A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil abriu um inquérito na manhã desta quinta-feira, 6, para investigar as circunstâncias da execução de Hilquias Santos de Souza, de 19 anos, filho de Geremias Lima de Souza, um dos fundadores da facção Bonde dos 13.  O crime ocorreu na noite de quarta-feira, 5, na Rua Rui Barbosa, região do Papouco, em Rio Branco.
De acordo com a polícia, Hilquias foi cercado por criminosos e alvejado várias vezes. Ele tentou fugir dos assassinos  mas caiu no interior de uma residência.
Hilquias era investigado pela Delegacia de Homicídios por promover dois ataques na tarde da última terça-feira, 4, na capital.

De acordo com a investigação, ele foi o autor de uma tentativa de homicídio no Bairro Cidade Nova e ainda uma dupla tentativa de homicídio contra pai e filho na Cidade do Povo.

O pai dele foi morto em dezembro do ano passado, em frente à sede da 2ª regional da Polícia Civil.

Na tarde de terça-feira, os avós de Hilquias tiveram a casa, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, alvejado por vários tiros. O casal de idosos foi obrigado a deixar a região por determinação de criminosos.

Incomodado com críticas da imprensa e enfrentando resistência política de aliados, o secretário interino de Educação de Rio Branco, o pastor Paulo Machado, foi à rede social rebater o que chamou de “devaneios e alucinações de quem não tem ética, escrúpulos e moral”.

Chamou profissionais de imprensa de “jornalistas bêbados” e acirrou a briga com o Partido progressista, cujos membros tachou de “grupo que não consegue ampliar espaços por conta da truculência e da soberba”.

O secretário foi acusado de perseguir servidores, inclusive os indicados pelo vereador Samir Bestene, com quem ele teve discussão intensa dentro do seu gabinete, na última semana. E tenta reverter a mácula gerada por um áudio divulgado com exclusividade por oseringal, em que a ex-secretária Nabiha Bestene detalha a íntima relação de Machado com o Partido dos Trabalhadores (releia abaixo).

Segue o desabafo:

“Recentemente tenho sido bombardeado com acusações falsas e desmedidas. Fruto de desvaneios e alucinações de quem não tem ética, escrúpulos, moral, são levianos dignos de verdadeiro desprezo.
Ações que consideramos frutos da incompetência de quem não pode se sustentar pela capacidade, tanto gestora como também política.
Atitudes geradas com o único propósito de sustentar um grupo que não consegue ampliar espaços por conta da truculência e da soberba, empoderados que foram as custas da ocupação de cargos públicos, utilizando-se da máquina para a construção de um império que desmorona a cada dia. Que cai no descrédito e utiliza métodos sórdidos para alistar mercenarios disfarçados de jornalistas, que mais se parecem com bebados a porta de botiquim discutindo futebol.
Essa raça de víboras não se cansa de lançar ilações contra minha vida ministerial, profissional e política, demonstrando uma total ignorância acerca da minha história.
Ignoram minha eterna militância anti esquerda, utilizando uma fotografia de um dos eventos em que fui protagonista enquanto presidente da AMEACRE, a tão querida MARCHA PARA JESUS.
Esses ignorantes que outrora me acusaram de transformar o evento religioso em evento político, não consideram o fato de que um pastor deve orar pelas autoridades constituídas, sejam eles quem forem.
Imbecis que são, pois se tivessem vasculhado minhas redes sociais (de onde extraíram essas fotos), teriam visto qual minha preferência política.
O nome Paulo Machado é conhecido na cidade de Rio Branco como adversário de Marcos Alexandre e Tião Viana. Passaram vergonha pela palhaçada jornaleiros.
Mercenários que são, deixam escapar indícios que provam que além de incompetentes, São criminosos confessos.
Deixam rastros de suas ações criminosas e não percebem que estão preparando sua própria queda.
As escrituras alertam. “ aquele que cava uma cova, nela cairá”.
Quando o cerco estiver fechado, então o predador acaba virando a presa. Subestimam a caça.
Meu silêncio aos meus acusadores é resultado da paciência de quem espera.
A responsabilização virá com a revelação da hipocrisia daqueles que hoje se utilizam da máquina pública para servirem-se da insaciável sede de iniquidade.
Desafiam a justiça de Deus que não falha. Serão abatidos e não se levantarão.
Quanto aos mercenários travestidos de jornalistas, que desonram tão nobre profissão, não merecem créditos, são mais parecidos com fofoqueiros desprezíveis , pois para espalharem suas fofocas inventam factoides, vilipendiando a honra daqueles a quem seus mandantes querem destruir. Inúteis.
Por fim, no tempo certo, a verdade virá”.

Em áudio vazado, Nabiha Bestene revela exigência de Alysson para assumir a Seme e detalha “o tipo de gente que o Bocalom gosta”

Depois de pagar mico como cabo eleitoral na eleição da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil -, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL) entra na campanha pelo controle político da UMARB – União Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco. O gestor da capital apóia abertamente a assessora parlamentar do deputado federal Coronel Ulisses Araújo, Thamyris Pinheiro, concorrente pela Chapa 2 (veja acima).

Thamyris está em campanha e, ao mesmo tempo, “trabalhando” para o parlamentar. Oseringal publicou com exclusividade, nesta quarta, diálogos gravados em que aliados de Ulisses negociam cargos no Estado e no Tribunal de Justiça em troca de votos (reveja abaixo).

Uma vergonha: gravação revela influência do deputado Ulisses Araújo até no TJAC por emprego em troca de votos na eleição da Umarb

A prefeitura vem recebendo inúmeras críticas de moradores e lideranças comunitárias, que denunciam abandono de várias localidades, especialmente após o prefeito gravar vídeo com alguns líderes comunitários pedindo voto á candidata. Para o prefeito, controlar politicamente a Umarb é uma tentativa de silenciar o movimento popular.

O outro lado

A assessoria do deputado negou que ele esteja envolvido na compra de votos para eleger a sua secretária parlamentar. Em contato com a reportagem, um importante interlocutor de Ulisses disse que não tem idéia de como o nome do político foi citado na questão.