Ministério critica divulgação de transferência de presos; Castro rebate

O Ministério da Justiça criticou a divulgação antecipada da transferência dos sete chefes do Comando Vermelho pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), nesta quarta-feira (12).

“Esse tipo de divulgação é meio inusitado, porque, além de tudo, ele compromete os protocolos de segurança, compromete a escolta, compromete o custodiado, enfim. Essa é a posição daqui da Secretaria de Políticas Penais e da Polícia Penal Federal. Desde sempre realizamos inúmeras escoltas e não passamos por nenhuma divulgação prévia, porque os estados sabem que não pode fazer esse tipo de divulgação”, declarou à CNN Brasil o secretário de Políticas Penais do MJ, André Garcia.

Em agenda no Congresso Nacional, em Brasília, Castro rebateu e disse que “[O Ministério] tinha que orientar antes de criticar. Não orienta e depois critica, parece que é má vontade”, destacou.

Garcia, por outro lado, esclareceu à reportagem que esse tipo de orientação já faz parte do protocolo de segurança do Sistema Penitenciário Federal. “Todas as escoltas que realizamos até hoje, nós divulgamos apenas após o fim, após o ingresso dos presos nas unidades. As secretarias de administração penitenciária sabem que não podem fazer, até porque, por razão óbvia, é uma obviedade não divulgar antes do processo estar concluído.

O governador do Rio divulgou em suas redes sociais às 10h46 a transferência de sete líderes do CV para presídios federais, enquanto estavam no aeroporto Galeão. Os policiais penais federais, responsáveis pela transferência de alto risco, pousaram no Rio duas horas depois, às 12h30, para levar os detentos para a Penitenciária Federal de Catanduvas (PR).

A operação de alto risco envolve avião da PF (Polícia Federal) para o transporte e agentes da Polícia Penal Federal que fazem cordão de segurança em volta do aeroporto e do avião para acomodar os presos na aeronave algemados – nas mãos e nas pernas, de cabeça baixa.

Integrantes do SPF acrescentam também à reportagem que a divulgação antecipada da transferência colocou em risco a integridade dos policiais e o possível ataque de resgate da facção carioca aos presos.

“Nosso trabalho aqui é de manter a cooperação com o Rio, com toda a boa vontade do mundo, porque isso aí é uma questão de Estado e não política. Estamos aqui sempre à disposição quando houver necessidade. Apenas isso. E, reitero, reforçam a nossa disposição em continuar colaborando e, ao ser necessário, também com o Sistema Penitenciário Federal”, diz André Garcia.

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