O governador Gladson Cameli (PP), novamente, é a aposta do prefeito Tião Bocalom para eleger Joabe Lira, pupilo do prefeito, à Presidência da Câmara Municipal de Rio Branco.
Bocalom tem “assediado” o governador de todas as formas. Cameli, por sua vez, foge da imprensa e não dá a resposta que os jornalistas tanto buscam: ele vai tornar o PP, de novo, mero coadjuvante para empoderar o prefeito?
Se a resposta for SIM, o desgaste seria inevitável, internamente, como foi na campanha, quando os principais detentores de mandato da legenda priorizaram seus colégios eleitorais, na capital e no interior, sem assumir posição aberta pró-Bocalom.
E mais: o grupo controlado por Bittar já barrou o vice-eleito, Alysson Bestene, para a pasta da Saúde, o que, hoje, com aquiescência de Bocalom, prende o ex-secretário de governo na cadeira de vice-prefeito, sem muito poder de mando.
A conta é a seguinte:
O prefeito, graças a Márcio Bittar, tem o PL e o UB
Os três vereadores do PL, somados aos 3 do União Brasil e aos 6 do PP totalizam 12 votos – a maioria necessária para Bocalom emplacar Joabe.
Para isso, no entanto, o governador precisa dar a ordem à Executiva Municipal progressista.
O centro de toda a celeuma é convencer Samir Bestene a desistir da candidatura. E Elzinha Mendonça, também do PP, que disputa com ele o direito de ser candidata aclamada pelos demais.
Elzinha, aliás, cuja eleição ela deve muito à deputada Socorro Neri, notadamente inimiga política do prefeito.
Bocalom sabe que sangraria muito nas mãos da vereadora caso ela seja eleita presidente do parlamento.
Há quem diga que o Bocalom não escaparia no primeiro pedido de Impeachment caso a mesa-diretora seja composta por gente que não tem afinidade com a sua gestão.
EIS OS VOTOS QUE BOCALOM PRECISA
PL –
Antônio Morais
Joaquim Florêncio
Raimundo neném
União
Joabe lira
Matheus Paiva
Rutênio sá
PP-
Bruno Morais
Elzinha Mendonça
Felipe tchê
Ayache Samu
Lucilene vale
Samir bestene