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R$ 6,8 bilhões: governo Lula estima déficit das estatais maior em 2026

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R$ 6,8 bilhões: governo Lula estima déficit das estatais maior em 2026

O governo Lula (PT) prevê que as empresas estatais federais registrem déficit ainda maior em 2026, de R$ 6,8 bilhões, superior ao valor registrado em 2024 (R$ 6,7 bilhões) e ao mirado em 2025 (R$ 6,2 bilhões). O número consta do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, apresentado nesta terça-feira (15/4).

Em janeiro deste ano, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, divulgou que o déficit primário das empresas estatais federais ficou em R$ 4,04 bilhões em 2024.

O déficit primário de 2024 descontou os investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os resultados dos grupos ENBPar e Petrobras. De forma separada, nove empresas tiveram superávit e 11, déficit. O maior déficit foi dos Correios (R$ 3,2 bilhões).

Entenda por que Correios é a estatal com maior déficit em 2024

Veja as estimativas para o déficit das estatais nos próximos quatro anos:

O projeto de LDO traz uma meta fiscal para o governo central de superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). O projeto ainda será analisado pelos parlamentares.


O que é a LDO?


O secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, disse que o cálculo relativo ao déficit das estatais foi realizado pelo Ministério da Gestão e não soube dizer se os dados estão abertos por empresa.

Tramitação no Congresso Nacional

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é apresentada e votada no início do ano, enquanto a Lei Orçamentária da União (LOA), o Orçamento Federal, é apreciada no segundo semestre.

Inicialmente, a LDO será encaminhada para a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), formada por deputados e senadores, responsável por emitir parecer sobre o documento. Vale lembrar, que os parlamentares são aptos para fazer qualquer tipo de alteração na peça sugerida pelo governo.

Depois de passar pela CMO, o projeto orçamentário é apreciado pelo Congresso Nacional em sessão conjunta. Com a aprovação, o texto é enviado ao presidente da República para sanção ou veto, parcial ou total.

O projeto precisa ser votado e aprovado até 17 de julho. Isso porque não haverá recesso parlamentar no meio do ano, caso a LDO não seja aprovada no Congresso Nacional.


Fonte: Metrópoles

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