A Copa do Mundo de 2026 pode contar com a revisão da marcação de escanteios no VAR. Em entrevista ao Metrópoles, a diretora de futebol da Fifa, Jill Ellis, garantiu que a entidade vê com bons olhos a possibilidade de atribuir a nova função ao assistente de vídeo da arbitragem. Ainda de acordo com a ex-treinadora, caso a aprovada, é possível que a mudança também seja implementada no Mundial Feminino de 2027, no Brasil.
Assista à entrevista com Jill Ellis na íntegra:
“Hoje, há muito em jogo nas partidas de futebol, e a margem entre o sucesso e o fracasso é tão pequena que acho que dar assistência aos árbitros, com o uso da tecnologia, é importante, porque eles não conseguem ver tudo de todos os ângulos. Então, eu acho que é algo positivo. Acho que os fãs também já passaram a esperar por isso. Então, sim, imagino que o que estamos preparando para 2026 seria algo que também será implementado em 2027“, afirmou Jill Ellis.
Os primeiros rumores de que o VAR poderia ser utilizado em escanteios na Copa do Mundo de 2026 surgiram após publicação do jornal britânico The Telegraph. A Fifa teria proposto a mudança ao IFAB, que ainda analisa a possibilidade de implementação do uso da tecnologia nestes casos.
“Eu certamente acho que sim (é uma possibilidade). Veja, nós pressionamos forte quando o VAR foi introduzido em 2018. Eu não estava na Fifa na época, mas sei que nós nos esforçamos para que tivéssemos um alto nível de eficiência e tecnologia. E certamente em 2019 nós implementamos o VAR”, completou Ellis sobre o assunto.
Caso a proposta avance, a regra seria válida apenas para durante o Mundial, com a possibilidade de também ser aprovada para a Copa do Mundo Feminina no Brasil, em 2027. A aplicação estaria dentro das mudanças permitidas para competições curtas, conforme estabelecido pelo IFAB.
As conversas sobre a possibilidade de implementar a mudança serão retomadas em 20 de janeiro de 2026, quando o IFAB definirá quais assuntos entrarão oficialmente na pauta. A decisão final ocorrerá em 28 de fevereiro, data limite para aprovar qualquer alteração válida já para a Copa do Mundo.
Fonte: Metrópoles