A deputada Socorro Neri (PP-AC), aclamada nesta quarta-feira (8) presidente da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas da Câmara Federal, disse que o Congresso Nacional precisa dar respostas urgentes para minimizar os danos à vidas dos brasileiros como consequência das alterações do clima.
A parlamentar acreana, a mais votada dentre os 8 deputados federais no estado, lembrou que o colegiado foi criado em 2008 sem ter avançado em questões como alterações do clima, sustentabilidade da matriz energética, emissão de gases do efeito estufa e políticas de desenvolvimento sustentável.
“Há pouco, nós acreanos sofremos com a pior enchente de sua história, e o cenário pós cheia nos deixou lições que não podem ser desprezadas. O agravamento da crise climática movimenta o debate político mais uma vez, mas não deve ser uma pauta sazonal. Eventos extremos como a enchente no Rio Grande do Sul devem estar na ordem do dia sempre, somados à seca, que é predominante em várias regiões e afetam diretamente milhares de cidadãos.”, disse a deputada, que cobrará condições, junto á mesa-diretora, para resgatar a importância da comissão.
Uma equipe técnica composta por especialistas e servidores graduados da Câmara auxiliam a deputada com informações atualizadas do desastre ambiental no estado gaúcho, onde a reconstrução das cidades exigirão um investimento estimado em R$ 19 bilhões.
O colegiado é formado por 12 senadores e 12 deputados, além de igual número de suplentes. Pela regra de alternância, este ano a presidência será exercida por um membro da Câmara. Em 2023, Humberto Costa e Socorro Neri foram presidente e vice-presidente da comissão, respectivamente. Já a relatoria do ano passado foi conduzida pelo deputado Sidney Leite (PSD-AM).