O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PP) falou pela primeira vez depois o polêmico episódio em que saiu pelo fundo da prefeitura e na contramão, quando os servidores de apoio da educação faziam manifestação e tentavam adentrar no prédio administrativo, na última segunda-feira.
Entrevistado pelo jornalista Washington Aquino, da TV5, nesta manhã, Bocalom disse que a saída por trás e na contramão teve orientação do seu chefe de gabinete militar, o mesmo que, em nota, mentiu ao afirmar que o veículo, uma Amarok, usada pelo prefeito, seria “oficial”. A reportagem de oseringal provou que a Amarok é propriedade de Bocalom (veja abaixo)
“Eu jamais iria fugir de ninguém, apenas quando vi o tumulto e eles tentando entrar na prefeitura, o meu chefe de segurança me chamou e disse, Prefeito o senhor não acha melhor sair daqui? E eu achei prudente, afinal eu estava no gabinete e de repente eles poderiam entrar lá e quebrar tudo, daí saímos ali pela contramão da Avenida Getúlio Vargas na caminhonete e fomos”, disse o prefeito.
Ainda questionado sobre a possibilidade de aumento pedido pelos grevistas, Bocalom disse que não tem como fazer isso, pois não é justo aumentar uma categoria e deixar as demais de fora. Bocalom não anda bem visto entre os trabalhadores de apoio da educação, que pedem reconhecimento e valorização profissional.