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Violência contra trabalhadores rurais em terras griladas supera marcas registradas em 2023

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O Brasil atravessa um período de intensas lutas entre as classes sociais, após décadas de avanço das políticas neoliberais e do social-liberalismo na esquerda. Essas políticas contribuíram para aumentar a concentração fundiária, o que tem gerado consequências cada vez mais desastrosas e, além dos impactos ambientais, ocorre a super exploração e a ameaça a vida de milhares de trabalhadores do campo e povos tradicionais.

Nesse contexto, a violência no campo, que permeia a história do Brasil, aumentou de forma alarmante nos últimos 10 anos, registrando um crescimento de 60%. Em 2023, os dados revelam um aumento adicional de 8% nos conflitos gerais no campo e no trabalho escravo em comparação ao ano anterior, alcançando o maior número já documentado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), com um total de 2.203 ocorrências e envolvendo mais de 950 mil pessoas.

Os conflitos são causados pela omissão e conivência do Estado a nível federal e estadual, que segue uma agenda neoliberal da não titulação de quilombos e demarcação de territórios indígenas, somada à falta de destinação de terras públicas e desapropriação de latifúndios para reforma agrária. Em 2023, o Estado teve ligação direta em mais de 261 casos de violência contra comunidades rurais, ribeirinhas e florestais, através do direcionamento de forças policiais e paramilitares.

Em 2023, foram registrados 264 casos de ações de pistolagem, semelhantes às ações do Movimento Invasão Zero, originado da União Democrática Ruralista (UDR) e fundado na Bahia. Esse movimento esteve envolvido em diversas ações contra populações sem-terra e originárias, e em janeiro de 2024, assassinou a líder indígena Nega Pataxó. A pistolagem cresceu cerca de 45% em relação ao ano anterior, sendo o maior número já registrado pela CPT nas ocorrências deste tipo de violência contra as comunidades familiares.

Trinta e uma pessoas foram assassinadas em 2023. Houve uma pequena diminuição se compararmos com os dados de 2022, que apontam para quarenta e sete. Entre os últimos dez anos, 2023 foi o terceiro ano com menos assassinatos registrados. Em 33,3% dos territórios onde ocorreram assassinatos, também houve casos de pistolagem, enquanto em 28,6% houve invasões, destruição de casas e pertences.

Nesses últimos dez anos, o número de mulheres do campo assassinadas chega a trinta e sete. As pessoas indígenas são as que mais sofrem com assassinatos por conflitos de terra no Brasil, representando cerca de 45,17% dos casos nos últimos dez anos. Em 2023, as principais vítimas do Estado burguês e dos setores privados foram indígenas, com 212 casos envolvendo disputas por água e terra, além de aproximadamente 116 invasões diretas em Terras Indígenas (TIs).

A região com o maior número de violência e conflitos é a região Norte, que chega a 35%. Entre 2014 e 2023, só no Pará, o número de conflitos contabilizaram 1999, sendo o estado com mais ocorrências nacionalmente. O Nordeste vem em seguida com 32%, e o estado do Maranhão contempla a maioria dos conflitos da região durante esses anos, cerca de 1926 casos.

Zona de Desenvolvimento Sustentável Abunã-Madeira, também conhecida como Amacro, é composta por 32 municípios que contemplam o Sul do Amazonas, o Leste do Acre e o Noroeste de Rondônia. Englobando uma área total de 454.220 km², com uma população estimada de 1,7 milhões de pessoas, ela é o epicentro do modelo de Desenvolvimento Sustentável que pretendia priorizar a sociobiodversidade, produzindo “carne verde”, madeira legal e, principalmente nos últimos anos, a plantação de soja. Isso resultou o contrário de “sustentável”, com crescentes índices de desmatamento e queimadas, de grilagens e conflitos. Essa região concentrou 10% de todos os conflitos por terra registrados no país no ano passado.

Dos assassinatos ocorridos em contexto de conflitos no campo em 2023, 26% foram nessa zona. Embora os dados gerais de assassinatos em 2023 tenham mostrado uma redução de 34%, o número total de assassinatos nos últimos dois anos permaneceu estável na região. Nessa região, ocorreram 08 assassinatos do total de 31 registrados, e destes 08, 05 eram de pessoas sem-terras.

Outro modelo de Desenvolvimento sustentável angariado pelo capitalismo verde é a Zona de Matopiba, que concentra dois dos estados com os maiores índices de conflitos por terra:  Bahia e Maranhão. Juntos somam 154 conflitos nessa mesma área. Essas regiões, incentivadas pelo Estado para a expansão das fronteiras agrícolas, continuam a apresentar as maiores incidências de violência.

Vale lembrar que as investigações dos conflitos agrários pela CPT se iniciaram ainda em 1970. Os primeiros resultados foram publicados no livro “CPT: Pastoral e Compromisso” em 1983, coeditado pela Editora Vozes-CPT. Desde então, esse trabalho de registro não parou e os dados foram sendo registrados em uma espécie de boletim.

Até 1988, os registros eram feitos manualmente em fichas. A partir desse ano, a CPT informatizou o processo usando o banco de dados que permitiu documentar os conflitos de forma mais eficiente e organizada, se destacando como a única entidade que conduz uma extensa pesquisa nacional sobre os conflitos no campo. Este trabalho resultou em um dos mais significativos acervos documentais sobre as lutas pela terra e tornam possíveis traçar esses parâmetros que indicam o crescimento dos conflitos no campo.

O modo de produção capitalista atravessou, a partir de 2008, uma profunda crise que acirrou diversas contradições do desenvolvimento desigual do capitalismo internacional. Tornou-se evidente que os capitais transnacionais se tornaram mais relutantes em compartilhar uma parte significativa do valor global com a burguesia nacional brasileira. Isso contribuiu para uma nova rodada expropriatória, na qual o capitalismo dependente busca recuperar o fôlego.

Esse processo intensificou a concentração de terras, a expansão da monocultura e a priorização da exportação de produtos primários. Além disso, agrava a superexploração da força-de-trabalho, a degradação ambiental e a violência.

Desde 2003, existe um ciclo forte de grilagem de terras. Entre 2006 e 2017, os latifúndios aumentaram sua área em 16,5 milhões de hectares. Segundo os dados do IBGE, em 2017, as grandes propriedades, com mais de 1.000 hectares (ha), representavam 47,5% da área ocupada e correspondiam apenas 1% dos estabelecimentos.

Em 2018, conforme o INCRA, as grandes propriedades rurais com mais de 15 módulos fiscais correspondiam a 471,2 milhões de hectares, isso quer dizer que essas terras ultrapassam metade do território nacional.  Em contrapartida, pequenos produtores com até dez hectares representavam 50,2% dos estabelecimentos, ocupando apenas 2,3% da área.

Nos últimos anos, as políticas de Reforma Agrária no Brasil têm sido tímidas e insuficientes, culminando nos últimos três anos sem nenhuma desapropriação, seguindo o ciclo da história brasileira. Nos governos de Lula I e II foram decretadas 1.988 desapropriações de terras para reforma agrária e 3.544 assentamentos foram criados. Já no governo Dilma-Temer foram apenas 237 desapropriações e 612 assentamentos. No governo Temer, apenas 5 desapropriações e 110 novos assentamentos e nenhuma desapropriação no governo de extrema-direita de Bolsonaro-Mourão, e somente a regularização de 20 assentamentos. Quanto aos territórios quilombolas (TQs), Dilma-Temer criou 69 TQs, Temer reconheceu 15 TQs e no governo Bolsonaro-Mourão, 4 foram reconhecidos.

Já em relação às Terras Indígenas, segundo dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), órgão ligado à CPT, há cerca de 1.296 TIs no Brasil, das quais 530 não têm nenhuma ação do Estado brasileiro visando sua demarcação. Dessas, 401 estão completamente demarcadas, enquanto 306 têm o processo demarcatório iniciado, mas não finalizado.

Além das terras não homologadas, há 65 terras indígenas que não se classificam como tradicionais, devido à restrição imposta pela lei burguesa. A maioria das demarcações ocorreu na década de 1990. Durante os governos Lula foram homologadas 79 TIs, e no governo Dilma-Temer 21, já no governo de Temer e no governo de extrema-direita de Bolsonaro-Mourão não houveram nenhuma homologação.

No primeiro ano do governo Lula-Alckmin não foram adquiridas novas terras para reforma agrária.  O governo seguiu com a política, iniciada por Temer e mantida e intensificada por Bolsonaro-Mourão, e continuou a emitir títulos definitivos para lotes de assentamentos. Fazendo com que os lotes de assentamento entrem no mercado de terras, diminuindo a responsabilidade do governo com os assentados para sua sobrevivência e permanência nas terras, ocorreram apenas 21 novos assentamentos, beneficiando 50,6 mil famílias em áreas já sob posse do governo. Quanto aos Territórios Quilombolas foram criados apenas seis.

Sobre as Terras Indígenasa proposta de campanha de Lula-Alckmin era a demarcação imediata de 14 territórios indígenas nos primeiros 100 dias de governo. Isso não foi cumprido e, em 2023, foram homologadas 08 Terras Indígenas e até a presente data, houve a homologação de apenas 10 TIs, mesmo que o Ministério dos Povos Indígenas tenha indicado a demarcação urgente de 25 territórios, um número ainda abaixo do necessário.

Nesse ano, o orçamento reservado a reforma agrária foi o menor em todos os governos petistas (500 milhões) e não foi viabilizada nenhuma desapropriação de terras até então. Também, desde o ano passado, com a aprovação do Marco Temporal, a demarcação das TIs foram dificultadas e travadas e algumas podem ser revistas, como está acontecendo com a terra Raposa Serra do Sol em Roraima. Isso tudo acontece enquanto o governo social-liberal continua a isentar o agronegócio de impostos e a destinar mais de 500 bilhões ao Plano-Safra.

Maduro expulsa embaixadores de 6 países, sofre retaliações e milhões de imigrantes venezuelanos sofrem

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A crise política na Venezuela ameaça deixar milhões de pessoas em situação de dificuldade, amplia a tensão na região e escancara o racha no continente. Nícolas Maduro rompeu relações com sete países da América Latina e expulsou seus diplomatas, como resposta alguns desses países também indicaram que estão expulsando os diplomatas venezuelanos de suas capitais.

O resultado pode deixar os venezuelanos que estão vivendo nos países da região sem assistência. O alerta é do Alto Comissariado da ONU para Refugiados.

Na segunda-feira, as autoridades de Caracas anunciaram as medidas contra Argentina, Chile, Uruguai, Costa Rica, Peru e Panamá depois que o bloco de governos emitiu uma nota denunciando uma suposta fraude nas eleições do fim de semana. Oficialmente, Maduro foi decretado como o vencedor, ainda que não tenha publicado as atas de cada uma das sessões. A oposição rejeita a derrota e denuncia uma manipulação.

Existem hoje 7,7 milhões de venezuelanos vivendo no exterior. Ou seja, um quarto da população do país deixou a Venezuela nos 25 anos do chavismo. O governo de Maduro destaca que o motivo é, acima de tudo, a sanção imposta pelos americanos e europeus, afetando serviços e qualidade de vida. A ONU admite que as sanções precisam ser retiradas. Mas alerta que elas não explicam e nem justificam a repressão.

Desse êxodo, 6,5 milhões estão na América Latina. Nos sete países afetados pela decisão de Maduro vivem 1,5 milhão no Peru, 500 mil no Chile, 164 mil na Argentina, 40 mil no Uruguai, 30 mil na Costa Rica e 60 mil no Panamá.

A avaliação do Alto Comissariado da ONU para Refugiados é de que, agora, esses venezuelanos espalhados pela região poderão ficar sem acesso a consulados e embaixadas. Isso significa uma dificuldade extra para aqueles que estão no exterior e precisam de documentos como certidões de nascimento, de casamento, passaportes e todos os demais trâmites consulares.

Diplomatas brasileiros e colombianos ouvidos pelo UOL indicaram que, diante desse cenário, uma das eventuais consequências seja o aumento do fluxo de imigrantes e refugiados para países que ainda mantém relações diplomáticas com a Venezuela. Ou seja, um movimento ainda maior de pessoas para o Brasil e Colômbia.

Nos últimos três meses, a agência da ONU indicou que o fluxo de venezuelanos deixando o país é ainda maior que o movimento daqueles que chegam à Venezuela.  Pesquisas realizadas nas últimas semanas ainda alertam que entre 18% e 25% dos venezuelanos estariam dispostos a deixar o país caso Maduro continue no poder. Uma das, a ORC Consultants, chega a revelar que um terço dos entrevistados demonstrou interesse em sair da Venezuela caso a crise política se agrave.

Tensão regional
A tensão não se limita aos venezuelanos pela região. A decisão de expulsar diplomatas argentinos deixa a equipe política da opositora Corina Machado em uma situação complicada. Vários deles estavam refugiados na embaixada da Argentina em Caracas. O governo de Javier Milei denunciou o fato de que, desde ontem, homens não identificados circulam no perímetro da embaixada e o temor é de que possa haver uma invasão, diante da ruptura de relações diplomáticas entre Buenos Aires e Caracas.

O presidente chileno, Gabriel Boric, também atacou a postura de Maduro e diz que a expulsão de seus diplomatas ocorreu “com uma série de argumentos implausíveis e demonstrando uma profunda a intolerância à divergência, que é essencial em uma democracia”.

“O nosso governo no Chile é um governo de aliança entre a esquerda e a centro-esquerda, e defendemos firmemente os valores democráticos e o respeito irrestrito aos direitos humanos. Fazemos isso por convicção e por aprender com nossa própria história nacional”, afirmou.

“Nesse caso, não fizemos mais do que defender o que acreditamos ser correto: que os resultados da eleição sejam transparentes e verificáveis por observadores não comprometidos com o governo atual por meio da publicação das atas completas. Até o momento em que este artigo foi escrito, isso não aconteceu”, alertou Boric.

Gladson e Aberson levam apoio a 320 excepcionais mantidos pela Apae de Cruzeiro do Sul

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O governo do Estado segue com o compromisso de trabalhar para cuidar das pessoas. Nesta segunda-feira, 29, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), foi assinado um termo de fomento junto à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Cruzeiro do Sul.

Governo do Estado assina termo de fomento junto à Apae em Cruzeiro do Sul. Foto: Marcos Santos/ Secom

O governador Gladson Cameli esteve presente na solenidade de assinatura. “Saibam que o que a gente puder fazer para diminuir as diferenças e melhorar a vida das pessoas nós vamos fazer. Estou aqui para ouvir vocês e não vim com as mãos vazias. Contem com o apoio do nosso governo”, disse o chefe do poder Executivo estadual.

Ação beneficiará cerca de 330 pessoas. Foto: Marcos Santos/ Secom

Atualmente 330 crianças, jovens e adultos estão matriculados na instituição. Esse investimento de cerca de R$ 252 mil proporcionará que a Apae tenha a equipe de profissionais da parte clínica completa, que inclui fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social entre outros profissionais.

“Hoje é dia de agradecer. O nosso governador nos fez uma visita em 2023 e nos prometeu esse investimento e hoje está concretizando a realização dessa promessa. Esse investimento ajudará muito no atendimento das pessoas com deficiência intelectual, múltiplas e com transtorno do espectro autista. Com essas parcerias que executamos esse trabalho há 27 anos”, disse Carliene Andrade, presidente da Apae em Cruzeiro do Sul.

Participaram do evento além do governador Gladson Cameli, o secretário de Estado de Educação e Cultura, Aberson Carvalho, a coordenadora da Secretaria de Estado de Saúde no Juruá, Diani Carvalho; a coordenadora da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos no Juruá, Carem Carvalho e pessoas matriculadas na Apae.

192 dias preso: empresário acusado de mandar matar ex-prefeito de Plácido de Castro é libertado, pega taxi e volta pra casa

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A Justiça do Acre concedeu a liberdade para Carmélio da Silva Bezerra, acusado de ser um dos mandantes da morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros. A decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre foi tomada 192 dias depois do empresário ser preso pela Polícia Civil.
Carmélio Bezerra ganhou a liberdade, mas terá que cumprir medidas cautelares, que ainda serão estabelecidos pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
A relatora do processo, desembargadora Denise Castelo Bonfim,  escreveu que “À luz do princípio da presunção de inocência e da consequente excepcionalidade da prisão antecipada, a custódia cautelar, ou seja, a prisão, somente deve persistir em casos em que não for possível a aplicação de medida cautelar diversa”.
O voto da presidente foi acompanhado pelo desembargador  Samoel Evangelista, enquanto Elcio Sabo Mendes Junior foi contrário a medida.
Carmélio da Silva Bezerra foi preso no dia 20 de dezembro do ano passado, durante uma operação da Delegacia de Homicídios da Políica Civil.
Em janeiro deste ano, Carmélio e outros seis acusados passaram a ser réus pelo assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro.
Gedeon Barros foi executado a tiros, em 20 de maio de 2021, dentro do carro, enquanto falava ao telefone.
O crime aconteceu no estacionamento da Suframa, no 2º Distrito da cidade.
Logo após receber o alvará de soltura, Carmélio Bezerra foi flagrado pegando um táxi, na região da gameleira.
Os outros seis réus, entre eles, Liomar Jesus Mariano, o Mazinho continuam presos. Na semana passada Mazinho teve um habeas corpus negado pela Câmara Criminal.

Oposição da Venezuela diz ter como provar vitória de Edmundo González na eleição

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María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, afirmou nesta segunda-feira (29) que o grupo já pode garantir a vitória do seu candidato, Edmundo González, sobre o presidente Nicolás Maduro na eleição realizada no domingo (28).

“Temos 73,20% das atas e, com este resultado, o nosso presidente eleito é Edmundo González Urrutia”, disse María Corina, segundo a agência Associated Press.

María Corina disse que, com base nas atas de votação que a oposição já tem, González teve 6,27 milhões de votos, contra 2,75 milhões de Maduro.

“Com as atas que nos faltam, mesmo que o Conselho Nacional Eleitoral tenha dado 100% dos votos a Maduro, eles não são suficientes”, declarou.

González, por sua vez, pediu “calma e firmeza” na contestação do resultado e considerou irresponsável que a autoridade eleitoral venezuelana tenha feito um “anúncio prematuro de resultados sem ter sido auditado”.

A oposição também pretende realizar na terça-feira (30) uma manifestação em apoio a González, em frente ao prédio da representação da Organização das Nações Unidas (ONU) na Venezuela.

Após o pronunciamento da oposição, Maduro comentou os protestos que aconteceram no país por conta de sua proclamação como vencedor e disse que seu governo “sabe enfrentar esta situação e derrotar aqueles que são violentos”.

Entenda o que acontece na Venezuela:

 

María Corina, que foi impedida de concorrer, alega que a oposição venceu em todos os Estados. Ela é investigada pelo Ministério Público da Venezuela de tentar fraudar o sistema eleitoral e adulterar atas da eleição, que funcionam como boletins de urna.

Tarek William Saab, chefe do Ministério Público venezuelano e ligado ao chavismo, ligou María Corina a uma suposta tentativa de ataque hacker que se originou na Macedônia do Norte e teve como objetivo atingir o sistema responsável pela eleição.

A oposição acusa o governo de fraude e não reconhece a decisão do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) de declarar Maduro como vencedor das eleições.

É guerra! Mazinho, Rueda, Meire e Bittar atropelam grupo de Alan Rick em Sena Madureira; Entenda

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Edgardina Matos, presidente do União Brasil em Sena Madureira, não daria legenda ao deputado Gilbert Lira, a aposta do prefeito Mazinho Serafim para bater o arquirrival deputado federal Gerlen Diniz. E, por esta razão, pode ser afastada de suas funções e todo o diretório dissolvido por ordem superior.

A dirigente do UB em Sena é esposa do ex-prefeito da cidade, Jairo Cassiano, principal assessor-aliado do senador Alan Rick, com quem Mazinho trava violentos embates. O prefeito acusou o senador de “não fazer nada pela cidade”, e o senador tem dito que o prefeito “falta com a verdade”. Os dois são inimigos políticos após sentarem á mesma mesa como aliados (como se vê na foto de capa).

A costura pró-Lira é feita pelo senador Márcio Bittar, que usa o prestígio do suplente de deputado Fábio de Rueda, irmão do presidente nacional do UB, Antônio de Rueda, para neutralizar o grupo de Alan Rick.

Alan, mesmo sendo presidente da Executiva estadual, estaria de mãos atadas se uma determinação vier de Brasília para garantir a candidatura do deputado.

Esta segunda-feira foi determinante na questão. A mulher do prefeito, Meire Serafim, que é deputada federal no mesmo partido, deve entrar em cena para convencer o presidente nacional do UB, Antônio de Rueda, a avalizar a candidatura de Lira. Uma negativa pode resultar na destituição de Edgardina.

Mazinho, Meire e Rueda

O senador Alan Rick, que já declarou apoio da Gerlen Diniz (PP), líder nas pesquisas, poderia até reagir em contrário. Porém, o colegiado nacional tem soberania para mudar o cenário. E os argumentos que devem ser usados são suficientes por si, de acordo com o estatuto da sigla: Lira é deputado investido no mandato, tem densidade eleitoral maior que o vereador Alípio Gomes e entraria na disputa com ganhos substanciais junto ao eleitorado local.

Bittar e Mazinho entendem que somente Gilberto Lira poderia evitar que Gerlen seja eleito prefeito de Sena Madureira.

Seria uma nova derrota de Alan na briga interna com os Rueda, que o surpreenderam quando declararam apoio ao prefeito Tião Bocalom, em Rio Branco, em palco montado sem o conhecimento do senador acreano.

Sena: Bittar ameaça abandonar palanque de Mazinho, que troca Alípio pelo deputado Gilberto Lira

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O senador Márcio Bittar exerceu uma forte pressão junto ao prefeito se Sena Madureira, Mazinho Serafim, nas últimas horas, para mudar a configuração da chapa que disputará as eleições no terceiro maior colégio eleitoral do estado. O senador teria deixado claro que é preciso mudar a cabeça da chapa, do contrário ele poderia passar a apoiar o deputado federal Gerlen Diniz (PP), líder nas pesquisas de intenção de votos.

Mazinho se deslocou para Rio Branco, às pressas, nesta segunda-feira, acompanhado por dirigentes do PL naquele município. Muito embora com o poder nas mãos, Mazinho precisa encontrar meios para tornar o seu candidato combativo. Diniz teria de 12 a 15 pontos á frente de Alípio Gomes (PSD), até então o pré-candidato do prefeito, segundo pesquisas encomendadas pelos dois grupos políticos.

Bittar mudou de palanque em Brasiléia e Cruzeiro do Sul em menos de 7 dias.

Alípio Gomes será o vice de Lira.

Lula pede investigação à possível fraude e aguardar boletins de urnas para se manifestar sobre “vitória” de Maduro

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O governo brasileiro vai aguardar que as atas da eleição presidencial na Venezuela estejam disponibilizadas para reconhecer os resultados do voto em Caracas, após eleições tensas. Segundo o UOL apurou, isso pode levar algumas horas para ocorrer.

A precaução de Brasília é tomada diante do risco de fraude. O Brasil solicitou à missão da ONU destacada na Venezuela e ao Carter Center que averiguem as denúncias da oposição sobre problemas na apuração dos votos. A ONU e o Carter Center foram recebidos na condição de observadores.

O Brasil destacou o embaixador Celso Amorim para ir ao país vizinho. Após críticas de Nicolás Maduro ao sistema eleitoral brasileiro, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desistiu de enviar técnicos para acompanhar as eleições.

Acre: defesa de policial penal condenado por matar vendedor de picolés desiste de recorrer

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Sete meses após o policial penal Alessandro Rosas Lopes ser condenado pelo assassinato do vendedor de picolés Gilcimar Honorato, a defesa dele desistiu de recorrer da sentença em 2º instância.
A  Desembargadora Denise Castelo Bonfim, relatora do caso, escreveu em um dos trechos da decisão:
“Após intimado pessoalmente para apresentação de razões recursais, o novo causídico (advogado) requereu a desistência do recurso e seu arquivamento”.
Em  1º de dezembro do ano passado, Alessandro Rosas Lopes foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato do vendedor de picolés Gilcimar da Silva Honorato, em sessão realizada na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar.
O crime aconteceu em dezembro de 2020, no Conjunto Esperança, em Rio Branco. A vítima foi executado com dois tiros, sendo o primeiro, segundo a perícia pelas costas.
Ainda na decisão, a Justiça não sentenciou Alessandro Rosas Lopes à perda da função. “Ressaltou que mesmo com a condenação superior a quatro anos, a pena pode ser cumprida cumulativamente com as atividades de Policial Penal”, diz um dos trechos da sentença.
Logo após a condenação o então advogado impetrou um recurso para recorrer da condenação. Mas o novo advogado,  desistiu de questionar junto à Câmara Criminal a sentença.

Ex integrante do PCC condenado por homicídio no Acre é preso no RJ por metralhar rival

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Um homem, ex-integrante da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso pela Polícia Federal na noite de sexta-feira (26/7). O criminoso é condenado por homicídio cometido em 2008, em Rio Branco, capital do Acre. A prisão ocorreu em São Pedro da Aldeia, município localizado na Região dos Lagos, litoral norte fluminense.

O preso, de 38 anos, também já foi condenado por tráfico de drogas e assalto. Segundo a PF, o homicídio foi praticado em razão de um desentendimento com um outro detento. Eles se estapearam dentro do presídio no Acre.

Após progredirem ao regime semiaberto, o ex-integrante do PCC encontrou o rival e executou o crime. Logo após o homicídio, o autor rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu para o Rio de Janeiro. A Justiça do Acre condenou o assassino, que estava foragido há dois anos, a cumprir pena de 18 anos de reclusão pelos crimes cometidos.

O foragido foi preso por policiais federais enquanto trabalhava em um restaurante no Centro de São Pedro da Aldeia. A ação cumpriu o mandado de prisão expedido pela Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas de Rio Branco (TJAC).

O preso foi conduzido ao posto da PF em Cabo Frio e, após a formalização da prisão, foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça.