O ativista Francisco Panthio listou 45 bairros que estariam sem água tratada. São milhares de família no prejuízo, sendo obrigadas a contratar carros pipas – muitas delas sem condições financeiras. “O transtorno só aumenta, e a prefeitura não apresenta soluções. Não é possível que o poder público seja tão relaxado e desrespeitoso com a população”, criticou o ativista político que tem recebido queixas diversas dos moradores com apelo para que as denúncias sejam viralizadas nas redes sociais.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 1ª Promotoria Especializada de Defesa do Consumidor, informou que abriu um inquérito civil para apurar a crise de abastecimento de água em Rio Branco.
O MP, diz a assessoria, calcula 47 bairros e mais nove trechos da capital acreana enfrentando problemas com a distribuição de água, o que tem causado transtornos à população, especialmente para aqueles que já enfrentam dificuldades decorrentes da enchente.
O promotor de Justiça Dayan Moreira Albuquerque encaminhou um ofício para o Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), solicitando esclarecimentos sobre a situação atual do abastecimento de água na cidade e as medidas que estão sendo tomadas para normalizar a distribuição.