar com a realização da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro, em Belém.

A percepção vem da CEO da COP30 e ex-secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Ana Toni.

Ao CNN Entrevistas, Ana Toni relatou preocupação com os possíveis efeitos do que a área ambiental do governo entende ser um afrouxamento nas regras e afirmou que os sinais são negativos.

“O que a gente quer na COP é um momento de atração de investimentos para o Brasil. A gente tem uma COP, o mundo inteiro vem para cá. Então, a gente quer que seja um momento aonde haja certezas de regulação, que mostre que o Brasil é sólido nas suas regulamentações e não fica ali mudando. O sinal que foi dado com o licenciamento ali, no Senado, infelizmente, pode ser um sinal oposto, de que sim, se isso passar, vai causar incertezas legais e pode judicializar muita coisa. Então, não é o sinal que a gente precisa para uma COP, afirmou.

Discutido há 21 anos no Congresso Nacional, o projeto foi aprovado em duas votações em comissões do Senado e no plenário em apenas dois dias.

O MMA aponta preocupação sobretudo com criação de uma “licença especial” aprovada de última hora e sem discussão.

De volta à Câmara para a votação final, o texto tem perspectiva de ser analisado no dia 18 de junho.

Aposta em combustível fóssil

Outra mensagem preocupante em um contexto de COP, na avaliação de ambientalistas, é a perspectiva de avanço em estudos para a exploração de petróleo na Margem Equatorial, próximo do Amapá, e na foz do rio Amazonas.

Para a CEO da COP30, o debate sobre apostas em combustíveis fósseis não pode ser isolado ao contexto do Brasil.

Ana Toni enxerga pontos positivos diante de um contexto em que o Brasil sempre era lembrado lá fora por altos índices de desmatamento e sempre tratou de questões do clima sob essa ótica.

A CEO defende o amadurecimento do tema e a volta ao debate, via COP30, sobre a transição para o fim de combustível fóssil, como já decidido na COP28.

“Acho que não é um sinal que vai nos prejudicar porque mostra que o Brasil enfrentou o tema da sua maior emissão, que é o desmatamento. Estamos enfrentando de cara e estamos preparados a debater também o combustível fóssil. A gente não tá escondendo o debate. A sociedade brasileira está debatendo… o Congresso, o governo federal, a sociedade como um todo”, disse.

“E é assim que a gente encara os problemas aqui no Brasil, a gente não tenta se escondê-los. Isso é um problema, aliás, do mundo inteiro. Está todo mundo tentando saber como é que a gente faz essa transição para o fim de combustível fóssil de uma maneira ordenada, justa e equitativa”, complementou.

Autoridade climática

Outro tema que ficou pelo caminho em pouco mais de dois anos do governo Lula 3 é a criação de uma autoridade climática. A própria Ana Toni, quando ainda parte do quadro do MMA, chegou a ser considerada para a função.

O debate vem desde o período da transição de governo e voltou à tona no ano passado, diante de uma grave crise com os incêndios florestais em vários biomas.

Segundo a CEO da COP30, o tema não foi deixado de lado e segue em discussão com a Casa Civil.

“É uma proposta muito nova e muito robusta porque a mudança do clima está necessitando que a gente pense fora da caixinha de novas institucionalidades e quando você traz algo tão novo, precisa de muito debate, precisa de muita ciência. Então, acho que essa demora reflete essa transição e esse debate. Tem que amadurecer o debate porque a gente quer fazer a coisa certa”, disse ao CNN Entrevistas.

Análise: EUA podem estar vulneráveis a ataque com drones como na Rússia

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Análise: EUA podem estar vulneráveis a ataque com drones como na Rússia

O ataque surpresa com drones realizado pela Ucrânia contra a frota de bombardeiros estratégicos da Rússia nesta semana levou generais e analistas a reavaliar as ameaças às aeronaves de alto valor dos Estados Unidos, tanto em bases no território nacional quanto no exterior — e a situação é preocupante.

“É um momento que chama a atenção”, disse o general David Allvin, chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, durante uma conferência de defesa em Washington na terça-feira (3), acrescentando que os EUA estão vulneráveis a ataques semelhantes.

“Não existe santuário nem mesmo dentro do território americano — especialmente considerando que nossas bases aqui são praticamente totalmente desprotegidas”, afirmou Thomas Shugart, pesquisador sênior associado do Center for a New American Security (CNAS), à CNN.

Ao dizer “desprotegidas”, Shugart se refere à falta de abrigos suficientes e reforçados onde os aviões de guerra americanos possam ser estacionados com segurança contra ataques aéreos, seja por drones ou mísseis.

Autoridades militares ucranianas afirmaram que 41 aeronaves russas foram atingidas nos ataques do último domingo (1º), incluindo bombardeiros estratégicos e aviões de vigilância, com algumas sendo destruídas e outras danificadas.

Análises posteriores apontam que pelo menos 12 aviões foram destruídos ou danificados, e a revisão de imagens de satélite continua em andamento.

Segundo fontes ucranianas, a operação utilizou drones contrabandeados para o território russo, escondidos em casas móveis de madeira montadas sobre caminhões, que foram levadas até próximo de quatro bases aéreas russas.

Ao se aproximarem das bases, os tetos das casas móveis eram abertos remotamente, e os drones então lançavam seus ataques.

As aeronaves russas estavam estacionadas a céu aberto nas pistas das bases — da mesma forma que os aviões de guerra dos EUA permanecem em muitas de suas instalações, tanto no país quanto no exterior.

“Estamos bastante vulneráveis”, disse o general aposentado do Exército dos EUA, Stanley McChrystal, ao jornalista Anderson Cooper, da CNN, na terça-feira.

“Temos muitos ativos de alto valor que são extraordinariamente caros”, afirmou McChrystal.

Os ucranianos disseram que seus ataques destruíram o equivalente a US$ 7 bilhões em aeronaves russas. Para comparação, um único bombardeiro B-2 da Força Aérea dos EUA custa cerca de US$ 2 bilhões — e os EUA possuem apenas 20 dessas aeronaves.

Shugart foi coautor de um relatório para o Hudson Institute em janeiro que destacou a ameaça às instalações militares dos EUA por parte da China, caso ocorra um conflito entre as duas superpotências.

“Forças de ataque do Exército de Libertação Popular — incluindo aeronaves, lançadores de mísseis baseados em terra, embarcações de superfície e submarinos, além de forças especiais — podem atacar aeronaves americanas e seus sistemas de apoio em bases aéreas ao redor do mundo, inclusive no território continental dos Estados Unidos”, escreveram Shugart e o coautor Timothy Walton.

Simulações de exercícios militares e análises mostram que “a grande maioria das perdas de aeronaves dos EUA provavelmente ocorreriam no solo, em bases aéreas (e que essas perdas poderiam ser catastróficas)”, escreveram Shugart e Walton.

Um relatório da revista Air and Space Forces, do ano passado, destacou que a Base Aérea Anderson, na ilha do Pacífico de Guam — talvez a instalação aérea mais importante dos EUA no Pacífico, que recebe rotações dos bombardeiros B-2, B-1 e B-52 — não possui abrigos reforçados.

Allvin, chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, admitiu o problema na terça-feira.

“No momento, acho que não estamos onde precisamos estar”, disse Allvin em uma conferência do Centro para uma Nova Segurança Americana (CNAS).

McChrystal afirmou que os EUA precisam pensar em como proteger suas bases e as aeronaves nelas, mas também como monitorar as áreas ao redor dessas instalações.

“Isso amplia o espectro das ameaças que você precisa enfrentar”, disse McChrystal.

A defesa custa caro

Mas tudo isso custa dinheiro, e Allvin disse que isso gera um dilema orçamentário para os EUA.

Deve-se investir em abrigos reforçados e formas de impedir ataques de drones e mísseis às bases americanas, ou destinar mais recursos a armas ofensivas que levem a luta ao inimigo?

“Se tudo o que fazemos é jogar na defesa e não podemos revidar, então não é um bom uso do nosso dinheiro”, disse Allvin na conferência do CNAS.

“Sempre soubemos que reforçar nossas bases era algo necessário”, afirmou Allvin, mas outras prioridades orçamentárias acabaram recebendo mais atenção.

Abrigos reforçados para aeronaves não são chamativos e dificilmente geram manchetes como outros projetos de defesa, incluindo aviões como os novos bombardeiros B-21, que devem custar cerca de 700 milhões de dólares cada.

Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a Força Aérea construirá um novo caça furtivo, o F-47, com custo inicial de 300 milhões de dólares por unidade.

“O F-47 é uma aeronave incrível, mas vai morrer no solo se não a protegermos”, afirmou Allvin.

Enquanto isso, um abrigo reforçado custa cerca de 30 milhões de dólares, segundo Shugart e Walton.

No mês passado, Trump revelou outra forma de defesa aérea para o território continental dos EUA, o escudo de mísseis Domo de Ouro, com custo estimado de pelo menos 175 bilhões de dólares.

Apesar do preço elevado, o sistema é projetado para combater ameaças de longo alcance, como mísseis balísticos intercontinentais disparados de outro hemisfério.

Vastidão de território se tornou uma fraqueza

No caso da Rússia, a vastidão do território era vista como uma vantagem na guerra contra a Ucrânia. Uma das bases aéreas atingidas na Operação “Spiderweb” da Ucrânia ficava mais próxima de Tóquio do que de Kiev.

Mas agora o tamanho da Rússia se tornou uma fraqueza, escreve David Kirichenko no blog Ukraine Watch do Atlantic Council.

Cada ponto de passagem na fronteira pode ser uma via de infiltração; cada contêiner em rodovias ou ferrovias deve ser tratado com suspeita.

“Isso é um pesadelo logístico,” disse Kirichenko.

E há uma analogia direta com os Estados Unidos.

As bases aéreas da Força Aérea dos EUA geralmente ficam bem no interior, mas ainda acessíveis a veículos grandes e pequenos.

Por exemplo, os 20 bombardeiros B-2 estão todos estacionados na Base Aérea Whiteman, no Missouri.

A base fica a cerca de 960 quilômetros da costa mais próxima, o Golfo do México, mas apenas cerca de 40 quilômetros ao sul da Interestadual 70, uma das principais vias de tráfego leste-oeste nos EUA, com milhares de veículos comerciais passando diariamente.

A Base Aérea Dyess, no Texas, uma das bases dos bombardeiros B-1 dos EUA, fica logo ao sul de outra importante via comercial leste-oeste, a Interestadual 20.

“Pense em todos os contêineres e entradas ilegais dentro de nossas fronteiras”, disse Carl Schuster, ex-diretor de operações do Centro Conjunto de Inteligência do Comando do Pacífico dos EUA.

“Essa conexão vai gerar preocupação em alguns círculos dos EUA”, afirmou.

Enquanto isso, no Pacífico, mesmo um poder ofensivo melhor, como o general Allvin gostaria, pode não ser suficiente em caso de conflito com a China.

Isso porque o Exército de Libertação Popular (PLA) fez um esforço concentrado para proteger suas aeronaves durante seu grande reforço militar sob a liderança de Xi Jinping, segundo o relatório do Hudson Institute.

A China tem mais de 650 abrigos endurecidos para aeronaves em aeroportos num raio de 1.850 quilômetros do Estreito de Taiwan, diz o relatório.

Mas Shugart e Walton argumentam que a melhor estratégia de Washington seria fazer Pequim construir mais — ao melhorar as capacidades de ataque dos EUA na Ásia.

“Em resposta, o PLA provavelmente continuaria a gastar fundos em medidas adicionais caras de defesa passiva e ativa e, por sua vez, teria menos recursos para investir em alternativas, incluindo capacidades de ataque e projeção de poder”, afirmam.

STF: sobre o que Bolsonaro deve ser interrogado em ação do plano de golpe

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STF: sobre o que Bolsonaro deve ser interrogado em ação do plano de golpe

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas serão interrogados na próxima segunda-feira (9), no Supremo Tribunal Federal (STF), como réus no processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O interrogatório é etapa essencial da fase de instrução penal, onde são colhidas novas provas ao processo. Segundo o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, “os réus, após responderem sobre sua vida pessoal e pregressa, serão indagados sobre se são ou não verdadeiras as acusações que lhes são feitas”.

Entre as perguntas, devem estar questões sobre a suposta participação de Bolsonaro em reuniões com militares e aliados para articular o plano de golpe, o conhecimento da minuta de decreto que instalaria estado de exceção no país e o incentivo à desconfiança sobre o sistema eleitoral.

Além de Bolsonaro, outros sete réus serão ouvidos na mesma sessão:

  • Mauro Cid (colaborador da investigação);
  • Alexandre Ramagem;
  • Almir Garnier;
  • Anderson Torres;
  • Augusto Heleno;
  • Paulo Sérgio Nogueira; e
  • Walter Braga Netto.

O ex-ajudante de ordens Mauro Cid será o primeiro a depor, conforme determina a legislação para réus colaboradores.

O interrogatório, segundo Moraes, é um “meio de defesa do réu, é a autodefesa”, e serve para esclarecer os fatos e circunstâncias que envolvem o crime.

Eles poderão ficar em silêncio caso a resposta de alguma pergunta possa lhe autoincriminar. O direito ao silêncio é assegurado pela Constituição.

De acordo com Moraes, caso negue as acusações, Bolsonaro poderá prestar esclarecimentos, indicar provas, apresentar sua versão dos fatos e rebater os elementos da investigação.

Estilo único e atitude: Addison Rae é a melhor notícia da música pop em 2025

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Estilo único e atitude: Addison Rae é a melhor notícia da música pop em 2025

Você ainda vai ouvir muito falar de Addison Rae, jovem estrela americana que lançou seu álbum de estreia, “Addison”, nesta semana. Com um estilo único e referências bem claras, a ex-influenciadora conquistou a web e já é uma das favoritas ao Grammy de Artista Revelação em 2026.

Após algumas tentativas falhas no mundo da música, em 2023 ela ganhou uma primeira notoriedade, o EP “AR”, que tem a ótima “2 die 4”, em parceria com Charli XCX. A inglesa do “Brat”, inclusive, foi a grande mentora de Addison até o estrelato.

Veja as fotos

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Contudo, ela já era bem famosa, principalmente nos EUA. Addisaon foi uma das primeiras estrelas do TikTok, e já possui mais de 88 milhões de seguidores na plataforma. Quase todos antes de sua carreira artística, quando apenas postava vídeos de dancinha.

Porém, não fique com a impressão de que ela seria mais uma influenciadora se escorando na música por dinheiro. A americana já provou que é bem mais do que isso.

Seu primeiro hit foi “Diet Pepsi”, em 2024, com um refrão acelerado, vocais sussurrantes e uma melodia dançante. A faixa conseguiu ser chiclete sem ser enjoativa. Ouviu uma vez, ouve novamente. Aqui a mão de Charli XCX como sua conselheira já é bem notável.

Apesar de comparações com Madonna na era “Ray of Light”, com Britney Spears na era “Blackout” e com a própria XCX, os outros singles de Addison vieram com ainda mais personalidade e mostrando uma versatilidade rara. E muita atitude.

Como ficou evidente em “Aquamarine”, que veio após “Diet Pepsi”. Com um pop mais eletrônico e um tom mais baixo, o clipe é hipnotizante. Addison aqui dança para valer, sem os já batidos passinhos de TikTok que a deixaram famosa.

As outras faixas que antecederam o álbum também causaram barulho, mas com uma pegada mais introspectiva e vulnerável. Como na ótima “Headphones On”, em que Addison propõe uma letra mais melancólica e escapista, diferente da sensualidade de “Diet Pepsi”.

Para quem deseja ingressar no mercado da música pop, fica o exemplo de Addison: evite fazer o que os outros estão fazendo e se cerque de bons conselhos e referências. Porém, o que vai te deixar relevante é a sua personalidade. Pode ser que a americana suma depois de um tempo, mas já deixou uma marca na indústria musical.



Fonte: Portal LEODIAS

Regras para trabalho em feriado mudam; saiba o que está em jogo

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Regras para trabalho em feriado mudam; saiba o que está em jogo

A nova regra que restringe o trabalho em feriados, prevista para entrar em vigor a partir de julho, segue gerando polêmica e pressão sobre o governo federal. A medida determina que o trabalho nesses dias só será permitido mediante convenção coletiva, afetando setores como comércio e turismo.

O portal LeoDias conversou com o advogado trabalhista Max Ferreira de Mendonça, que analisa que a mudança coloca em jogo interesses opostos.

Veja as fotos

Reprodução / gov.br
Carteira de trabalho brasileiraReprodução / gov.br
Reprodução/Agência Brasil
Geração de vagas desacelera em 2025, apesar de desemprego em quedaReprodução/Agência Brasil
Foto: Andrea Piacquadio
Como conseguir trabalho temporário no Dia das Mães.Foto: Andrea Piacquadio
Reprodução MTE
Emprego temporário é regido por lei e deve constar na carteira de trabalho do profissionalReprodução MTE
Reprodução: YouTube/Canal Gov
Discurso de Lula em Paris nesta quinta-feira (5/6) foi repleta de críticas a Bolsonaro e avisos sobre a regulação das redes sociaisReprodução: YouTube/Canal Gov
Reprodução
Presidente Luiz Inácio Lula da SilvaReprodução

“O governo busca equilibrar direitos trabalhistas e evitar prejuízos econômicos. Sindicatos querem fortalecer a negociação coletiva, enquanto empresários alegam que a medida engessa o comércio e aumenta custos”, afirma.

Segundo Mendonça, a exigência de convenção coletiva fortalece os trabalhadores, que passam a ter mais poder para negociar benefícios, como pagamento em dobro e folgas. Porém, as pequenas e médias empresas podem ser prejudicadas.

“Elas enfrentam mais burocracia e custos, principalmente em datas estratégicas como Natal e Páscoa”, explica.

O especialista é direto: adiar a exigência “representa, sim, uma vitória do lobby empresarial”. Para ele, a postergação enfraquece o poder dos sindicatos e atende à pressão das empresas, que querem reduzir custos e evitar entraves.

“Mudanças constantes via portarias geram insegurança jurídica. O Legislativo deve reforçar a negociação coletiva, prevista na Constituição, e ouvir trabalhadores e empregadores antes de qualquer mudança”, conclui.



Fonte: Portal LEODIAS