USP leva monitorias de matemática para escolas públicas em 2025
Alunos da rede pública de São Paulo poderão contar com monitorias de física, matemática, tecnologia e robótica com estudantes da USP (Universidade de São Paulo) em 2025.
Trata-se do projeto Monitoria de Física, Matemática e Disciplinas Tecnológicas para Estudantes do Ensino Médio das Escolas Públicas da Grande São Paulo.
As inscrições estão abertas até o dia 11 de dezembro.
Os graduandos do Instituto de Física, Instituto de Matemática e Estatística e Escola Politécnica vão oferecer monitorias e plantões de dúvidas uma vez por semana em escolas estaduais. O objetivo é ajudar alunos do ensino médio na preparação para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e Provão Paulista.
Também existe a expectativa de que o projeto desperte o interesse dos alunos do ensino médio para o aprendizado em matemática, física e tecnologia.
O projeto será realizado durante o primeiro semestre de 2025, de 3 de fevereiro a 30 de junho. Cada monitor vai atuar na mesma escola uma vez por semana. Serão duas turmas no mesmo dia e cada aula dura uma hora.
Para participar, as escolas devem preencher o formulário demonstrando interesse até o dia 11 de dezembro.
Tarcísio sanciona lei que proíbe celulares em escolas de São Paulo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou a lei que proíbe celulares nas escolas em todo estado paulista.
A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo desta sexta-feira (6). A lei entra em vigor a partir da data de sua publicação.
A nova legislação proíbe a utilização de celulares e outros dispositivos eletrônicos por estudantes da rede pública e privada de ensino básico de SP. Tarcísio já havia prometido sancionar a lei sem vetos nesta quinta (5).
“Fica proibida a utilização de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos nas unidades escolares da rede pública e privada de ensino, no âmbito do Estado de São Paulo”. A lei é válida para as instituições de ensino básico: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
A lei 18.058 altera dois artigos da lei 12.730/2007. O texto de 2007 já proibia os celulares nas escolas, mas apenas durante o horário das aulas. A nova lei, a qual o projeto teve autoria da deputada estadual Marina Helou (Rede), restringe o aparelho no período das aulas.
Segundo o texto, é considerado “período das aulas” toda a permanência do aluno na escola. Isso inclui intervalos entre aulas, recreios e atividades extracurriculares.
Sobre os dispositivos eletrônicos que também serão proibidos, a lei considera quaisquer aparelhos que possuam acesso à internet: celulares, tablets, relógios inteligentes e outros equipamentos similares.
Por causa da falta de meios de comunicação individuais, a legislação estabelece que os colégios públicos e privados “deverão criar canais acessíveis para a comunicação entre pais, responsáveis e a instituição de ensino”.
Os alunos que decidirem levar seus aparelhos eletrônicos para as escolas deverão deixá-los armazenados, mas sem acessá-los durante o período das aulas.
Conforme a lei, a própria escola deverá disponibilizar os armazenamentos durante todo o horário escolar.
Apesar da proibição, o uso dos eletrônicos será permitido exclusivamente em caso de necessidade pedagógica na sala de aula ou para estudantes com deficiência que precisem de auxílio tecnológico para participar das atividades escolares.
Lei não deve alterar rotina escolar
Entre os educadores consultados pela CNN, a proposta foi bem recebida, apesar da nova legislação não trazer grandes alterações para a atual rotina escolar. Regras para restrição de aparelhos eletrônicos já existem em grande parte dos colégios.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo (Seduc-SP) afirmou que o acesso a aplicativos e plataformas sem fins didáticos já é restrito nas unidades da rede pública.
“Acreditamos que a educação digital é essencial para o ensino no século XXI, e muitas de nossas práticas já se beneficiam da tecnologia. Nosso material didático inclui recursos multimídia, e diversas aulas são apoiadas por aplicativos educacionais. A implementação da lei contribuirá para educar os alunos sobre o uso adequado dos dispositivos móveis no ambiente escolar, promovendo um aprendizado mais eficaz”, pontuou Emerson Bento Pereira, Diretor de Tecnologia Educacional do Colégio Bandeirantes, situado no bairro do Paraíso, na zona sul de São Paulo.
Na mesma linha, o Colégio Etapa, com unidades na capital e no interior, afirmou que já “não libera o uso de aparelhos recreativos ou de comunicação (incluindo telefones celulares) em sala de aula que possam desviar o foco e a atenção dos alunos da dinâmica escolar”.
O Colégio Santo Américo, situado no bairro do Morumbi, na zona sul de São Paulo, já possui uma logística parecida, conforme explicou a diretora pedagógica Cláudia Zaclis. Por lá, o uso de celulares é proibido para todas as séries até o 9° Ano do Ensino Fundamental, em todo horário escolar, das 8h às 16h20.
Segundo a diretora, caso os alunos levem os celulares à escola, eles podem guardar os aparelhos em seus próprios armários junto com outros materiais escolares, e buscá-los no fim do dia. Em caso de infração da regra, os funcionários do colégio tomam os celulares até o fim do dia, quando devolvem os equipamentos aos alunos. Essa regra é previamente combinada com os pais e com os alunos.
O Colégio Visconde Porto Seguro, também no Morumbi, integra a lista de instituições que se anteciparam à lei. Por lá, a restrição de aparelhos celulares foi implementada de forma gradual.
“A escola como espaço educativo, precisa envolver a todos neste processo de conscientização de não uso do celular. Por isto, o colégio optou em desenvolver um trabalho educativo com foco na promoção do bem estar no ambiente escolar, ampliando o projeto ‘Disconnect’ com atividades recreativas, esportivas e culturais nos intervalos sugeridos pelos próprios alunos”, relembrou Meire Nocito, diretora institucional educacional do colégio.
Dolphin Mini e Song Pro serão primeiros carros nacionais da BYD; conheça
A BYD anunciou o segundo modelo que será fabricado no Brasil. O Dolphin Mini, carro 100% elétrico, teve a confirmação da fabricação nacional no início desta semana.O compacto é o carro elétrico mais vendido do Brasil.
Com obras em desenvolvimento, a planta de Camaçari, na Bahia, iniciará a montagem dos carros no sistema SKD, o que deve começar após o Carnaval de 2025. Além do Dolphin Mini, a BYD também vai montar outro modelo no país: o Song Pro DM-i.
Song Pro DM-i
O Song Pro é um SUV híbrido plug-in flex e a partir do ano que vem será nacional. O primeiro modelo a ser montado pela gigante chinesa no Brasil une um motor 1.5 flex com motor elétrico.
A autonomia combinada dos propulsores permite que o SUV alcance uma distância de 1.100 quilômetros, na união do motor térmico com o elétrico.
BYD Song Pro • Divulgação
Com preço a partir de R$ 189.800, o Song Pro é, atualmente, importado em duas versões (GL e GS). São 235 cv de potência e uma aceleração de 0 a 100 km/h de 8,3 segundos. A máxima é de 185 km/h.
Dimensões
Comprimento: 4,73 m
Largura: 1,86 m
Altura: 1,71 m
Entre-eixos: 2,71 m
Peso: 1.675 kg
De série, o BYD Song Pro é um modelo que já vem equipado com faróis e lanternas em LED, painel de instrumentos digital de 8,8 polegadas, multimídia de 12,8 polegadas, câmera 360 graus, comandos de voz, ar condicionado de duas zonas, entre outras regalias.
No pacote de segurança, o modelo de entrada da família Song tem freio de estacionamento eletrônico, controle de cruzeiro, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, abertura elétrica do porta-malas e outras comodidades.
Hoje, o modelo importado da China tem seis anos de garantia, enquanto que a bateria tem oito anos, ambos sem limite de quilometragem.
Dolphin Mini
O carro elétrico mais vendido do Brasil passará a ter produção nacional em 2025. Entre janeiro e novembro deste ano, o compacto já emplacou mais de 20 mil unidades.
Ficou, inclusive, à frente de hatches compactos com preço mais acessível, como Citroen C3 e Peugeot 208.
Dolphin Mini foi o elétrico mais vendido no 1° semestre • Divulgação/BYD
O Dolphin Mini tem bateria de 38 kWh e a autonomia declarada de 280 km, já em conformidade com o ciclo nacional. São 75 cv de potência e um 0 a 100 km/h de 14,9 segundos. A máxima é de 130 kmh.
Dimensões
Comprimento: 3,78 m
Largura: 1,71 m
Altura: 1,58 m
Entre-eixos: 2,50 m
Peso: 1.239 kg
Com preço que parte de R$ 115.800, na versão de quatro lugares, o modelo já vem equipado com faróis em LED, retrovisores elétricos, cluster digital de sete polegadas, carregamento de smartphone sem fio, tela de 10,1 polegadas, atualização OTA, ar-condicionado digital e mais.
Embora haja a confirmação de ambos os modelos (Song Pro e Dolphin Mini), a BYD não confirmou as versões. A reportagem da CNN entrou em contato, mas a montadora não revelou outros detalhes.
“Por enquanto a BYD anunciou apenas Song Pro e Dolphin Mini. Os detalhes de versões serão divulgados oportunamente”, ressaltou a fabricante.
Série ‘Senna’, da Netflix, é indicada ao Critics Choice Awards 2025
A série “Senna”, da Netflix, recebeu indicação na categoria Melhor Série em Língua Estrangeira no Critics Choice Awards. A lista de indicados foi divulgada na quinta-feira, 5 de Dezembro.
O evento, que celebra as melhores produções do cinema e da televisão, acontecerá em 12 de janeiro de 2025. A festa vai acontecer na cidade de Santa Monica, Califórnia, nos Estados Unidos.
Representando o Brasil, “Senna” narra a trajetória de Ayrton Senna ícone do automobilismo mundial, que morreu em 1994 em um acidente fatal durante uma corrida.
Estrelada por Gabriel Leone, a série aborda aspectos pessoais e profissionais do piloto. Entre os emas, estão seus relacionamentos, sua ascensão à fama internacional e o trágico acidente que tirou sua vida. Senna morreu durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália.
A produção é o maior investimento da Netflix Brasil até o momento. A série busca levar ao público global a história de um dos maiores ídolos do país.
Polêmicas em torno de Senna
Apesar do reconhecimento, Senna gerou controvérsias pela forma como retratou aspectos da vida do piloto.
Adriane Galisteu, última namorada de Ayrton, teve pouco destaque na trama, enquanto outras figuras como Xuxa Meneghel (interpretada por Pâmela Tomé) e Lílian Vasconcelos (vivida por Alice Wegmann) receberam maior espaço na narrativa. O tratamento dado a esses relacionamentos gerou debates entre fãs e críticos.
Alma Gêmea tem final emocionante com tragédia e redenção. Saiba tudo!
A novela “Alma Gêmea” chega ao fim nesta sexta-feira, 6 de dezembro. E o clímax da reprise da trama, originalmente exibida na Globo em 2005 destaca Cristina (Flávia Alessandra) matando Rafael (Eduardo Moscovis).
A vilã dirá que se ela não pode ter seu grande amor, ninguém terá. A loira, desse modo, apontará uma arma para Serena (Priscila Fantin) e atirará, mas Rafael entrará na frente da bala.
Cristina diz ao delegado que ele não pode acusá-la sem provas. Ivan e Cristina Serena diz não ter medo das ameaças de Cristina, pois confia num poder superior. Cristina a ironiza, recusa seu perdão e esbofeteia Serena. Terê consegue se esconder de Cristina. Adelaide convence Rafael a dar joias menos valiosas a Cristina, para garantir a segurança de Serena.
Agnes confessa que ama Ciro e pergunta se ele ainda a quer. Rafael se despede de Felipe com um abraço emocionado. Zacarias confessa que achou Mirna (Fernanda Souza) formosa e pede que eles fiquem noivos. Noivar ela não quer, mas casar ela aceita…E tem de ser agora! Cristina diz a Ivan que não trocará as joias por Serena. Ninguém consegue encontrar Terê. Cristina tripudia de Serena caída no chão. Um padre é acordado para fazer o casamento.
Mirna tem final feliz
Mirna e Zacarias trocam alianças e partem num cavalo branco. Olívia se surpreende que Rafael tenha lhe enviado um cheque numa hora como essas. Rafael chega ao local combinado, encontra Ivan, mas diz que só entrega as joias se ele lhe trouxer Serena. Ivan ameaça Rafael. A polícia surge da mata e o enfrentamento é inevitável. Ciro captura Xavier.
Ivan agarra a caixa de joias e foge. Cristina descobre que as joias são falsas e decide ir à casa de Rafael buscar as verdadeiras. Rafael chega ao esconderijo, mas não encontra Serena nem Cristina. Terê avisa que elas foram para casa dele. Cristina manda que todos na casa saiam imediatamente. Serena pede que elas obedeçam e diz que ainda perdoa Cristina. RafaeL volta para casa e descobre que Serena está na mira de Cristina. Cristina manda Ivan buscar as joias. Rafael implora que Cristina liberte Serena.
Cristina confessa que usou Ivan e manda que ele suma da frente dela. Ivan sai arrasado e acaba sendo preso. Cristina diz que já que não vai ficar com Rafael, Serena também não ficará. Cristina dispara contra Serena, mas Rafael se atira na frente levando o tiro no peito. A vila, então, sofre pela morte de Rafael, mas pega as joias. Perseguida pelas sombras, ela sobe até o quarto de Rafael e coloca as joias.
O incêndio
Um incêndio se inicia. Cristina, em transe, oferece as joias às sombras malignas em chamas e morre. O espelho explode e a casa se incendeia. Rafael, em contrapartida, muito mal, diz que não quer ficar longe de Serena e que a ama. Serena diz ter descoberto qual é a sua missão. Em seguida, eles se beijam e morrem juntos. Imediatamente os corpos astrais dos dois sobem aos céus de mãos dadas. Suas almas reveem todas as suas vidas passadas. Ou seja: eles sempre estiveram juntos.
15 anos depois, entretanto, os casais se encontram em ‘Alma Gêmea’, com seus filhos e netos, no lançamento do livro de Terê. Terê é aplaudido pelo lançamento de seu livro, Alma Gêmea. Hélio se diz muito orgulhoso dele. Terê diz que todos vão se encontrar na eternidade. Em 2006 um garoto chamado Rafael encontra uma menina chamada Serena.
Mesmo com risco de rebaixamento, Thiago Silva garante permanência no Fluminense em 2025
Thiago Silva revelou que permanecerá no Fluminense em 2025, mesmo em caso de um possível rebaixamento para a Série B do Brasileirão. A declaração foi feita em uma entrevista à imprensa na noite desta quinta-feira (5/12), logo após a vitória do Tricolor sobre o Cuiabá por 1 a 0.
“Tenho contrato até o meio de 2026. Se o Fluminense cair para a segunda divisão, eu, com certeza, estarei aqui. O resto, a gente pensa depois, com calma, com tranquilidade”, afirmou o zagueiro, que foi revelado no clube.
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MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.
Thiago Silva foi recontratado pelo Fluminense
Thiago Silva, Belle Silva, Isago Silva e Iago Silva – Reprodução/Instagram
Thiago Silva foi revelado pelo Fluminense. Foto: Reprodução
“É bem confuso para mim. Situação muito diferente de tudo o que eu vivi. Mas esse tempo lá fora me preparou para isso. Não esperava viver isso, ainda mais com o time sendo campeão da Libertadores. Tem que pensar positivo, faz parte da nossa profissão, isso só fortalece. Pode ter certeza que as pessoas falam muito do que aconteceu comigo em 2014, mas estou motivado, mentalmente forte, apesar da minha família estar longe, estão comigo e eu tenho certeza que no fim tudo vai dar certo”, acrescentou Thiago Silva.
Hoje, o Fluminense venceu o Cuiabá, por 1 a 0, mas ainda segue na berlinda, porque o Red Bull Bragantino garantiu uma vitória de 2 a 1 sobre o Athletico-PR na Arena da Baixada.
Agora, o time carioca corre contra o tempo e precisa empatar o jogo com o Palmeiras para sair do alvo da Série B sem contar com outros resultados. A disputa está prevista para domingo (8/12), às 16h, no Allianz Parque.
Fernanda Gentil revela planos de ter filho com a esposa: “Nós congelamos óvulos”
A jornalista Fernanda Gentil, de 38 anos, foi a convidada especial do episódio que vai ao ar nesta sexta-feira (6/12), às 12h, no podcast MaterniDelas, apresentado por Tata Estaniecki e Claudia Raia. Ao longo do programa, a apresentadora falou abertamente sobre questões pessoais, como a criação do filho Gabriel, de 9 anos, e do afilhado Lucas, de 16 anos, além de revelar o desejo de aumentar a família com a esposa, Priscila Montandon.
“Temos vontade. Nós congelamos óvulos. Nós temos muita vontade. Nos mudamos para uma casa onde cabe mais uma criança. É um assunto que a gente fala bastante. Não temos nada consolidado ainda, mas a única coisa que a gente tem certeza é o que a gente precisa ter certeza, que é que queremos ter um filho juntas”, revelou a jornalista.
Gentil se divorciou de Matheus Braga em abril de 2016, logo após o nascimento do filho Gabriel e ao longo da conversa relembrou quais foram os desafios enfrentados durante este período.
“Tive muito esse lema e tenho até hoje: Tem que valer a felicidade de cada um. A gente, muitas vezes, se engana que evita o divórcio pelo filho, mas muitas vezes, a gente evita o divórcio contra o filho. Ele também sofre, ele já entende o que está acontecendo e ele não merece estar naquele ambiente”, relembrou.
“O Lucas já estava com 8 anos e o Gabriel com 6 meses, mas não queria que ele começasse em um ambiente que não estivesse feliz e saudável para os dois. Foi bem doloroso, foi muito difícil. Eu saí para ter filho, tive a licença maternidade e voltei divorciada para o trabalho. E ainda tive que lidar com todo esse lado da vida pública, de dar satisfação e explicar o que aconteceu”, acrescentou.
Fernanda cuida do afilhado Lucas, de 16 anos, desde a morte da mãe do garoto. A jornalista é casada com Priscila Montandon desde 2018.
Adriane Galisteu fala sobre julgamentos e relembra dificuldades durante A Fazenda
Adriane Galisteu contou em entrevista à revista “Caras” como foi lidar com críticas e relembrou a fase difícil em que foi julgada e questionada por seu caráter dentro do reality show “A Fazenda”.
“Os dedos apontados para o meu caráter, num momento muito fragilizado da minha vida, não achei que foi justo. Acho que foram bem cruéis comigo numa época que era para ter só colo. Isso é um pouco do ser humano, né? Não é que aconteceu comigo e nunca mais (…). Acontece o tempo inteiro, e com um monte de gente. Num reality a gente vê isso acontecer”, confessou.
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Adriane Galisteu (Foto: Reprodução/Instagram)
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Adriane Galisteu atualizou os peões sobre o estado de saúde da ex-participante Raquel Brito | Créditos: Reprodução PlayPlus
Adriane Galisteu é a apresentadora de A Fazenda 16: reality encostou na GloboReprodução/Instagram
A apresentadora assumiu o comando do programa em 2021, depois da saída de Marcos Mion e está em sua 4a edição, e destaca que participar do programa é algo que exige muito: “Por isso que eu falo, a maior novela da vida real, que você pode acompanhar, é um reality show. Então, não tenham preconceito com reality, porque ele te ensina muito. A gente aprende muito, a gente calça sapatos, e não é à toa que vale dois milhões de prêmio, três milhões de reais, em três meses. O prêmio é alto porque é muito difícil. Então, eu gostaria que esses dedos não estivessem apontados. Não significa que eu não erro. Eu erro, sim. Estou aqui pronta para levar todas as apontadas possíveis, mas teve uma época que eu acho que pegaram pesado demais”,
Adriane ainda pontuou como a rotina do programa influencia na sua vida pessoal: “Vivo um pouco isso [confinamento], porque eu já estou meio confinada com eles. A diferença é que tenho a minha válvula de escape. Mesmo que eu veja a minha família, vejo muito pouco. Chego em casa e o Vittorio está dormindo; eu saio de casa, ele já saiu. Igual com o meu marido, igual com a minha mãe. Já implorei para a minha mãe almoçar comigo para eu poder vê-la.
Apesar da rotina agitada e alterada pelos acontecimentos do reality show rural, Adriane afirma sua gratidão por trabalhar em um programa no qual acredita. “É muito difícil, mas é um momento para o qual eu me preparo. Não estou reclamando, não; estou preparada para isso”, afirma a apresentadora.
Essa guinada ao protecionismo não vem de agora. Desde a saída do Reino Unido do bloco europeu em 2020 – movimento conhecido como Brexit -, cada vez mais tem crescido nos países uma lógica isolacionista e anti-globalização.
Em meio a esse cenário, o acordo Mercosul-UE se consolida como “um respiro para o que é possível manter de uma era de globalização. Ela é uma tábua de salvação para os dois lados”, aponta Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais (RI) da ESPM e mestre em História da Economia.
Carolina Pavese, doutora em RI pela London School of Economics, ressalta o ponto ao indicar que a assinatura é uma vitória para dois blocos comerciais que se encontram em um momento de crise de legitimidade.
Enquanto o Mercosul enfrenta barreiras para coordenar a integração regional; a UE ainda enfrenta os rescaldos do Brexit, da desaceleração da economia alemã, da guerra na Ucrânia e colapsos de governos, como o observado na França nesta semana.
“Finalizar esse acordo reforçaria a importância desses laços diplomáticos, da capacidade de negociação e de achar um ponto em comum entre países tão divergentes politicamente falando”, diz Pavese.
Globalização
A ideia de aproximação entre os países ganha força nos anos 90 após o colapso da União Soviética e, consequentemente, o final da Guerra Fria. O cenário geopolítico sai da bipolaridade capitalista e socialista em busca da integração regional para crescimento mútuo entre as nações.
“Com o fim da Guerra Fria, tem uma nova onda de regionalismos e acordos comerciais que vão ficando mais fortes”, explica Carolina Pavese.
“A proposta de globalização surge ao final dos anos 90 e ganha força na agenda política. À época, ela era usada como sinônimo de progresso, se depositava na globalização grandes esperanças de um crescimento econômico”, conclui a doutora pela London School of Economics.
Materialmente falando, o globo chegou em um ponto de ruptura de barreiras e de maior conexão, até por conta das inovações tecnológicas que surgiram e foram rapidamente compartilhadas nesses últimos 30 anos. Olhando para esse cenário, Pavese enfatiza que “o mundo está mais interdependente agora”.
O processo recente de ruptura é fruto de uma confluência de fatores sociais, políticos e econômicos que, apesar das peculiaridades de cada país, se repetem como padrões em alguns lugares, segundo os especialistas ouvidos pela CNN.
Deborah Bizzarria e Magno Karl, respectivamente coordenadora de políticas públicas e diretor-executivo do movimento Livres, destacam:
O aumento na percepção de risco das cadeias globais: segundo a economista e o cientista político, a crise financeira internacional de 2009 abalou a confiança no modelo de globalização; e a desaceleração econômica durante o Covid-19 teria fortalecido a percepção de que a dependência excessiva de cadeias globais de suprimentos é arriscada. “Mesmo que as vacinas que nos salvaram do coronavírus tenham sido frutos diretos da globalização, a interrupção de cadeias produtivas, em especial de produtos e tecnologias consideradas essenciais, reforçaram a ideia de que há produtos que devem ser produzidos localmente”, afirmam;
Mudanças geopolíticas: a tensão entre os Estados Unidos e a China; e a guerra na Ucrânia trouxeram preocupações sobre a segurança econômica, e a avaliação de que seria necessário reduzir a dependência ante determinados países em setores estratégicos, como semicondutores e energia;
Reações populistas à percepção de aumento das desigualdades: as promessas de desenvolvimento da globalização não atingiram algumas camadas da população dos países. “A percepção de que outros países ou grupos ganharam mais com a globalização gerou pressão política por intervenções protecionistas e industrialização local, que entraram no topo das prioridades dos políticos para os próximos anos”, pontuam os analistas do Livres;
Políticas industriais coordenadas: Bizzarria e Karl apontam que países tem competido entre si para oferecer subsídios mais atraentes às indústrias. Dentre as nações, eles listam Estados Unidos, União Europeia, China, Índia e Japão.
Pavese ressalta o ponto levantado pelos dois, e indica que “busca-se no nacionalismo uma solução, como se a globalização fosse a única culpada pelos problemas internos dos países”. Segundo a doutora em RI, esses movimentos protecionistas impactam tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista prático.
“O protecionismo comercial, da forma como vem sendo desenhado por Trump, cria barreiras que vão restringir fluxos comerciais e encarecer artificialmente parte da cadeia global de valor, onerando o consumidor. Por outro lado, o discurso impulsiona a xenofobia e a agenda da extrema direita”, conclui Pavese.
Porém, ela reforça que a globalização “não secou”, e que o mundo, apesar desse movimento de desglobalização, segue fortemente conectado.
“Se formos analisar a economia, as relações comerciais e as próprias cadeias de valor, a gente está num processo muito mais integrado do que 20 anos atrás, 30 anos atrás”, aponta a doutora em RI.
“O acordo se consolida de um processo em que o mundo enfrenta significativa desglobalização. Ele vai andar porque a indústria europeia olha para a concorrência e capacidade de investimento nos Estados Unidos, e nota que, com as tarifas planejadas, não estará mais lá no futuro próximo”, pontua Leonardo Trevisan.
“Num mundo em desglobalização, indústrias atrasadas e agronegócios avançados casam seus interesses. O acordo sai porque no momento interessa para os dois lados, salvo exceções. As pressões são muito fortes e reais, não só o trumpismo assusta, mas a voracidade da indústria chinesa também”, conclui o professor da ESPM.
Pavese ressalta o ponto ao notar que a Europa fica “entre a cruz e a espada” com os EUA e a China, seu maior parceiro comercial e uma de suas principais fornecedoras de insumos básicos.
“A assinatura simboliza que a União Europeia ainda é um ‘ator de peso internacional’, num contexto prestes a ficar muito sombrio para o comércio entre os países”, conclui a doutora em RI.
Textor minimiza rivalidade entre Botafogo e Palmeiras e exalta Leila Pereira
A rivalidade entre Botafogo e Palmeiras cresceu nos últimos dois anos. E não é para menos. Em 2023, as equipes disputaram o título Brasileiro até as últimas rodadas, com o Palmeiras conseguindo uma virada épica e ficando com a taça.
Em 2024, o Botafogo “deu o troco”, eliminando a equipe de Abel Ferreira nas oitavas de final da Libertadores, da qual acabou sendo campeão. No Brasileiro, as equipes brigam de novo pela taça. Dessa vez, o Botafogo conseguiu levar a vantagem até a última rodada, mas o Palmeiras chega à 38ª rodada ainda com chances de título.
Em entrevista ao CNN Esportes S/A deste domingo (8), que vai ao ar às 21h15 (horário de Brasília), Textor deixou as desavenças de lado e elogiou a presidente do Palmeiras.
“A Leila merece ser vista como muito mais do que uma mulher. Ela é uma grande líder de um grande negócio, que por acaso é um grande clube de futebol, e pelo que eu sei, ela também é líder de muitos outros negócios que são bons para o Brasil”, disse o dono da SAF botafoguense.
“Eu acho que fui muito emocional, sabe, a partir de agosto da última temporada, quando comecei a ver anomalias no comportamento dos jogadores e dos árbitros, coisas que estavam afetando o Botafogo, e vou te dizer, a pesquisa que fizemos com a tecnologia e outras formas de evidência demonstrou que não era apenas um alvo múltiplo contra o Botafogo. Isso estava acontecendo em outros jogos e tem acontecido no Brasil e em muitos outros países”, explicou.
Estive focado no Botafogo e foi contra o Palmeiras que estávamos tentando segurar o campeonato. Então, eu entendo que quando faço os comentários que fiz, a Leila deveria mesmo ter se ofendido com isso. Se eu fosse ela, teria dito: ‘Gringo louco, cale a boca’. A reação dela teria sido a minha reação.
John Textor, dono da SAF do Botafogo
Rivalidade entre os clubes
Deixando 2023 de lado e voltando à 2024, o cenário se repete, dessa vez ainda mais intenso: Botafogo e Palmeiras brigam pelo título brasileiro até a última rodada.
O Botafogo precisa de apenas um empate contra o São Paulo, na última rodada, para levantar a taça. Já o Alviverde precisa vencer o Fluminense e torcer por uma derrota do Glorioso. Apesar disso, Textor minimizou a rivalidade entre os clubes.
“Eles não nos veem como rivais. Não temos os desafiado o suficiente ao longo dos anos para nos tornarmos um verdadeiro rival deles”, afirmou.
Apesar disso, o dono da SAF do Botafogo revelou gostar da competição e voltou a elogiar Leila Pereira.
“Estou gostando da competição que estamos tendo, tem sido bom para nós. Acho que eles também têm gostado, e isso é muito bom para o futebol brasileiro. Mas minha relação com ela é ótima, ela tem sido maravilhosa com o Thairo [Arruda] e com a equipe de gestão. Estou ansioso para nos encontrarmos em breve”, concluiu Textor.
CNN Esportes S/A
Com John Textor, o CNN Esportes S/A chega à 75ª edição. Apresentado por João Vitor Xavier, o programa aborda os bastidores de um mercado que movimenta bilhões e é um dos mais lucrativos do mundo: o esporte.
Em pauta, os assuntos mais quentes da indústria do mundo da bola, na perspectiva de economia e negócios.