Trump revoga sanções de décadas contra a Síria e abre caminho para reaproximação diplomática

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (30/6) uma ordem executiva que marca o fim das sanções econômicas impostas à Síria desde 1979. A decisão acontece meses após a queda do ex-ditador Bashar al-Assad e sinaliza um novo capítulo nas relações entre Washington e Damasco. Com o decreto, Trump busca impulsionar a reconstrução do país árabe e restabelecer laços diplomáticos com a nova gestão síria, liderada por Ahmed al-Sharaa.

O gesto não veio sem polêmica. Al-Sharaa, que comandou por anos o grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e já foi um dos líderes da Al-Qaeda na Síria, agora é apontado como reformista e pragmático. Desde a tomada de Damasco por forças rebeldes no fim de 2024, o novo governo tem buscado reconhecimento internacional e prometido anistia, com exceção de membros do regime anterior envolvidos em crimes de guerra.

Veja as fotos

Divulgação: Casa Branca
Trump assinou ordem executiva que marca o fim das sanções econômicas impostas à Síria desde 1979Divulgação: Casa Branca
Reprodução: YouTube/The Rest Is Politics: Leading
Ahmed al-Sharaa, novo presidente da SíriaReprodução: YouTube/The Rest Is Politics: Leading
Reprodução: Instagram
Presidente dos EUA, Donald TrumpReprodução: Instagram
Reprodução: YouTube/SBS Dateline
Bashar al-Assad foi presidente da SíriaReprodução: YouTube/SBS Dateline
Reprodução
Casa Branca nos EUAReprodução

Mesmo com o alívio das restrições, a Casa Branca manteve sanções direcionadas ao ex-presidente Bashar al-Assad e seus aliados. Segundo o Departamento do Tesouro, o decreto de Trump também prevê a revisão do status da Síria como “Estado patrocinador do terrorismo” e a possível suspensão parcial das sanções previstas na lei Caesar Act, que há anos impõe duras restrições a negócios com o país.

A decisão do governo norte-americano vem de encontro a denúncias de massacres recentes contra a minoria alauita, grupo étnico de Assad. Investigações da agência Reuters apontam que forças ligadas ao novo governo sírio teriam participado de ataques sistemáticos entre os dias 7 e 9 de março, resultando em quase 1.500 mortes. O atual presidente sírio prometeu abrir uma investigação e receberá um relatório oficial nas próximas semanas.

Trump justificou a revogação das sanções durante discurso recente na Arábia Saudita, onde se encontrou com al-Sharaa, afirmando que a Síria já sofreu muito e agora querem paz. Ele também destacou o interesse dos EUA em ver o país reconstruído e próximo de aliados como Israel, mencionando os Acordos de Abraão como um possível caminho para integração regional.



Fonte: Portal LEODIAS

Trump pede que Zelensky desista da Crimeia e não se junte à OTAN

Na véspera de conversas de grande impacto com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e uma grande delegação de líderes europeus, o presidente Donald Trump...

Filho de Neymar apoia pai após goleada do Vasco sobre Santos: ‘Dia difícil”

A goleada de 6 a 0 sofrida pelo Santos diante do Vasco, neste domingo (17), no Morumbis, foi a maior goleada sofrida da carreira...

Turista americana é esfaqueada em tentativa de roubo em Niterói

Uma turista norte-americana foi esfaqueada durante uma tentativa de roubo, neste sábado (16), na Praia de Icaraí, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. Segundo...