A Fazenda 16: Gilsão vence a Prova do Fazendeiro e agita a reta final
Na noite de quarta-feira, 4 de Dezembro, Gilsão conquistou o tão desejado chapéu de fazendeiro em “A Fazenda 16”. Ao vencer a Prova do Fazendeiro, ele escapou da 11ª roça do reality show da Record, deixando Sidney Sampaio e Flora Cruz na berlinda ao lado de Gui Vieira.
Antes de mais nada, a disputa pelo cargo de fazendeiro foi marcada por muita agilidade e estratégia. Na prova, Gilsão, Sidney e Flora enfrentaram um jogo dividido em duas fases.
Primeiramente, os participantes memorizavam as cores e pontuações das cestas exibidas em um telão. Em seguida, arremessavam bolas nas cestas correspondentes, acumulando pontos.
Os dois com as maiores pontuações avançaram para a segunda etapa, onde repetiram a dinâmica. Gilsão se destacou no arremesso e garantiu a liderança da semana. Com isso, Sidney e Flora foram confirmados na 11ª roça, que será decidida nesta quinta-feira, 5 de Dezembro.
A formação da 11ª roça ocorreu na terça-feira, 3, e foi recheada de reviravoltas. Luana Targino iniciou a noite ao abrir o Lampião do Poder. Ela escolheu ficar com o Poder Laranja, que quadruplicou seu voto, e entregou o Poder Branco a Sacha Bali.
O fazendeiro da semana, Yuri Bonotto, indicou Sidney direto para o primeiro banquinho da roça. Em seguida, os peões votaram cara a cara, e Flora Cruz foi a mais votada.
Na sequência, Flora puxou Gui Vieira da Baia para o terceiro banquinho. Por fim, Sacha leu o Poder Branco, que o obrigou a indicar dois peões para serem alvos de votação. Ele escolheu Albert e Gilsão, e o mais votado foi Gilsão.
Com sua vitória na prova, Gilsão escapou da roça e conquistou a liderança. Agora, resta saber quem será o próximo eliminado de A Fazenda 16.
Internauta questiona Giovanna Lancellotti sobre fetiche e atriz reage na web
Giovanna Lancellotti, de 31 anos, recebeu uma proposta inusitada de um internauta e compartilhou com os seguidores nesta quinta-feira (5/12). Por meio dos stories do Instagram, a atriz publicou uma captura de tela de um e-mail que recebeu de um fã com uma dúvida relacionada aos seus pés.
No print que compartilhou com seus mais de 11,5 milhões de seguidores, Giovanna publicou o questionamento do rapaz. “Oi. Você vende pack dos pés?”, disse ele no correio eletrônico com o assunto “Dúvida”. Junto ao registro, ela apenas escreveu “Boa Noite”.
A “Pack do pé” entrou em alta e virou fonte de renda de muitas mulheres. O termo se refere a um álbum de imagens que mostra a região. O fetiche que muitas pessoas têm por pés é chamado de podolatria. Existem aplicativos específicos para isso, mas também é comum ver os combos em plataformas de conteúdo adulto como OnlyFans e Privacy.
A Fazenda 16: Flora, Gui e Sidney estão na 11° roça
A 11ª roça de “A Fazenda 16” foi formada nesta quarta-feira (4/12). Flora Cruz, Gui Vieira e Sidney Sampaio estão correndo o risco de deixar a disputa pelos R$ 2 milhões. O peão Gilsão (Gilson de Oliveira) escapou da roça ao ganhar a Prova do Fazendeiro.
A prova para garantir mais uma semana no programa consistia em uma disputa de pontaria e memória. Flora foi a primeira a ser eliminada, e Gilson, que já tinha liderado a pontuação na primeira rodada, venceu Sidney, que ocupou a última vaga na berlinda. Gui não competiu pelo chapéu de fazendeiro, pois foi vetado da competição.
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Raquel Brito (Foto: Reprodução/Instagram)
Juninho Bill, Luana Targino e Fernando Presto disputam a preferência do público nesta quinta-feira (28/11), na reta final de A Fazenda 16 / Record
Durante a formação da roça, Gilsão foi o primeiro indicado pelo fazendeiro, Yuri, enquanto Flora foi a peoa mais votada pela casa. Desses votos, 4 vieram de Luana Targino, que recebeu o poder através da Chama Laranja. Gui foi puxado por Flora para ocupar o terceiro banco, e, em uma votação entre dois peões nomeados por Sacha, que possuía o poder da Chama Branca, os participantes tiveram que escolher entre Albert e Gilsão. O fazendeiro desempatou votando no personal.
Com previsão para a grande final no dia 19 de dezembro, o reality está chegando ao fim da edição. A apresentadora Adriane Galisteu deu um spoiler sobre como serão os últimos dias dos peões: “Então, assim, cada vez mais o programa se afunilando, chegando na final, novidades virão e mudanças acontecerão. A gente vai ter que ver amigo votando em amigo, vai ter que ver amigo saindo”, contou.
Netinho de Paula celebra Art Popular e Exaltasamba em “Samba 90º” e tieta Cariúcha
Em exclusiva para Leo Dias, o cantor Netinho de Paula falou do “peso” do palco quando canta ao lado de amigos como Chrigor, do Exaltasamba, e Márcio, do Art Popular. Esse encontro do samba aconteceu no “Samba 90º” e o cantor ainda aproveitou o momento para chamar Leo Dias e Cariúcha para seu próximo projeto.
“Eu representando a Negritude Jr. O Márcio representando o Art Popular e Chrigor representando o Exaltasamba”, contou ele, recebendo a admiração do jornalista.
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Netinho, Márcio e ChrigorReprodução/Portal LeoDias
Ele questiona onde está Cariúcha, que ele chama de “negra linda”. Leo revela a Netinho que ela é uma grande fã e o cantor aproveita pra fazer o convite: “E eu quero aproveitar pra convidar vocês para o Segunda Absoluta, um pagode que é só eu e meus filhos. Um ponto de encontro pros artistas, pros jogadores, das personalidades, porque segunda é um dia mais tranquilo. Vamos fazer o audiovisual da Segunda Absoluta”, convida.
Leo Dias exalta a história do cantor e dele ter “feito o que precisava” em relação a um processo de indenização a uma mulher, num caso que aconteceu em 2001. No caso, relembrado pelo artista na entrevista, uma mulher cobrou um valor indenizatório a Netinho por constrangimento público.
Conheça chá que ajuda a controlar a diabetes e virou febre no TikTok
Os benefícios do chá de moringa tem conquistado a atenção do público no TikTok. A bebida está sendo recomendada por diversos influenciadores como uma forma de acelerar a perda de peso e melhorar o controle do açúcar no sangue. Entretanto, nem tudo são flores quando se trata dessa planta.
A moringa, também conhecida como acácia branca, é facilmente encontrada no Brasil. A planta possui vagens alongadas e folhas pequenas e arredondadas. Do ponto de vista nutricional, é rica em cálcio, ferro, potássio e vitaminas A e C.
Os compostos conferem à planta ação antioxidante e anti-inflamatória, além de ajudar a controlar a diabetes.
“Praticamente todas as partes da árvore são comestíveis e usadas na alimentação: folhas, raízes, vagens, flores e sementes. A planta é rica em antioxidantes como vitamina C, beta-caroteno e quercetina, que ajudam a baixar a pressão arterial, além de reforçarem o sistema imunológico”, explica a farmacêutica especializada em fitoterapia Angela Xavier, de Goiânia (GO).
A planta é rica em ácido clorogênico, que ajuda a moderar os níveis de açúcar no sangue após as refeições, pois estimula a produção e liberação de insulina no organismo.
Um estudo de 2014 mostrou que a suplementação com uma colher de pó de folha de moringa na alimentação de 30 mulheres com diabetes reduziu os níveis de açúcar no sangue em jejum em 13,5%.
Chá de moringa ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue
Contraindicações do chá de moringa
Depois que a planta entrou na moda, vários “remédios caseiros” à base de moringa começaram a ser comercializados. Em 2019, havia o boato de que a planta curava o câncer, o que levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a restringir a venda de suplementos feitos com moringa para tentar conter o consumo desenfreado.
A restrição não está mais em vigor, mas a Anvisa mantém o alerta para o uso da moringa como remédio. Em excesso, a planta pode levar ao acúmulo de cálcio no corpo, o que prejudica o funcionamento dos rins.
“A moringa é uma planta que possui uma alta concentração de cálcio, estima-se que 100 gramas dela equivale a mesma quantidade do mineral encontrada em 1,3 kg de cenoura, mas esse aporte pode ser excessivo e agravar casos de cálculo renal”, explica o médico Silas Soares, de Belo Horizonte (MG).
Antes de incorporar o chá de moringa na dieta é indicado buscar um profissional de saúde para orientações.
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Quem tem diabetes sabe que existem muitos alimentos que devem ser evitados, em especial os ricos em gorduras ruins, sal e, é claro, o açúcar. Por outro lado, também há uma lista de alimentos que devem ser inseridos no cardápio para ajudar a manter os níveis de açúcar no sangue controlados
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Um dos alimentos naturais que podem ajudar a controlar a diabetes é o salmão, que é rico em nutrientes essenciais, como a vitamina D, proteína e niacina. Sem mencionar o ômega-3, que pode ajudar a proteger a saúde do coração e a reduzir inflamações associadas à doença
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A laranja é outro alimento natural que pode ajudar no controle da diabetes, pois além de ajudar a reduzir os níveis de colesterol, ela possui fibras que auxiliam na compactação do tempo em que o açúcar da fruta é absolvido no organismo. Dessa forma, atua no controle da glicose no sangue. Além disso, tem baixo índice glicêmico
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A couve é rica em diversos nutrientes essenciais para quem tem diabetes. Isso porque além de apresentar vitamina A, C, B6 e K, ela tem ácido fólico, magnésio, cálcio, fibras, oxidantes e sequestrantes dos ácidos biliares, substâncias que diminuem o colesterol e limitam a absorção de gordura pelo organismo
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A aveia é um dos alimentos naturais que apresentam beta-glucana na composição, uma espécie de fibra saudável para o coração que retarda a digestão e, consequentemente, impede o descontrole de açúcar no sangue (hiperglicemia)
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Feijões são alimentos ricos em fibras e em proteínas com baixo índice glicêmico, que ajudam a impedir oscilações nos níveis de açúcar no sangue e também retardam o aumento dos níveis de glicose
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Segundo especialistas do Annals of Family Medicine, a canela é bastante benéfica para ajudar no controle do açúcar no sangue de pessoas com diabetes tipo 2. Isso porque ela é capaz de diminuir os níveis de hemoglobina glicada e melhorar a disponibilidade da insulina
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O consumo de pequenas porções (ao menos cinco vezes por dia) de sementes de linhaça é indicado para quem tem diabetes. Além de ser fonte de magnésio, que ajuda a controlar a liberação de insulina no organismo e controlar a glicemia, é rica em fibras e boas gorduras
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Excelente fonte de gorduras insaturadas, que diminui o colesterol ruim e aumenta o bom, pobre em carboidratos e rica em magnésio, proteína, ferro, zinco, fibra e vitamina B e E, as amêndoas ajudam a reduzir o risco de diabetes tipo 2 e também ajuda no controle da doença
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Indicado para quem tem diabetes, doenças cardíacas e câncer, o chá-verde ajuda a regular a glicose no organismo e é rico em polifenóis e antioxidantes
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O vinagre de maçã é outro alimento natural que ajuda no controle da diabetes. Isso porque ajuda a retardar a absorção do açúcar e melhora significativamente a sensibilidade à insulina ou resistência a ela. O consumo diário ao equivalente a duas colheres de vinagre de maçã adicionada nas refeições é o indicado
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Hábitos simples reduzem risco de ataque cardíaco em 45%. Veja quais
Um estudo feito na Universidade de Sydney, na Austrália, mostra que incluir um hábito simples e rápido à rotina pode reduzir significativamente o risco de mulheres sofrerem problemas cardíacos.
Praticar atividades físicas vigorosas diariamente, como subir escadas, carregar sacolas ou fazer sexo, pode ser suficiente para reduzir as chances de um ataque cardíaco, segundo a pesquisa publicada no British Journal of Sports Medicine.
O estudo foi feito a partir de dados de 22 mil homens e mulheres sedentários com idades entre 40 e 79 anos. Os participantes usaram rastreadores de atividade física aproximadamente 24 horas por dia entre 2013 e 2015, e os pesquisadores também analisaram os prontuários para avaliar a ocorrência de “grandes eventos cardiovasculares adversos”, como ataque cardíaco, derrame e insuficiência cardíaca, até novembro de 2022.
Os resultados mostraram que mulheres de meia-idade que praticam em média de três a quatro minutos de atividade física de alta intensidade diariamente tinham 45% menos chances de sofrer um evento cardiovascular grave. Elas tinham 51% menos probabilidade de ter um ataque cardíaco e 67% menos chances de desenvolver insuficiência cardíaca do que as participantes que não praticavam atividade física de alta intensidade.
Mesmo as que faziam apenas um minuto e meio de atividade vigorosa diariamente corriam menos risco. Nesse caso, as chances de ataque cardíaco foram reduzidas em aproximadamente 30% e o risco de insuficiência cardíaca, em 40%.
“Tornar curtos períodos de atividade física vigorosa um hábito de estilo de vida pode ser uma opção promissora para mulheres que não gostam de exercícios estruturados ou não conseguem fazê-los. Como ponto de partida, elas podem incorporar ao longo do dia alguns minutos de atividades simples como subir escadas, carregar compras ou caminhar morro acima”, afirma o professor Emmanuel Stamatakis, principal autor do estudo.
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor
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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida
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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor
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Os mesmos benefícios não foram vistos nos homens. Aqueles que praticavam uma média de cinco a seis minutos de atividade de alta intensidade por dia tinham apenas 16% menos probabilidade de sofrer um evento cardiovascular grave em comparação aos homens sedentários.
Mas o pesquisador alerta que a atividade física vigorosa não deve ser encarada como a bala de prata que vai acabar com o risco de problemas no coração.
“Isso não deve ser visto como uma solução rápida – não existe mágica para a saúde. Mas nossos resultados mostram que mesmo um pouco de atividade de maior intensidade pode ajudar e pode ser exatamente o que incentiva as pessoas a desenvolver um hábito regular de atividade física”, sugere.
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Anistia Internacional diz que há “provas suficientes” para acusar Israel de genocídio em Gaza
A Anistia Internacional disse na quarta-feira (4) que reuniu “evidências suficientes para acreditar” que a conduta de Israel durante a guerra em Gaza equivale a genocídio contra o povo palestino. O governo israelense negou veementemente a acusação.
O relatório de 296 páginas detalha as evidências reunidas ao longo de nove meses, descrevendo vários casos em que a Anistia diz que as forças israelenses e as autoridades governamentais cometeram três dos cinco atos proibidos pela Convenção das Nações Unidas sobre genocídio.
Elas incluem o assassinato em massa de civis, causando sérios danos físicos ou mentais e infligindo deliberadamente aos palestinos em Gaza condições de vida “calculadas para causar sua destruição física total ou parcial”.
“Mês após mês, Israel tratou os palestinos em Gaza como um grupo subumano indigno de direitos humanos e dignidade, demonstrando sua intenção de destruí-los fisicamente”, disse a secretária-geral da Anistia Internacional, Agnès Callamard, em um comunicado.
A Anistia disse que Israel é responsável por ataques aéreos e terrestres extensos e muitas vezes indiscriminados, pela destruição generalizada de infraestrutura civil, pelo deslocamento em massa forçado de palestinos através do enclave sitiado e pela obstrução da ajuda humanitária.
“Há apenas uma inferência razoável que pode ser tirada das evidências apresentadas: a intenção genocida tem sido parte integrante da conduta de Israel em Gaza desde 7 de outubro de 2023, incluindo sua campanha militar”, afirma o relatório da Anistia.
Israel iniciou a guerra em Gaza depois que militantes liderados pelo Hamas realizaram um ataque ao sul de Israel em 7 de outubro do ano passado, matando 1.200 pessoas e fazendo outras 251 reféns.
Em pouco mais de um ano, mais de 44 mil pessoas em Gaza foram mortas e 104 mil feridas como resultado do ataque militar contínuo de Israel, de acordo com o Ministério da Saúde Palestino.
Mulheres e crianças vasculham lixo em busca de comida em Gaza, diz ONU • Reuters
Os militares de Israel chamaram o relatório da Anistia de “totalmente infundado” e disseram que ele não levou em conta as realidades operacionais enfrentadas pelos soldados israelenses em Gaza.
“As alegações do relatório de genocídio e dano intencional não são apenas infundadas, mas também ignoram as violações do direito internacional pelo Hamas, incluindo o uso de civis como escudos humanos e seu ataque deliberado a civis israelenses”, disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF), acrescentando que os militares tentam mitigar os danos aos civis.
Embora a Anistia diga que reconhece que o Hamas colocou civis palestinos em perigo ao operar em áreas residenciais densamente povoadas ou nas proximidades delas, a organização afirma que isso não isentou Israel de suas próprias obrigações sob o direito internacional humanitário de poupar civis e evitar ataques indiscriminados ou desproporcionais.
Advogados do governo israelense, falando no início deste ano no Tribunal Internacional de Justiça em Haia, rejeitaram o que chamaram de acusações “grosseiramente distorcidas” de genocídio feitas pela África do Sul.
Os advogados argumentaram que a convenção foi adotada apenas para “abordar um crime malévolo das circunstâncias mais excepcionais” e “não foi projetada para abordar o impacto brutal de hostilidades intensivas” sobre civis durante a guerra. Eles chamaram a acusação da África do Sul de “um esforço concertado e cínico para perverter o significado do próprio termo ‘genocídio’”.
O relatório é o mais recente de uma série de acusações sobre a conduta de Israel em Gaza.
No fim de semana, o ex-ministro da Defesa israelense Moshe Ya’lon — que serviu por três décadas nas Forças de Defesa de Israel (IDF) — descreveu as ações militares israelenses no norte de Gaza como “limpeza étnica”.
Um Comitê Especial das Nações Unidas alertou em novembro que a conduta de Israel em Gaza era “consistente com as características de genocídio”. E a Human Rights Watch disse no mês passado que o deslocamento forçado em massa de palestinos em Gaza equivalia a um crime de guerra e um crime contra a humanidade.
Os militares rejeitaram essas acusações e disseram que suas forças agem dentro do direito internacional.
Soldado israelense caminha próximo a veículos militares perto da fronteira de Israel com Gaza, no sul de Israel • 29/05/2024 REUTERS/Ronen Zvulun
O que constitui uma violação da Convenção da ONU sobre genocídio?
A Convenção da ONU sobre genocídio de 1948, que Israel ratificou em 1950, diz que o genocídio ocorre quando qualquer um dos cinco atos proibidos é realizado com a intenção de “destruir no todo ou em parte um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.
A organização disse acreditar que os atos de Israel foram cometidos com a intenção específica de destruir os palestinos em Gaza.
Como evidência disso, citou apelos de oficiais militares e governamentais israelenses para o direcionamento de palestinos em Gaza usando linguagem que “equipara civis palestinos ao inimigo a ser destruído”.
Também observou o uso de armas indiscriminadas em áreas densamente povoadas e ações tomadas por autoridades israelenses para obstruir ou impedir que ajuda humanitária chegue ao enclave sitiado.
A investigação — que se concentra nas ações de Israel entre 7 de outubro de 2023 e julho de 2024 — examina o direcionamento repetido e consistente de edifícios residenciais e infraestrutura civil em áreas densamente povoadas, incluindo prédios de apartamentos, locais religiosos, escolas e mercados.
A Anistia também observou o uso de armas explosivas com efeitos de área ampla, como Munições Conjuntas de Ataque Direto (JDAM) fabricadas pelos EUA, em alguns casos sem aviso ou entre 23h e 4h, quando os moradores provavelmente estariam dormindo.
“Mesmo onde as forças israelenses miraram o que poderia ser considerado objetivos militares, o uso de armas explosivas com efeitos de área ampla por Israel, especialmente bombas aéreas de 250 libras a 2 mil libras, em prédios residenciais e nas proximidades de hospitais em uma das áreas mais densamente povoadas do mundo provavelmente constituem ataques indiscriminados e/ou desproporcionais”, disse a Anistia.
Em um relatório detalhado verificando fatalidades em Gaza nos primeiros seis meses do conflito, o Escritório de Direitos Humanos da ONU (OHCHR) disse que “encontrou perto de 70% como crianças e mulheres, indicando uma violação sistemática dos princípios fundamentais do direito internacional humanitário” por parte dos militares israelenses.
O escritório acrescentou que, das mortes confirmadas, 80% ocorreram em edifícios residenciais ou habitações semelhantes, das quais 44% eram crianças e 26% eram mulheres.
Em uma série de estudos de caso examinados pela Anistia, a organização de direitos humanos destacou um ataque israelense mortal em um prédio residencial em Rafah em dezembro de 2023, que matou pelo menos 30 civis, incluindo 11 crianças.
Entre os mortos estavam Ayla Nasman, de três meses, que foi morta junto com sua mãe, avós e dois irmãos — com apenas cinco e quatro anos.
O pai de Ayla, Ahmad, sobreviveu ao ataque. Ele disse que levou quatro dias para resgatar o corpo de Ayla dos escombros e que descobriu que sua filha de cinco anos, Arwa, havia sido decapitada pela explosão.
Crianças palestinas ficam perto do local de um ataque israelense a uma casa, em Rafah • 21/04/2024 REUTERS/Mohammed Salem
“Embora a investigação da Anistia Internacional tenha se concentrado apenas em uma pequena fração dos ataques aéreos de Israel, eles são indicativos de um padrão de ataques diretos ou indiscriminados repetidos pelos militares israelenses em Gaza ao longo do período de nove meses em análise”, disse a organização.
O relatório também se refere ao número de ferimentos registrados ao longo da guerra, que a Anistia Internacional disse que atende aos critérios da convenção da ONU de causar danos físicos ou mentais graves.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde da ONU, estima-se que aproximadamente 22.500 pessoas sofreram ferimentos que mudaram suas vidas, exigindo reabilitação de longo prazo até o final de julho, com mais de 3 mil amputações de membros relatadas.
Dados recentes do Ministério da Saúde Palestino colocam o número total de ferimentos registrados em mais de 100 mil.
À medida que a situação humanitária em Gaza se torna mais desesperadora, a Anistia Internacional diz que Israel levou a população palestina dentro do enclave “à beira do colapso”, observando as “condições desastrosas” dentro da faixa, causadas pela destruição de infraestrutura crítica por Israel.
As evidências apresentadas no relatório exploram a crise de fome cada vez mais profunda que os civis em Gaza estão enfrentando, com obstruções à ajuda humanitária vital que chega à faixa.
De acordo com a ONU, o número de caminhões de ajuda entrando em Gaza foi criticamente baixo em novembro, com a quantidade de caminhões de alimentos recebidos no mês passado equivalendo a apenas 36% da média mensal desde 2023.
O relatório da Anistia também analisa o deslocamento forçado em massa de palestinos em “condições inseguras e desumanas”, com civis repetidamente ordenados pelos militares israelenses a se retirarem para as chamadas “zonas humanitárias”, que oferecem pouco em termos de abrigo e têm sido repetidamente alvos de ataques aéreos israelenses.
“Israel deslocou à força 90% dos 2,2 milhões de habitantes de Gaza, muitos deles várias vezes, para bolsões de terra cada vez menores e em constante mudança que careciam de infraestrutura básica, forçando as pessoas a viver em condições que as expuseram a uma morte lenta e calculada.”
Em uma declaração na quarta-feira (4), Callamard disse que as descobertas condenatórias da organização “devem servir como um chamado de alerta” para a comunidade internacional, destacando que os estados que continuam a transferir armas para Israel podem correr o risco de se tornarem cúmplices de genocídio.
“Todos os estados com influência sobre Israel, particularmente os principais fornecedores de armas como os EUA e a Alemanha, mas também outros estados-membros da UE, o Reino Unido e outros, devem agir agora para pôr fim imediato às atrocidades de Israel contra os palestinos em Gaza”, disse Callamard.
“Isso é genocídio. Deve parar agora”, acrescentou.
Cúpula do Mercosul: Lula embarca para Montevidéu nesta quinta (5)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca, nesta quinta-feira (5), para Montevidéu, no Uruguai, para participar da Cúpula do Mercosul. O evento acontece entre os dias 5 e 6 de dezembro.
O encontro ocorre dias após a vitória do herdeiro político de Mujica, Yamandú Orsi. O presidente eleito do Uruguai esteve em Brasília dias após a vitória e foi recebido por Lula no Palácio do Planalto.
Além de Mujica, reuniões bilaterais também devem ocorrer, em paralelo à Cúpula do Mercosul. Lula pretende conversar, por exemplo, com o presidente da Bolívia, Luis Arce. Ele participa pela primeira vez do encontro, após a Bolívia ser oficializada como integrante pleno do bloco, em agosto deste ano.
No Uruguai, a expectativa do governo é finalizar as discussões para finalmente assinar o acordo de livre comércio entre Mercosul e a União Europeia (UE) .
Como noticiado pela CNN, o governo espera anunciar o acordo – cujas discussões se estendem há 25 anos -, na Cúpula do Mercosul.
Do ponto de vista técnico, as negociações evoluíram e estão “esgotadas”, segundo relatos feitos à CNN.
Na terça-feira (26), quando um encontro diplomático foi iniciado, eram cinco ou seis pendências – na área ambiental e em espaço para políticas industriais. Sobrou, conforme fonte do Mercosul, “um ponto e meio” em colchetes – um mais sensível e outro que, acredita-se, deve ser superado.
Nas negociações diplomáticas, a existência de colchetes significa divergências no texto final. Os negociadores-chefes dos dois blocos, que se reuniram em Brasília na semana passada, se comprometeram a levar esses pontos pendentes ao “máximo nível político” para uma decisão.
Havendo aval político, afirmam esses negociadores, as pendências restantes serão facilmente resolvidas e o acordo poderá ser anunciado em Montevidéu. A UE já informou que, nesse caso, Von Der Leyen participará da reunião de cúpula.
Coreia do Sul: Para protestantes, lei marcial é “lembrete de ameaça à democracia”
Manifestações à luz de velas foram realizadas em toda a Coreia do Sul na noite de quarta-feira (4). Os protestantes pediam a renúncia do presidente, Yoon Suk Yeol, após a tentativa de declarar lei marcial na terça-feira (3)
Do lado de fora do National Assembly Hall na capital Seul, centenas de pessoas se reuniram enquanto partidos de oposição pediam o impeachment do presidente. Os eventos de terça-feira causaram ondas de choque pelo país e mergulharam a quarta maior economia da Ásia em incertezas políticas.
Pessoas no comício que falaram com a CNN descreveram a ação de Yoon — a primeira declaração de lei marcial desde que a Coreia do Sul fez a transição para a democracia no final dos anos 1980 — como “insanidade” e “vergonha”.
Para Mi-rye, de 64 anos, o decreto trouxe de volta memórias sombrias de um passado doloroso e autoritário, marcado por prisões em massa e abusos de direitos humanos.
“Uma sensação de medo me dominou completamente”, disse Mi-rye, que só queria ser chamada pelo primeiro nome por medo de retaliação, depois de assistir ao discurso de Yoon na terça-feira.
Ela relatou que não conseguia dormir e então viajou de sua cidade natal, Paju, na província de Gyeonggi, perto da fronteira com a Coreia do Norte, para Seul, para “ficar vigilante”.
Depois que o major-general do exército Chun Doo-hwan tomou o poder em um golpe e declarou lei marcial na década de 1980, as pessoas viviam sob toques de recolher rigorosos e “qualquer um pego do lado de fora era levado para o campo de reeducação de Samcheong”, disse Mi-rye.
“Até mesmo uma saída para fumar podia fazer você ser preso”, disse ela. “Pessoas que andavam na rua sem documentos de identidade eram detidas. Policiais estavam posicionados em todos os lugares, esperando para pegar as pessoas.”
Sob seu governo, oponentes foram presos, universidades fechadas, atividades políticas foram proibidas e a imprensa sufocada. Quase 200 pessoas foram mortas em 1980, quando Chun enviou o exército para reprimir manifestações estudantis pró-democracia.
O professor Kyung-soo, de 55 anos, disse à CNN que morava perto da universidade em Gwangju, onde muitos estudantes perderam suas vidas.
“Eu cresci em um ambiente cheio de medo”, ele disse à CNN em outro comício à luz de velas perto da Prefeitura de Seul na noite de quarta-feira, no horário local. “A lei marcial era algo que eu sentia profunda e pessoalmente. Ontem mesmo, eu tinha medo de que tiros pudessem ser disparados na Assembleia Nacional”, acrescentou.
Kyung-soo, que também quis ser identificado apenas pelo primeiro nome, diz que seu medo “decorre das ações de um governo que parece desconectado das vozes de seu povo.”
A lei marcial “não é apenas uma memória distante”, ele disse.
“É um lembrete doloroso de quão facilmente a democracia pode ser ameaçada.”
Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declara lei marcial • Reuters
É uma mensagem que repercutiu até mesmo entre aqueles que só conheceram a democracia na Coreia do Sul.
Moon Seo-yeon tem apenas 15 anos, mas estava determinada a participar dos comícios em Seul na quarta-feira, dizendo que a declaração de Yoon foi um “erro” e mostrou uma “completa falta de consideração”.
Para Moon, o decreto de lei marcial foi o mais recente de uma série de queixas, e nenhum progresso foi feito durante o mandato.
“Durante o mandato de Yoon, muitos eventos significativos foram mal administrados ou não abordados. Parece que não houve progresso, ou pior, passos para trás”.
“Posso não ser velha ou muito informada, mas como o país está em estado de emergência, quero contribuir, mesmo que seja apenas um pequeno esforço”, ela acrescentou.
As perguntas agora se voltaram para o que vem a seguir, enquanto Yoon enfrenta uma reação crescente de todo o espectro político, incluindo dentro de seu próprio partido.
Há uma pressão crescente para que ele renuncie. Os manifestantes começaram a marchar pelo centro da cidade na quarta-feira à noite, no horário local, pedindo sua prisão.
Seis partidos de oposição apresentaram um projeto de lei pedindo impeachment do presidente. Uma votação na Assembleia Nacional é esperada na sexta-feira (6) ou sábado (7).
Enquanto isso, o principal partido de oposição, o Partido Democrata, disse que começou a formalizar planos de acusação de traição contra o presidente, bem como os ministros da defesa e do interior.
Na quinta-feira (5), Yoon aceitou a renúncia do ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-hyun, após pedidos para que ele fosse removido do cargo. O embaixador da Coreia do Sul na Arábia Saudita, Choi Byung-hyuk, foi nomeado como seu substituto.
Mi-rye, que viajou para Seul para participar dos protestos, disse que continuará protestando até que Yoon renuncie.
”Embora haja algum alívio depois que a lei marcial foi suspensa, ainda há preocupação de que ela possa ser declarada novamente. É por isso que estou aqui,” afirmou.
Mulher que se recusou a trocar de assento com criança em voo se pronuncia após polêmica
A mulher que viralizou nesta nesta quarta-feira (4/12), após se recusar a ceder o assento da janela para uma criança, se manifestou. Jennifer Castro fez um comentário em um dos vídeos publicados por internautas no Tiktok e esclareceu o que aconteceu durante o voo.
“Ele [a criançal estava chorando, porque queria o meu assento. A família tinha assento na janela, mas ele queria o meu e eu não troquei”, escreveu ela.
Veja as fotos
Mulher é criticada por não ceder assento em avião para criança que estava chorandoReprodução
Reprodução
Mulher é criticada por não ceder assento em avião para criança que estava chorandoReprodução
Mulher é criticada por não ceder assento em avião para criança que estava chorandoReprodução
Mulher é criticada por não ceder assento em avião para criança que estava chorandoReprodução
Após a repercussão do caso, Jennifer recebeu o apoio de diversos internautas, a jovem, que já acumula 212 mil seguidores no Instagram, repostou uma montagem feita por um seguidor que colocou uma coroa em uma foto dela com a tag #TODOSCOMJENIFFERCASTRO.
Entenda o caso
No vídeo viralizado, a mãe de uma criança critica Jennifer Castro, porque ela não quis trocar de assento com o filho dela, que estava nervoso.
Nas imagens, a jovem está com fones de ouvido, sentada em uma poltrona ao lado da janela, quando começa a ser insultada. “Não quer trocar de lugar porque não quer. Até perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa, porque se a pessoa tem algum problema, uma deficiência, a gente entende”, disse a mãe da criança. “Tem que bater palma pra ela”, comentou um homem que também desaprovou a atitude.
Ao perceber que estava sendo gravada, a Jennifer que não quis ceder o lugar tirou os fones e reprovou o fato de ser exposta. “Tô gravando a sua cara porque você não tem empatia com as pessoas. Isso é repugnante, no século XXI a pessoa não ter empatia com uma criança. Se fosse com um adulto, tudo bem, agora com uma criança, é demais”, disparou a mãe.
A situação aconteceu na presença de diversas pessoas – a maioria apenas observando a cena. De acordo com a Band FM, a criança tem 3 anos e chorou por 40 minutos na aeronave. Nas redes sociais, muitas pessoas defenderam a mulher que foi exposta. “Tinham vários passageiros na janela, por que ela só implicou com a menina?”, perguntou um internauta. “Por que a mãe não comprou a passagem na janela, já que o filho quer viajar perto da janela?”, questionou uma moça. “Mãezinha, seu filho é especial somente pra você. Se a sua criança ama a janela, apenas pague a mais para poder sentar na janela! Moça da janela divou”, opinou outra.