sexta-feira, julho 26, 2024

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Enfermeira não reagiu ao ser morta por sargentos da PM; Irmão desafia Sejusp e desmente versão dos “militares canalhas”

A reportagem de oseringal obteve informações seguras, junto a autoridades policiais, de que os dois sargentos do Gefron envolvidos na morte da enfermeira Géssica de Oliveira Melo “teriam sido imprudentes e inconsequentes”. Os dois sargentos foram presos e a audiência de custódia será realizada neste domingo.

Géssica foi alvejada em perseguição após furar barreiras policiais, na BR 317, sentido Capixaba, na manhã deste sábado.

Não há qualquer registro de que Géssica tenha reagido antes de ser baleada – o que somente seria possível se ela usasse um das mãos e efetuasse disparos para trás, no carro em movimento e em alta velocidade numa rodovia federal.

A nota emitida pelo Governo do Acre, por meio da Secretaria de Segurança, retrada a versão dos sargentos, sem testemunhas.

A nota cita “parte de um braço” empunhando uma arma do lado de fora da porta, definindo a vítima como risco à integridade dos militares. Cinco disparos foram efetuados em direção ao veículo da enfermeira, que ficou desgovernado e saiu da pista. Géssica estava ferida quando a viatura se aproximou e a morte foi atestada logo em seguida.

A nota positiva nesse caso, da parte do poder público, foi a pronta atitude da Corregedoria da PM, que não esperou manifestação do Judiciário e prendeu os dois sargentos.

O site Contilnet ouviu o irmão de Géssica, um servidor público extremamente indignado com o que chamou de “canalhice”. José Nilson garante que a irmã jamais pegou numa arma e não ingeria bebida alcóolica, sugerindo que os sargentos do Gefron presos “plantaram” a pistola encontrada engatilhada próxima ao veículo. Ele não viu um “carro capotado”, como diz a nota da Sejus. Diz que Géssica era depressiva.

“Eles mataram uma cidadã que ajudava a pagar o salário deles”, disse ele à reportagem de Contilnet.

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