Em 2024, o Brasil registrou saldo positivo de 1,69 milhão de empregos formais (ou seja, com carteira assinada). Esse número representa alta de 16,5% em comparação a 2023, quando foram criados 1,45 milhão de postos com carteira assinada (dados com ajuste).
O resultado mostra que, após dois anos de desaceleração, a abertura de vagas de emprego formais voltou a crescer em 2024.
O saldo do acumulado do ano passado (janeiro a dezembro) é decorrente de 25,57 milhões de admissões e 23,87 milhões de desligamentos.
Os dados referentes ao emprego formal no país estão presentes no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro, divulgado nesta quinta-feira (30/1) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo em 2024. O destaque vai para o setor de serviços que abriu 929 mil vagas de emprego com carteira assinada.
De acordo com o Caged, as atividades econômicas que registraram maiores saldos positivos foram:
- Serviços, com criação de mais 929.002 postos;
- Comércio, com criação de mais 336.110 postos;
- Indústria, com criação de mais 306.889 postos;
- Construção, com criação de mais 110.921 postos; e
- Agropecuária, com criação de mais 10.808 postos.
Dezembro
Em dezembro de 2024, o Brasil teve saldo negativo de 535.547 postos de trabalho com carteira assinada. No mês passado, foram 1.524.251 admissões e 2.059.798 desligamentos. Esta é a maior queda para o mês na série histórica, iniciada em 2020.
O MTE destacou que, historicamente, o mês de dezembro apresenta retração. “Em termos relativos, a variação relativa apresentada para dezembro de 2024 é de -1,12%, similar à observada em períodos anteriores de crescimento de emprego”.
Salário médio em 2024
O salário médio real no acumulado de 2024 foi de R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023, de R$ 2.122,94.
Para os trabalhadores considerados típicos, o salário foi de R$ 2.211,13 (1,5% maior que o valor médio), enquanto aqueles considerados não típicos tinham salário médio de R$ 1.941,72 (10,8% menor que o valor médio).
Fonte: Metrópoles