Avança acordo para MDB apoiar Zequinha Lima em CZS e o PP indicar vice de Marcus Alexandre na capital

O Partido Progressista deve anunciar nas próximas horas a indicação do vice na chapa do engenheiro Marcus Alexandre, na corrida pela Prefeitura de Rio Branco. Definições no Vale do Juruá são o que faltam. “Irreversível”, disse há pouco um interlocutor-mediador que atua nos dois flancos. “Só falta oficializar”, completou.

Todo o capital político do PP reforçaria a campanha do ex-prefeito que busca seu terceiro mandato. Os progressistas que não se sentirem à vontade estariam livres para “abrir o seu coração e seguirem o caminho de suas consciências”, confidenciou uma fonte da Casa Civil. A vice-governadora Mailza Assis sinaliza positivamente, “sem nenhum obstáculo”.

O secretário de Governo, Alysson Bestene, estaria “tranquilo” e não impõe qualquer dificuldade para constituir a aliança. Alysson seria o vice natural neste cenário que já estava sendo construído há alguns dias – sem qualquer espaço para o PT de Jorge Viana. O desempenho do progressista nas pesquisas pesou.

Um encontro está sendo agendado para o início da semana, em que participariam o governador, Marcus Alexandre e o próprio Alysson. Será o instante de “virar a ponta do martelo”.

Embora esta sexta-feira seja o último prazo de novas filiações, os acordos sobre a composição majoritária movimentaram os endereços de alguns figurões em Rio Branco na noite desta quinta-feira.

A tendência natural é o que chamam de “via de mão dupla”, em que será oficializada ainda a aliança do MDB com o prefeito Zequinha Lima (PP), que tentará a reeleição em Cruzeiro do Sul, abortando-se a pré-candidatura da ex-deputada federal Jéssica Sales.

O interlocutor ouvido pela reportagem foi enfático: seria uma saída honrosa para Vagner Sales (pai de Jéssica Sales).

A ex-deputada federal, que mora em Brasília, chegou a anunciar sua pré-candidatura a prefeita. Mas ela tem contratos como médica, sociedade com a companheira e outras rendas generosas como profissional da Medicina lá na capital federal.

“Correr atrás de votos nesse torrão não seria inteligente da parte dela”, ironizou a fonte ouvida pela reportagem.

 

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