O ouro fechou em queda e rompeu o rali registrado nas últimas quatro sessões, enquanto os juros dos Treasuries e o dólar se fortalecem e limitam os ganhos do metal precioso. Apesar da queda registrada na sessão desta segunda-feira (13) os preços do metal dourado continuam sustentados pela incerteza geopolítica global.
O ouro para fevereiro fechou em queda de 1,34%, a US$ 2678,60 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Os negócios foram limitados pela valorização do dólar e avanço dos juros dos Treasuries, enquanto o mercado mantém baixas as expectativas para a continuação do ciclo de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed). Redução nos juros beneficiaria o metal, que concorre com a renda fixa como ativo de segurança.
De acordo com a Stone X, até agora, o ouro tem sido “bastante resiliente” diante dos rendimentos crescentes dos títulos dos EUA e da moeda americana forte. Porém, no curto prazo, para a empresa, as previsões do ouro parecem mais pessimistas, pois o momento dos Treasuries torna a dívida do governo mais atraente do que o metal amarelo.
Em nota, a Stone X ressalta que, apesar da queda, os preços do ouro ainda são apoiados pela demanda pelo ativo de segurança devido à crescente incerteza em torno da futura política americana, considerando o retorno do presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump, à Casa Branca e ao apelo do ouro como uma proteção contra a inflação.
A Phillip Nova mantém uma perspectiva positiva para o metal no longo prazo e afirma que os preços devem subir em 2025. Segundo a instituição, o valor do ouro podem alcançar até US$ 3.000,00 por onça-troy.
“Há um forte suporte de longo prazo para uma alta otimista no ouro, particularmente com fatores macroeconômicos esperados para desempenhar um papel significativo em 2025”, explica.
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