Na noite do último sábado, Glaiça Shaninawa saiu de sua aldeia Morada Nova, em frente ao porto da cidade de Feijó, e atravessou o Rio Envira para fazer história na região. Ela é a primeira índia a concorrer em concurso de beleza feminina em sua cidade Natal. E foi eleita a Garota Acaí 2024.
Ela disputou o título com outras nove candidatas, todas de origem branca, sem se importar com a barulhenta torcida organizada das demais concorrentes,.
Glaiça subiu ao palco e desfilou em trajes de praia e social para uma plateia de mais de 20 mil pessoas.
A desenvoltura na passarela da jovem indígena de apenas 19 anos surpreendeu o júri, arrancando quatro notas dez e uma nota nove nos requisitos, beleza, postura e simpatia.
Glaiça Shaninawa nunca tinha desfilado antes e, logo após vencer o concurso, declarou à reportagem de OSeringal que no início não estava tão confiante e só decidiu participar para contrapor paradigmas socias imposto ao seu povo.
“Eu não vim com a confiança de que ficaria, pelo menos, entre as três finalistas”, disse. “Minha intenção, de fato, era mostrar para as mulheres indígenas, e são muitas aqui em Feijó, que elas não devem ter vergonha de suas origens e não podemos ficar esperando sermos reconhecidas socialmente, mas sim nos empoderarmos para aquilo que queremos ou desejamos”., disse a nova garota acaí 2024 da cidade de Feijó, no interior do Acre.
Veja vídeos do desfile e recebimento de faixa de Glaiça Shaninawa
Weverton Oliveira dos Santos, conhecido como “Silvio Santos” nas redes sociais, foi preso e conduzido à Delegacia de Flagrantes há pouco sob a acusação de ofensa à honra. Aliado do prefeito Tião Bocalom, ele é membro do chamado “Gabinete do Ódio”, formado em grupos de whatsapp e outras mídias sociais para disseminar fake news contra adversários do prefeito de Rio Branco. Ele era comissionado na Emurb e na Secretaria de Agricultura. Passou meses fora do Acre e retornou há dias para fazer um embate nas redes sociais mostrando feitos do prefeito e extrapolando limites da liberdade de expressão. A polícia confirmou a prisão mas não deu detalhes sobre o crime praticado.
Foi demitido ao debochar de um motoqueiro que foi lançado após colidir com um veículo. Na época, ele disse:
“Eu vou deduzir aqui o que aconteceu, vou dar uma de perito aqui. Posso até estar errado. [gargalhada] Essa moto, no mínimo o que ele fez foi passar entre os dois carros, bateu, jogou ele lá na casa do Chico, com perna e tudo. [gargalhada] Eu não desejo isso nem para o meu pior inimigo”, afirma.
Dez empresários – atacadistas e varejistas – com vultosos negócios no Acre sofreram buscas e apreensões em seus endereços comerciais e residências no início da manhã desta segunda-feira, numa grande operação da Polícia Civil. Dois servidores graduados da Secretaria de Fazenda do Governo do Acre foram presos e imediatamente levados para o uso de tornozeleira eletrônica. A operação foi motivada a partir da apreensão de provas na residência do empresário Bené do Cavaco, dias atrás.
Bené é do ramo de alimentos e adquire seus produtos junto a fornecedores que estariam entre os suspeitos. Todos são acusados de integrar uma quadrilha que desvia milhões em impostos estaduais (ICMs).As autoridades não revelaram os valores sonegados.
O delegado Pedro Paulo Bussolini, que preside o inquérito, confirmou a apreensão de 600 cabeças de gado. E afirmou há pouco, em coletiva à imprensa, que os agentes tentam cumprir ordem judicial para apreender 59 veículos que pertencem à quadrilha. Os agentes deram prosseguimento à operação, também, nos estados de Rondônia e Paraíba, onde os empresários têm filiais.
Os funcionários da Sefaz “faziam vistas grossas”, segundo o delegado, durante a entrada de caminhões carregados no Estado do Acre. E também burlavam o sistema automatizado do governo para aliviar a carga tributária que os empresários deveriam recolher aos cofres públicos.
Os nomes dos investigados estão envoltos em segredo de justiça.
O secretário de Fazenda, José Amarísio Freitas, informou que o próprio governo acionou a polícia após procedimentos administrativos que identificaram a fraude.
Fiquei impactado com a notícia que o Prefeito Bocalom acionou este noticioso na justiça buscando retirar do ar a matéria que noticia uma claríssima situação de usurpação de recursos públicos à medida em que a esposa de seu candidato a Vice-Prefeito ora cedida ao estado recebeu vencimentos acumulados na soma de 66.8 mil reais dos cofres do município em 2024, enquanto estuda Medicina em tempo integral.
O Prefeito usa como escudo o fato da servidora estar cedida ao Governo do Estado e tal cessão ter amparo legal.
Ora, não se questiona a legalidade da cessão, mas sim o fato dela receber salário sem trabalhar.
O prefeito PREVARICA e finge desconhecer tal irregularidade, vez que é fato de domínio público que a mulher de seu Vice é acadêmica do 5° período de medicina, que o respectivo curso é em tempo integral e por consequência NÃO CUMPRE EXPEDIENTE NEM NO ESTADO NEM NA PREFEITURA.
Fosse mesmo o arauto da honestidade que apregoa, Bocalom teria agido de ofício requisitando a servidora de volta ao seu posto de trabalho, ou determinando sua exclusão da folha de pagamento, por não prestar o serviço correspondente ao cargo para o qual foi contratada.
É LICITO UM SERVIDOR PÚBLICO USAR O ARTIFÍCIO DA CESSÃO PARA RECEBER, SEM TRABALHAR?
COM A PALAVRA, O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL, E DEMAIS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE!
Nota da redação
Em face do estado de perseguição que permeia os órgãos da Prefeitura de Rio Branco e do Governo do Estado, o internauta pede que seu anonimato seja garantido pelo Site.
As saídas do governador Gladson Cameli de eventos festivos são sempre atração à parte. Não foi diferente na noite desse domingo, no encerramento do vigésimo quinto Festival do Açaí, em Feijó.
Cameli mais uma vez quebrou o protocolo, se divertiu e divertiu o publico após as apresentações da banda Lambasaia, de Marília Tavares e Vitor Fernandes para mais de 11 mil pessoas
O engenheiro Marcus Alexandre, candidato a prefeito de Rio Branco, prestou solidariedade aos servidores comissionados, efetivos e terceirizados que estão sendo obrigados a comparecer nas agendas de rua do prefeito Tião Bocalom sob ameaça de perderem seus empregos.
Segmentos da imprensa noticiaram nas últimas horas que muitos trabalhadores são chamados a assinar documento comprometendo-se a “prestigiar” atos político-partidários desde que a campanha foi aberta oficialmente, na última sexta-feira. “Nosso candidato Bocalom” é um dos termos usados pela coordenação de campanha.
Oseringal conversou com dois deles – um terceirizado e um comissionado da prefeitura-, que pediram sigilo da fonte com receio de sofrerem retaliações administrativas.
Eles garantem que pessoas ligadas à gestão pública e a empresas terceirizadas, com cargo de confiança nas secretarias estratégicas, levam o documento pessoalmente, coletam a assinatura e deixam claro que “é preciso negar caso alguém questione”.
“A pessoa precisa ter liberdade plena para tudo que ela julgar importante para si e para a sociedade onde ela vive. O voto é algo muito íntimo, pessoal, é um patrimônio do eleitor. Qualquer força estranha que interceda negativamente na vontade do eleitor deve ser repudiada. Sinceramente, eu respeito eleitores e simpatizantes de todos os candidatos, e não creio que seja inteligente e sensato a intimidação. Isso tudo é muito lamentável”, declarou o candidato.
O eletricista identificado por Gelson morreu no início da tarde deste domingo 21 quilômetros após o município Sena |Madureira, sentido Manoel Urbano. O trabalhador viajava com a esposa quando teria perdido o controle do veículo. Gelson teve morte instantânea após bater a cabeça numa pedra, segundo testemunhas.
O acidente foi presenciado por outros familiares que seguiam a moto em um automóvel.
Toda a família seguia para Feijó.
A mulher do eletricista foi encaminhada ao Hospital João Câncio, em Sena, com ferimentos superficiais e não corre risco de morte.
O governo do Estado acompanha a realização do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), da sala de situação instalada na Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), em Rio Branco desde as 4h deste domingo, 18.
O monitoramento acontece por meio do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICC), que aciona os centros integrados de comando e controle estaduais. Segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, essa operação tem o objetivo de monitorar o entorno e as ruas de acesso às escolas onde há câmeras de segurança estaduais e municipais.
Monitoramento acontece por meio do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICC), que aciona os centros integrados de comando e controle estaduais. Foto: Ana Paula Xavier/ Sejusp
“O trabalho das nossas equipes de monitoramento e policiamento ostensivo começou as 4h da madrugada e se estende até as 20h para garantir a segurança de todos os envolvidos do concurso unificado, do início do certame até o retorno as suas residências”, destacou.
A operação, além de monitorar, vai alimentar o sistema Córtex, plataforma de dados que tem como objetivo a gestão de operações de segurança pública para a atuação integrada entre os órgãos do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e instituições colaboradoras, bem como o compartilhamento das informações obtidas, imagens e outros dados de interesse dos órgãos envolvidos na operação, obedecendo os princípios da oportunidade e da conveniência.
Operação de monitoramento será estendida até as 16h30, horário local, destaca o coordenador do CICCE. Foto: Ana Paula Xavier/Sejusp
O coordenador do Centro de Comando e Controle Estadual (CICCE), tenente Francisco das Chagas da Silva Fonseca, destaca que a operação de monitoramento será estendida até ás 16h30, horário local, tudo para dar mais segurança às pessoas que saem a rua para fazer o CPNU 20024. “Quando nós monitoramos as escolas por câmeras, identificamos de alguma forma, se ocorreu ou está ocorrendo algum evento, informando em tempo real as equipes de serviço para atuarem no local, então eu creio que não só o monitoramento, mas toda essa integração institucional facilita bastante e traz segurança para todos os participantes no concurso Público Nacional Unificado”, disse.
A sala de situação do CICC, está composta pelos representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Correios, coordenadores das forças policias da Polícia Militar, Polícia Federal e coordenadores do Fundação Sesgranrio.
Policia Federal está com equipes desde as primeiras horas da manhã acompanhando o andamento das provas. Foto: Ana Paula Xavier/ Sejusp
O agente de Policia Federal Alex Maia explica que as equipes estão desde as primeiras horas da manhã acompanhando o andamento das provas. “A gente já passou em algumas unidades onde estão sendo aplicadas à prova, às vezes o candidato desconhece que a cola num certame desse nível, é crime. estamos atuando em conjunto aqui com as forças de segurança, para buscar reprimir isso e qualquer outro tipo de intercorrência que venha a acontecer durante a aplicação das provas”, explica.
Polícia Militar do Acre está com o efetivo de aproximadamente 130 policiais empregados, tanto na capital quando no interior do estado. Foto: Ana Paula Xavier/ Sejusp
Estão sendo monitoradas 58 escolas, sendo 48 em Rio Branco e 10 em Cruzeiro do Sul. A capitã da Policia Militar, Theanne Medeiros destaca que a PM, está com o efetivo de aproximadamente 130 policiais empregados, tanto na capital quando no interior do estado. “Nossas equipes estão em todas as escolas para garantir o sigilo das provas e a ordem pública. É a primeira vez que o CNU acontece, mas nossas equipes estão preparadas para atuar nas mais diversas situações”, disse.
Um caminhão pertencente a uma empresa de móveis e eletrodomésticos de Rio Branco tentou entrar no maior presídio do Acre com mais de 40 celulares, carregadores, cartões de memória e chips. O flagrante foi dado pela Polícia Penal na última quinta-feira após denúncia anônima. As autoridades investigam o caso, mas não revelaram o nome da empresa que fazia o transporte dos aparelhos que estavam na estrutura de um freezer.
O freezer seria para dar apoio à cozinha do presídio.
Como as partes da estrutura do freezer são de difícil acesso, foi solicitado apoio dos cães da polícia Penal e do BOPE. O cão policial Colt farejou o material ilícito e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) entrou em ação com o uso de scaner manual (raio x).
A comunidade acadêmica e professores da Ufac travam embate violento contra a reitora Guida Aquino após um aluno ser esmurrado pelo chefe de segurança da Ufac. Um vídeo mostra o momento da agressão, que está pautando as redes sociais com declarações controversas da reitora Guida Aquino, criticada por defender o suposto agressor. A confusão, gravada, pode ser vista logo abaixo.
A reitora Guida Aquino, em nota, tentou desclassificar o que está claro nas imagens. Afirmou não ter havido agressão, e prestou solidariedade ao segurança que aparece soqueando o aluno.
“A ação da segurança foi necessária após a invasão de um prédio público, onde alunos arrombaram a porta, causando danos ao patrimônio público. Durante a ocorrência, o chefe da segurança da Ufac foi desrespeitado e desacatado pelos alunos presentes”, escreveu a reitora, que continuou: “Esclarecemos que a invasão, o dano ao patrimônio público e o desacato a um servidor público são atos graves e não serão tolerados”.
A Associação dos Docentes da Ufac. (Adufac), também em nota, repudiou a postura da reitora. E foi além: “trata-se de um conjunto de ações nocivas ao ambiente acadêmico que vêm sendo perpetuadas por setores da administração universitária – com o conivente e cúmplice silêncio da reitoria”.
A nota da Adufac assinada pelo professor Gerson Albuquerque segue:
“Temos conhecimento de que tem sido comum a tentativa de interditar a entrada de estudantes no espaço do C.A. de História, inclusive, com a absurda troca de fechaduras durante a madrugada, além da presença de seguranças terceirizados e mesmo de determinados servidores dos quadros da Ufac, fazendo pressão psicológica na tentativa de intimidar as estudantes e os estudantes que ocuparam e transformaram o prédio abandonado em um espaço para o exercício da reflexão política, do debate crítico de ideias, do fazer cultural e do encaminhamento das lutas estudantis nesta instituição. Esse tipo de atitude – covarde e truculenta – é algo absolutamente inaceitável e reflete uma visão autoritária e absolutamente contrária aos princípios que regem o Estatuto dessa Instituição Federal de Ensino (IFE)”.
A professora Letícia Mamed, também do corpo diretor da Adufac, viu covardia no gesto do segurança e reagiu indignada á nota da reitora.
“O vídeo amplamente divulgado nas plataformas sociais é claro quanto a agressão física sofrida pelo estudante. Entendo que a Administração Superior deseje se posicionar, mas emplacar uma narrativa idílica perante a comunidade acadêmica mostra a sua inabilidade, novamente, para lidar com a realidade. Sejamos honestos quanto aos fatos: um aluno foi covardemente agredido!
A comunidade acadêmica e docentes pedirão, ao longo da semana, uma investigação isenta, com entrada da polícia no caso.