A Polícia Civil do Rio de Janeiro apurou que a motivação para o assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 26 anos, teria sido a obsessão da madrasta pela filha mais velha da vítima. A mulher apontada como mandante do crime, Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, segue foragida. A corporação divulgou um cartaz solicitando informações que possam levar ao seu paradeiro.
Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Gabrielle teria planejado o homicídio para obter a guarda exclusiva da menina, enteada dela. Os policiais afirmam que a suspeita demonstrava comportamento possessivo em relação à criança e teria oferecido cerca de R$ 20 mil a dois homens para executar o crime.
O assassinato ocorreu em 4 de novembro, em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. Laís foi atingida por um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho de 2 anos.
Na última segunda-feira (10), a polícia prendeu Davi de Souza Malto, apontado como o autor dos disparos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A prisão foi resultado de um trabalho de inteligência e monitoramento. O outro envolvido, Erick Santos Maria, que pilotava a motocicleta usada na ação, havia se entregado à polícia na sexta-feira (7) e também teve a prisão decretada.
Imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas ajudaram a identificar os suspeitos e esclarecer a dinâmica do crime.
Laís, que trabalhava como técnica de enfermagem, era mãe de duas crianças e morava em Sepetiba. O caso mobilizou familiares e moradores da região.
As diligências continuam para localizar Gabrielle Rosário e concluir o inquérito.
