Bruno Henrique pede que Justiça indefira fiança de R$ 2 milhões após denúncia do MP

Após o Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) entrar com uma denúncia, obtida com exclusividade pelo Portal LeoDias, contra o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, a defesa do atleta se manifestou no processo nesta última quinta-feira (12/6). Os advogados do jogador solicitaram à 7ª Vara Criminal de Brasília, responsável pelo caso, que fosse indeferido uma fiança de R$ 2 milhões, estipulado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-DF e apresentado na denúncia.

No pedido feito pela defesa de Bruno Henrique foi afirmado que o atleta “jamais apresentou qualquer conduta que indicasse tentativa de se furtar ao regular andamento processual ou de resistir à atuação do Poder Judiciário”. Os advogados do jogador do Flamengo também argumentam que a agenda de jogos do clube é pública e é possível saber onde e quando o jogador estará.

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Jogador Bruno HenriqueReprodução
Bruno Henrique foi indiciado por tomar amarelo contra o Santos em 2023 / Reprodução
Bruno Henrique foi indiciado por tomar amarelo contra o Santos em 2023 / ReproduçãoBruno Henrique foi indiciado por tomar amarelo contra o Santos em 2023 / Reprodução
Na súmula da partida, Rafael Klein diz que cartão amarelo a Bruno Henrique aconteceu após "ação temerária" / Reprodução
Na súmula da partida, Rafael Klein diz que cartão amarelo a Bruno Henrique aconteceu após “ação temerária” / ReproduçãoNa súmula da partida, Rafael Klein diz que cartão amarelo a Bruno Henrique aconteceu após “ação temerária” / Reprodução
Bruno Henrique é expulso após ofender o árbitro: "Você é um merda". A ofensa foi registrada na súmula da partida / Reprodução
Bruno Henrique é expulso após ofender o árbitro: “Você é um merda”. A ofensa foi registrada na súmula da partida / ReproduçãoBruno Henrique é expulso após ofender o árbitro: “Você é um merda”. A ofensa foi registrada na súmula da partida / Reprodução
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Relatório da PF apontou comportamento inadequado de Bruno Henrique durante jogo ao qual foi indiciado por tomar um cartão amarelo / Reprodução
Relatório da PF apontou comportamento inadequado de Bruno Henrique durante jogo ao qual foi indiciado por tomar um cartão amarelo / ReproduçãoRelatório da PF apontou comportamento inadequado de Bruno Henrique durante jogo ao qual foi indiciado por tomar um cartão amarelo / Reprodução
Bruno Henrique e Wander Júnior, seu irmão / Reprodução
Bruno Henrique e Wander Júnior, seu irmão / ReproduçãoBruno Henrique e Wander Júnior, seu irmão / Reprodução

Por outro lado, o MP-DF afirma que a fiança se faz necessária como forma de “assegurar o seu comparecimento aos autos do processo e como forma de evitar a obstrução do andamento judicial ou, ainda, a resistência injustificada à ordem judicial”.

O órgão ainda afirma que, por se deslocar em diversas partes do país e do exterior devido à sua profissão, Bruno Henrique apresenta o risco de “uma perspectiva de alguma incerteza quanto sua disponibilidade e comprometimento em participar de todos os atos do processo, de modo a ensejar o manejo da medida cautelar de FIANÇA como recurso apropriado e razoáve para mantê-lo compromissado de forma mais estrita ao desenrolar processual, propiciando fluidez e resultado útil ao feito”.

Bruno Henrique denunciado pelo MP-DF

Bruno Henrique foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) por crimes de fraude em competição esportiva e estelionato. Além dele, o irmão do jogador, Wander Júnior, a cunhada, Ludymilla Araujo, a prima, Poliana Nunes, e outros quatro amigos também foram indiciados pelos crimes citados.

No documento de denúncia, ao qual o Portal LeoDias teve acesso,as trocas de mensagens obtidas polícia entre o atleta e os familiares e a súmula do jogo entre Flamengo e Santos, pelo Brasileirão de 2023, foram usados como objetos para a sustentação da denúncia.

A lista completa de denunciados contém nove nomes:

  1. Bruno Henrique Pinto;
  2. Wander Nunes Pinto Junior;
  3. Ludymilla Araujo Lima;
  4. Poliana Ester Nunes Cardoso;
  5. Claudinei Vitor Mosquete Bassan;
  6. Rafaela Cristina Elias Bassan;
  7. Henrique Mosquete do Nascimento;
  8. Andry Sales Nascimento dos Reis;
  9. Max Evangelista Amorim.

O documento foi elaborada pela divisão de Grupo Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-DF, assinada pelos promotores Rodrigo de Araújo Bezerra, Luis Henrique Ishihara, Christovao de Moura Varotto Junior e Stephany Nely Lobato.

Na denúncia, o Gaeco faz uma análise detalhada de como Bruno Henrique beneficiou o irmão, familiares, e um grupo de amigos ao tomar um cartão amarelo em uma partida contra o Santos.

O esquema, segundo a denúncia, foi montado com base em se aproveitar de informações privilegiadas, passadas pelo jogador para apostar no cartão do atleta na partida do campeonato brasileiro.

Agora, caberá a Justiça do Distrito Federal acolher ou não a denúncia, podendo tornar o jogador do Flamengo réu.

Os crimes, em caso de condenação, pode variar de um a cinco anos (no caso de estelionato) e de dois a seis anos (no caso de fraude esportiva.



Fonte: Portal LEODIAS

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