Lewis Hamilton sempre deixou claro que a Fórmula 1 é sua principal prioridade, mesmo que adie o sonho de construir uma família. Nesta semana, ele reafirmou os planos de seguir competindo no mais alto nível.
Em entrevista ao jornal francês L’Équipe, o piloto inglês explicou que ter filhos não está entre as suas prioridades. Em resumo, Hamilton quer pensar no assunto quando sua carreira na Fórmula 1 terminar.
“Claro que sim, os pilotos aqui têm (filhos), grandes atletas que eu respeito. Sigo impressionado em como Roger Federer, Novak Djokovic e outros grandes nomes, tipo, Tom Brady, tenham família e continuem a ter um excelente desempenho. Para mim, não é uma prioridade. Minha prioridade sempre foi meu amor pela Fórmula 1. A F1 é o amor da minha vida. Amo esse trabalho quase mais do que tudo. Minha sobrinha e minha família sempre serão tudo para mim, mas não gosto de fazer as coisas pela metade, eu não daria 100% de mim – não que os outros não deem”, disse, antes de completar:
“Tenho que ser obstinado, treinar, ser super dedicado, envolvido. E algo precisa ser sacrificado. Não quero estar na posição de escolher: ou sacrifico o esporte para que a família tenha sucesso, ou a família sofre para que eu tenha sucesso na corrida. Mas claro, imaginei na minha cabeça como seria legal ter um dos meus filhos vindo ver a Ferrari, compartilhando esse universo comigo, porque a corrida tem sido a maior parte da minha vida desde que eu era pequeno. Só não consigo me imaginar indo a um circuito e ficando na garagem, mas talvez isso mude”, finalizou.
Hamilton quer ser como Alonso?
A longevidade do espanhol é uma inspiração para o heptacampeão da Fórmula 1. Aos 40 anos, Hamilton quer continuar pilotando na Fórmula 1 assim como Alonso, que está próximo de completar 45.
“Não pretendo parar tão cedo e gosto muito que Fernando continue, porque isso significa que ele é mais velho do que eu. Sim, vou continuar até ele completar 50 anos”, explicou.
A primeira temporada de Hamilton na Ferrari, contudo, não é das melhores. O piloto bateu de frente com chefes da montadora e já expressou a insatisfação, ainda que siga pilotando. Seu contrato vai até dezembro de 2026, com possibilidade de extensão por mais um ano.
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