Wesley Santos da Silva, sw 20 anos, faleceu há pouco na mesa de cirurgia, no Centro Cirúrgico do Huerb. O rapaz havia sido baleado no abdômen na saída da Boate Tardezinha, na Expoacre, e passou três dias na UTI. A pressão arterial de Wesley baixou sem que os médicos conseguissem estabilizá-la.
No mesmo instante, o policial penal Raimundo Nonato Veloso, que confessou o crime, era liberado em audiência de custódia. O juiz que decidiu pela libertação do do policial atendeu aos argumentos do advogado de defesa, segundo os quais o policial teria sido agredido agredido antes de efetuar os tiros. Esse argumento contraria o que a Polícia Militar apurou. Ou seja, Raimundo Nonato foi expulso da boate por importunação e assédio sexual à namorada de Wesley, Rita de Cássia, que também foi baleada. O juiz determinou três medidas cautelares: o policial penal não se aproximar das vitimas e testemunhas; Não pode frequentar distribuidoras de bebidas e bares; e não pode portar arma fora da escala de serviço.
O magistrado não sabia da morte da vítima quando decidia sobre o caso.