O assédio político à deputada federal Socorro Neri se agigantou nas últimas horas. Todo o staff do Progressista no Acre investe no nome dela como “a favorita” para tentar provocar um segundo turno nas eleições para prefeito de Rio Branco, numa disputa centralizada com o ex-companheiro de chapa, o engenheiro Marcus Alexandre, o preferido do eleitorado hoje.
Em Brasília, os membros da bancada federal pela legenda já adiantam que “ela tem ciência de tudo”, referindo-se à “aposta de todos nós para ganharmos a prefeitura”. Uma fonte trêmula confirmou haver uma força tarefa para convencer a deputada, que afirmou em vários momentos que estaria focada em cuidar do seu mandato no Congresso Nacional.
O grupo que teria rifado o secretário Alysson Bestene, composto por graduados da Segov (Secretaria de Governo) e Casa Civil, adicionam boas pitadas de ânimo à parlamentar, que faz o jogo inquietante bem ao seu estilo.
Enquanto isso, Alysson segue recluso, magoado com o fogo amigo, muito embora acalentado pelo amigo governador.
A hipótese de o PP indicar o vice de Bocalom, propalada por este grupo, está abortada.
“Em hipóteses nenhuma o PP deixará de apresentar o seu candidato”, disso o progressista ao pedir anonimato da fonte.
Ele assegura que algumas sondagens oficiais ao eleitorado estão sendo feitas para definir o caminho a ser tomado.