O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações ousadas sobre o futuro do Oriente Médio durante a cúpula decisiva em Sharm el-Sheikh, no Egito, onde os papéis de um acordo de cessar-fogo foram assinados.
No entanto, ele ofereceu poucos detalhes sobre como o acordo lidará com as questões mais delicadas da região.
Ainda não está claro quem irá enviar as tropas que vão compor a “força internacional de estabilização” proposta por Trump, nem qual será seu mandato ou regras de engajamento.
Em vez disso, Trump concentrou-se principalmente na reconstrução de Gaza em seu discurso na segunda-feira (13).
Alguns líderes mundiais presentes fizeram elogios entusiasmados a Trump durante a cúpula, mas não pareceram obter o impulso que esperavam para transformar rapidamente o cessar-fogo em uma paz duradoura.
No entanto, talvez o mais notável tenha sido quem estava ausente.
Mohamed bin Zayed, presidente dos Emirados Árabes Unidos, e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, da Arábia Saudita — duas das figuras regionais mais influentes — não compareceram à cúpula, enviando, em vez disso, representantes de alto escalão.
Ambos têm mantido posições firmes sobre a criação de um Estado palestino e vêm demonstrando crescente descontentamento em relação à cooperação com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.