domingo, maio 19, 2024
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FGV conclui que Bolsonaro deu mais afagos a militares e atacou mais os servidores ambientais

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Os policiais foram a categoria do funcionalismo público que mais recebeu acenos positivos durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já os servidores ambientais foram os mais atacados. A constatação consta em uma nota técnica divulgada pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), nesta quarta-feira (24/4).

O estudo analisou postagens na rede social X (antigo Twitter) e do canal do ex-presidente no Telegram. Também foram analisadas as falas checadas pela agência de checagem Aos Fatos. Ao todo, a pesquisa analisou 19.802 conteúdos publicados

Desses, há menções positivas aos policiais em 307 conteúdos e ataques em apenas 18. No caso dos servidores ambientais, há ataques em 40 conteúdos e nenhuma menção positiva. “Podemos pressupor que existem nichos com os quais o ex-presidente dialoga, então quando ele acena para policiais, ele está dialogando com a sua base eleitoral, que defende aquela categoria profissional também”, afirma Ergon Cugler, coordenador do estudo e pesquisador na FGV EAESP.

Também há menções negativas a servidores do judiciário, principalmente relacionando a uma suposta fraude eleitoral, e servidores da saúde e professores.

Alguns exemplos de discursos negativos foram quando Bolsonaro acusou um suposto “Aparelhamento do Estado” operado por meio de médicos cubanos, servidores do Banco do Brasil e da Receita Federal, que estariam supostamente perseguindo ele. Também acusou médicos cubanos de estarem financiando a ditadura. Colocou em dúvidas a idoneidade dos servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Também insinuou que os servidores da Petrobras estariam ganhando mais de 200 mil às custas de impostos.

Entre os afagos positivos, estão elogios a apreensões feitas pela polícia e ao trabalho de policiais. Ao todo, foram 521 vezes que Bolsonaro mencionou servidores públicos, sendo 141 vezes em que foram feitos ataques e 380 vezes que realizou acenos.

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