Um almoço que acontece neste momento, na Asa Sul, em Brasília, em local ainda não revelado, selou a aliança MDB, PRTB e União Brasil. A professora Márcia Bittar está apalavrada como candidata a senadora na chapa encabeçada pela deputada federal Mara Rocha (governo) e Fernando Zamorra (vice). O presidente do UB, Antônio de Rueda, participa do encontro. Partiu dele a informação de que o partido de Márcio Bittar não mais chancelaria o deputado Alan Rick como vice do governador Gladson Cameli (PP).
Tecnicamente, o deputado Alan, do mesmo partido de Bittar, não poderia compor a chapa do governador, sob pena de incorrer em infidelidade. Até mesmo a candidatura do deputado à reeleição pode estar comprometida, considerando o gesto de extrema vingança e desonestidade por parte do senador.
Um interlocutor do grupo informou há pouco à reportagem de O Seringal que Márcio Bittar deverá negar legenda a todos os filiados do UB, do Republicanos e do Partido Liberal que estejam aliados ao governador acreano e queiram disputar cargo eletivo nas eleições de 2 de outubro. Os dois partidos são controlados no Acre pela mulher e o filho do senador.
“Ele (Bittar) até aceita que vão com o Petecão, mas com o Cameli ele não vai aceitar”, disse.
Uma lista de filiados ao União Brasil, PL e Republicanos começa a ser formalizada com os nomes dos filiados que seriam rifados também caso componham com o grupo de Cameli.
A reportagem apurou que a lista é extensa e tem, dentre muitos outros, o coronel Ulisses e o casal Serafim (Sena Madureira), além do deputado Antônio Pedro.
Dirigentes do MDB que também almoçam com Bittar e Rueda, concordaram em emitir uma nota pública ainda nesta quarta-feira.
A candidatura do deputado Jenilson Leite (PSB) ao Senado, numa inédita composição com o MDB, está dissolvida, embora tenha sido sacramentada há dois dias. O MDB vê “problemas ideológicos”, o que poderia resultar numa rejeição enorme.