O encontro entre o presidente Lula (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Nova York, abriu um novo canal de comunicação entre Brasil e Estados Unidos, segundo análise de Roberto Azevêdo durante o WW. O ex-diretor-geral da OMC destaca que essa aproximação representa uma mudança significativa nas relações entre os dois países, que anteriormente mantinham distanciamento no alto escalão.
Azevêdo relatou que o encontro entre os dois líderes era inevitável devido à organização do evento em Nova York. Ele explicou que, antes dos discursos, os próximos oradores aguardam em um “holding room”, uma pequena sala adjacente ao pódio, o que tornaria o encontro inevitável.
Momento de aproximação
O encontro surpreendeu positivamente, segundo Azevêdo, especialmente pela postura de Trump. “Claramente ele usou aquele momento público para dizer que está pronto para conversar, que não tem nada contra e que achou a química muito boa“, relatou.
No entanto, Azevêdo faz uma ressalva importante sobre as expectativas em torno desse primeiro contato. Com base em sua experiência, ele indica que a manifestação de interesse em dialogar não necessariamente significa avanços concretos nas relações bilaterais, mas representa uma oportunidade que deve ser aproveitada pelo país.